Afectividade - é a relação de carinho ou cuidado que se tem com alguém íntimo ou querido.
É o estado psicológico que permite ao ser humano demonstrar os seus sentimentos e emoções a outro ser ou objectos. Pode também ser considerado o laço criado entre humanos, que, mesmo sem características sexuais, continua a ter uma parte de "amizade" mais aprofundada
Em psicologia, o termo afectividade é utilizado para designar a susceptibilidade que o ser humano experimenta perante determinadas alterações que acontecem no mundo exterior ou em si próprio. Tem por constituinte fundamental um processo cambiante no âmbito das vivências do sujeito, em sua qualidade de experiências agradáveis ou desagradáveis.
Afeição (vinda de afecto), é representado por um apego a alguém ou a alguma coisa, gerando carinho, saudade (quando distantes), confiança e intimidade, o termo perfeito para amor entre duas pessoas. O afecto, é um dos sentimentos que mais gera auto-estima entre pessoas (principalmente jovens e idosos), pois produz uma hormona que garante o bem-estar do corpo. Um conjunto de fenómenos psíquicos que se manifestam sob a forma de emoções, sentimentos e paixões, acompanhados sempre da impressão de dor ou prazer, de satisfação ou insatisfação, de agrado ou desagrado, de alegria ou tristeza.
Os afectos
O termo afecto é utilizado para se fazer referência à vida afectiva em geral. Por que os psicólogos precisam falar da vida afectiva? Porque ela é parte integrante de nossa vida psíquica. Nossas expressões não podem ser compreendidas, se não considerarmos os afectos que as acompanham.
Quando entramos em contacto com o meio físico e social, recebemos estímulos através de nossos órgãos e sentidos. Esses estímulos chegam ao nosso mundo interno e lá recebem significações. Sentimentos, então algo em relação a eles. Por exemplo, gostamos ou não gostamos, dá-nos prazer ou não.
Nossa vida afectiva é composta de dois afectos básicos: o amor e ódio. Esses dois afectos estão presentes em nossa vida psíquica e também estão juntos em nossas expressões, acções e pensamentos.
Freud, quando postulou o complexo de Édipo concebeu como o conflito desses afectos básicos (ambivalência de sentimentos),pois que uma de suas principais dimensões é a oposição entre “um amor fundamentado e um ódio não menos justificado, ambos dirigidos à mesma pessoa. ”Portanto o amor e ódio estão juntos em nossas expressões acções e pensamentos.
As emoções são expressões afectivas acompanhadas de reacções intensas e breves do organismo, em resposta a um acontecimento inesperado. Apesar de conceituarmos as emoções como expressões da vida afectiva, a emoção dá-se como experiência interna, “algo sentido”.
Essa experiência inclui a percepção de modificações que ocorrem no organismo, como o batimento cardíaco acelerado. Outras reacções orgânicas acompanham as emoções e tornam-se indícios de vivências ou estados emocionais do indivíduo: tremor, riso, choro, lágrimas, expressões faciais, etc. As reacções fogem ao nosso completo controle.
Os sentimentos básicos (amor e ódio), além de manifestarem-se como emoções, podem expressar-se como sentimentos. Os sentimentos diferem das emoções por serem mais duradouros, menos “explosivos” e não serem acompanhados de reacções orgânicas intensas.
Fonte: wikipédia