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Autor Tópico: FrameRunning: a nova modalidade dos paralímpicos que faz correr quem achava que não podia  (Lida 2476 vezes)

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Offline rui sopas

 
FrameRunning: a nova modalidade dos paralímpicos que faz correr quem achava que não podia

Há uma nova modalidade paralímpica que faz correr quem achava que não podia. Chama-se FrameRunning e dá às pessoas com paralisia cerebral "uma experiência de movimento que não tem, de todo, noutra situação". O atletismo adaptado existe em Portugal há mais de 20 anos, mas chegar à modalidade é por si só uma maratona. Ainda assim, a prova é já ultrapassada por muitos jovens atletas que graças à tricicleta percebem que "aquele lema de que tudo é impossível até acontecer, é mesmo verdade!" Por isto e por tanto, no país já se sonha com Los Angeles 2028.

Tricicleta. Ouça a Reportagem TSF com sonoplastia de José Guerreiro

Ana Couto nasceu com paralisia cerebral e desloca-se de cadeira de rodas. A ideia de andar sempre lhe pareceu impossível, mas tudo muda quando, na brincadeira, alguém lhe pergunta se gostava de andar e a colocam em cima de uma tricicleta — um veículo com três rodas, duas atrás e uma na frente, com um guiador e um apoio de tronco (uma espécie de triciclo sem pedais).  “E agora o que é que eu faço?”, ainda questionou, longe de saber que, hoje em dia, seria uma atleta medalhada.

São 09h30. É terça-feira e estamos na Pista Municipal Moniz Pereira, em Lisboa, para o primeiro treino da semana. O técnico Pedro Martins, com a ajuda de outros dois atletas da Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa (APCL), vai buscar a tricicleta de Ana e adaptam-na à passadeira. Colocam dois apoios de cada lado para garantir que fica estável. A atleta de 35 anos sobe para a passadeira e começa o aquecimento.

Apesar de algumas dificuldades na fala, Ana entende-se na perfeição com o treinador, que lhe vai dando orientações. Aos microfones da TSF, Pedro sublinha: “Ao nível motor é a atleta com mais capacidade, o que interessa é o que ela corre e não o que ela fala.” 

O FrameRunning pode ser um desporto adaptado, mas a exigência é exatamente a mesma do que em qualquer outro. Há quem opte por fazer atletismo apenas por prazer, como Raquel, uma outra atleta da APCL que acaba de chegar ao ginásio, como há quem opte por voar mais alto e competir, como Ana.

“São eles que definem os objetivos. Nós [treinadores] somos uma via. O que lhes dizemos é ‘Vocês querem e nós vamos ajudar, vamos fazer o nosso melhor para vos ajudar, mas o trabalho tem de ser vosso’”, refere Pedro Martins.

Depois da passadeira, segue-se o exercício no espaldar. Ana anda de um lado para o outro, descansa e repete, sempre com o treinador por perto. Numa das pausas, é questionada pela TSF sobre o momento que mais a marcou nesta aventura pelo FrameRunning. Lança um grande sorriso e diz: “Dinamarca!” Em 2023, Ana é chamada à seleção nacional para participar num campeonato internacional e percebe que “tudo é possível”.



Continue a lêr https://tsf.pt/3961195943/framerunning-a-nova-modalidade-dos-paralimpicos-que-faz-correr-quem-achava-que-nao-podia/
 

 



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