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Autor Tópico: “Pacotão” contra inflação apresentado hoje. O que já se sabe  (Lida 25301 vezes)

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Online Nandito

 
Pacote 'anti-inflação' é "eficaz" e "prudente": As explicações de Medina


© Getty Images

O ministro das Finanças diz que o pacote de apoios é "eficaz" na resposta à inflação, mas também "prudente" relativamente às finanças públicas do país. Medina apela a todos para que atualizem "os seus dados nos sites da AT e da Segurança Social" para receberem o cheque de 125 euros.

O ministro das Finanças, Fernando Medina, disse esta terça-feira que o programa do Governo de apoio às famílias, divulgado na segunda-feira, é "eficaz" na resposta à inflação, mas também "prudente" relativamente às finanças públicas do país, sem colocar em causa a meta do défice e da dívida.

"Este é, em primeiro lugar, um programa que é eficaz na resposta às famílias. Eficaz porque enfrenta o fenómeno da inflação com a escala e com os desafios que ela coloca. Eficaz porque é o programa mais vasto do ponto de vista da abrangência que é conhecido que tenha sido realizado no nosso país", disse Fernando Medina numa conferência de imprensa conjunta para detalhar o pacote de medidas para apoio aos rendimentos das famílias para atenuar os efeitos da inflação, estimado em 2.400 milhões de euros em termos de impacto na despesa, aprovado em Conselho de Ministros.

O ministro das Finanças sublinhou ainda que uma "parte fundamental deste programa consiste na devolução de rendimentos", mas assegura que "é um programa que é prudente relativamente às finanças públicas do país, com passos certos, passos seguros, os passos de quem quer distribuir hoje mas não ter que voltar a pedir amanhã". "Mantemos inalterados os objetivos do défice orçamental e de dívida pública", garantiu ainda Fernando Medina.

Medina explica que os trabalhadores que recebam até 2.700 euros por mês vão ter direito a um 'cheque' de 125 euros e apela a todos para que atualizem "os seus dados nos sites da AT e da Segurança Social, no sentido de atualizarem os seus IBAN, para que todo este processo de devolução do rendimento possa ocorrer da forma mais rápida possível, já no mês de outubro".

Recibos verdes e desempregados também recebem 'cheque'

O ministro das Finanças explicou que os trabalhadores independentes e os desempregados também vão receber o 'cheque' de 125 euros, adiantando que o "único limite" desta medida é que os rendimentos do trabalhador não excedam os 2.700 euros por mês. Além disso, explicou ainda que os apoios às famílias estão isentos da tributação de IRS.

Pensionistas vão receber bónus "juntamente com pensão" de outubro (e é tributado de forma autónoma)

Os reformados vão receber um bónus equivalente a meio mês de pensão pago de uma só vez já em outubro, na mesma data em que receberiam a sua reforma, explicou, por sua vez e na mesma conferência de imprensa, a ministra do Trabalho e da Segurança Social, Ana Mendes Godinho. 

"Os pensionistas vão receber um bónus de meia pensão que será pago no mês de outubro, juntamente com a pensão e na mesma data em que os pensionistas iriam receber a pensão normal", detalhou a ministra do Trabalho, em conferência de imprensa.

Com esta medida, o Governo procurou "garantir no momento imediato apoiar os pensionistas no poder de compra, porque é agora que os pensionistas precisam", disse a governante.

O pagamento extra de meia pensão vai chegar a 2,7 milhões de pensionistas, sendo este valor tributado em termos de retenção na fonte do IRS de forma autónoma da pensão mensal, precisou o ministro das Finanças.

"A meia pensão está sujeita a retenção [do IRS]", disse Fernando Medina, precisando que o apoio foi desenhado com uma cláusula de salvaguarda que implica que "do aumento do rendimento que ocorrerá em outubro não haverá nenhuma penalização em termos de retenção na fonte".

Medina afasta Orçamento Retificativo

O ministro das Finanças afastou a necessidade de um Orçamento Retificativo devido ao pacote de apoios as famílias para responder à inflação, sublinhando que os instrumentos legais permitem aprovar as medidas.

