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Autor Tópico: Como a polémica da Raríssimas afectou outras IPSS  (Lida 646 vezes)

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Como a polémica da Raríssimas afectou outras IPSS


13:11 por Alexandra Pedro

Clima de desconfiança sempre houve, mas do caso Raríssimas conclui-se o óbvio: a transparência é essencial neste tipo de organizações. A SÁBADO falou com duas associações sobre a fragilidade da área social.
 

Associações portuguesas reconhecem que a polémica gerada pelos gastos suspeitos de fundos públicos por parte de Paula Brito e Costa na Raríssimas eleva o nível de desconfiança das pessoas nas organizações da área social, mas a resposta é simples e clara: tem de haver maior transparência.

Vera Vaz, presidente e directora técnica da Cerci Braga (que ajuda pessoas com deficiência intelectual e multideficiência), diz à SÁBADO que não tem dúvidas que toda a polémica em torno da associação que apoia pessoas com doenças raras prejudica "muito o trabalho das outras associações porque a tendência é generalizar". "Existem maus profissionais em todas as áreas, obviamente que nesta área as pessoas têm tendência a sentirem-se mais magoadas porque muitas vezes estão a ajudar com muito sacrifício. É óbvio que tem de haver mais transparência", esclarece Vera Vaz, à frente da instituição há cinco anos.

A Cerci Braga, que até há data não recebeu financiamento do Estado para suportar os custos com as ajudas prestadas a adultos com deficiência, "sobrevive" com o apoio da comunidade de Braga e com dinheiros de campanhas pontuais que vão fazendo.

"Neste momento, a Cerci Braga funciona única e exclusivamente com a ajuda da comunidade e através de campanhas específicas", diz Vera, que considera ser fácil para as pessoas que contribuem em Braga perceber melhor para que o seu dinheiro se encaminha, visto ser um meio mais pequeno (em relação à Raríssimas).

Esta associação, que é um centro de actividades ocupacionais, desenvolve um "trabalho do mais variado possível", explica Vera Vaz. "Desde a integração em termos laborais; a actividades desportivas, musicais, até relacionadas com teatro. Também fazemos actividades de expressão plástica e mais ligadas ao dia-a-dia: tarefas de casa, culinária, etc. E ainda existem actividades mais no âmbito da reabilitação", explica Vera, também directora técnica daquela associação.

Também a Associação Salvador, que tem como missão promover a integração das pessoas com deficiência motora, confessa à SÁBADO que "desde que surgiu o ‘caso Raríssimas’ já ouvimos alguns comentários mais negativos sobre a generalidade do sector através das redes sociais", apesar de não serem direccionados à associação fundada por Salvador Mendes de Almeida em 2003.

"Até ao momento ainda nenhum particular ou empresa nos disse 'não vamos apoiar’ na sequência desta situação, mas é preciso continuar a mostrar resultados com transparência", esclarece Tiago Duarte, membro da Associação, via e-mail.

A instituição, que indica no site oficial todas as empresas que apoiam esta causa, conseguiu este ano "atribuir apoios a 66 pessoas", "adaptando as suas casas", dando-lhe formação e atribuindo-lhe equipamentos desportivos, resultando num valor recorde de mais de 251 mil euros.

Além disso, Tiago Duarte indica ainda que através do projecto de empregabilidade foram "integradas no presente ano 16 pessoas com deficiência no mercado de trabalho" e disponibilizadas dez "modalidades desportivas adaptadas com 118 atletas".

A SÁBADO também tentou obter reacções da União das Misericórdias Portuguesas e da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, sem sucesso.

Fonte: http://www.sabado.pt/portugal/detalhe/como-a-polemica-da-rarissimas-afectou-outras-ipss
 

 



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