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Autor Tópico: Presidente da Raríssimas acusada de usar subsídios públicos para fazer vida de luxo  (Lida 4341 vezes)

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Offline Pantufas

 
Presidente da Raríssimas demite-se. "Esta é uma cabala muito bem feita"

12 dez, 2017 - 15:31


Caso faz também uma baixa no Governo: Manuel Delgado demite-se do cargo de secretário de Estado.
Foto: EPA


A presidente da Raríssimas anunciou esta terça-feira a sua demissão. "A minha presença já está a afectar a instituição e tenho de sair. Esta é uma cabala muito bem feita", afirmou Paula Brito e Costa ao "Expresso".

"Deixo à Justiça o que é da Justiça, aos homens o que é dos homens e ao meu país uma das maiores obras, mas mesmo assim saio. Presa só estou às minhas convicções”, disse.

A presidente da Raríssimas - Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras demite-se três dias depois de a TVI ter revelado alegadas práticas de gestão danosa dos dinheiros públicos que chegam à instituição particular de solidariedade social.

A investigação da TVI mostra documentos que colocam em causa a gestão da instituição de solidariedade social, nomeadamente da sua presidente, Paula Brito e Costa, que terá usado dinheiro da associação em compra de vestidos e vários gastos pessoais.

Segundo o "Expresso", no mesmo dia da saída de Paulo Brito e Costa entrou na Raríssimas o inspector do Trabalho e da Segurança Social para a investigação pedida com urgência pelo ministro da Segurança Social. "A minha vontade era sentar-me ali, ao lado, dele e dizer-lhe 'vá, vamos lá, diga-me fatura a fatura o que é preciso explicar", disse Brito e Costa ao "Expresso".

A notícia da demissão de Paula Brito e Costa é conhecida quase ao mesmo tempo que a da saída do Governo de Manuel Delgado, secretário de Estado da Saúde. Rosa Zorrinho, presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, vai assumir o cargo.

Manuel Delgado foi consultor da Raríssimas, tendo por essa colaboração recebido um total de 63 mil euros, entre 2013 e 2014.

12 mil pediram demissão

Uma petição pública que pede a "demissão imediata" da presidente da associação Raríssimas já ultrapassou as 12 mil assinaturas.

A petição, dirigida ao Presidente da República, ao presidente da Assembleia da República e ao primeiro-ministro, considera "inadmissível" que Paula Brito e Costa "continue a desempenhar funções até que sejam averiguadas todas as provas expostas na reportagem" da TVI.

Os autores do documento pedem que a "justiça seja feita perante todos os funcionários da instituição e principalmente pelos seus doentes".

No sábado, a TVI divulgou uma reportagem sobre a gestão da associação Raríssimas – Associação Nacional de Doenças Mentais e Raras, financiada por subsídios do Estado e donativos.

Na segunda-feira, a Procuradoria-geral da República (PGR) informou que o Ministério Público está a investigar a Raríssimas, após uma denúncia anónima relativa a alegadas irregularidades e ao uso indevido de dinheiros da associação pela sua presidente.

No mesmo dia, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social anunciou que vai "avaliar a situação" da Raríssimas e "agir em conformidade".

Antes da posição do Ministério, a direcção da associação divulgou um comunicado na rede social Facebook, no qual diz que as acusações apresentadas na reportagem são "insidiosas e baseadas em documentação apresentada de forma descontextualizada", afirmando que as despesas da presidente em representação da associação estão registadas "contabilisticamente e auditadas, tendo sido aprovadas por todos os órgãos da direção".

A direcção destaca ainda que, "contrariamente ao que foi dito na reportagem, não está em causa a sustentabilidade financeira" da associação.

Delegação do Centro convoca assembleia geral

A delegação Centro da Raríssimas requereu, na segunda-feira, a convocação de uma assembleia geral para deliberar sobre a destituição da presidente, após as denúncias de irregularidades.

O pedido é feito em comunicado pela vogal da direcção e delegada da Delegação Centro da Raríssimas, Marta Balula, ao presidente da mesa da Assembleia Geral da Raríssimas, Paulo Olavo Cunha.

"Na sequência das notícias vindas a público nos últimos dias, dando conta da prática de actos de gestão, pela presidente da direcção da Raríssimas, nos quais não tive qualquer intervenção em termos decisórios e que, caso venham a ser confirmados no âmbito dos inquéritos pendentes, se afiguram gravemente lesivos dos direitos dos associados, dos utentes e da imagem da nossa associação, entendo ser tão urgente quão imperiosa a convocação de uma assembleia geral extraordinária tendente a deliberar sobre a destituição" de Paula Brito e Costa, é referido na nota.


Fonte; RR
 

Offline maxenzo2

 
Presidente da Raríssimas demite-se. "Esta é uma cabala muito bem feita"

12 dez, 2017 - 15:31


Caso faz também uma baixa no Governo: Manuel Delgado demite-se do cargo de secretário de Estado.
Foto: EPA


A presidente da Raríssimas anunciou esta terça-feira a sua demissão. "A minha presença já está a afectar a instituição e tenho de sair. Esta é uma cabala muito bem feita", afirmou Paula Brito e Costa ao "Expresso".

"Deixo à Justiça o que é da Justiça, aos homens o que é dos homens e ao meu país uma das maiores obras, mas mesmo assim saio. Presa só estou às minhas convicções”, disse.

A presidente da Raríssimas - Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras demite-se três dias depois de a TVI ter revelado alegadas práticas de gestão danosa dos dinheiros públicos que chegam à instituição particular de solidariedade social.

