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Autor Tópico: O que é Autismo?  (Lida 29123 vezes)

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O que é Autismo?
« em: 10/04/2015, 10:51 »
 
O que é Autismo?
29 de setembro de 2014 psicoacessivel   
 
 
 
Por: Ane Caroline Janiro

O Autismo ou Transtorno Autista, é classificado pelo DSM-V (Manual de Saúde Mental) dentro de um diagnóstico chamado TEA (Transtornos do Espectro Autista), que inclui também outros transtornos, como o Transtorno Desintegrativo da Infância, Transtorno Generalizado do Desenvolvimento Não-Especificado (PDD-NOS) e Síndrome de Asperger.

Mas o que vem a ser o TEA? – Trata-se de uma condição geral para um grupo de desordens complexas do desenvolvimento cerebral que ocorrem antes, durante ou logo após o nascimento. As principais características são a dificuldade na comunicação e interação social e os comportamentos repetitivos (estereotipados). Estas características estão presentes em todas as pessoas com TEA, mas o grau de intensidade é diferente em cada indivíduo.

Ou seja, estas características podem estar presentes desde o nascimento e serem muito óbvias ou podem ser sutis e se tornarem mais evidentes ao longo do desenvolvimento.

O Autismo é uma condição permanente na vida de uma pessoa, ou seja, ela nasce com autismo e se torna um adulto com autismo.

Em relação ao desenvolvimento intelectual, alguns casos de TEA podem apresentar dificuldades na coordenação motora e atenção, podem estar relacionados também com condições como a Síndrome de Deficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), a dislexia ou a dispraxia e pode ser que durante a adolescência desenvolvam ansiedade e/ou depressão, o que também não é regra em todos os casos. Como também não serão regras as dificuldades na aprendizagem de atividades escolares e da vida diária. Algumas pessoas com TEA podem apresentar tais dificuldades em maior ou menor grau, ou simplesmente não apresentar. Assim como as sensibilidades sensoriais (como audição, visão, tato, paladar, olfato); Alguns autistas podem apresentar, por exemplo, uma sensibilidade diferente em relação a determinado som, estímulo visual, entre outros.

Há um mito em torno das pessoas com Autismo no que diz respeito à afetividade. Como há um comprometimento da comunicação e interação social, as pessoas com TEA podem ser vistas como pessoas com dificuldades de estabelecer vínculos afetivos. O que ocorre em muitos casos é que para o autista pode haver uma maneira “diferente” de se demonstrar essa afetividade. “Diferente” porque muitas vezes não é a forma como esperamos ou estamos habituados, mas o autista tem sim esta capacidade afetiva.

Causas do Autismo ou TEA:

“O autismo não é um transtorno com uma causa, mas um grupo de transtornos relacionados com muitas causas diferentes” – Autismo: Manual para as Famílias – Autism Speaks

As causas que provocam o Autismo ou TEA ainda são desconhecidas. Acredita-se que haja um fator genético, o que ainda não foi totalmente comprovado. Porém, supõe-se também que os fatores ambientais tenham impacto no desenvolvimento da criança ainda durante a gestação, como stress, infecções, exposições a determinadas substâncias químicas, como medicamentos (antes, durante e após o nascimento) e mesmo fatores ambientais experimentados desde muito cedo pelo indivíduo.

Diagnóstico do Autismo ou TEA:

O diagnóstico é feito por um profissional da área de saúde mental, com base na identificação de determinados padrões de comportamento. Quando os sinais de Autismo, ou TEA, são identificados ou diagnosticados (diagnóstico precoce), deve-se iniciar o quanto antes a intervenção para a aquisição dos repertórios de comunicação, socialização, autonomia e motores, que são fundamentais para o desenvolvimento da criança.

– Uma curiosidade que ajuda a desconstruir alguns mitos é que as pessoas com TEA podem se destacar em habilidades visuais, música, arte e matemática.

– Outras curiosidades:

    A maioria dos autistas tem boas habilidades de aprendizado visual;
    Algumas pessoas com autismo são muito atentas aos detalhes e à exatidão;
    Geralmente possuem capacidade de memória muito acima da média;
    É provável que as informações, rotinas ou processos uma vez aprendidos, sejam retidos;
    Algumas pessoas conseguem concentrar-se na sua área de interesse específico durante muito tempo e podem optar por estudar ou trabalhar em áreas afins;
    A paixão pela rotina pode ser fator favorável na execução de um trabalho;
    Indivíduos com autismo são funcionários leais e de confiança;

Fontes:

DSM-V (Manual de Saúde Mental)

http://autismoerealidade.org/
OBS.: Todo o conteúdo desta e de outras publicações deste site tem função informativa e não terapêutica.
 

Offline AREZ II (IRMÃO)

O Autismo em Minha Vida
« Responder #1 em: 26/01/2023, 21:58 »
 
Quando eu penso que já escutei de tudo engano-me , um texto brilhante!! Arez--mano

Não é necessariamente mentira, mas há componentes culturais e até patológicos na defesa de que é delicioso cuidar de pessoas com comprometimentos severos. Sofrer, renunciar, dar-se em sacrifício são sentimentos tratados como positivos numa sociedade de formação cristã, sobretudo católica. Temos débito com o martírio. No século XXI, acho que a maioria de nós já desconfia de que não há paraíso coisa nenhuma. Então as prestações de contas se dão aqui na Terra mesmo, com gente salivando — tanto de prazer quanto de desespero — ao contar que perdeu a própria vida para cuidar de outra."
Cuidar de um filho com deficiência severa, no meu caso uma filha, é visto e colocado pela mídia como a superação contra tudo e todos, como se os cèus tivessem nos escolhido por estarmos preparadas para viver esse momento de dor profunda, Como se cuidar de um filho fosse um sacrifício imenso e que nos deixaria quites com a providência divina.
Mas isso é uma balela, uma desculpa para a falta de recursos do Estado e das famílias para lidar com situações às vezes desesperadoras. Sou uma pessoa comum. Sinto raiva, mágoa, amor, e todos os sentimentos que milhôes de pessoas sentem. não posso e não quero ser canonizada poque tomei a atitude de adotar Caroline...os céus não têm nada a  ver com as dores que passo por aqui, apesar de crer que nada é por acaso e que eu teria que ser mãe dela...acho que faço parte de um grupo de pessoas (muitas por sinal), que são um pouquinho mais fortes que outras e procuram tirar lições das experîencias vividas...
Mas benção...nem pensar!!! Presente???? Também não!!!
Se fosse um presente e me fosse dada a oportunidade de escolher, eu diria que não. A verdade é que não temos escolha...ou assumimos e vamos à luta, ou sentamos e passamos o resto de nossas vidas chorando e sentindo pena de nós mesmos. Ser vítima nunca foi minha forma de viver!
Qual seria a alternativa? Entregá-la a um asilo após o diagnóstico? 
Isso não passa pela minha cabeça...então, o que me resta é sacudir a poeira e seguir em frente.



"E queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova"
Mahatma Gandhi


Extraido de Carola - O autismo em minha vida
« Última modificação: 26/01/2023, 22:00 por AREZ II (IRMÃO) »
 

 



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