Ação Social em Coimbra precisa de mais voluntários para responder às crescentes

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Ação Social em Coimbra precisa de mais voluntários para responder às crescentes solicitações

Lusa 26 Mar, 2013, 18:28
O Banco de Voluntariado de Coimbra possui mais de mil voluntários inscritos, mas o pelouro de Ação Social da Câmara considera que são necessários mais, para responder às crescentes solicitações de "pessoas em situação economicamente frágil".

O Conselho Local de Ação Social da Câmara de Coimbra quer, por isso, promover a "adesão de um maior número de munícipes" ao projeto, "direcionando os voluntários para as áreas onde a sua colaboração seja mais premente", salientou, à agência Lusa, fonte do gabinete da vereadora responsável pelo setor e presidente daquele órgão, Maria João Castelo-Branco.

"Até ao momento, temos registo de 1.182 voluntários" e "53 instituições inscritas" no Banco de Voluntários da Câmara, que é "o local de encontro entre instituições promotoras de projetos e cidadãos voluntários", disse a mesma fonte, revelando que em 2012 se inscreveram 172 novos voluntários.

O gabinete da vereadora apela também ao "mecenato e à responsabilidade social das empresas", numa "lógica de partilha e rentabilização dos recursos disponíveis para cidadãos em situação economicamente frágil e/ou carenciados de diferentes tipos de ajudas técnicas".

Além do Banco de Voluntariado (que "tem a finalidade de difundir, promover e dinamizar as relações entre o voluntariado do concelho e as instituições e entidades interessadas"), o município coordena e dinamiza, na área social, o Banco de Ajudas Técnicas e o Banco de Recursos (UBAÚ).

O Banco de Ajudas Técnicas visa, designadamente, "proporcionar apoio a pessoas em situação de dependência permanente ou temporária", melhorar os cuidados na dependência face a terceiros e "envolver a família e a comunidade em geral através da doação de equipamento".

Este projeto -- que não substitui "os serviços prestados" pela Segurança Social, "antes os complementam" -- desenvolveu três campanhas em 2012, duas das quais "junto da comunidade em geral", de que resultaram uma cama articulada e quatro canadianas, e uma "junto do tecido empresarial", com "resultado nulo".

Dos 162 apoios solicitados, aos parceiros, pelo Banco de Ajudas Técnicas, durante o ano passado, 154 foram satisfeitos, conclui um documento hoje divulgado pelo gabinete da vereadora responsável pelo pelouro de Ação Social da Câmara de Coimbra, no qual também é destacado que, de acordo com os pedidos feitos, "as maiores necessidades de ajudas técnicas" se relacionam com camas articuladas, colchões antiescaras e cadeiras de rodas.

Visando apoiar, através da disponibilização de bens materiais, indivíduos/famílias residentes no concelho", que, "em determinado momento, se encontrem numa situação de desfavorecimento socioeconómico", o UBAÚ apoiou, em 2012, mais de seis dezenas de agregados familiares.

"A procura é muito superior aos bens disponíveis no UBAÚ, visto que a quantidade de bens é condicionado pelos donativos dos cidadãos do concelho de Coimbra, sendo estes, às vezes, reduzidos e inconstantes", salienta o relatório da atividade, durante o ano passado, desta instituição, sublinhando que eletrodomésticos e mobiliário, desde camas e colchões a sofás, são os bens mais solicitados.

RTP