A investigação da TVI mostra documentos que colocam em causa a gestão da instituição de solidariedade social, nomeadamente da sua presidente, Paula Brito e Costa, que terá usado dinheiro da associação em compra de vestidos e vários gastos pessoais.

Segundo o "Expresso", no mesmo dia da saída de Paulo Brito e Costa entrou na Raríssimas o inspector do Trabalho e da Segurança Social para a investigação pedida com urgência pelo ministro da Segurança Social. "A minha vontade era sentar-me ali, ao lado, dele e dizer-lhe 'vá, vamos lá, diga-me fatura a fatura o que é preciso explicar", disse Brito e Costa ao "Expresso".

A notícia da demissão de Paula Brito e Costa é conhecida quase ao mesmo tempo que a da saída do Governo de Manuel Delgado, secretário de Estado da Saúde. Rosa Zorrinho, presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, vai assumir o cargo.

Manuel Delgado foi consultor da Raríssimas, tendo por essa colaboração recebido um total de 63 mil euros, entre 2013 e 2014.

12 mil pediram demissão

Uma petição pública que pede a "demissão imediata" da presidente da associação Raríssimas já ultrapassou as 12 mil assinaturas.

A petição, dirigida ao Presidente da República, ao presidente da Assembleia da República e ao primeiro-ministro, considera "inadmissível" que Paula Brito e Costa "continue a desempenhar funções até que sejam averiguadas todas as provas expostas na reportagem" da TVI.

Os autores do documento pedem que a "justiça seja feita perante todos os funcionários da instituição e principalmente pelos seus doentes".

No sábado, a TVI divulgou uma reportagem sobre a gestão da associação Raríssimas – Associação Nacional de Doenças Mentais e Raras, financiada por subsídios do Estado e donativos.

Na segunda-feira, a Procuradoria-geral da República (PGR) informou que o Ministério Público está a investigar a Raríssimas, após uma denúncia anónima relativa a alegadas irregularidades e ao uso indevido de dinheiros da associação pela sua presidente.

No mesmo dia, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social anunciou que vai "avaliar a situação" da Raríssimas e "agir em conformidade".

Antes da posição do Ministério, a direcção da associação divulgou um comunicado na rede social Facebook, no qual diz que as acusações apresentadas na reportagem são "insidiosas e baseadas em documentação apresentada de forma descontextualizada", afirmando que as despesas da presidente em representação da associação estão registadas "contabilisticamente e auditadas, tendo sido aprovadas por todos os órgãos da direção".

A direcção destaca ainda que, "contrariamente ao que foi dito na reportagem, não está em causa a sustentabilidade financeira" da associação.

Delegação do Centro convoca assembleia geral

A delegação Centro da Raríssimas requereu, na segunda-feira, a convocação de uma assembleia geral para deliberar sobre a destituição da presidente, após as denúncias de irregularidades.

O pedido é feito em comunicado pela vogal da direcção e delegada da Delegação Centro da Raríssimas, Marta Balula, ao presidente da mesa da Assembleia Geral da Raríssimas, Paulo Olavo Cunha.

"Na sequência das notícias vindas a público nos últimos dias, dando conta da prática de actos de gestão, pela presidente da direcção da Raríssimas, nos quais não tive qualquer intervenção em termos decisórios e que, caso venham a ser confirmados no âmbito dos inquéritos pendentes, se afiguram gravemente lesivos dos direitos dos associados, dos utentes e da imagem da nossa associação, entendo ser tão urgente quão imperiosa a convocação de uma assembleia geral extraordinária tendente a deliberar sobre a destituição" de Paula Brito e Costa, é referido na nota.


Fonte; RR

Agora demitem-se todos, o dinheiro já está lá nos offshores já fizeram o que queriam.
 

Offline maxenzo2

 
Andarem a servir-se das pessoas com deficiência para enriquecer são uns miseráveis..  :( :(
É uma vergonha o que as pessoas são capazes de fazer a outras só porque querem aquela marca de carro e etc...  :triste:
 

Online migel

 
Ex-presidente da Raríssimas já tinha saído de outra associação depois de serem descobertas despesas não autorizadas
12 dez 2017 15:22
MadreMedia

    Pedro Soares Botelho


Paula Brito e Costa, ex-presidente da associação Raríssimas, deixou em março deste ano a presidência da Federação de Doenças Raras, que fundou e liderou desde 2008, depois de terem sido encontradas despesas não autorizadas pela direção. No ano passado, esta associação gastou mais de 36 mil euros em viagens.


MÁRIO CRUZ/LUSA/POOL

A agora ex-presidente da Raríssimas, suspeita de usar o dinheiro da associação para benefício próprio, foi confrontada, em março, com despesas não autorizadas que fez na Federação de Doenças Raras (FEDRA), entidade que fundou em 2008 e que desde sempre presidiu, até suspender o mandato, em março deste ano.

Luís Quaresma, vice-presidente da direção da FEDRA, explica ao SAPO 24 que, no início deste ano, Paula Brito e Costa “foi questionada sobre uma série de despesas que foram feitas sem autorização da direção”.

Na Assembleia Geral em que essas questões foram apresentadas, em março deste ano, a ex-presidente da Raríssimas e da FEDRA “não quis continuar e suspendeu o seu mandato”, conta Luís Quaresma ao SAPO 24.

A situação foi também denunciada por uma dirigente da FEDRA, por carta, ao Instituto Nacional de Reabilitação e à Segurança Social. Todavia, sublinha Luís Quaresma, algumas das despesas em questão “não se pode considerar como despesas em benefício pessoal; foram despesas feitas por técnicos da Raríssimas, que a FEDRA ia pagar.” E foi esse pagamento que a federação não achou ser da sua responsabilidade.