"Não é necessário proceder a nenhum Orçamento Retificativo e o programa pode ser desenvolvido através da aprovação dos instrumentos legais das medidas que são necessárias", disse Fernando Medina em conferência de imprensa conjunta para detalhar o pacote de medidas para atenuar os efeitos da inflação, estimado em 2.400 milhões de euros em termos de impacto na despesa, aprovado esta segunda-feira em Conselho de Ministros.

Quando questionado sobre se antecipava a necessidade de um novo programa adicional, Fernando Medina disse que o seu "desejo" era "não ter de apresentar nenhum programa adicional", porque significaria uma inflação mais baixa, mas sublinhou que a função do Governo "não é trabalhar com base na esperança", mas sim "procurar sempre a estratégia que [...] permita ter a melhor capacidade de ajustamento".

O Governo anunciou, na segunda-feira, um pacote de medidas de apoio aos rendimentos das famílias tendo em vista a mitigação dos efeitos da inflação e do aumento dos custos energéticos, que ascende a 2,4 mil milhões de euros. Pode consultar aqui todas as medidas. https://www.noticiasaominuto.com/economia/2067284/o-pacote-de-2400-milhoes-eis-as-principais-medidas-de-apoio-as-familias

Em reação a este pacote de apoios, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse que o Governo tentou equilibrar o pacote de apoio às famílias para "não criar problemas" orçamentais ou de endividamento em 2023. Para Marcelo Rebelo de Sousa, o Governo "tentou fazer o equilíbrio entre as duas posições".

Reveja aqui a conferência de imprensa:


[Notícia atualizada às 14h00]





Fonte: noticiasaominuto.com                        Link: https://www.noticiasaominuto.com/economia/2067369/pacote-anti-inflacao-e-eficaz-e-prudente-as-explicacoes-de-medina
« Última modificação: 06/09/2022, 18:43 por Nandito »
 
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Online jpcs94

 
A minha dúvida também é parecida à questão feita na página anterior, eu tenho 28 anos, não trabalho, vivo com os meus pais ambos reformados e recebo a PSI. Vamos lá ver o que nos vai calhar, mas de qualquer forma já atualizei os dados.
 
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Online Nandito

 
A minha dúvida também é parecida à questão feita na página anterior, eu tenho 28 anos, não trabalho, vivo com os meus pais ambos reformados e recebo a PSI. Vamos lá ver o que nos vai calhar, mas de qualquer forma já atualizei os dados.

Boa noite jpcs94,
Visto seres beneficiário da PSI vais receber 125€ no próximo mês de Outubro,
quanto aos teus pais receberam vão receber cada um deles mais 50% do valor mensal da sua pensão atual.

Cumpts.
Nandito
 
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Online Nandito

 
As novas medidas foram hoje explicadas. Isto é o que tem de saber - e fazer

Tomás Albino Gomes - Texto
MadreMedia
6 set 2022 21:21



Fonte de imagem: 24.sapo.pt

Na segunda-feira, ao final do dia, António Costa apresentou ao país um pacote de medidas para combater a inflação que tem provocado um grande aumento do custo de vida da população. De forma resumida, estas são as medidas em causa:

- atribuição de um pagamento extraordinário, no valor de 125 euros, a cada cidadão não pensionista com rendimento até 2.700 euros brutos mensais;
- atribuição a todas as famílias, independentemente do rendimento, de um pagamento extraordinário de 50 euros por cada descendente até aos 24 anos que tenham a seu cargo;
- pagamento aos pensionistas de 14 meses e meio de pensões, em vez dos habituais 14 meses;
- limitação a 2% da atualização máxima do valor das rendas das habitações e das rendas comerciais, no ano de 2023 e criação de um apoio extraordinário ao arrendamento,
  através da atribuição de benefício fiscal sobre rendimentos prediais;
- redução do IVA no fornecimento de eletricidade dos atuais 13% para os 6%, medida em vigor até dezembro de 2023;
- congelamento dos preços dos passes dos transportes públicos e dos bilhetes na CP durante todo o ano de 2023;
- permissão de transição para o mercado regulado do gás;
- redução do ISP, o que corresponde a um desconto total de cerca de 30 cêntimos por litro nos combustíveis.


