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Autor Tópico: Melanie esperou 43 anos para perder a virgindade com um profissional  (Lida 1791 vezes)

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Offline Pantufas

 
Melanie esperou 43 anos para perder a virgindade com um profissional


A experiência foi absolutamente transformadora para a australiana, que quer servir de exemplo a outras pessoas com deficiência.
        12/05/2023 às 17:00


texto
Daniel Vidal

Presa a uma cadeira de rodas desde os três anos, Melanie teve que esperar quatro décadas para poder ter uma experiência sexual. Algo que surge com naturalidade na vida da maioria das pessoas é, para portadores de deficiência, muitas vezes uma barreira assustadora que parece intransponível.

A decisão foi tomada durante a pandemia, revela a própria à “BBC”, com a ajuda da sua cuidadora que foi também uma profissional do sexo. Isto porque o ritual tradicional de procura de companheiro parecia-lhe inviável.

Diagnosticada com uma inflamação na medula espinhal, nunca conheceu outra realidade. Era altura de mudar de perspetiva. Contactou uma agência de acompanhantes e encontrou o par que considerou ser perfeito para si.

“Fiz milhões de questões. Se já tinha usado um guincho. Se o apartamento era acessível à cadeira de rodas, se o elevador do prédio avariava regularmente”, conta. O ato, que na Austrália não é ilegal, abriu-lhe todo um mundo que desconhecia e ajudou-a a perder o medo.

“Sabia que o meu o conhecimento sobre sexo era um território completamente desconhecido. Estava aterrada com a experiência que tinha pela frente”, confessa. Acabou por criar uma ligação forte com Chayse, o acompanhante, que desmistificou a grande preocupação que existe com o orgasmo.

Para Melanie, esta era também a única forma de se aventurar no sexo. Queria que a sua primeira experiência sexual acontecesse num ambiente controlado. “Não queria ir para casa com um tipo que conheci num bar e descobrir tudo isto num ambiente estranho, onde estaria vulnerável e insegura”, explica.

A primeira sessão com Chayse foi a primeira vez que esteve “nua, em frente a um homem, fora do contexto hospitalar”. O acompanhante tinha já alguma experiência em sessões com “pessoas com traumas e deficiências”.

Não é, contudo, um serviço barato. Chayse cobra 244€ à hora — e Melanie tende a reservar o serviço por 48 horas. “O que muita gente não percebe é que quando estás com uma pessoa dois dias inteiros, por mais compensador que possa ser, não estás a fazer mais nada com a tua vida”, justifica o acompanhante.

A experiência foi absolutamente transformadora na vida de Melanie. E Chayse tem sido também um grande apoio na forma como a ensina a navegar o mundo dos encontros. A australiana perdeu o medo e hoje usa livremente aplicações de encontros para encontrar companheiros. “Só me arrependo de não ter feito isto mais cedo.”

O objetivo? “Quero encontrar um substituto para o Chayse. Alguém que me ame e que goste do que eu gosto — e que o faça gratuitamente.”

Em 2015 foi criada a comunidade “Sim, Nós Fodemos”, um movimento cujo objetivo é desmistificar a sexualidade das pessoas com deficiência. Os projetos e personalidades que lutam por uma nova visão da sociedade (sobre este e outros temas) relativamente a esta população ainda são escassos. Mais do que a sexualidade, há ainda muitas outras facetas que precisam de ser cuidadas.

É sobre isso que fala Catarina Oliveira na página Espécie Rara Sobre Rodas. Criou-a, precisamente porque se sentia “uma espécie rara”. “Era isso que me sentia, uma espécie rara. Acabei por transformar a minha indignação em ação”, explicou.

“Sempre fui uma mulher padrão, nunca tive que pensar muito nisto. Sou branca, alta, não era gorda nem magra. Agora que me tornei numa mulher com deficiência, percebo a importância da representatividade, nomeadamente nesta área da beleza, do usar lingerie, de mostrar o corpo — no fundo, de empoderar a mulher.”

Recorde a entrevista que Catarina Oliveira deu à NiT.


Fonte: https://www.nit.pt/wp-content/uploads/2023/05/73aaec6dc33b96597d8019f7553e96a2-754x394.jpg
 
Os seguintes membros Gostam desta publicação: casconha, Paulo

Offline Paulo

 
Boas,

Tudo muito bem, pena não haver um site sério ou outra forma para relacionamentos com pessoas deficientes, para não ser preciso recorrer à prostituição.

Paulo
 :cump:
Amem-se uns sobre os outros !
 
Os seguintes membros Gostam desta publicação: migel

Offline patoothie

 
O meu caso foi parecido. Mas era um amigo. Recorri a um profissional mas a maioria foge da cadeirinha
 

Offline Paulo

 
Boas,

Patoothie podes explicar melhor ? :cump:
Amem-se uns sobre os outros !
 

Offline Paulo

 
 :hum: :hum: :hum:
Amem-se uns sobre os outros !
 

 



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