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Autor Tópico: Presidente da Raríssimas acusada de usar subsídios públicos para fazer vida de luxo  (Lida 4344 vezes)

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Online migel

 
Presidente da Raríssimas acusada de usar subsídios públicos para fazer vida de luxo
10/12/2017, 12:152.325

Uma reportagem da TVI conta como Paula Brito Costa pode ter usado dinheiro da Raríssimas, que recebeu quase um milhão de euros do Estado em 2016, para fazer compras e uma vida de luxo.


Paula Brito Costa recebeu várias personalidades na Raríssimas, entre elas a antiga primeira-dama, Maria Cavaco Silva, e o atual Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa
© André Correia

Autor

A TVI emitiu uma reportagem onde é demonstrado como a presidente da Raríssimas, uma associação sem fins lucrativos que recebeu mais de 1,5 milhões de euros, dos quais metade são subsídios estatais, pode ter recorrido aos fundos daquela associação para pagar mensalmente milhares de euros em despesas pessoais. Surgem também envolvidos o secretário de Estado da Saúde, que foi consultor da associação recebendo 3 mil euros por mês, e a deputada do PS Sónia Fertuzinhos, que viajou até à Noruega paga pela Associação. Marcelo Rebelo de Sousa também é visado, Paula Brito da Costa é filmada a dizer mal do Presidente da República.

As acusações contra Paula Brito da Costa são corroboradas pelo testemunho de vários ex-funcionários da Raríssimas, entre os quais estão dois ex-tesoureiros, uma antiga dirigente e outra pessoa que trabalhou como secretária naquela associação sem fins lucrativos, munidos de vários documentos que dão conta de transações alegadamente ilícitas que terão beneficiado a presidente desta associação sem fins lucrativos dedicada aos cuidados de portadores de doenças pouco comuns. Ao longo dos anos, a Raríssimas recebeu a visita de ministros, do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa e também da rainha Letícia, de Espanha.



Paula Brito Costa (à esquerda), no dia em que recebeu a visita da rainha Letícia, de espanha, e da antiga primeira-dama Maria Cavaco Silva

Segundo a TVI, Paula Brito da Costa recebia um salário base de 3 mil euros mensais, ao qual acresciam 1300 em ajudas de custo, 816,67 euros de um plano poupança-reforma e ainda 1500 euros em deslocações. A esta quantia, que já ultrapassa os 6500 euros, deve ainda ser acrescentado o aluguer de um carro de luxo com o valor mensal de 921,59 euros e compras pessoais que a presidente da Raríssimas faria com o cartão de crédito da associação. Na reportagem, é publicada uma fatura de um vestido de 228 euros; outra que dá conta de 821,92 em compras; e ainda uma terceira que demonstra uma despesa de 364 euros no supermercado, entre os quais 230 dizem respeito a gambas.

Paula Brito da Costa também cobraria à Associação as deslocações diárias de casa para o trabalho, declarando que estas eram feitas em carro próprio. Porém, o carro que usava para fazer esse trajeto pertencia à Federação de Doenças Raras, associação da qual também foi presidente e onde, segundo a TVI, auferia 1315 euros acrescidos de 540 euros de despesas, também elas de deslocação.

“Havia mapas de quilómetros mensais com valores elevadíssimos sem qualquer justificação “, explicou Ricardo Chaves, que foi tesoureiro da Raríssimas entre 2016 e 2017. “Era um mapa de deslocações fictício, porque essas deslocações não existiam”, acrescentou. O mesmo tesoureiro conta como foi “confrontado com algumas despesas no El Corte Inglés com vestidos de marca e que eram pagos com o cartão de crédito que estava em nome da presidente mas que era pago pela Raríssimas”. O contacto foi feito por um contabilista que, mais tarde, lhe terá dito que recebeu ordens da “dona Paula” a dizer: “Não posso mais prestar contas ao Ricardo, não posso mostrar nada do que se passa na contabilidade ao Ricardo”. Após esta conversa, Ricardo Chaves conta que se demitiu.

Outro ex-tesoureiro, Jorge Nunes, conta como a missão da Raríssimas não era cumprida. “Comecei a perceber que o intuito não era bem trabalharmos para os meninos, mas era também trabalharmos para nós”, disse o homem que foi contabilista da Raríssimas entre 2010 e 2016. Durante esse período, garante, aquela associação”nunca teve vida fácil” e várias vezes tinha prejuízo, apesar do apoio estatal, que só no ano de 2016 foi de cerca de 875 mil euros. “Eu tenho um ano, de 2013 ou 2014, com 500 mil euros de prejuízo. Noutro ano tenho 120 e não sei quantos mil euros de prejuízo”, revela o ex-tesoureiro, que também saiu da Raríssimas após ter pedido a demissão. “As dificuldades era não termos dinheiro para fazer os pagamentos aos ordenados e aos fornecedores.”