Hoje, o ministro das Finanças, Fernando Medina, acompanhado pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, e pelos ministros do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, e o das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, explicaram as medidas com mais detalhe.

Eis o que tem de saber sobre cada uma delas - e uma nota, a pedido de Fernando Medina.

Apoio extraordinário de 125€ por titular

O ministro das Finanças explicou hoje que esta medida representa a "devolução de rendimentos a quem tem rendimentos brutos inferiores a 37.800€ por ano", sublinhou que o apoio, que vai chegar a 5,8 milhões de adultos, não vai ser sujeito a IRS, e deixou um pedido à população: todos devem atualizar os seus dados na Autoridade Tributária e na Segurança Social, para o IBAN estar atualizado e a devolução possa acontecer, "o mais rápido possível", no mês de outubro.

De salientar, sobre este apoio, que também os beneficiários de prestações sociais – como subsídio de desemprego ou RSI – são abrangidos.

Apoio extraordinário de 50€ por cada criança/jovem (até aos 24 anos)

A aplicação desta medida não tem limitação de escalão de rendimento e vai atingir cerca de 2,2 milhões de dependentes e funciona em complemento com o apoio anteriormente mencionado.

Havendo dependentes com deficiência, o limite de idade não se aplica.

Tal como o apoio dos 125 euros, o pagamento terá início em outubro.

Apoio extraordinário aos pensionistas

Este apoio engloba "todos os pensionistas que estão sujeitos ao sistema regular de atualização de pensões, no valor de 50% de uma pensão mensal", explicou Medina. "Se se confirmarem as estimativas, a inflação no próximo ano tenderá a não ser tão alta como este ano", e por isso é importante que as pessoas saibam como "lidar com o aumento de preços", no ano corrente.

Já segundo Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, esta medida é uma forma de apoiar os pensionistas quanto ao poder de compra, porque "é agora que precisam" de um rendimento adicional. Vai ser pago em outubro, na mesma data em que já recebem a pensão normal.

Assim, em 2022 os pensionistas recebem 14 pensões e meia, estando este adicional sujeito à tributação normal, mas não vai aumentar a taxa do IRS.

Este apoio equivalente a meia pensão será tratado em termos de retenção na fonte de forma autónoma, como acontece com o pagamento dos subsídios de férias e de Natal.

O apoio extra, equivalente a 50% da pensão, chega a todas as pensões de valor inferior a 12 Indexantes de Apoios Sociais (IAS) – 5.318,40 euros – ou seja, o universo abrangido pela fórmula legal de atualização anual. Assim, ainda que o universo de beneficiários seja de 2,7 milhões de reformados, serão 3,3 milhões as pensões com um pagamento extra em outubro.

Esta medida terá um custo de mil milhões de euros e vai somar-se a uma atualização, a aplicar no início de 2023, que vai oscilar entre os 4,43% e os 3,53% consoante o valor da pensão.

Desta forma, disse Ana Mendes Godinho, o valor global da medida ascenderá a 2.154 milhões de euros.

A partir de 1 de janeiro de 2023 vai também ser atualizada a pensão dos pensionistas, nos casos sujeitos a atualização anual.

Limitação do aumento das rendas

Em causa está um aumento máximo de 2%, com compensação aos senhorios pela perda que esta opção traduz face ao que seria o aumento de 5,4%. "Esta é uma medida de solidariedade nacional para com uma política de habitação que não pretende o regresso a um passado de má memória", acentuou o ministro das Finanças.

“[Para acederem a esta medida] os senhorios não têm de realizar nenhum ato adicional”, disse hoje o ministro das Finanças.

“Quando [os senhorios] entregam a declaração fazem a identificação das rendas, o sistema automaticamente gerará a tributação adequada de acordo com esta regra”, disse Fernando Medina.

O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, também presente na conferência, referiu, por seu lado, que o limite de 2% foi definido tendo em conta o referencial de inflação do Banco Central Europeu, salientando que sem este ‘travão’ na atualização das rendas o impacto no orçamento das famílias seria “muito grande”.

