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Autor Tópico: Perturbações sexuais e psicosexuais  (Lida 40835 vezes)

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Online Sininho

Perturbações sexuais e psicosexuais
« em: 01/11/2010, 23:15 »
 

Perturbações sexuais e psicosexuais




A sexualidade é uma parte normal da experiência humana. No entanto, os tipos de comportamento sexual e as atitudes acerca da sexualidade que se consideram normais variam muito nas diferentes culturas e entre estas. Por exemplo, a masturbação, que durante muito tempo foi considerada como uma perversão e inclusive uma causa de doença mental, é agora reconhecida como uma actividade sexual normal durante a vida. Considera-se que mais de 97 % dos homens e 80 % das mulheres se masturbaram. Embora a masturbação seja normal e seja frequentemente recomendada como uma opção de «sexo seguro», pode causar culpabilidade e sofrimento psicológico, originados pela atitude de reprovação de outros. Isto pode produzir um sofrimento considerável e inclusive afectar o desenvolvimento sexual. De forma semelhante, a homossexualidade, que outrora foi considerada como anormal pela profissão médica, já não é considerada uma doença; está amplamente reconhecida como uma orientação sexual que está presente desde a infância. A prevalência da homossexualidade é desconhecida, mas estima-se que cerca de 6 % a 10 % dos adultos têm exclusivamente relações homossexuais ao longo das suas vidas. Uma percentagem muito maior de pessoas experimentou actividades sexuais com pessoas do seu sexo na adolescência, mas como adultos têm um comportamento heterossexual.

As causas da homossexualidade e da heterossexualidade são desconhecidas. Não se identificaram influências hormonais, biológicas ou psicológicas que contribuam substancialmente para a orientação sexual da pessoa. Os homossexuais descobrem que são atraídos por pessoas do mesmo sexo, ao mesmo tempo que os heterossexuais descobrem que são atraídos por pessoas do outro sexo. A atracção parece ser o resultado final das influências biológicas e ambientais e não uma escolha deliberada. Portanto, a expressão popular «preferência sexual» tem pouco sentido.

Geralmente, os homossexuais acomodam-se correctamente com a sua orientação sexual, embora devam superar os preconceitos e a reprovação social. Este ajustamento pode demorar muito tempo a conseguir-se e pode estar associado a um stress psicológico importante. Muitos homens e mulheres homossexuais sofrem uma discriminação social e nos seus locais de trabalho, o que agrava o seu stress.

Para algumas pessoas heterossexuais e homossexuais, a actividade sexual com diferentes parceiros é uma prática frequente durante a sua vida. Tal tipo de actividade pode indicar uma baixa capacidade para estabelecer relações emocionais íntimas. Esta pode ser uma razão para procurar conselho profissional, especialmente desde que a transmissão de certas doenças (por exemplo, a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana, a sífilis, a gonorreia e o cancro cervical) está associada ao hábito de ter muitos parceiros sexuais.

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Online Sininho

Perturbações de identidade de género
« Responder #1 em: 01/11/2010, 23:17 »
 
Perturbações de identidade de género



Uma perturbação de identidade de género é o desejo de ter o sexo oposto ou a sensação de estar preso num corpo do outro sexo.

A diferença entre sexo e género pode ser simplificada como se segue: o sexo é a masculinidade ou feminilidade biológica e o género é como uma pessoa se vê a si própria, masculina ou feminina. O papel do género é a apresentação pública objectiva como masculino ou feminino, na nossa cultura. O papel sexual é o comportamento público associado à escolha de um parceiro sexual (homossexual, heterossexual ou bissexual). Para a maioria, a identidade de género (o sentimento íntimo de ser masculino ou feminino) está de acordo com o papel do género (por exemplo, um homem sente e actua como um homem).

