Pesquisadores australianos criaram um protótipo de olho biônico que funciona através do implante de eletrodos que envia impulsos elétricos aos neurônios que estão na retina. O grupo Vision Australia Bionic está desenvolvendo a tecnologia que irá ajudar os pacientes que têm alguma doença degenerativa visão.
O diretor da pesquisa, Anthony Burkitt, disse que a idéia é dar a possibilidade às pessoas novamente reconhecerem ambientes, para evitar obstáculos e, portanto, recuperar a mobilidade. Ele acrescentou que estão desenvolvendo uma segunda geração possibilitará reconhecer rostos e grandes objetos.
Eles não são os únicos a trabalhar nesse sentido. Tanto a Alemanha como o Japão também estão envolvidos em projetos similares. A única diferença é o número de eletrodos usados, como eles são configurados e as informações que fornecem aos neurônios.
O aparelho utiliza uma câmara externa com uma resolução de 5Mpix que é montada no óculos mostrado na imagem acima e eletrodos implantados no olho que irá receber a informação por RF. Uma unidade externa analisa o que é visto pela câmera através de um software de reconhecimento que então envia a informação para os neurônios.
"A câmera em si não tem que ser muito poderosa, porque a qualidade da imagem não é crucial. O importante é o processamento da imagem feito pelo software que transforma em impulsos elétricos.
Por enquanto o que o deficiente vê não é o objeto em si, mas uma versão criada a partir de uma matriz pontos. Embora não seja perfeito, é um grande avanço e uma equipe de Burkitt já está trabalhando na segunda versão que permitirá ver até 10 vezes melhor.