O filho estudante que era o “herdeiro da parada” e ganhava mais de mil euros

Além dos alegados gastos em proveito próprio, a reportagem da TVI conta como também o marido e filho de Paula Brito Costa alegadamente ganhavam dinheiro com a Raríssimas. O marido, Nelson Oliveira Costa, que era empregado como encarregado de armazém, recebia 1300 euros de salário base mais 400 euros de subsídio e ainda 1500 euros em deslocações em viatura própria. O filho, César da Costa, um estudante que a mãe descrevia como “herdeiro da parada” e seu sucessor na presidência da Raríssimas, ganhava 1000 euros de salário base e ainda 200 euros de subsídio de coordenação.

Alguns ex-funcionários da Raríssimas dão ainda conta de um ambiente dentro da associação em que todos eram obrigados a demonstrar o seu respeito pela sua presidente. “Sempre que saía ou entrava para o seu gabinete, todos os elementos que estavam na receção obrigatoriamente e independentemente das vezes que senhora presidente entrasse e saísse, tinham de se levantar das suas cadeiras à sua passagem”, conta Paula Duarte, ex-secretária da Raríssimas. Além disso, conta como “muitas vezes” lhe era pedido para “fazer as atas antes das reuniões”, que depois de redigidas eram levadas “para os senhores diretores assinarem”.


O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, também já visitou as instalações da Raríssimas na Moita

Secretário de Estado da saúde consultor; deputada do PS com viagem paga à Noruega

Na reportagem da TVI, é ainda referido que a Raríssimas chegou a contratar, em 2013, o atual secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado como consultor. O salário que lhe foi atribuído era de 3 mil euros. “Na altura em que foi feita a contratação achei que era muito dinheiro. Falava-se inclusivamente no senhor Manuel Delgado vir a ganhar 12 mil euros por mês. Para a Raríssimas, ganhava muito para as possibilidades que a Raríssimas tinha”, disse o ex-tesoureiro Jorge Nunes.

O pagamento dos salários de Manuel Delgado chegaram a estar atrasados, resultado da falta de fundo de maneio da empresa, conta o mesmo ex-funcionário. Quando chegou à Raríssimas um novo subsídio estatal, de 15 mil euros, Jorge Nunes enviou um e-mail a Manuel Delgado onde lhe teria dito que ia “rapar o tacho” para lhe pagar o valor em falta. Ainda assim, na reportagem da TVI, não é apontado a Manuel Delgado a prática de apresentação de despesas fictícias ou do uso de fundos da empresa para despesas pessoais. Manuel Delgado recebeu da Associação, em dois anos, 63 mil euros.

O ex-tesoureiro Jorge Nunes falou ainda de uma viagem paga à deputada do PS Sónia Fertuzinhos, que se terá deslocado à Noruega a expensas da Raríssimas. Sónia Fertuzinhos é casada com o ministro Viera Da Silva.

A TVI demonstra ainda como Paula Brito da Costa optou por não responder às perguntas da jornalista autora da reportagem, Ana Leal. O Observador está a tentar entrar em contacto com a presidente da Raríssimas mas até agora não obteve resposta.

Em declarações ao Observador, fonte do Ministério da Segurança Social, que atribuiu 665 mil euros em 2016 à Raríssimas, diz que não recebeu nenhuma denúncia que apontasse para a alegada gestão de Paula Brito Costa. Tentámos ainda contactar a deputada Sónia Fertuzinhos, e enviámos questões para os ministérios da Saúde e da Segurança Social, em particular para o secretário de Estado da Saúde Manuel Delgado. Até ao momento não obtivemos qualquer resposta.

Quem já reagiu foi a direção da Raríssimas, que diz que as acusações são “insidiosas” e os documentos apresentados “descontextualizados”.



Fonte: http://observador.pt/2017/12/10/presidente-da-rarissimas-acusada-de-usar-subsidios-publicos-para-fazer-vida-de-luxo/
 

Online migel

 
Famosos indignados com investigação TVI sobre Associação Raríssimas
Nacional



Manuel Luís Goucha e Tânia Ribas de Oliveira manifestaram-se sobre investigação levada a cabo pela jornalista Ana Leal.


«Pulhas». Uma palavra apenas de Manuel Luís Goucha expressa a indignação em relação ao que expõe a reportagem da TVI. A investigação levada a cabo pela jornalista Ana Leal expõe a gestão danosa da Associação Raríssimas, presidida por Paula Brito e Costa.

Já Tânia Ribas de Oliveira manifestou a sua opinião com um longo texto:

    «A reportagem da Ana Leal deixou-me profundamente enojada com a 'gestão' vergonhosa da Raríssimas, na pessoa da Paula Costa. Tanto dinheiro público gasto em proveito próprio (subsídios direccionados a crianças com doenças raras que foram utilizados em viagens, bmw, roupa caríssima...) tanta altivez, tanta arrogância desmedida. Obrigada a quem denunciou, tem razão: 'para os maus vencerem basta que os bons não façam nada'.
    E não, Paula, nós não somos todos iguais. Entre outras diferenças igualmente importantes, uns são ladrões. Outros não. Vergonha.»