A identidade de género estabelece-se geralmente na primeira infância (18 a 24 meses). As crianças apercebem-se de que são meninos ou meninas. Inclusivamente, embora um menino possa preferir actividades consideradas por vezes mais apropriadas para o outro sexo, as crianças com uma identidade de género normal vêem-se como membros do seu próprio sexo biológico. Isto significa que uma menina que gosta de jogar futebol e praticar luta livre não tem um problema de identidade de género, desde que se veja a si própria como mulher e esteja satisfeita com o seu sexo. De modo semelhante, um menino que brinca com bonecas e prefere cozinhar a praticar desportos não tem um problema de identidade sexual, a não ser que não se identifique a si próprio como homem ou não se sinta satisfeito com o seu sexo biológico.

Embora um menino criado com um membro do sexo oposto possa sentir-se confundido acerca do seu género, esta confusão esclarece-se, muitas vezes, mais tarde ao longo da infância. As crianças que nascem com órgãos genitais que não são claramente masculinos ou femininos geralmente não sofrem de um problema de identidade de género se forem definitivamente criados como sendo de um sexo ou de outro, inclusive mesmo que sejam educados no sexo oposto ao seu sexo genético.
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Transexualismo
« Responder #2 em: 01/11/2010, 23:19 »
 
Transexualismo



O transexualismo é uma perturbação característica da identidade de género. As pessoas com esta perturbação acreditam que são vítimas de um acidente biológico (ocorrido antes de nascer) e que estão cruelmente aprisionadas num corpo incompatível com a sua verdadeira identidade de género. Regra geral, os transexuais são biologicamente homens que se identificam a si próprios como mulheres na sua primeira infância e olham com repugnância os seus órgãos genitais e as suas características masculinas. O transexualismo parece ser menos frequente nas mulheres biológicas.

Os transexuais podem procurar apoio psicológico para serem ajudados a ultrapassar as dificuldades de viver num corpo no qual não se sentem satisfeitos ou para serem ajudados a realizar uma transição de género. Outros podem procurar uma alteração na sua aparência, com a ajuda de médicos especializados na mudança de sexo e na cirurgia plástica. Alguns transexuais podem contentar-se em mudar o seu papel de género sem sofrerem uma grande cirurgia, trabalhando, vivendo e vestindo-se como membros do sexo oposto. Mudam a sua aparência externa, podem seguir tratamentos hormonais e obter documentação que valide a mudança, mas geralmente não sentem a necessidade de se submeter a operações caras e arriscadas.

No entanto, para muitos transexuais a melhor ajuda é uma combinação de acompanhamento, terapia hormonal e cirurgia genital. Nos homens biológicos a transformação sexual realiza-se com o uso de hormonas femininas (provocando o crescimento do peito e outras modificações corporais) e com a cirurgia para retirar o pénis e os testículos e criar uma vagina artificial. Nas mulheres biológicas, a transformação sexual realiza-se através da cirurgia para retirar os seios e os órgãos reprodutivos internos (o útero e os ovários), o encerramento da vagina e a criação de um pénis artificial. O uso de hormonas masculinas (testosterona) é importante na transformação da mulher em homem e deve preceder a cirurgia. Com o tratamento com testosterona cresce a camada de pêlo facial e a voz torna-se mais grave de modo permanente.

Embora os transexuais que se submetem à mudança cirúrgica de sexo não possam conceber filhos, podem muitas vezes manter relações sexuais satisfatórias. A capacidade para alcançar o orgasmo fica habitualmente conservada depois da cirurgia, e alguns referem sentir-se sexualmente satisfeitos pela primeira vez. No entanto, são poucos os transexuais que se submetem à mudança cirúrgica de sexo com o único propósito de serem capazes de ter relações sexuais no seu novo sexo. A motivação habitual é a confirmação da identidade de género.
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Parafilias
« Responder #3 em: 01/11/2010, 23:23 »
 
Parafilias



As parafilias (atracções desviadas) na sua expressão extrema são desvios socialmente inaceitáveis das normas que regem tradicionalmente as relações sexuais.

Os dados-chave de uma parafilia incluem o aparecimento de fantasias ou de comportamentos sexuais excitantes que são repetitivos e intensos e que geralmente implicam objectos (sapatos, roupa interior, couro ou produtos de borracha), a provocação de sofrimento ou de dor em si próprio ou no parceiro ou o manter relações sexuais com pessoas sem o seu consentimento (crianças, pessoas desprotegidas ou em cenários de violação). Depois de se terem instalado, usualmente na infância tardia ou próximo da puberdade, estes tipos de excitação sexual costumam durar toda a vida.

