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Autor Tópico: Vigília após a Leitura da Convenção – precisamos de ti  (Lida 215 vezes)

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Online migel

 
Vigília após a Leitura da Convenção – precisamos de ti
CVI Ações
Olá,

A nossa ação não termina com a Leitura da Convenção. Só termina quando nos ouvirem!
Depois da Leitura Coletiva da Convenção, vamos manter uma vigília contínua em frente à Assembleia da República, porque nos atacaram, e não vamos sair dali até que nos ouçam.
Para isto ser possível, precisamos de garantir que há sempre alguém presente, em todos os momentos.
Se podes ficar, fica.
Se podes fazer um turno, faz.
Se podes apoiar de alguma forma, apoia.
A vigília é um ato de resistência, mas também de cuidado coletivo.
E só funciona se estivermos lá, de forma organizada, solidária e persistente.

Inscreve-te aqui para escolher o teu turno:
https://form.jotform.com/253265055804052

Se puderes apoiar com material (mantas, cobertores, tendas, comida, etc.):
https://forms.office.com/e/RxCvbzNask

E se precisares de apoio para conseguir ficar, tentaremos ajudar:
https://forms.office.com/e/BnR55d54tB

Fica connosco.
Apoia-nos.
Vão ter mesmo que nos ouvir.




Recebido por e-mail
 
Os seguintes membros Gostam desta publicação: casconha, Nandito

Online migel

Re: Vigília após a Leitura da Convenção – precisamos de ti
« Responder #1 em: 24/11/2025, 21:58 »
 
 

Online migel

Re: Vigília após a Leitura da Convenção – precisamos de ti
« Responder #2 em: 24/11/2025, 22:02 »
 
 

Online migel

Re: Vigília após a Leitura da Convenção – precisamos de ti
« Responder #3 em: 24/11/2025, 22:06 »
 
EU NÃO VOU* E É MESMO POR ISSO QUE VÃO TER QUE NOS OUVIR
*Embora quisesse
Há pessoas que queriam estar lá.
Que queriam juntar a sua voz, a sua presença e o seu corpo à Leitura da Convenção.
A Paula é uma delas.
Mas a Paula não pode ir.
Onde vive, não existem transportes públicos adaptados, e não tem Assistência Pessoal que lhe permita deslocar-se com autonomia e segurança.
Para muitas pessoas, ir a Lisboa é uma simples viagem.
Para a Paula, seria uma operação quase impossível: depender de terceiros, sem garantias de apoio, sem meios de transporte acessíveis e sem o direito básico de se mover livremente.
A Paula não vai.
E é precisamente por isso que nós temos de estar lá.
Porque quando o acesso a direitos depende do código postal, da sorte, ou da caridade, a Convenção está a ser violada.
E porque o Governo aprovou medidas que agravam ainda mais esta injustiça, ameaçando a própria Vida Independente. Por isso, depois da Leitura, realizamos uma Vigília de resistência, para que o país entenda que quem não pode estar presente hoje está a ser empurrado para fora da sociedade todos os dias.
Inscreve-te num turno para a Vigília aqui - https://form.jotform.com/253265055804052
A Paula não vai.
E é por isso que nós não podemos faltar.
Vão ter que nos ouvir!
26 novembro | 14h30 | Assembleia da República


 

Online migel

Re: Vigília após a Leitura da Convenção – precisamos de ti
« Responder #4 em: 24/11/2025, 22:07 »
 


CVI
 

Online migel

Re: Vigília após a Leitura da Convenção – precisamos de ti
« Responder #5 em: 25/11/2025, 14:18 »
 

CVI
 

Online migel

Re: Vigília após a Leitura da Convenção – precisamos de ti
« Responder #6 em: 26/11/2025, 10:27 »
 
A FORÇA DO COLETIVO CONSEGUIU AUDIÊNCIA EM MENOS DE 24H

Perante a abertura da Secretária de Estado para o diálogo com a comunidade, decidimos desmobilizar para a vigília.
A leitura coletiva da CDPD mantém-se. Continuamos privados de direitos humanos todos os dias e não podemos tolerar mais!
O  primeiro objetivo que levou ao reforço e prolongamento da ação foi alcançado: conseguimos mostrar que temos poder quando nos unimos e falamos a uma só voz.
O CVI estará presente nesta reunião com 3 reinvindicações:
1. Que o Governo se comprometa em não aceitar a aplicação de condição de recurso às pessoas destinatárias dos Serviços de Apoio à Vida Independente, proposta pela AD em sede de Orçamento do Estado e votada positivamente em comissão;
2. Que seja revogado o Ponto 3 da Orientação Técnica n.º 1/2025 da Entidade Coordenadora Nacional do Modelo de Apoio à Vida Independente, enviada pelo INR às equipas técnicas, que impõe critérios de priorização no Serviço de Apoio à Vida Independente. As condições de elegibilidade deverão ser exclusivamente as expressas na Portaria n.º 415/2023, de 7 de dezembro;
3. Data para abertura de CAVIs em território nacional onde ainda não existe cobertura bem como reforço de verba para alargamento a novos destinatários nos CAVIs já existentes.
Sabemos o nosso propósito, conhecemos as exigências da comunidade. Vão ter que nos ouvir!
No fim da reunião, voltaremos com novidades.