“Ou seja, não houve um benefício próprio, houve um aproveitamento da FEDRA em benefício da Raríssimas, o que não configura propriamente um ilícito — é uma questão mais interna", explica o vice-presidente da federação.  Em causa, está o facto de a "federação não deixar que seja beneficiado um associado em detrimento dos outros", diz. E acrescenta "se alguém tem de ir ao estrangeiro em representação da federação, deve ser a FEDRA a definir quem”.

Na denúncia foi posta em causa uma viagem ao Brasil, em 2013. Paula Brito da Costa, como dirigente da federação, terá ido ao Brasil, acompanhada pelo marido, tendo também usufruído de um spa, no valor de quase 400 euros, e do aluguer de um automóvel da marca BMW.

A denúncia feita pela então secretária da direção da FEDRA, Piedade Líbano Monteiro, foi enviada à unidade de desenvolvimento social do Instituto da Segurança Social (ISS) e também ao Instituto Nacional para a Reabilitação (INR), que depende do Ministério do Trabalho.

"Defendemos a dignidade e a transparência acima de tudo, principalmente porque somos uma instituição de solidariedade social. De facto, permanece por explicar despesas com viagens e estadia no estrangeiro da presidente da associação Rarissímas e para as quais não me sinto apta para dar parecer favorável.", escreveu Piedade Líbano Monteiro na denúncia enviada à ISS e ao INR, citada pela TVI.

Esta carta, porém, parece estar em parte incerta. Questionado pela TVI, que teve acesso à denúncia da FEDRA, o presidente do Instituto da Segurança Social disse não haver registo da entrada desta queixa. Mais: pediu ao canal de televisão que reenviasse a carta àquela entidade, depois de recusar uma entrevista.

Já sobre a situação da Raríssimas, denunciada por uma reportagem da jornalista Ana Leal, o ministro do Trabalho e da Segurança Social, Vieira da Silva, disse esta segunda-feira, 11 de dezembro, que também a Segurança Social não teve conhecimento de quaisquer denúncias de gestão danosa na associação até esta terça-feira presidida por Paula Brito e Costa.

“Nem eu nem a minha equipa tivemos qualquer informação sobre denúncias de gestão danosa pela associação Raríssimas. Nunca foi entregue a mim ou ao Instituto de Segurança Social denúncias sobre uma eventual gestão danosa”, disse Vieira da Silva, acrescentando que as informações recebidas foram sobre alegadas irregularidades estatutárias e não “atos de gestão danosa”.

FEDRA gastou mais de 36 mil euros em deslocações em 2016

Uma das questões levantadas na reportagem da TVI foi o valor que a ex-dirigente da Raríssimas alocava a deslocações. Na FEDRA, no ano passado, foram gastos 36.834,77 euros em deslocações, pode ver-se nas demonstrações financeiras da federação.

No orçamento para 2017, feito ainda com Paula Brito e Costa na direção da FEDRA, estava previsto o gasto de 23 mil euros em deslocações. Valor que, diz Luís Quaresma, não chegou a ser atingido.

O vice-presidente da FEDRA acusa Paula Brito e Costa de dar “uma grande importância a deslocações ao estrangeiro”, enquanto “a atual direção acha que é mais importante apoiar os associados internamente”, explica por telefone ao SAPO 24.

Por causa dessa mudança de foco, aponta Luís Quaresma, a FEDRA passou de um orçamento que previa “23 mil euros em deslocações para 3.250 euros, que são as deslocações internas para visitas aos associados e eventualmente, se houver um congresso internacional que achemos interessante; mas nunca os vinte e tal mil euros que estavam previstos para 2017 e que penso que não foram sequer atingidos, nem pouco mais ou menos", diz o dirigente.

Quanto à denúncia de que Paula Brito e Costa alegadamente usava o carro da FEDRA como viatura própria para ser ressarcida das deslocações na Raríssimas e o carro da Raríssimas para ser ressarcida na FEDRA, Luís Quaresma diz que a federação não tem conhecimento do esquema.

"Na FEDRA sabemos o que pagamos, não sabemos o que a Raríssimas paga. E provavelmente vice-versa", conclui.

“Deixámos que as coisas aparecessem feitas”

Luís Quaresma reconhece que, até 2014, a FEDRA foi deixada ao cuidado de Paula Brito e Costa. “A FEDRA até 2014 esteve muito parada, a sede era nas instalações da Raríssimas, ela era simultaneamente presidente das duas", diz. Era Paula quem "ia fazendo as coisas andar", razão por que, Luís Quaresmas admite que a restante direção deixou "que as coisas aparecessem feitas". "As outras associações e os outros dirigentes deixaram um pouco a coisa andar”, confessa o dirigente.

Depois de Paula Brito e Costa ter suspendido o mandato, numa reunião com os associados, os restantes membros da direção puseram a sua saída em cima da mesa, porém, diz o vice-presidente da Federação, os associados mantiveram a confiança nos outros membros, pedindo “procedimentos que impeçam que haja de novo qualquer aproveitamento dentro da federação”.

Luís Quaresma garante, então, que neste momento a FEDRA “está a funcionar, está a apoiar as suas associadas e a fazer a formação dos seus dirigentes”.

Apesar de Paula Brito e Costa já não pertencer à FEDRA, a Raríssimas continua a “ser associada”, e, sublinha o vice-presidente, a federação espera que a Raríssimas continue a fazer parte daquela entidade.