     
Presidente usava fundos para gastos pessoais

A Investigação TVI, exibida este sábado, 9 de dezembro, dá a conhecer gestão danosa de Paula Brito e Costa. Ordenados elevados da presidente, marido e filho e outros gastos com dinheiros do Estado estão a gerar onda de indignação nacional. A isto juntam-se supostos mapas de deslocações fictícias, compra de vestidos de alta-costura, carros de luxo e gastos pessoais em supermercados.
 

Tal como a contratação do atual secretário de estado da Saúde como consultor. Manuel Delgado recebia 3000 euros por mês, tendo chegado a ser pago com subsídios do Estado, destinados a apoiar crianças com doenças raras. Ana Leal, jornalista responsável pela grande reportagem, tentou entrevistar, em duas ocasiões, Paula Brito e Costa. Mas a presidente recusou as duas entrevistas, sempre à última da hora.

 
«Sou contra a pena de morte, mas no teu caso até abria uma exceção»
 

Pouco tempo depois do final da reportagem, a página de Facebook da Raríssimas foi inundada com comentários e críticas negativas. No momento em que este texto foi escrito, a página contava com mais de 400 avaliações negativas. E com muitos comentários pautados pela fúria das pessoas.

Muitas delas sentem-se enganadas após anos e anos de contribuições monetárias à associação. «Sou contra a pena de morte, mas no teu caso até abria uma exceção», é um dos comentários. «Uma vergonha! Esta mulher deveria acabar os dias na prisão e ser obrigada a devolver tudo aquilo que usou em proveito próprio», acrescenta outra pessoa. «Se houver justiça, os vestidos às riscas da prisão da Carregueira vão ficar melhor à digníssima presidente do que os do El Corte Inglès», é apenas mais um exemplo.

 

 Leia mais em: http://www.vip.pt/rarissimas-famosos-indignados-com-investigacao-tvi-sobre-associacao-rarissimas
 

Online migel

 
Raríssimas defende-se: "É essencial uma imagem adequada da representante"


Presidente da Raríssimas, Paula Brito e Costa

Foto: Álvaro Isidoro/Global Imagens


A Raríssimas - Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras já reagiu à reportagem emitida este sábado à noite pela TVI, que acusa a presidente da instituição de levar uma vida de luxo à custa de subsídios públicos destinados à instituição.

Os factos apresentados, que estão a ser investigados pela Polícia Judiciária, colocam em causa a gestão da presidente da associação, Paula Brito e Costa, que acumulará, além dos três mil euros de ordenado base, 1300 euros mensais em ajudas de custo isentas e cerca de 1500 euros em viagens entre casa e trabalho, além dos 800 euros num Plano Poupança Reforma (PPR).

Em comunicado publicado na página de Facebook da Raríssimas, a direção reitera que as acusações apresentadas na reportagem são "insidiosas" e apresentadas de "forma descontextualizada", garantindo que os valores dos vencimentos apresentados foram "artificialmente inflacionados".

"A Raríssimas tem por base a tabela salarial definida pela CNIS (Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade Social) para a definição dos vencimentos dos seus colaboradores", pode ler-se na nota, que garante que "toda a documentação, designadamente despesas efetuadas pela presidente da Raríssimas em deslocações e em representação da instituição, está registada contabilisticamente e auditada, tendo sido aprovada por todos os órgãos da direção".

Quanto à alegada falta de sustentabilidade financeira, confirmada à TVI por Jorge Nunes, tesoureiro da Raríssimas entre 2010 e 2016, a direção defende que a mesma "não está em causa" e que é "garantida pelos serviços que presta aos utentes".

O trabalho de investigação, assinado pela jornalista Ana Leal e apoiado em centenas de documentos, revela mapas de deslocações fictícias, faturas de gasolina duplicadas, e viagens ao estrangeiro pagas com verbas da associação, que suportam ainda roupas de luxo e gastos pessoais, que vão desde os 230 euros em gambas do supermercado até à prestação de 900 euros do BMW conduzido por Paula Brito e Costa.


É essencial uma imagem adequada da representante

A direção justifica as viagens, "aprovadas em orçamento", com a necessidade de "internacionalização" da Raríssimas, fundamental para partilhar "políticas de apoio aos doentes raros e identificação das doenças raras". E defende as faturas de roupas (mais de 800 euros no El Corte Inglés) assim: "Para o exercício da função de representação institucional da Instituição, é essencial uma imagem adequada da sua representante".

No comunicado - que antecede o direito de resposta que a direção deverá emitir nas próximas horas - a direção acusa a TVI de ter recorrido a material áudio e vídeo que obtido de "forma ilícita", "sem autorização dos intervenientes" e que "descontextualiza" os factos.

A Raríssimas sublinha ainda que "não existiu disponibilidade para considerar factos que a direção se prestou a fornecer", apontando o dedo a uma "narrativa predefinida" que não deu "oportunidade de contraditório".

"Assistimos assim a um estilo de jornalismo de emboscada baseado em informações manipuladas, ao serviço de interesses obscuros e sem qualquer motivação de conhecer a verdade", lê-se.