No que toca à limitação ao aumento das rendas, o custo orçamental é de 45 milhões de euros.

Transportes ao mesmo preço

A manutenção dos passes e dos transportes ao mesmo preço, mostra a "política de não aumento do preço dos passes, agora estendida aos serviços da CP", em todos os serviços.

Esta medida tem um custo orçamental de 66 milhões de euros.

Redução do IVA da eletricidade

Esta medida abrange mais de 85% dos consumidores e complementa um caminho que vem sido a ser seguido de redução da tributação na área da eletricidade.

A redução do IVA da eletricidade de 13% para 6% tem um custo de 90 milhões de euros.

Permissão de transição para o mercado regulado do gás

É uma mudança significativa fase aos custos atuais, mas sobretudo face àquilo que aconteceria no caso de todos os consumidores continuarem no regime livre.

O ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, lembrou que esta medida permite o preço "mais baixo para as famílias". Uma família constituída por um casal e dois filhos pode ter uma poupança de 33% na fatura.

O ministro do Ambiente e da Ação Climática justificou ainda que uma redução do IVA do gás teria um menor impacto para as famílias do que permitir o regresso dos consumidores ao regime de tarifas reguladas, quando questionado sobre o Governo ter avançado com a redução de 13% para 6% do IVA da eletricidade e não do gás.

A medida não abrange os consumidores de gás de botija.

Redução do ISP

Corresponde a um desconto total de cerca de 30 cêntimos por litro nos combustíveis, o que permite poupar cerca de 15€ por mês a quem abastece 50 litros por mês.







Fonte: 24.sapo.pt                        Link: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/as-novas-medidas-foram-hoje-explicadas-isto-e-o-que-tem-de-saber-e-fazer
 
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Online jpcs94

 
Boa noite jpcs94,
Visto seres beneficiário da PSI vais receber 125€ no próximo mês de Outubro,
quanto aos teus pais receberam vão receber cada um deles mais 50% do valor mensal da sua pensão atual.

Cumpts.
Nandito

Até parece mentira, visto que nunca se lembram de nós
 
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Offline maxenzo2

 
Quer dizer eliminaram a pensão social de invalidez por causa desta psi, mas as pensões aumentam e a psi está quieto. E o melhor, é 125€ para quem trabalha, mas quem está reformado com 2000€ recebe 1000€, eheh o socialismo no seu melhor...
 
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Online Nandito

 
Quer dizer eliminaram a pensão social de invalidez por causa desta psi, mas as pensões aumentam e a psi está quieto. E o melhor, é 125€ para quem trabalha, mas quem está reformado com 2000€ recebe 1000€, eheh o socialismo no seu melhor...


Bom dia maxenzo2,

Pior ainda... Um casal reformado, cada 1 recebendo 2.700€ x 2 = 5.400€, vão buscar em conjunto os dois no próximo mês + 2.700€

COITADINHOS ELES PRECISAM MESMO, 5400€ MENSAIS NÃO LHES CHEGA PARA PODEREM SOBREVIVER !!! :bah:

mas eu portador de deficiência motora a trabalhar sem poder, tenho de sobreviver com a minha esposa e 2 filhos com 1400€ por mês?

SINCERAMENTE  :dah: que RIDÍCULA FORMA DE APOIAR E AJUDAR QUEM MAIS PRECISA !!!
, se todos estes milhões que a meu ver nas pensões acima referidas apenas fossem apoiadas as pensões até por exemplo 800€, dava muito bem para nos distribuir a nós pessoas com deficiência e trabalhadores com deficiência que é o meu caso, mensalmente a totalidade da PSI independentemente qualquer outro rendimento que obtenhamos.
Isso sim! isso seria JUSTO!!!, já não basta ter-mos de trabalhar sem poder e a sofrer.

Cumprimentos
Nandito

 
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Online Nandito

 
Simulações. Pensionistas com bónus em 2022 e perdas no futuro

Pedro Sousa Carvalho
7:17



Fonte de imagem: eco.sapo.pt


As alterações às reformas dão ganhos imediatos, mas os pensionistas ficam “estruturalmente” com uma pensão mais baixa do que teriam se a lei não mudasse. Veja os exemplos.