Algum grau de variedade é muito frequente nas relações sexuais e nas fantasias dos adultos. Quando as pessoas se comprometem de mútuo acordo nisso, os comportamentos sexuais não lesivos de tipo alternativo podem ser uma parte intrínseca de uma relação amorosa e carinhosa. Quando se levam as coisas ao extremo, no entanto, tais comportamentos sexuais são parafilias, perturbações psicossexuais que dificultam seriamente a capacidade para a actividade sexual afectiva recíproca. Os parceiros das pessoas com uma parafilia podem sentir-se como um objecto ou como se fossem elementos sem importância ou desnecessários na relação sexual.

As parafilias podem tomar a forma de fetichismo, travestismo, pedofilia, exibicionismo, voyeurismo, masoquismo ou sadismo, entre outras. A maior parte das pessoas com parifilias são homens e muitos têm mais de um tipo de parafilia.
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Fetichismo
« Responder #4 em: 01/11/2010, 23:46 »
 
Fetichismo



No fetichismo, a actividade sexual utiliza objectos físicos (o fetiche), por vezes preferindo-os ao contacto com as pessoas. As pessoas fetichistas podem chegar a estimular-se e a desfrutar sexualmente vestindo as peças de roupa interior do outro, vestindo couro ou borracha ou pegando, esfregando ou cheirando objectos, como sapatos de tacão alto. As pessoas com esta perturbação podem não ser capazes de realizar a função sexual sem os seus fetiches.
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Travestismo
« Responder #5 em: 01/11/2010, 23:48 »
 
Travestismo

No travestismo, um homem prefere de modo ocasional vestir-se com roupas de mulher ou, menos frequentemente, uma mulher prefere vestir-se com roupas de homem. Em qualquer caso, no entanto, o desejo da pessoa nunca é mudar de sexo, como no caso dos transexuais. A troca de roupas nem sempre é considerada como uma perturbação mental e pode não afectar de forma adversa as relações sexuais do casal. O travestismo só é considerado como uma perturbação se provocar sofrimento, deterioração de algum tipo ou um comportamento insensato que possa conduzir a lesões, à perda do trabalho ou à prisão. Os travestidos trocam também as suas roupas por razões diferentes da estimulação sexual, por exemplo, para reduzir a ansiedade, para relaxar ou para experimentar o lado feminino das suas personalidades, em tudo o mais masculinas.
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Pedofilia
« Responder #6 em: 01/11/2010, 23:49 »
 
Pedofilia

A pedofilia é uma preferência pela actividade sexual com crianças pequenas. Nas sociedades ocidentais, a pedofilia é geralmente considerada como o desejo de ter actividades sexuais com crianças de 13 anos de idade ou menos. Uma pessoa a quem se diagnostica pedofilia tem no mínimo 16 anos e é pelo menos 5 anos mais velho que a criança vítima.

Embora as leis variem de um país para outro, em linhas gerais considera-se que uma pessoa comete um delito tipificado de violação quando a criança tem 16 anos ou menos e o adulto é maior de 18 anos. Os delitos tipificados de violação muitas vezes não correspondem à definição de pedofilia.

Uma pessoa com pedofilia angustia-se ou preocupa-se intensamente com fantasias sexuais relacionadas com crianças, embora não tenha lugar qualquer relação sexual. Alguns pedófilos sentem atracção só pelas crianças, muitas vezes de um grupo de idades específico, enquanto outros se sentem atraídos tanto por crianças como por adultos. Os pedófilos podem ser tanto mulheres como homens e as vítimas podem ser crianças de ambos os sexos. Os pedófilos podem ter como objectivo crianças das suas famílias (incesto) ou podem abusar de crianças da sua comunidade. Podem utilizar a força ou a coerção para submeter sexualmente as crianças e podem proferir ameaças para evitar que a vítima os denuncie.