A Raríssimas é uma associação sem fins lucrativos que presta tratamento diário a mais de 300 adultos e crianças portadores de doenças raras. Com 15 anos de atividade, a instituição pioneira (tem o único centro integrado de doenças raras do mundo) conta com uma equipa técnica composta por cerca de 200 profissionais e com várias unidades de saúde.


Fonte: JN
« Última modificação: 10/12/2017, 19:55 por migel »
 

Online migel

 
Governo vai avaliar situação da Raríssimas e agir em conformidade

O Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social vai "avaliar a situação" da Raríssimas e "agir em conformidade", após a denúncia de alegadas irregularidades na gestão financeira e de uso indevido de dinheiros da associação pela sua presidente.
Governo vai avaliar situação da Raríssimas e agir em conformidade


© Global Imagens
Notícias ao Minuto

Há 4 Horas por Lusa


"Depois da peça transmitida pela TVI no passado sábado a propósito da Instituição Raríssimas, e tendo em conta os factos relatados, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, dentro das suas competências, irá avaliar a situação e agir em conformidade, tendo sempre em conta, e em primeiro lugar, o superior interesse dos beneficiários desta instituição", diz o ministério, em comunicado hoje divulgado.

O canal televisivo TVI divulgou no sábado uma reportagem sobre a gestão da associação Raríssimas - Associação Nacional de Doenças Mentais e Raras, financiada por subsídios do Estado e donativos. A investigação mostra documentos que colocam em causa a gestão da instituição de solidariedade social, nomeadamente da sua presidente, Paula Brito e Costa, que alegadamente terá usado o dinheiro em compra de vestidos e gastos pessoais.

"Os apoios atribuídos pela Segurança Social às diversas instituições de solidariedade social ou equiparadas enquadram-se no desenvolvimento das respostas sociais protocoladas, tais como acordo de cooperação ou apoios no âmbito do Fundo de Socorro Social, tendo como base os valores previstos na lei e o número e modelo de utentes dessas respostas", acrescenta ainda a nota do ministério.

Os acordos de cooperação, bem como outros apoios eventualmente atribuídos, são, segundo o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, "devidamente instruídos e analisados pelos serviços competentes da Segurança Social".

O caso, diz a TVI, está já a ser investigado pela Polícia Judiciária.

A reportagem da TVI falou ainda com o atual secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, que foi consultor da Raríssimas, que disse em entrevista ao canal que o que fez foi uma colaboração técnica e que nunca participou em decisões de financiamento.

Também a deputada do PS Sónia Fertuzinhos é referida pela reportagem como tendo feito uma viagem pela Raríssimas. Citada pelo Observador, a deputada afirmou que viajou para uma conferência na Suécia da Organização Europeia para as Doenças Raras, mas que reembolsou a IPSS.

Antes da posição do ministério, a direção da Raríssimas divulgou um comunicado na rede social Facebook no qual diz que as acusações apresentadas na reportagem são "insidiosas e baseadas em documentação apresentada de forma descontextualizada", afirmando que as despesas da presidente em representação da associação estão registadas "contabilisticamente e auditadas, tendo sido aprovadas por todos os órgãos da direção".

A direção da Raríssimas destaca ainda que, "contrariamente ao que foi dito na reportagem, não está em causa a sustentabilidade financeira" da associação.

Quanto aos valores de vencimentos que a reportagem mostra, diz a Raríssimas que "foram artificialmente inflacionados" e que os ordenados que paga se baseiam na "tabela salarial definida pela CNIS - Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade Social".

A Rarísismas destaca os serviços que presta aos utentes - Unidade de Cuidados Continuados Integrados, consultas de especialidade, terapias de reabilitação, centro de atividades ocupacionais, lar residencial, residência autónoma e campos de férias -- e diz que a internacionalização é "fundamental para o aumento do conhecimento, pela partilha de políticas de apoio aos doentes raros e identificação das doenças raras", o que "justifica viagens de trabalho, previamente definidas e aprovadas em orçamento".

"Para o exercício da função de representação institucional da Instituição, é essencial uma imagem adequada da sua representante", afirma a associação.

A direção da Raríssimas acrescenta ainda que divulgará um direito de resposta em 48 horas, "no qual todas as questões levantadas pela reportagem merecerão um esclarecimento cabal e fundamentado", e que "todas as acusações de que a Direção da Raríssimas na pessoa da dra. Paula Brito e Costa e restantes visados foram alvo, serão devidamente retratadas seguindo os procedimentos legais previstos".


Noticias ao minuto
 

Online migel

 
Ministro já sabia das irregularidades na Raríssimas desde outubro

Primeira reação oficial aconteceu só este domingo, na sequência da reportagem da TVI. O ministério de Vieira da Silva diz, em comunicado, que vai “avaliar” os factos relatados e que vai agir “em conformidade”. Mas o ministro já tinha sido alertado, por carta, há dois meses
2017-12-10 20:04 Ana Leal

O ministro do Trabalho, Vieira da Silva, já sabia de tudo desde o dia 12 de outubro. Sabia das irregularidades nas contas da Raríssimas – denunciadas na reportagem da TVI, emitida no sábado - e de várias demissões suspeitas.

