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Autor Tópico: Vitamina D. O bem que faz em todas as fases da vida da mulher  (Lida 4597 vezes)

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A vitamina D tem um papel importante na espécie humana, desde o desenvolvimento intrauterino até ao final da vida. É essencial para o crescimento esquelético e saúde dos ossos e participa nos mecanismos imunes, na defesa contra infeções, no metabolismo da glicose, doenças de pele, fraqueza muscular e risco de quedas. O médico Cláudio Rebelo, especialista em ginecologia e obstetrícia, lembra que os seres humanos contêm mais de 2 700 recetores que são sensíveis à vitamina D na forma ativa, o que espelha bem a sua função de hormona que atua numa multiplicidade de reações e processos fisiológicos.

Apenas 10% da vitamina D vem da alimentação, os restantes 90% provêm da síntese cutânea, o que implica exposição solar. No entanto, a mudança do estilo de vida da sociedade contemporânea, com menor atividade física ao ar livre, está associada a um maior risco de carência desta vitamina. “Os portugueses têm níveis de vitamina D inferiores aos das populações de países nórdicos”, alerta o médico. Em 2016, um estudo português, realizado por investigadores do Instituto de Ciências Biomédicas do Porto, caracterizou pela primeira vez os níveis de vitamina D numa amostra da população adulta saudável, constituída por 198 indivíduos, com idades entre os 18 e os 67 anos do norte do país.


“O estudo revelou que a deficiência ou insuficiência de vitamina D é prevalente no norte de Portugal (78%). Como seria de esperar esta percentagem flutua ao longo do ano, apresentando no verão o valor mais baixo (62%), e atingindo no inverno valores de cerca de 95%.” Nesse mesmo ano de 2016, um estudo espanhol revelava que 31% das grávidas espanholas apresentavam níveis insuficientes de vitamina D e 18% tinham mesmo défice estabelecido.

Durante a gravidez, a vitamina D é responsável por prevenir a diabetes gestacional, baixo peso fetal e complicações no parto

A vitamina D é fundamental na saúde das mulheres. Os bebés necessitam de uma gota de vitamina D por dia, a partir da primeira quinzena e pelo menos durante todo o primeiro ano de vida. Esta ausência pode implicar um risco maior de baixa estatura e menor capacidade na autonomia motora. Na adolescência e início da vida adulta, há benefícios também. A falta da vitamina pode significar maior risco de osteoporose no futuro. “Associa-se também a um risco maior de exacerbação de crises asmáticas.”

Segundo Cláudio Rebelo, a deficiência grave de vitamina D associa-se a índices maiores de infertilidade e a um maior risco de abortamentos de repetição. Durante a gravidez, a vitamina D é responsável por prevenir a diabetes gestacional, baixo peso fetal e complicações no parto. Tem, ainda, um papel essencial na manutenção dos níveis normais de cálcio e fósforo no sangue. “Os baixos níveis de vitamina D associam-se a restrição de crescimento intrauterino, pré-eclâmpsia, diabetes gestacional e cáries dentárias no futuro”, especifica.

As principais causas de deficiência de vitamina D devem-se à falta de uma exposição solar adequada e segura

A vitamina D também faz falta na peri-menopausa e na pós-menopausa. “A osteoporose, uma doença crónica grave que afeta centenas de milhões de pessoas em todo o Mundo, é o paradigma da doença da mulher na pós-menopausa. A vitamina D melhora a densidade mineral óssea, ao mesmo tempo que melhora a força muscular, o equilíbrio e a função das pernas, reduzindo o risco de queda e da primeira fratura”, refere o médico.

“A insuficiência de vitamina D tem sido associada a um risco maior de fraturas osteoporóticas e ao iniciar da cascata fraturária. Após um primeiro evento de fratura do colo do fémur o risco de morte aumenta exponencialmente chegando a valores de 19% no primeiro ano e de 25% no segundo ano pós-fratura. Nesta população, baixos níveis de vitamina D estão associados a maior risco de esclerose múltipla, nomeadamente nas mulheres com familiares já com o diagnóstico da doença”, acrescenta.

Para a latitude e longitude de Portugal, e atendendo aos tipos de pele preponderantes, cerca de cinco minutos de exposição ao meio dia no verão e entre 15 a 20 minutos na primavera são suficientes para produzir uma boa dose de vitamina D. A nível alimentar, embora esta via não se revela uma fonte de vitamina D suficiente, uma posta de salmão selvagem, uma gema de ovo, um copo de leite suplementado, e uma porção de cereais, compõem uma boa receita.

Embora toda a população possa estar em risco de ter um baixo nível de vitamina D, as evidências só foram consideradas em relação à terapêutica com o uso de suplementos para alguns grupos populacionais específicos. São eles: crianças no primeiro ano de vida, pessoas com idade superior a 65 anos a viver em unidades de internamento de cuidados continuados, pessoas com fatores de risco documentados para deficiência e insuficiência de vitamina D, pessoas com historial conhecido de alterações metabólicas congénitas ou adquiridas do metabolismo do cálcio e vitamina D, pessoas obesas que evitam expor o corpo ao sol, pessoas com pouca ou nenhuma exposição ao sol, pessoas com condições de saúde ou exames sugestivos de deficiência de vitamina D, nomeadamente com osteoporose ou fraturas não traumáticas.

fonte: https://www.noticiasmagazine.pt/2020/vitamina-d-o-bem-que-faz-em-todas-as-fases-da-vida-da-mulher/estilos/245394/
 
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