A pedofilia pode tratar-se com psicoterapia e fármacos que alterem o comportamento sexual. Este tratamento pode ser solicitado de modo voluntário ou somente depois de uma detenção por delito e os consequentes processos legais. Alguns pedófilos podem responder ao tratamento, outros não. A prisão, inclusive a longo prazo, não altera os desejos nem as fantasias dos pedófilos.
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Exibicionismo
« Responder #7 em: 01/11/2010, 23:54 »
 
Exibicionismo

No exibicionismo, uma pessoa (geralmente um homem) mostra de surpresa os seus órgãos genitais a estranhos e fazer isso excita-o sexualmente. A exposição pode ser seguida de masturbação. Quase nunca procuram um contacto sexual; por isso, os exibicionistas raramente cometem violação. Em geral, os exibicionistas que são detidos têm menos de 40 anos. Embora as mulheres possam exibir os seus corpos de modo provocatório, o exibicionismo raramente é considerado uma perturbação psicossexual nas mulheres.
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Voyeurismo
« Responder #8 em: 02/11/2010, 00:01 »
 
Voyeurismo

No voyeurismo, uma pessoa excita-se sexualmente com a visão de alguém que se está a despir, que está despido ou em plena actividade sexual. O que excita o voyeurista é o acto da observação e não a actividade sexual com a pessoa observada. É particularmente frequente algum grau de voyeurismo entre crianças e homens adultos e a sociedade considera as formas leves deste comportamento como normais. Quando se trata de uma perturbação, o voyeurismo pode chegar a ser o método preferido da actividade sexual e pode consumir incontáveis horas de procura.

Geralmente, os voyeuristas são homens. Desenvolveram-se muito a quantidade e a variedade de material e de espectáculos com um conteúdo sexual explícito para as mulheres heterossexuais (por exemplo, os espectáculos de nudismo masculino), mas falta à participação nestas actividades o elemento da observação secreta, que é a característica do voyeurismo.
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Masoquismo e sadismo
« Responder #9 em: 02/11/2010, 00:06 »
 
Masoquismo e sadismo



O masoquismo constitui a obtenção de prazer sexual ao ser fisicamente magoado, ameaçado e submetido a abusos. O sadismo, o oposto do masoquismo, é o prazer sexual de uma pessoa ao infligir sofrimento físico ou psicológico ao parceiro sexual. Um certo grau de sadismo e de masoquismo tem lugar nas relações sexuais de pessoas saudáveis, e os membros mutuamente adaptados de um casal procuram-no frequentemente um no outro. Por exemplo, o uso de lenços de seda para simular ligaduras e de palmadas suaves durante a actividade sexual são práticas frequentes entre casais consentidores e não são considerados sadomasoquistas.

O masoquismo e o sadismo levados ao extremo podem ocasionar graves danos físicos ou psicológicos, incluindo a morte. O masoquismo sexual implica a necessidade de ser humilhado, batido ou submetido de algum outro modo, de uma forma real e não simulada, por um parceiro agressivo e muitas vezes sádico, com o objectivo de conseguir a excitação sexual. Por exemplo, a actividade sexual desviada pode incluir a asfixiofilia, durante a qual a pessoa é parcialmente asfixiada ou estrangulada (pelo parceiro ou por auto-aplicação de um nó corrediço à volta do pescoço). A diminuição temporária do fornecimento de oxigénio ao cérebro no momento do orgasmo é considerado como intensificador do prazer sexual, mas esta prática pode conduzir acidentalmente à morte.

O sadismo sexual pode existir somente nas fantasias ou pode ser necessário para alcançar o orgasmo. Alguns sádicos assaltam «parceiras» surpreendidas e aterrorizadas que não consentem estas actividades e são violadas. Outros sádicos procuram especificamente masoquistas sexuais por meio de anúncios ou outros meios e satisfazem as suas necessidades sádicas com um masoquista que o consinta. As fantasias de controlo total e de dominação são muitas vezes importantes e o sádico pode atar e amordaçar o parceiro de maneiras muito elaboradas. Em casos extremos, o sádico pode torturar, ferir, apunhalar, aplicar descargas eléctricas ou assassinar o parceiro.

in manualmerck.net
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