Numa carta enviada pelo ex-tesoureiro da Rarissímas, Jorge Nunes, é mesmo pedida a intervenção do ministro, que se remete ao silêncio.

A primeira reação oficial aconteceu só este domingo, na sequência da reportagem da TVI. O Ministério da Segurança Social diz, em comunicado, que vai “avaliar” os factos relatados e que vai agir “em conformidade”.

Mas já antes o ex-tesoureiro tinha pedido ao Instituto da Segurança Social, uma inspeção profunda à Raríssimas, em carta datada de 9 de agosto.

Perante a falta de resposta , o ex-tesoureiro volta a pedir a  15 de setembro, a intervenção da Segurança Social.

A 21 de setembro, mais uma carta é enviada, mas de nada valeu.

Cartas que caíram em saco roto, tanto da parte do Instituto da Segurança Social, como do ministro Vieira da Silva.


TVI24
 

Online migel

 
Marcelo espera apuramento de factos no caso da gestão da "Raríssimas"


Paula Brito e Costa, presidente da Raríssimas - Associação Nacional de Doenças Mentais e Raras
Foto: Vítor Rios/Global Imagens

   

O Presidente da República congratulou-se, este domingo, com o facto de o Ministério do Trabalho, Segurança Social e Solidariedade anunciar que vai avaliar a situação da associação Raríssimas e eventual gestão danosa ou outras irregularidades.

"O Estado tem obrigações nesse tipo de instituições, primeiro porque lhe cabe fiscalizar, depois porque financia. Faz todo o sentido que tenha sido determinado já um inquérito para apurar até ao fim aquilo que aconteceu", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, à margem de uma visita ao bairro de realojamento social da Bela Vista, em Setúbal.

Para o Chefe de Estado, "é importante que se fiscalize, é preciso que se conclua se houve ou não ilegalidade ou irregularidade, que as crianças não sejam punidas por isso e, para o futuro, que não seja preciso denúncias para o Estado saber o que se passa nestas instituições".

"Para já, não fico com nenhuma imagem [da presidente da associação]. Para já, o que importa é apurar o que se passa. Não interessa se as pessoas gostam mais ou menos de mim. Não é isso que é influente. É apurar-se o que se passou e verificar se foi respeitada a lei ou não", acrescentou, questionado sobre a responsável em causa, depois de sublinhar já ter tido oportunidade de visitar aquela instituição considerada "um exemplo interno, nacional e internacional", antes das denúncias que vieram a público.

O canal televisivo TVI divulgou no sábado uma reportagem sobre a gestão da Raríssimas - Associação Nacional de Doenças Mentais e Raras, financiada por subsídios do Estado e donativos. A investigação mostra documentos que colocam em causa a gestão da instituição de solidariedade social, nomeadamente da sua presidente, Paula Brito e Costa, que alegadamente terá usado o dinheiro em compra de vestidos e gastos pessoais.
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A reportagem da TVI falou ainda com o atual secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, que foi consultor da Raríssimas, que disse em entrevista ao canal, que o que fez foi uma colaboração técnica e que nunca participou em decisões de financiamento.

Também a deputada do PS Sónia Fertuzinhos é referida pela reportagem como tendo feito uma viagem paga pela Raríssimas. Citada pelo Observador, a deputada afirmou que viajou para uma conferência na Suécia da Organização Europeia para as Doenças Raras, mas que reembolsou a IPSS.

Antes da posição do ministério, a direção da Raríssimas divulgou um comunicado na rede social Facebook no qual diz que as acusações apresentadas na reportagem são "insidiosas e baseadas em documentação apresentada de forma descontextualizada", afirmando que as despesas da presidente em representação da associação estão registadas "contabilisticamente e auditadas, tendo sido aprovadas por todos os órgãos da direção".


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Offline maxenzo2

 
Isto é só criminosos de colarnho branco...
 

Online migel

 
Isto é só criminosos de colarnho branco...

Andarem a servir-se das pessoas com deficiência para enriquecer são uns miseráveis..  :( :(
 

Online migel

 
Raríssimas. Secretário de Estado da Saúde diz que “nunca colaborou em decisões de financiamento”
10/12/2017, 15:172.029

O secretário de Estado da Saúde diz que nunca participou em "decisões de financiamento" da Raríssimas. Ministério da Segurança Social vai "avaliar a situação e agir em conformidade".

Tiago Petinga/LUSA
Autores

O Secretário de Estado da Saúde disse, este domingo, que enquanto consultor na Raríssimas “nunca participou em decisões de financiamento”. Numa reação por escrito ao Observador, Manuel Delgado demarcou-se das denúncias sobre a gestão dos dinheiros feita pela presidente Paula Brito Costa e afirmou que enquanto consultor da Raríssimas participou na preparação técnica da abertura da Casa dos Marcos, instalação da Raríssimas na Moita, colaborou “na área de organização e serviços de saúde”.