“Respeitamos muito a Raríssimas enquanto nossa associada”, diz o dirigente, que faz parte da ASBIHP, a Associação de Spina Bífida e Hidrocefalia de Portugal.

Para além de Paula Brito e Costa, presidente da direção, também António Manuel dos Santos Veiga, segundo vogal, suspendeu o mandato a 30 de março deste ano. Todavia, permanecem representantes da Raríssimas quer na Mesa da Assembleia Geral — João Correia (presidente) e António Trigo (vice-presidente) —, quer no Conselho Fiscal — António Trindade Nunes (presidente).

Os órgãos sociais da FEDRA são constituídos por representantes de várias associações portuguesas de doenças raras. Esta federação, fundada em 2008, reúne quatorze associadas, entre elas a Raríssimas.

Reportagem  põe gestão da Raríssimas em causa

A TVI divulgou no sábado uma reportagem sobre a gestão da associação Raríssimas — Associação Nacional de Doenças Mentais e Raras, financiada por subsídios do Estado e donativos. A investigação mostra documentos que colocam em causa a gestão da instituição de solidariedade social, nomeadamente da sua presidente, Paula Brito e Costa, que alegadamente terá usado o dinheiro em compra de vestidos e vários gastos pessoais.

Na segunda-feira, a Procuradoria-Geral da República (PGR) informou que o Ministério Público está a investigar a Raríssimas, após uma denúncia anónima relativa a alegadas irregularidades na gestão financeira e ao uso indevido de dinheiros da associação pela sua presidente.

Também na segunda-feira, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social anunciou que vai “avaliar a situação” da Raríssimas e “agir em conformidade”, após a denúncia de alegadas irregularidades na gestão financeira e de uso indevido de dinheiros da associação pela sua presidente.

Antes da posição do ministério, a direção da Raríssimas divulgou um comunicado na rede social Facebook no qual diz que as acusações apresentadas na reportagem são “insidiosas e baseadas em documentação apresentada de forma descontextualizada”, afirmando que as despesas da presidente em representação da associação estão registadas “contabilisticamente e auditadas, tendo sido aprovadas por todos os órgãos da direção”.

A direção da Raríssimas destaca ainda que, “contrariamente ao que foi dito na reportagem, não está em causa a sustentabilidade financeira” da associação.

Quanto aos valores de vencimentos que a reportagem mostra, diz a Raríssimas que “foram artificialmente inflacionados” e que os ordenados que paga se baseiam na “tabela salarial definida pela CNIS — Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade Social”.


Sapo24
 

Online migel

 
Estado financiou 5 milhões de euros à Raríssimas em cinco anos
Revista de Imprensa JE
08:52

Em causa estão os 2,7 milhões de euros da Segurança Social e 2,3 milhões de euros do Ministério da Saúde.


O Estado português financiou 5 milhões de euros à associação Raríssimas – Associação de Deficiências Mentais e Raras – nos últimos cinco anos, o que corresponde a cerca de 25% do orçamento dessa instituição, revela o Diário de Notícias esta quarta-feira.

A Raríssimas recebeu mais de 2,7 milhões de euros, entre 2013 e 2017, através da Segurança Social, só no âmbito Ministério do Trabalho e Segurança Social, avançou ontem o “Público”. Já segundo o “Correio da Manhã”, esse valor aumenta para quatro milhões de euros, desde 2010, ao abrigo de apoios protocolares.

A este valor juntam-se agora os números obtidos pelo DN no Ministério da Saúde, que dão conta de outros 2,3 milhões de euros. De acordo com o que apurou o matutino junto da tutela, desde 2008, a associação recebeu cerca de 3,36 milhões de euros do Ministério da Saúde.

De acordo com uma reportagem da TVI, transmitida no último fim de semana, a presidente da Raríssimas recebia um salário base de 3.000 euros mensais, a que acresciam 1.300 euros em ajudas de custo, bem como 816,67 euros de um plano poupança-reforma e ainda 1.500 euros para deslocações.

A estes valores juntava-se ainda o aluguer de um carro com o valor mensal de 921,59 euros, bem como compras de ordem pessoal que Paula Brito Costa faria com o cartão de crédito da associação. Uma fatura de um vestido de 228 euros ou de uma despesa de 364 euros em compras de supermercado, dos quais 230 euros diziam respeito a gambas, são alguns dos documentos facultados à TVI por antigos funcionários da Raríssimas.



Fonte: http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/estado-financiou-5-milhoes-de-euros-a-rarissimas-em-cinco-anos-244082

 

Online migel

 
Ex-presidente do Conselho Fiscal da Raríssimas sai em defesa de Paula Brito e Costa
Carlos Diogo Santos e Ana Petronilho 13/12/2017 11:11


António Trindade Nunes considera que despesas com roupa e gambas tornadas públicas eram valores menores e defende que “estão a ser usadas como arma de arremesso” por parte de quem saiu a mal

O antigo presidente do Conselho Fiscal da Raríssimas, António Trindade Nunes, sai em defesa da ex-presidente da associação, garantindo que tudo o que foi tornado público é uma espécie de ajuste de contas. Em declarações ao i, afirmou que se estão a usar as despesas de Paula Brito e Costa e os seus comportamentos “como arma de arremesso”, assegurando que quem o fez foram “pessoas que terão saído da Raríssimas insatisfeitas”

Trindade Nunes começa por lembrar a sua ligação à Raríssimas desde os anos em que foi presidente do Conselho Fiscal (constituído por três elementos) “pro bono”, à forma como aquele conselho exerceria a sua atividade. “A pedido do Conselho Fiscal e desde que a associação foi ganhando dimensão, a direção selecionou uma empresa de Auditoria Externa, que emite anualmente o seu relatório anual, bem como um memorando de recomendações”.