É a medida que mais pesa no pacote anti-inflação apresentado pelo Governo. São mil milhões de euros que servirão para pagar aos pensionistas um bónus de meia pensão em outubro deste ano. Por exemplo, um pensionista que tenha uma pensão de 500 euros (valores brutos) vai receber, em outubro, um bónus de 250 euros.

Mas a história não acaba aqui. Aquilo que o Governo dá hoje, depois vai tirar em 2023 e nos anos seguintes. Como contrapartida do bónus dado este ano, o Governo vai mudar a lei das atualizações automáticas das pensões em 2023.

Assim, para este mesmo pensionista que ganhe 500 euros, o aumento em janeiro já não será de 8%, mas será de apenas 4,43% (ver tabela em baixo). Isto quer dizer que em 2023, em vez de um aumento de 40 euros que teria se a lei não mudasse, vai ter um aumento de apenas 22 euros. No final desse ano vai ter assim uma “perda” total de 250 euros (considerando os 14 meses de recebimento de pensões) face à pensão que teria se o Governo não mudasse a lei.


Fonte de imagem: eco.sapo.pt
* Atualizamos a perdas futura para o presente usando uma taxa de atualização de 2%.

 Resumindo, este pensionista recebe um bónus de 250 euros em outubro deste ano e no próximo ganha menos 250 euros. Ou seja, o que o Governo está na prática a fazer é um adiantamento para 2022 da subida das pensões prevista para 2023.

Mas as contas não ficam por aqui. Como explicou ao ECO o professor do ISEG João Duque, as alterações feitas no modelo não são neutrais para os pensionistas, porque o valor da pensão a partir de 2023, e até ao final da reforma, será igualmente prejudicado pelo aumento menor do que o previsto em 2023.

Voltemos ao exemplo do pensionista que recebe 500 euros. Em todos os anos a partir de 2023, e até ao fim da reforma, o valor da pensão será sempre inferior em 250 euros ao que seria se o Governo não tivesse colocado um travão na atualização em 2023.

Para João Duque, “este modelo proposto pelo Governo só é indiferente [neutral] para quem é pensionista em outubro e morra no final de 2023”. Este especialista em Finanças também chama a atenção para quem for para a reforma após 2023: “Não tem direito à meia pensão de 2022 e já só apanha uma atualização de 4%” em vez dos 8%.

E quando perde este pensionista por causa deste travão a partir de 2023? Para responder a essa pergunta temos de assumir alguns pressupostos e a resposta está na última coluna da tabela acima.

Vamos supor que este pensionista que ganha 500 euros reformou-se e começou a receber a pensão em 2022. Em média, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a esperança média de vida quando chega à idade de reforma é de 19,35 anos. O que quer dizer que, em média, este pensionista terá mais 18,35 anos de pensões a receber pela frente.

Este pensionista vai “perder” 250 euros todos os anos, até ao final da reforma. Mas atenção, 250 euros hoje não valem o mesmo do que 250 euros daqui a duas décadas. Para chegar ao valor total das perdas, atualizámos os valores a uma taxa de 2% e chegámos a uma perda total de 3.807 euros. É um exercício académico, mas que confirma duas coisas: o que os pensionistas ganham extra este ano, deixam de ganhar em 2023; e o que deixam de ganhar em 2023 penalizará a pensão até ao fim da reforma.







Fonte: eco.sapo.pt                            Link: https://eco.sapo.pt/2022/09/07/simulacoes-pensionistas-com-bonus-em-2022-e-perdas-no-futuro/
 
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Offline Regulus

 
Quer dizer eliminaram a pensão social de invalidez por causa desta psi, mas as pensões aumentam e a psi está quieto. E o melhor, é 125€ para quem trabalha, mas quem está reformado com 2000€ recebe 1000€, eheh o socialismo no seu melhor...
Eu recebia o Subsidio Mensal Vitalício.