Manuel Delgado afirma que foi consultor da Raríssimas entre abril de 2013 e dezembro de 2014, altura em que ainda não era secretário de Estado da Saúde. No mesmo comunicado, diz ainda que desde que assumiu funções no Governo de António Costa apenas fez “uma visita oficial à Casa dos Marcos”. “Fui convidado e não tenho tido qualquer tipo de intervenção nas relações entre a referida associação e o Estado”, garante. A colaboração com a associação começou em 2010, quando integrou o Conselho Consultivo.

“Fui, entretanto, convidado a participar em algumas reuniões de interesse estratégico na Sede da Raríssimas, no âmbito desse Conselho. Mais tarde, em 2013, e na fase final da construção da Casa dos Marcos, na Moita, a Senhora Presidente da Raríssimas, Dra. Paula Brito e Costa, solicitou a minha colaboração técnica na área de organização e serviços de saúde, para ajudar a preparar a abertura desse equipamento. Essa colaboração passou a ser objeto de remuneração, atendendo à complexidade do projeto e às componentes técnicas à qual se pretendia dar um caracter eminentemente profissional”, esclarece Manuel Delgado.

    Fui, portanto, entre abril de 2013 e dezembro de 2014, consultor remunerado da Raríssimas, através de um contrato de trabalho que com certeza estará disponível nessa Associação e cuja menção está feita no Registo de Interesses por mim entregue na Assembleia da República no cumprimento do disposto no Art.º 26 da lei n.º 7/93, de 1 de março e Art.º 7.º-A da Lei n.º 64/93, de 26 de agosto, introduzidos pela Lei n.º 24/95, de 18 de agosto.”

Na reportagem que denuncia a gestão danosa da Raríssimas, é referido que a associação chegou a contratar, em 2013, o atual secretário de Estado da Saúde como consultor, com um salário mensal no valor de 3 mil euros. “Na altura em que foi feita a contratação achei que era muito dinheiro. Falava-se inclusivamente no senhor Manuel Delgado vir a ganhar 12 mil euros por mês. Ganhava muito para as possibilidades que a Raríssimas tinha”, disse o ex-tesoureiro Jorge Nunes na reportagem. A TVI revela ainda que, perante a falta de pagamento, o secretário de Estado foi informado de que a associação estava à espera do dinheiro do Fundo de Socorro Social para que pudesse saldar a dívida que Manuel Delgado reclamava.


Observador
 

Online migel

 
Vieira da Silva anuncia “inspeção urgente” à Raríssimas

O ministro do Trabalho Solidariedade e Segurança Social anunciou esta segunda-feira que a Inspeção-Geral do Ministério irá proceder nos próximos dias a uma inspeção global da associação envolta em polémica sobre uso indevido de dinheiro por parte da sua presidente. Vieira da Silva, que fez parte da Assembleia Geral da instituição entre 2013 e 2015, disse que o fez por “compromisso cívico” e sem receber qualquer contrapartida financeira. O ministro afirmou ainda que não teve informações acerca de uma eventual gestão danosa naquela instituição de apoio as famílias e portadores de doenças raras.

Fonte: Bloco
 

Online migel

 
Raríssimas: cresce petição pela demissão da presidente

Abaixo-assinado na internet acumulou mais de 1600 assinaturas em duas horas. Texto exige "demissão imediata" da presidente da Associação, devido aos indícios de má gestão
2017-12-11 16:26


Paula Brito e Costa e Vieira da Silva. Imagem: Facebook Raríssimas


Uma petição pública que pede a "demissão imediata" da presidente da Associação Raríssimas, após denunciadas alegadas irregularidades na gestão financeira e uso indevido de dinheiros da instituição, reuniu em pouco mais de duas horas mais de 1600 assinaturas.

No sítio da internet "peticaopublica.com", um serviço gratuito de petições ‘online’, o texto, posto a circular ao início da manhã de segunda-feira, e que considera "inadmissível que esta Sra. [Paula Brito e Costa] continue a desempenhar funções até que sejam averiguadas todas as provas expostas na reportagem pela jornalista Ana Leal da TVI", contava às 12.00 com cerca de cem assinaturas e às 15.20 já tinham assinado o texto mais de 1.600 pessoas.

O canal televisivo TVI divulgou no sábado uma reportagem sobre a gestão da associação Raríssimas - Associação Nacional de Doenças Mentais e Raras, financiada por subsídios do Estado e donativos. A investigação mostra documentos que colocam em causa a gestão da instituição de solidariedade social, nomeadamente da sua presidente, Paula Brito e Costa, que alegadamente terá usado o dinheiro em compra de vestidos e vários gastos pessoais.

Os autores da petição, dirigida ao presidente da Assembleia da República, primeiro-ministro, Presidente da República Portuguesa, SIC, TVI, RTP e Portugal Telecom, pedem ainda que assinem o texto para que "justiça seja feita perante todos os funcionários da mesma instituição e principalmente pelos seus doentes".
Investigações

Na manhã desta segunda-feira, a Procuradoria-Geral da República avançou que o Ministério Publico está a investigar a Raríssimas, após uma denúncia anónima relativa a alegadas irregularidades na gestão financeira e ao uso indevido de dinheiros da associação pela sua presidente.