CVI
 

Online migel

Re: Vigília após a Leitura da Convenção – precisamos de ti
« Responder #7 em: 26/11/2025, 15:21 »
 
CVI: “Condição de recursos viola Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência”

26 de novembro 2025 - 10:12
O Centro de Vida Independente diz que a introdução de uma condição de recursos para o acesso à assistência pessoal “transforma um direito humano num privilégio sujeito a contribuição”.



Foto Centro de Vida Independente

“A Vida Independente está a ser atacada em duas frentes e nenhuma delas pode passar em silêncio”, denuncia o Centro de Vida Independente (CVI), que promove esta quarta-feira, 26 de novembro, uma concentração em frente à Assembleia da República às 14h30 onde serão lidos por várias personalidades e pessoas com deficiência todos os artigos da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD). Às 18h45, o CVI será recebido pela secretária de Estado da Ação Social e Inclusão.

A decisão em causa, que representa uma das frentes de ataque denunciadas, foi a aprovação em comissão parlamentar de uma proposta de lei da AD que introduz uma condição de recursos para o acesso à assistência pessoal. No entender da associação, trata-se de transformar “um direito humano num privilégio sujeito a contribuição. Diz às pessoas com deficiência: ‘Queres viver de forma independente? Então paga.’”

“Na prática, esta medida poderá obrigar pessoas com deficiência a pagar por um direito fundamental, aumentando a dependência em relação às famílias, colocando em risco quem tem menores recursos económicos e ampliando o nível de pobreza da comunidade. Esta alteração legislativa constitui uma violação grave dos direitos humanos e dos princípios consagrados na CDPD”, aponta o CVI.

O segundo ataque denunciado é a recente orientação técnica do MAVI que “introduz uma discriminação ainda mais grave: priorizar o acesso à Assistência Pessoal apenas para quem estuda, trabalha, ou seja, ‘passível de integrar o mercado de trabalho’”. Para o CVI, “isto é capacitismo institucionalizado, e hierarquizar vidas, é condicionar direitos à produtividade e é dizer que só merece assistência quem pode produzir”, o que considera”uma violação frontal do Artigo 19.º da CDPD”.

Os ativistas pela Vida Independente lembram que esta “não depende de currículos, de empregos, de diplomas, nem de ‘potenciais produtivos’. É um direito humano, reconhecido internacionalmente, e que o Estado português tem a obrigação de garantir” por ter ratificado a Convenção em 2009, embora mantenha “ataques aos seus princípios mais basilares”.


Fonte; Esquerda Net
 

Online migel

Re: Vigília após a Leitura da Convenção – precisamos de ti
« Responder #8 em: 26/11/2025, 17:15 »
 
Já cá estamos. E estão a ouvir-nos

 

Online migel

Re: Vigília após a Leitura da Convenção – precisamos de ti
« Responder #9 em: 26/11/2025, 21:35 »
 
"Fartos de ser cidadãos de segunda", pessoas com deficiência protestam frente ao parlamento

Diário de Notícias da Madeira
Agência Lusa

26 Novembro 2025 18:46



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"Fartos de ser cidadãos de segunda", pessoas com deficiência protestam frente ao parlamento
Créditos:Fotos Facebook @Centro de Vida Independente

Várias dezenas de pessoas com deficiência protestaram hoje frente à escadaria da Assembleia da República, para mostrar que estão "fartas" de ser tratadas como "cidadãos de segunda" e obrigar o Estado a cumprir a convenção das pessoas com deficiência.
Várias dezenas de pessoas com deficiência protestaram hoje frente à escadaria da Assembleia da República, para mostrar que estão "fartas" de ser tratadas como "cidadãos de segunda" e obrigar o Estado a cumprir a convenção das pessoas com deficiência.

A ação de protesto, convocada pela associação Centro de Vida Independente (CVI), juntou dezenas de pessoas com deficiência, mas também associados de outros coletivos, algumas figuras públicas e pessoas solidárias com a causa, que se mantiveram no passeio frente à escadaria da Assembleia da República enquanto foi lida a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.


"Nós estamos aqui hoje reunidos porque estamos fartos que as nossas vidas sejam adiadas, estamos fartos de não poder exercer os nossos papéis sociais, estamos fartos de nos sentir todos os dias cidadãos e cidadãs de segunda vida, estamos fartos de não poder privar com os nossos pares, estamos fartos de não poder usufruir das nossas famílias, dos nossos amores, em plena igualdade com as outras pessoas", explicou à Lusa a presidente da CVI.



Fonte: sapo.pt
 

 



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