Sesc Verão com Basquete em Cadeira de Rodas

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Sesc Verão com Basquete em Cadeira de Rodas

 
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Dificuldade não é a palavra correta para definir quem, ao invés de pernas, anda com rodas. Superação e força de vontade se encaixam perfeitamente na vida dessas pessoas que andam de cadeira de rodas e levam uma vida normal, pois são capazes de dirigir em carros adaptados, trabalhar, cozinhar, namorar e praticar esportes. São muitas as modalidades em que deficientes, não apenas físicos, mas também visuais, praticam. Entre elas, está o basquete em cadeira de rodas, que será demonstrado e praticado no SESC Piracicaba, em 13 de fevereiro, domingo, às 13h, no Ginásio de Eventos. Com entrada gratuita, o evento conta com a participação da Associação dos Amigos e Paradesportistas de Piracicaba.

Uma das poucas modalidades esportivas que esteve presente em todas as edições dos Jogos Paraolímpicos, o Basquete em Cadeira de Rodas começou a ser praticado nos Estados Unidos, em 1945, em que os jogadores eram ex-soldados do exército norte-americano, feridos durante a 2ª Guerra Mundial. Foi a primeira modalidade paraolímpica a ser praticada no Brasil, em 1958 e, os principais responsáveis por esses primeiros passos foram Sérgio del Grande e Robson Sampaio. Hoje, o Basquete em Cadeira de Rodas é administrado pela Confederação Brasileira de Basquetebol em Cadeira de Rodas (CBBC).

Praticada por atletas de ambos os sexos que tenham alguma deficiência físico-motora, a modalidade segue as regras adaptadas da Federação Internacional de Basquete em Cadeira de Rodas. As cadeiras são adaptadas e padronizadas e a cada dois toques nelas, o jogador deve quicar, passar ou arremessar a bola. Engana-se quem pensa que a dimensão da quadra e a altura da cesta beneficiam os deficientes, pois tanto uma quanto outra são as mesmas do basquete olímpico.

Títulos – É extensa a lista de títulos já conquistados. As mulheres disputaram a primeira paraolimpíada em Tel Aviv, Israel, no ano de 1968. No segundo Jogos Parapan-americanos, em Mar Del Plata, Argentina, em 2003 a seleção brasileira masculina - que não estava presente em uma edição de Jogos Paraolímpicos há 16 anos - conquistou uma vaga para Atenas 2004. Já a seleção feminina, participou apenas dos Jogos de Atlanta de 1996. No Parapan do Rio de Janeiro, em 2007, o Brasil conquistou o quarto lugar no feminino e o terceiro no masculino. 

FONTES: www.cpb.org.br
                 www.cbbc.org.br