No domingo, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social anunciou que vai "avaliar a situação" da Raríssimas e "agir em conformidade", após a denúncia dos alegados factos ilícitos. Já esta segunda-feira, o próprio ministro Vieira da Silva revelou ter pedido com caráter de urgência uma investigação à associação por parte da Inspeção Geral do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

A nota do Ministério acrescenta que "os apoios atribuídos pela Segurança Social às diversas instituições de solidariedade social ou equiparadas enquadram-se no desenvolvimento das respostas sociais protocoladas, tais como acordo de cooperação ou apoios no âmbito do Fundo de Socorro Social, tendo como base os valores previstos na lei e o número e modelo de utentes dessas respostas".

Antes da posição do Ministério, a direção da Raríssimas divulgou um comunicado na rede social Facebook no qual diz que as acusações apresentadas na reportagem são "insidiosas e baseadas em documentação apresentada de forma descontextualizada", afirmando que as despesas da presidente em representação da associação estão registadas "contabilisticamente e auditadas, tendo sido aprovadas por todos os órgãos da direção".

A direção da Raríssimas acrescenta ainda que divulgará um direito de resposta em 48 horas, "no qual todas as questões levantadas pela reportagem merecerão um esclarecimento cabal e fundamentado", e que "todas as acusações de que a Direção da Raríssimas na pessoa da dra. Paula Brito e Costa e restantes visados foram alvo serão devidamente retratadas seguindo os procedimentos legais previstos.


TVI24
 

Online migel

 
De 2013 a 2017, Segurança Social deu 2,7 milhões à Raríssimas

Só em 2017, a IPSS viu entrar cerca de 606 mil euros, contribuição da pasta agora gerida por Vieira da Silva. Por definir estão ainda as contribuições dos outros ministérios.

12 de Dezembro de 2017, às 07:34

Só em 2017, a IPSS viu entrar cerca de 606 mil euros, contribuição da pasta agora gerida por Vieira da Silva. Por definir estão ainda as contribuições dos outros ministérios.

Em cinco anos, a Raríssimas recebeu 2,7 milhões de euros das mãos do Ministério do Trabalho e Segurança Social. Só em 2017, a Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) viu entrar cerca de 606 mil euros, entre valores pagos no âmbito da rede nacional de cuidados continuados e dos acordos de cooperação que mantinham a funcionar as valências.

O valor é divulgado esta terça-feira pelo jornal Público, no seguimento da revelação da TVI de que a presidente da IPSS estava a utilizar de forma danosa os fundos recebidos. Entre contribuições para manter a funcionar um lar residencial, uma residência autónoma, um centro de atividades ocupacionais e para financiar a construção da Casa dos Marcos, entre outros o valor de contribuição da pasta agora gerida por Vieira da Silva ascende aos 2.770.275 euros.
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À fatura somam-se ainda pagamentos provenientes de outros ministérios, como o da Saúde. De acordo com a reportagem da TVI, a presidente da Raríssimas recebia um salário base de três mil euros mensais, a que acresciam 1.300 euros em ajudas de custo, bem como 816,67 euros de um plano poupança-reforma e ainda 1.500 euros em deslocações.

A estes valores juntava-se ainda o aluguer de um carro de luxo com o valor mensal de 921,59 euros, bem como compras de ordem pessoal que Paula Brito Costa faria com o cartão de crédito da associação. Uma fatura de um vestido de 228 euros ou de uma despesa de 364 euros em compras de supermercado, dois quais 230 euros diziam respeito a gambas, são alguns dos documentos facultados à TVI pelos antigos funcionários da Raríssimas.


Mas há mais nomes referidos na reportagem, sendo o atual secretário de Estado da Saúde — Manuel Delgado — um deles, a propósito da sua contratação em 2013 como consultor, cargo para o qual seriam pagos 3.000 euros por mês. Contudo, na reportagem da TVI, não é apontado ao atual governante a prática de apresentação de despesas fictícias ou do uso de fundos da empresa para despesas pessoais.


Fonte: Sapo
 

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Respostas Rápidas: O que precisa saber sobre o caso Raríssimas

Uma reportagem da TVI sobre a gestão da associação Raríssimas está a provocar polémica e já levou à abertura de inquéritos pela Polícia Judiciária e pela Segurança Social. Conheça os factos por detrás da polémica.

O que é a Raríssimas?

É uma associação que tem por missão apoiar as pessoas que padecem de doenças raras e seus familiares. Em Portugal existem 800 mil pessoas portadoras de doenças raras e a associação procura dar uma “resposta inovadora às necessidades dos portadores de patologia rara, famílias, cuidadores e amigos”, segundo a informação que consta da sua página oficial. Liderada por Paula Brito da Costa, a Raríssimas vive de apoios do Estado e de donativos de particulares. Em 2016, a associação recebeu cerca de um milhão de euros em apoios estatais.

Porque está a Raríssimas a ser alvo de críticas?