Adianta que além de toda a análise e acompanhamento, “ao longo de cada ano, [mantiveram] contactos regulares com os membros da direção, em particular nas pessoas do seu tesoureiro e da sua presidente, também abordando o conteúdo os dos memorandos de recomendações emitidos pela empresa de auditoria.”

Sem dizer o porquê, refere que apresentou o pedido de exoneração este ano, por motivos pessoais, mas expressa todo o seu reconhecimento pelo trabalho de Paula Brito e Costa e sai em sua defesa. “Não posso concluir sem deixar expresso o meu reconhecimento, como cidadão, a todos aqueles que contribuíram para aquilo que a Raríssimas hoje representa, para a importância que tem para as crianças que acolhe e trata, com doenças raras e seus familiares e amigos, sendo que seria irresponsável não reconhecer o papel determinante da sua Presidente”, salientou.

Após um email inicial, Trindade Nunes aceitou ontem falar por telefone, permitindo que a conversa fosse publicada, e relativizou as atitudes de Brito e Costa. “Tinha um estilo próprio, pessoal, que eu respeitava”, defendeu, alegando que quanto às despesas feitas “em termos de auditoria é preciso não esquecer a materialidade, ou seja, quando se começa uma auditoria é preciso achar um valor acima do qual entendemos que devemos chamar a atenção dos sócios da empresa e abaixo do qual entendemos que não devemos chamar a atenção”.

Mas não adianta qual era esse patamar para a Raríssimas: “O valor varia, é fixado em cada caso, dependendo do total do balanço, do resultado do exercício. Ou seja há vários fatores entre os quais o bom senso”.
“Se encontrarmos no decurso de um trabalho de auditoria coisas menores não vamos naturalmente estar a reportar”, disse, rematando: “Existindo essas coisas como compra de roupa e compras de gambas... tudo isso no cômputo geral não tem expressão”.

Mas os dinheiros públicos devem ser usados para isso? “Uma pessoa nestas funções tem de estar em reuniões, receber convidados, nunca fui questionado se devia ou não comprar vestidos ou pô-los na contabilidade, mas compreendo que uma pessoa nestas funções tem necessariamente de andar de uma maneira luxuosa, tem de andar bem vestida”, concluiu.


fonte: Jornal I
 

Online migel

 
Marcelo. "Governo já mandou equipa para garantir funcionamento da Raríssimas"

14 dez, 2017 - 12:23



Presidente da República, em declarações aos jornalistas, considera que investigação ao que se passou na instituição "não pode levar meses". [Em actualização]
Foto: Mário Cruz/ Lusa


O Presidente da República revela que o Govenro já "mandou uma equipa para garantir o funcionamento da Raríssimas". Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas, à entrada para a festa do Natal dos Hospitais, no Alcoitão.

Nesta intervenção, Marcelo disse ainda que a investigação às suspeitas de gestão danosa na instituição "não pode levar meses".

Uma reportagem emitida pela TVI na segunda-feira denunciou o alegado uso, pela presidente, de dinheiro da associação de ajuda a pessoas com doenças raras Raríssimas para fins pessoais.

A investigação mostra documentos que colocam em causa a gestão da instituição de solidariedade social, nomeadamente da sua presidente, Paula Brito e Costa, que alegadamente terá usado o dinheiro em compra de vestidos e vários gastos pessoais.

Na reportagem era também adiantado que o secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, foi contratado entre 2013 e 2014 pela associação "Raríssimas", com um vencimento de três mil euros por mês, tendo recebido um total de 63 mil euros.

Paula Brito e Costa e Manuel Delgado anunciaram na terça-feira que se demitiam dos respectivos cargos.

Esta quinta-feira, os trabalhadores da "Raríssimas" avisaram que a associação está em risco de fechar por falta de acesso às contas bancárias e apelaram ao primeiro-ministro para que envie uma direção idónea para permitir o funcionamento.

Maria Cavaco SIlva com "medo" e "espantada"

A ex-primeira-dama Maria Cavaco Silva, que foi madrinha da Raríssimas, disse estar "muito espantada e preocupada" com a situação que se vive na associação, destacando a importância da instituição e dos utentes.

"Estou muito espantada, estou muito preocupada. Espantada porque não esperava e preocupada porque não podemos prescindir dos serviços que a Raríssimas tenta prestar às pessoas. Todos sabemos que funciona bem, não podemos prescindir disso. Todos sabemos que não somos abonados para deitar fora uma coisa como a Raríssimas", disse.

"Sinto-me espantada. Estou triste e com medo. Eu sempre disse que apoiava as pessoas que estavam na instituição e, ao longo destes anos todos, sempre disse que as instituições ficam. Têm de ficar, esta é a mensagem que quero deixar", disse.
 

Online migel

 
Raríssimas. A associação que serve 200 utentes e se tornou num caso de política e de polícia
15 dez 2017 07:29

  Manuel Delgado Helena Vieira da Silva IPSS Raríssimas Paula Brito e Costa FEDRA


A associação Raríssimas foi criada em 2002 por Paula Brito e Costa, mãe de um rapaz com uma doença rara (Síndrome de Cornélia de Lange), e que está no centro de uma controvérsia por suspeitas de gestão danosa.

