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Autor Tópico: Como é que as pessoas com deficiência encontram a felicidade?  (Lida 2861 vezes)

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Offline Claram

 
Como é que as pessoas com deficiência encontram a felicidade?
   
Nascer com uma limitação ou ter de se adaptar a um novo estilo de vida em virtude de uma deficiência não é uma tarefa fácil para ninguém, ainda assim, é surpreendente a forma como estas pessoas encaram as suas dificuldades acrescidas e encontram novos sentidos para a sua vida.
 
É inegável que o cérebro se adapta a tudo com relativa facilidade, mas também é de incluir o esforço de superação das dificuldades que uma pessoa que se sente limitada é capaz de fazer. Só por isso, vale a pena que a sociedade encare a deficiência cada vez com mais respeito e até uma possibilidade de aprendizagem.
 
Seja qual for a limitação, só a pessoa em causa é que sabe explicar como se sente e que recursos utiliza para se superar, mas de um modo geral, é o enorme apego e amor à vida que conduz as suas mentes para essa habituação diária. Há pessoas que se esquecem da sua limitação e que convivem com relativa naturalidade com ela. Sabem que essa é a forma mais fácil de se adaptarem ao mundo. Tudo seria mais fácil se a nossa sociedade já estivesse preparada a todos os níveis para acolher essas dificuldades, no entanto, é importante frisar que muito já se faz e que, é mais fácil a tarefa de viver uma limitação com respeito e compreensão por parte das maiorias.
 
Se é delicada a tarefa de viver com uma limitação, a mesma também exige esforços redobrados por parte de amigos e familiares que têm de ajudar a pessoa no seu percurso, seja de forma direta, ou através de apoio e compreensão que lhe dedicam. Este artigo é para todos, já que podemos sempre aprender algo de novo que nos ajude a melhorar a qualidade de vida.
 
Organizamos 10 pontos que podem ajudar a compreender melhor esta realidade e a respeitar mais cada deficiência, já que queremos uma sociedade cada vez mais inclusiva, justa e plural, onde todos tenham o seu lugar com dignidade.
 
1) É possível ser feliz em qualquer circunstância de vida
 
Para Tiffiny Carlson, que ficou paraplégica após um acidente, a felicidade veio algum tempo após a sua nova condição. Nos seus relatos percebe-se que, se sente feliz pelo simples fato de estar viva ao lado de sua família e amigos. Carlson ainda deseja poder andar novamente, mas afirma que isso não a impede de ser verdadeiramente feliz.
 
Com este exemplo inspirador, podemos incluir qualquer limitação e acreditar que, o ambiente familiar e social ajuda muito nesse encontro da felicidade, pelo que devemos ser todos ativos nesse sentido.
 
2) A paciência e persistência permitem que se realizem muitas mais tarefas e com entusiasmo
 
A pessoa portadora de deficiência adquire uma paciência acrescida, uma vez que, esta é uma grande aliada para executar até as atividades quotidianas mais simples, tais como conseguir comunicar, atravessar uma rua ou mudar de roupa. O facto de conseguir realizar essas tarefas é, por si só, um motivo de realização e de felicidade.
 
3) Desvaloriza coisas muito pequenas
 
Possuir uma deficiência pode envolver circunstâncias stressantes, já que tudo é um pouco mais difícil e limitado. Um segredo para manter a boa disposição é desvalorizar aquilo que não se consegue e enaltecer o que se consegue realizar. É nesse sentido que estas pessoas aprendem a focar a sua atenção no essencial e a colocar em segundo plano aquilo que não é assim tão importante e que poderia colocar em causa a sua felicidade sem motivo.
 
4) Ser diferente é uma oportunidade
 
São diversas as situações em que se abrem novas portas a novas oportunidades por se ser diferente. É tudo uma questão de sensibilidade, de estar na hora certa no local mais apropriado.
 
São muitas as vezes em que a diferença chama a atenção de uma forma positiva e nos remete para situações novas e mais interessantes.
 
5) Não se pode julgar uma pessoa pela sua aparência.
 
Por detrás de uma deficiência, está uma pessoa com as suas qualidades e potencialidades. São muitas as vezes em que nos deixamos surpreender com essa realidade, o que nos deve abrir mentalidades para, de forma alguma julgarmos alguém pela sua condição física, seja ela qual for. Isto aplica-se a pessoas com e sem deficiência naturalmente.
 
6) A vida é curta. Aproveite cada momento!
 
O segredo para se viver bem é aproveitar cada dia como se fosse o último! Muitos de nós até tentamos fazer isso, entretanto, as pessoas com deficiência vivem isso com muita naturalidade, aproveitando os raios de sol, o chá ou o café que desfrutam com alguém de quem gostam e daí por diante.
 
7) A fraqueza nem sempre é algo negativo.
 
Muitos de nós, às vezes por orgulho, tememos mostrar as nossas fraquezas e aceitar ajuda do próximo. Contudo, a pessoa que vive com uma deficiência aprende que não há problema algum em receber ajuda. Afinal, todos nós precisamos da ajuda dos outros de alguma forma. Os humanos relacionam-se com humanos e recebem a sua energia e apoio quando é necessário.
 
8) Não é preciso se adequar a um padrão de normalidade para se viver bem.
 
Quando se tem uma deficiência, tem-se “um passaporte para ser igual a si próprio”, pelo que não há necessidade de ter de seguir os padrões dos demais. Dar respeito em troca dele já é um ponto a favor da integração social.
 
9) Qualquer um pode vir a ter uma deficiência.
 
Esta é uma realidade que ninguém é capaz de antecipar e que não vale a pena pensar, mas ajuda muito a respeitar quem é diferente. Se nos colocarmos minimamente no lugar do outro, percebemos que, qualquer pessoa tem limitações e que algo de mais grave pode acontecer a qualquer um e, num qualquer momento de vida.
 
10) Viva uma vida sem máscaras.
 
Essa é talvez uma das lições mais valiosas que podemos aprender com as pessoas com deficiência. Muitos de nós ficamos tão preocupados em nos encaixarmos perfeitamente no padrão de normalidade imposto pela sociedade que passamos a mascarar sentimentos, vontades e até o nosso verdadeiro Eu. As pessoas com deficiência não possuem essa preocupação de se enquadrar na sociedade, elas simplesmente vivem a vida. E, talvez, seja isso que as torne mais livres e felizes.
 
Fátima Fernandes
 
Os seguintes membros Gostam desta publicação: Ana Santos

Online Ana-S

 
Isso é tudo muito bonito e politicamente correto mas na pratica não é bem assim...
Eu sou "feliz" enquanto tiver os meus pais vivos. A minha mãe é quem me ajuda nas tarefas diárias e o meu pai sustenta a casa. Quando os dois faltarem, vou precisar de ajuda de estranhos para fazer a minha higiene e não sei como vou viver com uma PSI de 273€. A zona onde moro é inclinada e com buracos e não posso sair de casa sozinha. A câmara não se dá ao trabalho de alargar o caminho para que um automóvel possa vir até cá e por isso preciso de uma scooter eléctrica ou uma cadeira de rodas eléctrica mas é tudo tão caro e burocrático que desanimei.
É lixado ser doente e pobre...
 
Os seguintes membros Gostam desta publicação: suscoelh@, Ana Santos

 



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