A reportagem da jornalista Ana Leal trouxe a público detalhes sobre a gestão da associação. Com testemunhos de antigos elementos da direção da Raríssimas, dá conta de despesas pessoais elevadas em vestuário e deslocações por parte de Paula Brito da Costa. A reportagem dá ainda conta de que a presidente aufere cerca de seis mil euros por mês em ordenados e despesas de representação. O marido e o filho de Paula Brito e Costa trabalham na associação e, na reportagem, a presidente aparece num vídeo a dizer que são “os seus olhos e ouvidos” na Raríssimas. “O meu filho é o herdeiro da parada”, afirma Paula Brito e Costa num dos vídeos que passaram na reportagem.

O que diz a Raríssimas sobre as acusações?

A associação diz que a peça da TVI é “jornalismo de emboscada” e que assenta em “acusações insidiosas” e “informações manipuladas”, divulgadas fora do contexto. “Todas as acusações apresentadas nesta reportagem são insidiosas e baseadas em documentação apresentada de forma descontextualizada”, garantiu a Raríssimas em comunicado.

O que diz o Governo sobre o assunto?

O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, terá tido conhecimento das alegadas irregularidades na Raríssimas, segundo a TVI. O ex-tesoureiro da associação, Jorge Nunes, pediu a intervenção de Vieira da Silva, numa carta enviada a 12 de outubro. Além da intervenção direta do ministro, Jorge Nunes terá pedido uma inspeção do Instituto da Segurança Social à Raríssimas em, pelo menos, três cartas datadas de 9 agosto, 15 e 21 de setembro. Todas sem resposta, tanto da parte do Instituto da Segurança social como da tutela. A primeira reação oficial às irregularidades descobertas pela TVI surgiu no domingo. Em comunicado, o Ministério da Segurança Social disse que vai “avaliar” os factos relatados e que vai agir “em conformidade”.


Fonte: Jornal Economico
 

Online migel

 
BE que secretária de Estado no parlamento para esclarecer cumprimento de acordos por IPSS
Lusa /
11 Dez 2017 / 21:19 H.

    BE que secretária de Estado no parlamento para esclarecer cumprimento de acordos por IPSS

O BE anunciou hoje que vai insistir para que secretária de Estado e responsáveis de confederações de IPSS, Misericórdias e Mutualidades esclareçam no parlamento o “cumprimento dos acordos de cooperação” e respeito por “critérios de qualidade”.

“Esta audição não se realizou até ao momento, pelo que o Bloco [de Esquerda] insistirá na sua marcação”, revelou o BE, através de fonte oficial, numa nota em que sublinha que “as denúncias feitas nos últimos dias sobre a [associação] Raríssimas são preocupantes e devem ser investigadas pelas autoridades competentes”.

O requerimento em causa foi aprovado em julho e previa que o parlamento ouvisse a secretária de Estado da Segurança Social e os responsáveis da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, União de Misericórdias e União das Mutualidades, para “esclarecer a fiscalização do cumprimento de Acordos de Cooperação e a garantia de que as respostas financiadas pelo Estado e prestadas pelas IPSS [Instituições Particulares de Solidariedade Social] respeitam critérios de qualidade”.

“O Bloco considerou sempre que o Estado deve assumir a responsabilidade pela proteção das populações mais vulneráveis, garantindo o necessário investimento em serviços públicos e recusando entregar ao privado responsabilidades que devem ser públicas”, sublinha o BE.

O canal televisivo TVI divulgou no sábado uma reportagem sobre a gestão da Raríssimas, Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras, na qual mostrou documentos que colocam em causa a sua gestão, nomeadamente da sua presidente, Paula Brito e Costa, que alegadamente terá usado o dinheiro na compra de vestidos e vários gastos pessoais.

Hoje, foi anunciado que o Ministério Publico está a investigar o caso, após uma denúncia anónima relativa a alegadas irregularidades na gestão financeira e ao uso indevido de dinheiros da associação pela sua presidente.

O ministro do Trabalho e da Segurança Social, Vieira da Silva, negou hoje que já tinha conhecimento de denúncias de gestão danosa da associação Raríssimas e anunciou uma acção de inspeção à entidade, a começar nos próximos dias.

“Nem eu nem a minha equipa tivemos qualquer informação sobre denúncias de gestão danosa pela associação Raríssimas. Nunca foi entregue a mim ou ao Instituto de Segurança Social denúncias sobre uma eventual gestão danosa”, disse Vieira da Silva, acrescentando que as informações recebidas foram sobre alegadas irregularidades estatutárias e não “axtos de gestão danosa”.

A Raríssimas recebeu vários apoios financeiros do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

O ministro anunciou a realização de uma inspeção à instituição, pela Inspeção-Geral do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, com caráxter “urgente, rigoroso e exigente”, a começar nos próximos dias, e que irá “avaliar todas as dimensões da gestão”, da equipa dirigida por Paula Brito e Costa, alvo de uma ação de fiscalização desde 31 de julho.


Fonte: dnoticias.pt
 

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