A escritura desta instituição sem fins lucrativos foi assinada a 12 de abril de 2002 e em outubro de 2003 a Raríssimas foi reconhecida oficialmente como Instituição Particular de Solidariedade Social de utilidade pública, com o objetivo de partilhar experiências e defender os portadores de doenças mentais e raras e suas famílias.

A associação presta “serviços diferenciados, de excelência técnica e científica, que permitem ao utente a melhoria significativa da sua qualidade de vida”, segundo se lê no site da instituição.


“Existimos porque existem cerca de 800 mil portugueses que precisam de nós e milhões de cidadãos pelo mundo fora que fazem do nosso ‘know-how’ a sua bandeira”, prossegue a apresentação da Raríssimas.

O prestígio de uma associação que serve quase 200 utentes atraiu a atenção de várias personalidades, como a antiga primeira-dama Maria Cavaco Silva, que foi madrinha da instituição e levou à Raríssimas a rainha de Espanha, Letizia.

Mas também figuras da esfera política como o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José Vieira da Silva, como membro da assembleia-geral da Raríssimas, e o ex-secretário de Estado da Saúde Manuel Delgado, consultor da associação a troco de mais de três mil euros mensais, e que se demitiu na terça-feira, após a denúncia do alegado uso por Paula Brito e Costa de dinheiro da Instituição Particular de Solidariedade Social para fins pessoais.

Entre as irregularidades apontadas, conta-se a compra de vestidos de alta costura, de bens alimentares caros e o pagamento de deslocações, apesar de ter um carro de alta gama pago pela Raríssimas. Além disso Paula Brito e Costa terá também beneficiado de um salário de três mil euros, de 1.300 euros em ajudas de custos e de um Plano Poupança Reforma que rondava os 800 euros mensais.



Paula Brito e Costa anunciou na terça-feira que se afastava da liderança da instituição que fundou há 15 anos e à qual mantém um vínculo de trabalho, como diretora-geral, tal como o marido da ex-presidente e o filho, ao qual chamava “o herdeiro da parada”.

A Casa dos Marcos, na Moita, que tem “um modelo assistencial único e de dimensão transnacional”, segundo a apresentação do projeto no site da associação, é o maior projeto da associação, que beneficia quase 200 utentes, servidos por cerca de 150 funcionários.

Continue a ler aqui:  http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/rarissimas-a-associacao-que-serve-200-utentes-e-se-tornou-num-caso-de-politica-e-de-policia

 

Online migel

 
Funcionários da Casa dos Marcos pedem suspensão de Paula Brito e Costa

Paula Brito e Costa

Foto: Vítor Rios/Global Imagens/Arquivo

Rogério Matos
Hoje às 20:21, atualizado às 21:20


 

Funcionários da Casa dos Marcos pedem suspensão de Paula Brito e Costa


Os trabalhadores da Casa dos Marcos, na Moita, entregaram esta sexta-feira um abaixo-assinado à direção com o propósito de pedir a "suspensão imediata da trabalhadora Paula Brito e Costa".

O documento contou com a assinatura de 88 trabalhadores, que consideram que a investigação célere e rigorosa impõe que a presença de Paula Brito e Costa, "mesmo à distância, seja impedida".

Os funcionários pedem assim um rigoroso e cabal esclarecimento dos factos e afastam qualquer intenção de proceder a um julgamento em praça pública.

"A manutenção do cargo de diretora geral da Raríssimas, não é admissível, à luz das suspeitas, cujos indícios são fortes e reiteradamente denunciados", consideram os 88 trabalhadores da Casa dos Marcos, impondo-se assim contra a presença de Paula Brito e Costa na instituição.
O melhor do Jornal de Notícias no seu email




JN

 

Online migel

 
Raríssimas: Não pode ser feita "uma generalização destes casos, a grande maioria [das instituições] trabalha de forma séria e dedicada", diz Marcelo
15 dez 2017 19:34
MadreMedia / Lusa


O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu esta sexta-feira que não pode ser feita uma generalização de casos como o da Raríssimas já que a grande maioria das instituições “trabalha de forma séria e dedicada”.

Numa nota publicada na página da Presidência da República refere-se que Marcelo Rebelo de Sousa reuniu hoje à tarde, no Porto, com o presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), Manuel Lemos, e com o presidente-adjunto da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), João Dias, a pedido destes.

“O Presidente da República, referindo a importância da celeridade na investigação dos casos de denúncias de irregularidades, manifestou a sua confiança no trabalho das instituições que todos os dias dão apoio a milhares de portugueses, de todas as idades, em todo o País, muitos em risco de exclusão social”, destaca.

Sem nunca referir explicitamente a polémica da Raríssimas, Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou “a ideia de não poder ser feita uma generalização destes casos, pois está convicto que a grande maioria delas trabalha de forma séria e dedicada, merecendo a confiança dos Portugueses no voluntariado e no trabalho dessas instituições sociais”.

“O chefe de Estado destacou a necessidade de complementaridade entre o Estado e o Setor Social e Solidário, sendo certo que cabe àquele assegurar um acompanhamento rigoroso e próximo do funcionamento destas instituições, quer na qualidade dos serviços prestados, quer no bom e rigoroso uso dos fundos públicos postos à sua disposição”, relata.

Manuel Lemos e João Dias, enquanto “representantes da maioria das instituições que atuam no setor social e solidário”, reafirmaram, de acordo com a mesma nota, “o seu empenhamento em trabalhar com rigor, devoção e transparência em favor dos utentes dos diversos equipamentos”, tendo manifestado “a sua preocupação com as consequências de situações de má gestão no setor, solicitando uma eficaz fiscalização pelo Estado”.

