iacess

ergometrica

Anuncie Aqui

Liftech

mobilitec
onlift

Autopedico

Invacare

TotalMobility

Rehapoint
myservice

Tecnomobile

Liftech

Multihortos

Anuncie Aqui

Autor Tópico: Futebol dá mais agilidade a pessoas com paralisia cerebral  (Lida 658 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.

Offline Fisgas

 
Futebol dá mais agilidade a pessoas com paralisia cerebral

Foram detetadas diferenças entre indivíduos que praticam este desporto e sedentários com a mesma condição, principalmente ao nível dos músculos da parte da frente das coxas (quadríceps) e nos músculos distais

   
Bola de futebol
    
A prática de futebol por pessoas com paralisia futebol faz desenvolver uma maior agilidade nos movimentos e uma mais rápida ativação dos músculos, quando comparados com indivíduos sedentários com a mesma condição, concluiu uma investigadora da Universidade do Porto.

De acordo com a investigadora da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto (FADEUP) Cláudia Cardoso, estas diferenças notam-se, principalmente, nos quadríceps (músculos na parte da frente das coxas) e nos músculos distais (rácio tibial anterior - músculo da perna que se estende na parte lateral da tíbia).

A lesão do sistema nervoso central, como o caso da paralisia cerebral, provoca um atraso na capacidade de preparação para o movimento (denominado feddforward)", explicou, acrescentando que esse foi o ponto de partida para o estudo.

Os dados para a investigação, na qual participaram indivíduos com diagnóstico de paralisia cerebral com idades compreendidas entre os 18 e os 40 anos, foram recolhidos no Laboratório de Biomecânica da Universidade do Porto (LABIOMEP), localizado na FADEUP.

Os participantes foram divididos em dois grupos, sendo o primeiro constituído por praticantes de futebol - equipa de futebol na instituição Futebol Clube do Porto - e o segundo por elementos que não realizavam qualquer atividade desportiva regular - utentes da Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral (APPC).


Foi efetuada uma recolha inicial, no princípio da época, e outra passados quatro meses. Durante esse período os atletas realizaram treinos três vezes por semana, com a duração de uma hora e trinta minutos, sempre com o mesmo treinador.

Para obtenção dos resultados foi avaliada a atividade muscular dos participantes, através de eletromiografia, tecnologia que permite uma leitura do padrão de ativação dos músculos selecionados para o estudo.

Este projeto surgiu a partir do gosto pessoal da investigadora por desporto, mais propriamente por futebol, e pela necessidade de ver divulgada a prática desportiva em indivíduos portadores de deficiência e o benefício da mesma na população em questão.

O estudo em causa foi orientado pelo professor da FADEUP, Leandro José Rodrigues Machado, e pela fisioterapeuta do Instituto de Investigação e Formação Avançada em Ciências e Tecnologias da Saúde (CESPU), Raquel da Glória Teixeira de Carvalho.


Fonte: TVI24
 

 



Anuncie Connosco Anuncie Connosco Anuncie Connosco Anuncie Connosco Anuncie Connosco


  •   Política de Privacidade   •   Regras   •   Fale Connosco   •  
     
Voltar ao topo