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Autor Tópico: Pais encontram filho autista após 17 dias  (Lida 897 vezes)

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Offline Fisgas

Pais encontram filho autista após 17 dias
« em: 12/10/2015, 11:27 »
 
Pais encontram filho autista após 17 dias



Vanessa de Oliveira
Do Diário do Grande ABC


O desespero dos pais do garoto Richard Caetano Oliveira Silva, 12 anos, de Santo André, chegou ao fim às 22h de sexta-feira, quando receberam, pelo telefone, o aviso de que o filho, desaparecido desde o dia 22 de setembro, havia sido encontrado. O caso foi noticiado pelo Diário no mesmo dia e, inclusive, foi por meio da reportagem que o menino foi localizado no Viaduto do Chá, por uma mulher que desenvolve projeto social com crianças de rua. “Ela tinha visto a notícia do desaparecimento com a foto dele no jornal e ligou para a polícia”, contou o pai, o ajudante geral desempregado Roni Caetano da Silva, 37.

Richard tem autismo, transtorno de desenvolvimento que compromete as habilidades de comunicação e interação social. Essa não foi a primeira vez que o garoto sumiu. “Ele já fez isso mais de cinco vezes, a primeira foi aos oito anos, mas nunca demorou mais de uma semana para que o encontrássemos. Geralmente, ele estava no aeroporto de Guarulhos”, disse a mãe Solange Alves de Oliveira, 30, que está grávida de sete meses, de gêmeos. “É uma gestação de alto risco. Eu não posso passar nervoso e fiquei todos esses dias desesperada.”


No dia do sumiço, o menino estava com o pai no Sesc (Serviço Social do Comércio) andreense, próximo de onde mora, na Vila Guiomar. Silva precisava buscar o caçula dos cinco filhos na escola, mas Richard queria ficar na piscina. “Pedi que ele não saísse de lá até eu voltar. Não demorei nem meia hora”, recorda.

Richard fala pouco e, por isso, os pais não sabem muitos detalhes de como foram os dias em que o menino passou fora de casa. Sem dinheiro, ele contou que passou por debaixo da catraca da estação de trem e, a partir daí, começou a perambular. Ao Diário, afirmou que dormiu todo o tempo na rua, junto à usuários de drogas. Um dos lugares foi a região conhecida como cracolândia, na Capital. “Eles me ofereciam cigarro e eu não queria, mas teve uma hora que colocaram à força na minha boca”, falou o garoto, mostrando ainda uma cicatriz nas costas, a qual os pais disseram que ele não tinha antes de desaparecer. “Essa marca foram os usuários que fizeram com faca, porque eu estava cantando funk e eles não gostaram”, disse. Para matar a fome, segundo ele, comia pão de queijo doado.

“A rua é muito violenta e eu achava até que ele já estava morto”, declarou a mãe, que trabalha de faxineira em uma empresa. Como o marido está desempregado, é ele quem cuida das crianças. Silva prometeu redobrar a atenção. “Agora vou ficar de marcação cerrada. Até dormindo vou ficar com um olho aberto e o outro fechado. É muita felicidade ver meu filho aqui comigo”, concluiu, emocionado.

Fonte: https://www.dgabc.com.br/(X(1)S(fac51trkvsbvb1gjmj1fobkb))/Noticia/1593584/pais-encontram-filho-autista-apos-17-dias
 

 



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