A comissão de Trabalho e Segurança Social aprovou na quarta-feira por unanimidade um requerimento do PS para que o ministro Vieira da Silva preste esclarecimentos sobre o caso relativo a suspeitas de gestão danosa na associação Raríssimas, mas não ficou então marcada uma data para a audição.

Uma reportagem emitida pela TVI no sábado denunciou o alegado uso, pela presidente, de dinheiro da associação de ajuda a pessoas com doenças raras, a Raríssimas, para fins pessoais.

Na reportagem era também adiantado que o secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, foi contratado entre 2013 e 2014 pela associação Raríssimas, com um vencimento de três mil euros por mês, tendo recebido um total de 63 mil euros.

Paula Brito e Costa e Manuel Delgado anunciaram na terça-feira que se demitiam dos respetivos cargos.

Na quinta-feira, os trabalhadores da Raríssimas avisaram que a associação está em risco de fechar por falta de acesso às contas bancárias e apelaram ao primeiro-ministro para que envie uma direção idónea para permitir o funcionamento.

Na quarta-feira, elementos da Inspeção-geral do Ministério do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social estiveram na Associação Raríssimas para dar início à inspeção na instituição.
 


Sapo24
 

Online migel

 
Raríssimas suspensa pela Organização Europeia de Doenças Raras
Bruno Alves
17:18

A TVI24 avança que a organização Raríssimas terá sido suspensa pela Organização Europeia de Doença Raras.

A Associação Raríssimas foi suspensa pela EURORDIS, a Organização Europeia de Doenças Raras, segundo avança a TVI 24. A FEDRA, da qual Paula Brito e Costa era também presidente, foi também suspensa.

Em comunicado, a EURORDIS afirma que optou por “suspender imediatamente a adesão da Raríssimas” enquanto a IPSS está a ser investigada pelas alegações de irregularidades nas suas contas.

“Seria uma grande tristeza se se confirmasse que as acusações são verdadeiras”, lê-se no comunicado . Embora frise que “acreditamos presunção de inocência até prova em contrário” a EURORDIS manifesta-se “chocada” com o que tem vindo a público.

O comunicado pede “uma investigação rápida e totalmente transparente por parte de todos os envolvidos, para abordar as questões de forma oportuna e eficaz, permitindo que a Raríssimas continue o seu trabalho nas condições adequadas”, considerando que “até agora, as alegações parecem referir-se apenas a uma pessoa pelas suas responsabilidades em duas organizações nas quais era presidente”, e que como tal “não se refletem nos esforços incansáveis feitos pela equipa e voluntários em todas as doenças raras ou outras organizações em Portugal para melhorar a vida das pessoas que vivem com uma doença rara”.

“A situação atual”, pede a EURORDIS, “não deve prejudicar a realidade de que as necessidades das pessoas que vivem com uma doença rara são reais, enormes e não atendidas”.


Fonte: http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/rarissimas-suspensa-pela-organizacao-europeia-de-doencas-raras-245753
 

Online migel

 

Raríssimas: Ex-presidente acusa antiga vice de desvio de fundos
Bruno Alves
17:02

Joaquina Teixeira foi afastada da Raríssimas em maio, depois de ter sido realizada uma auditoria à associação. A mesma, originou uma queixa ao Ministério Público, que abriu um inquérito em julho.

Paula Brito e Costa, a ex-presidente da Raríssimas que apresentou a demissão após a polémica suscitada pela reportagem da TVI que a acusava de desviar verbas provenientes de donativos à IPSS, apontou a sua antiga vice-presidente, Joaquina Teixeira, como a verdadeira responsável pelo desvio. A acusação foi feita numa entrevista à RTP, a ser emitida esta sexta-feira.

Joaquina Teixeira foi afastada da Raríssimas em maio, depois de ter sido realizada uma auditoria à associação, sendo que, segundo a RTP, a direção liderada por Brito e Costa denunciou as irregularidades encontradas ao Ministério Público, que abriu um inquérito em julho.

Na entrevista à RTP,  Brito e Costa diz que “encontrámos muita coisa”, referindo-se a averiguações que diz ter realizado a propósito das suspeitas acerca da associação. “Encontrámos desvios de fundos, fraude fiscal, branqueamento de capitais, provavelmente fuga ao fisco e desvios de dinheiro da Raríssimas”.

Joaquina Teixeira, por sua vez, em resposta dada à RTP, garante estar a ser vítima de uma “cilada”.


Fonte: http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/rarissimas-ex-presidente-acusa-antiga-vice-de-desvio-de-fundos-245705
 

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Raríssimas: há seis denúncias de irregularidades à tutela de Vieira da Silva (que não tiveram resposta)
Revista de Imprensa JE
13:57

Duas novas reclamações foram enviadas à Autoridade para as Condições do Trabalho (Ministério da Segurança Social) e ao Instituto do Emprego e Formação Profissional (Ministério da Economia), revela a TVI.

Ao todo já são seis denúncias de irregularidades na Raríssimas (Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras). Duas novas reclamações foram enviadas à Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e ao Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), revela esta sexta-feira a TVI.

Tanto a ACT com o IEFP são duas instituições da tutela do ministro José António Vieira da Silva: Ministério da Segurança Social e Economia, respetivamente. Segundo apurou o canal de Queluz, as queixas foram enviadas em novembro a estas entidades e advieram de um grupo de associados desta associação.

As reclamações ainda não obtiveram uma resposta por parte do Governo. Aos jornalistas, em declarações à entrada para um Conselho Europeu, o primeiro-ministro disse que “se o Ministério Público abriu um inquérito não fez mais do que a sua obrigação”.