Agora recebo (recebemos) uma "prestação". Ah, e deixei de ter "vitalício"...
 
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Online Nandito

 
Apoios: “Ninguém receberá menos do que receberia”, garante António Costa

Por Filipe Pimentel Rações em 11:24, 7 Set 2022


Fonte de imagem: multinews.sapo.pt

O Primeiro-ministro afirma esta quarta-feira que, em 2024, “ninguém vai perder rendimento em relação a 2023”, explicando que “a pensão em pagamento em 2024 nunca vai ser à pensão em pagamento em dezembro de 2023”.

António Costa argumenta que ninguém está a colocar em causa o pagamento extraordinário que será pago em outubro deste ano, “nem ninguém critica o aumento das pensões em 2023”, salientando que o que está em discussão “é qual vai ser o aumento da pensão em 2024”.

“Para tranquilizar todos”, aponta que “em 2024 ninguém vai perder dinheiro na sua pensão”, explicando que a pensão que será paga em janeiro de 2024 “não vai ser inferior à pensão paga em 2023”.

“Nos últimos seis anos, nós também não aplicámos a fórmula quando tínhamos inflações tão baixas que não permitiria haver qualquer tipo de atualização minimamente decente das pensões”, adianta o Chefe de Governo, acrescentando que “as pensões mais baixas tiveram, têm tido e ainda este ano tiveram, aumentos extraordinários de 10 euros”.


Costa justifica a existência de “uma regra específica para a atualização das pensões” em 2023 com o facto de este ano estarmos a viver “uma inflação absolutamente extraordinária, anómala e atípica”, e recorda que a média da inflação nos últimos cinco anos foi de 0,8%.

“Este ano, a taxa de inflação que releva para a atualização das pensões ronda os 7%”, explica o Primeiro-ministro, afiançando que “é algo único” e que “há cerca de 30 anos que não tínhamos nada deste montante”.

“Transformar a inflação deste ano como um impacto permanente na Segurança Social poria em causa a sustentabilidade futura da Segurança Social”, destaca.

Assim, Costa ressalva que o pacote de medidas de apoio apresentado pelo Governo é um “pacto de confiança entre todos”, e reitera que os aumentos das pensões este ano compensam a subida da inflação registado em 2022, “que não tem comparação com nenhum aumento que houve ao longo deste século”.

O Primeiro-ministro afirma que a mexida nas pensões “garante que até ao final de 2023, todos os pensionistas receberão exatamente o que receberiam se aplicássemos a fórmula prevista na lei”.

“Garantimos também que todos aqueles que descontam mensalmente parte do seu vencimento para financiar a Segurança Social que quando chegar a vez de terem a reforma a Segurança Social está suficientemente sólida para que não sejam postas em causa as pensões.”

Costa frisa que “os pensionistas sabem bem o que é perder pensões”, indicando que isso significa, como aconteceu no passado, “cortar as pensões que as pessoas já têm”, e “o que estamos a fazer não tem nada a ver com esse cenário”.

“O que estamos a fazer é um suplemento extraordinário já em outubro para responder às necessidades que as pessoas têm de imediatamente aumentar o seu rendimento, de garantir a todos que o aumento que ocorre em 2023, somado a este suplemento extraordinário, não retira um cêntimo a ninguém relativamente ao que está previsto na lei”, destaca.

“Daqui a um ano, fixaremos qual será o aumento para 2024”, insiste, e que não é possível já antecipar qual será esse aumento, pois não se sabe ainda como evoluirão a guerra na Ucrânia e a taxa de inflação, embora “todas as previsões” indiquem “que vamos ter uma redução significativa”.

Costa critica ainda a proposta do PSD para entregar às famílias de um vale alimentar, indicado que as medidas socialistas dão uma receita que as pessoas podem gastar onde precisam, não limitando à alimentação, rejeitando uma postura de “Estado paternalista”.







Fonte: multinews.sapo.pt                    Link: https://multinews.sapo.pt/atualidade/apoios-ninguem-recebera-menos-do-que-receberia-garante-antonio-costa/
 
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Online jpcs94

 
Cada vez percebo menos destas políticas
 
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Online migel

 
Tenho idéia de quem recebe PSI e trabalha pode acumular 2x125.00. Será????
 
