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Autor Tópico: Bike Tour em Portugal a Vergonha e Descriminação Continua  (Lida 3240 vezes)

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Offline Eduardo Jorge

 
Caros senhores, sou deficiente motor com 80% de incapacidade, mas pratico ciclismo adaptado desde 2006.
O meu nome é: José Leones Lima
 
Em 2007 realizei a primeira volta a Portugal em handbike, de Viana do Castelo a Faro, o mesmo sucedeu em 2008, mas desta vez de Valença a Quarteira,
e em 2009, partimos de Monção novamente até Quarteira, mas em 2010 a Volta a Portugal em Cadeira de Rodas não sucederá , porque sinceramente estou a começar a aceitar, que os políticos Portugueses e as empresas que patrocinam os desporto em Portugal, têm vergonha de ver deficientes nos seus eventos, e tudo fazem para os deficientes que gostam de praticar desporto não compareçam nos mesmos.
 
Os deficientes que gostam de praticar ciclismo adaptado, tem o problema de qualquer handbike das mais básicas, custar de 3.000 euros para cima, e se pudessem participar nos  eventos do Bike Tour, teriam acesso a uma handbike por 60 euros, e esta handbike seria com certeza para praticar desporto, e não para fazer negocio, como se pode encontrar e confirmar na NET, com algumas das bicicletas saídas dos eventos do Bike Tour.
 
Exemplifico o que antes afirmei:
 
Desde 2008, que com um grupo de amigos, todos praticantes de ciclismo adaptado, tentamos participar nos eventos do Bike Tour, começamos por tentar em 2008 fazer a inscrição nas lojas dos CTT, como qualquer outro Português, mas informaram-me que os deficientes só poderiam ser convidados por algum parceiro do Bike Tour, tentamos essa hipótese, mas ninguém aceitou convidar-nos, nem o Centro de Reabilitação do Alcoitão, que todos os anos, comparece nos referidos eventos de Lisboa ou do Porto, quase sempre com os mesmos 4 ou cinco deficientes (alguns destes deficientes já têm 2 ou 3 handbikes), então fizemos ver aos dirigentes da Sportis (a empresa detentora e que organiza os Bike Tour) que não era possível, principalmente aos deficientes do Norte do país, já que os do Centro e do Sul eram apoiados pela Alcoitão, participarem nos já referidos eventos.
 
E assim foi impossível que algum deficiente do Norte participasse nos eventos do Bike Tour de 2008.
Ainda em  2008 conseguimos contacto com o então o Director de Eventos da altura, que depois de nos escutar e conhecer a realidade, prometeu que o nosso clube, o Clube VPCR (Volta a Portugal em Cadeira de Rodas) poderia ser o parceiro que faltava no Norte para os eventos do Bike Tour, e através do nosso clube, os deficientes que praticam ciclismo adaptado no Norte, teriam uma porta aberta para a participação.
Foi agendada uma reunião, mas uns dias depois, o referido Director, deixou de trabalhar para a Sportis.
 
Em 2009 encetamos novas conversações com a Senhora Directora que ocupou o cargo livre, e nova reunião foi agendada para Fevereiro do referido ano, mas uns tempos depois também esta Directora foi afastada do cargo, e novamente não conseguimos de forma alguma fazer a inscrição para os eventos do Porto e de Lisboa.
 
Em 2010, e depois de pedirmos ajuda ao Gabinete da Senhora Secretaria de Estado Adjunta e da Reabilitação, Dra. Idália Moniz, pensava-mos que desta vez poderíamos ter a chanse de participar, digamos uns 15 ou 20 deficientes, numa totalidade de participantes que em Lisboa rondam os 8.000 e no Porto cerca de 7.000.
Mas também não foi possível, a Sportis não aceitou tal ínfimo numero, apenas aceitou duplicar o numero de deficientes, que nos anos anteriores, e sempre por meio do Centro do Alcoitão, era de 4 ou 5 participantes, ou seja passou o numero para 10 no máximo.
Façam as contas e vejam a disparidade do numero em relação com os participantes ditos normais, que se inscrevem em qualquer loja dos CTT.
 
Então não somos todos Portugueses?
 
Porém o Director de Eventos da Sportis, que aceitou duplicar o vergonhoso numero de deficientes de uma forma hipócrita, encontrou um sistema para permitir que qualquer deficiente se inscreva (já que esta era uma das nossas reivindicações, para ficarmos em igualdade de condições, com as pessoas ditas normais), porém a totalidade das inscrições, passa por um crivo de um sorteio, de onde sai-em no máximo 5 participantes.
Volto a perguntar, não somos todos Portugueses?
 
Porque é que os 5 participantes deficientes do  Alcoitão não têm que fazer o sorteio?
Porque é que os 8.000 ou 7.000 participantes ditos normais não têm que fazer o sorteio?
Volto a perguntar: porque é que os deficientes que gostam de praticar ciclismo adaptado, não se podem inscrever no ditos eventos como qualquer outro Português.
 
Isto é uma grande injustiça, e estamos a juntar um grupo de deficientes que se sentem injustiçados para comunicar ao país esta injustiça, no dia do evento do Bike Tour do Porto.
 
Vamos fazer o possível para que os deficientes Portugueses não se inscrevam em tal discriminatório concurso.
Mesmo sabendo que o compadrio, e que as cunhas continuam a funcionar, eu e uns  quantos mais, negamos-nos a participar em tamanha vilania, porque somos tão Portugueses como qualquer outros, e pedimos a vossa fiscalização para esta vergonhosa forma de trabalhar.
 
Contacto:
258838078

Recebi este comunicado de um amigo do meu blogue a pedir divulgação. Deixo aqui também mais esta vergonhosa injustiça. Não podemos deixar que estas coisas aconteçam. Temos de agir.

 

 



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