“Quando há suspeita de um crime tem obrigação de abrir um inquérito”, acrescentou. Quando questionado sobre favorecimento político, António Costa respondeu: “Não tenho nenhum indício disso”.


Jornal economico
 

Online migel

 
Paula Brito e Costa continua a trabalhar na Raríssimas


 Depois de ter apresentado a demissão do cargo de presidente da Raríssimas, Paula Brito e Costa mantém-se a exercer funções na associação, apurou a SIC.

Identifica-se agora como diretora-geral e já comunicou isso mesmo a alguns funcionários.

No mesmo contacto, Paula Brito e Costa pede que lhe seja enviada documentação de trabalho e explica que agora trabalha a partir de casa.

Na última entrevista que deu ao jornal Expresso, a ex-presidente da Raríssimas explicava que para além de presidente, tinha um contrato como diretora-geral e que era por esse cargo que recebia remuneração.

Paula Brito e Costa só hoje apresentou o pedido de demissão formal, numa carta digitalizada enviada ao presidente da assembleia geral da associação.

Esta manhã, os funcionários da Raríssimas juntaram-se na Casa dos Marcos, sede da associação, para se demarcarem das suspeitas de irregularidades e apelarem ao primeiro-ministro para que seja nomeada uma comissão que garanta o funcionamento e o acesso ao dinheiro.


SIC Noticias
 

Online migel

 
Raríssimas. Vieira da Silva e CDS em choque frontal: as acusações e a defesa



18 dez, 2017 - 18:50 • João Carlos Malta
“Quantas denúncias eram precisas para o senhor ministro fazer alguma coisa? À TVI bastou uma”, criticou deputado do CDS.

António Carlos Monteiro levou uma fotografia para atacar Vieira da Silva. Foto: Manuel de Almeida/Lusa

A audição parlamentar do ministro da Segurança Social sobre o caso Raríssimas, esta segunda-feira, teve um momento quente que opôs Vieira da Silva a um deputado do CDS. Vieira da Silva foi ao Parlamento dar explicações sobre o caso.

Depois de enumerar uma série de datas entre Janeiro e Outubro deste ano, nas quais foram feitas denúncias ao Ministério da Segurança Social sobre alegadas irregularidades na Raríssimas, o deputado centrista António Carlos Monteiro perguntou: “Quantas denúncias eram precisas para o senhor ministro fazer alguma coisa? À TVI bastou uma.”

Visivelmente irritado com a intervenção do deputado do CDS, Vieira da Silva começou por rotulá-la como um “misto de inverdades, especulações e observações inconsequentes”.

Depois disse: “Leu um conjunto de datas, mas não disse o que vinha nessas cartas. Julgo que sabe o que são irregularidades e gestão danosa. A gestão danosa foi o tema da reportagem [da TVI] que deu origem a este debate. Essa é aos olhos dos portugueses a questão que está em causa.”

Em relação ao protocolo entre a Raríssimas e uma entidade sueca, o deputado António Carlos Monteiro afirmou que Vieira da Silva assinou um documento sabendo que a instituição particular de solidariedade social (IPSS) se assumia como fundação. “Como é que assina um documento sabendo que uma das partes não existia formalmente e sabendo que o pedido da Raríssimas tinha sido negado pelos serviços do ministério? Foi também uma forma de pressão?”

Vieira da Silva reiterou o que já antes tinha dito: “O acordo foi feito entre partes privadas e não teve intervenção do ministério.”

O deputado centrista mostrou ostensivamente uma foto em que se vê Vieira da Silva a assinar um documento na companhia de Paula Brito da Costa e um representante da instituição sueca. Resposta do ministro: “Quer que eu mostre outras fotografias? Apresentarei documentos que provam que não assinei qualquer documento.” E acrescentou: “Posso enviar uma cópia do exemplar do acordo assinado para mostrar que a insinuação é falsa, não existe nenhuma assinatura minha no acordo.”

Seguiu-se um burburinho enorme na sala de audiência parlamentar porque, durante três minutos, António Carlos Monteiro não baixou a fotografia.

Antes, o deputado do CDS perguntou se era prática comum Vieira da Silva chamar ao Ministério da Segurança Social às 8h00 associações para as informar sobre os valores do PARES – Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais.

Vieira da Silva disse que recebeu em audiência várias instituições que concorreram ao PARES. O apoio dado foi de 427 mil euros num total de quatro milhões. “Muitas receberam mais”, defendeu Vieira da Silva.

Na totalidade, a Casa dos Marcos, na Moita (Setúbal), a obra mais conhecida da Raríssimas, recebeu 2,1 milhões de euros de apoios públicos.

O deputado do CDS tinha uma bateria de questões a colocar. Uma delas prende-se com o apoio do Estado às nove camas da Raríssimas na zona de Lisboa. “Fez uma contratualização a 100% e não a 80%, como diz a lei, para evitar situações de dependência excessiva”, acusou.

O ministro respondeu que o deputado estava “mal informado”. “Não foi feito nenhum tratamento de excepção. A senhora secretária de Estado [da Segurança Social] vai mostrar que não estava bem informado”, garantiu.

Vieira da Silva disse que "não houve qualquer favorecimento" da Raríssimas. No entanto, disse ter "perfeita consciência de que o facto de ter aceite, como muitos outros fizeram [funções nos órgãos sociais da Raríssimas] e ter apoiado aquela instituição", o "coloca numa posição de particular sensibilidade”.


RR
 

 



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