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Online Nandito

 
Tenho idéia de quem recebe PSI e trabalha pode acumular 2x125.00. Será????

Não creio migel  -)  era bom era... :Hee:
 
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Online migel

 
Além disso, são também elegíveis para receber o cheque as pessoas que tenham beneficiado, em 2021 ou 2022, de uma das seguintes prestações: prestações de desemprego; prestações de parentalidade com remuneração de referência mensal que não ultrapasse 2.700 euros; subsídios de doença e doença profissional, prestado por um período não inferior a um mês e com remuneração de referência mensal que não ultrapasse 2.700 euros; rendimento social de inserção, sendo maiores de 18 anos de idade; prestação social para a inclusão, sendo maiores de 18 anos de idade; complemento solidário para idosos, sem pensão atribuída; subsídio de apoio ao cuidador informal principal ou aquelas que estejam inscritas como desempregados no Instituto do Emprego e Formação Profissional, e não estejam numa situação de desemprego voluntário.

Eu tb acho bom demais, mas isto deixa-me a pensar ...   :hum:
 
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Online Nandito

 
EM ATUALIZAÇÃO Pensionistas da Segurança Social recebem pensão e meia até 8 de outubro. Pensionistas da Caixa Geral recebem a 19 de outubro

Joana Morais Fonseca
21:04



Fonte de imagem: eco.sapo.pt

Pensionistas da Segurança Social vão receber o suplemento extraordinário correspondente a meia pensão até 8 de outubro, enquanto os reformados da Caixa Geral de Aposentações receberão no dia 19.

O primeiro-ministro revelou que os pensionistas da Segurança Social vão receber o suplemento extraordinário correspondente a meia pensão até 8 de outubro, ao passo que os reformados que recebem a reforma através Caixa Geral de Pensões receberão o bónus até 19 de outubro.

“Até ao próximo dia 8 de outubro todos os pensionistas da Segurança Social receberão pensão em meia. No dia 19 de outubro todos os pensionistas da Caixa Geral de Pensões receberão pensão e meia”, disse o primeiro ministro, António Costa, em entrevista ao Jornal das 8, na TVI.

O primeiro-ministro garantiu ainda que nenhum pensionista vai ficar a perder aos restantes portugueses que recebem o cheque de 125 euros — destinado a não pensionistas com rendimentos mensais brutos até 2.700 euros. “Creio que não há nenhuma pensão em que o suplemente extraordinário seja inferior aos 125 euros”, acrescentou o Chefe de Governo, acrescentando que “não há truque nenhum”, mas sim “um suplemento extraordinário que pagamos em outubro”.

Além disso, António Costa revelou ainda que o Governo apresentou uma proposta à Assembleia da República (AR) que “será discutida na próxima sexta-feira para fixar o montante das pensões para 2023”. “Se nós aplicássemos sem mais a lei, sem esta alteração que vamos propor à AR especificamente para 2023, nós introduziríamos como um acréscimo permanente no sistema de pensões mais dois mil milhões de euros”, afirmou o primeiro-ministro, voltando a referir-se à necessidade de assegurar a estabilidade da Segurança Social.

O chefe de Governo revelou ainda que o Governo está “neste momento” a trabalhar num cenário de inflação de 7,4% até ao final do ano, mas descartou aumentos na Função Pública nessa ordem de valores. “. Não, [os funcionários públicos] não vão com certeza ser aumentados em 7,4%”, respondeu António Costa, quando questionado pelos jornalistas.

Na semana passada, o primeiro-ministro apresentou um pacote de oito medidas, avaliado em 2,4 mil milhões de euros, dirigido às famílias, por forma a atenuar o impacto da escala dos preços.

(Notícia em atualização)






Fonte: eco.sapo.pt                   Link: https://eco.sapo.pt/2022/09/12/pensionistas-da-seguranca-social-recebem-pensao-e-meia-ate-8-de-outubro-pensionistas-da-caixa-geral-recebem-a-19-de-outubro/
 

 



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