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..:: Deficiente-Forum - Informação ::.. Responsável: Claram => Ciência & Novas Tecnologias => Tópico iniciado por: migel em 24/03/2011, 21:31
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Robô ajuda a reabilitar quem perdeu movimento de braços ou pernas
Modelo utilizado em um hospital de SP é o primeiro da América Latina. Ele orienta o movimento, mas força e direção também têm que vir do paciente.
http://www.youtube.com/watch?v=WkVqKl1BRJQ# (http://www.youtube.com/watch?v=WkVqKl1BRJQ#)
Pessoas que perderam os movimentos de braços e de pernas estão recebendo a ajuda de um equipamento sofisticado em um hospital público de São Paulo. Veja na reportagem de Neide Duarte.
O braço paralisado vai receber ajuda de outro mais poderoso: o de um robô. O modelo é o primeiro da América Latina. Faz um trabalho específico para ajudar quem sofreu algum tipo de paralisia nos braços. A tarefa é relativamente simples: arrastar uma bolinha até uma bola maior, mas o esforço é enorme.
“Não é fácil. A quantidade de exercícios que a gente tem de fazer… A quantidade de horas de fisioterapia é grande para ganhos, no meu caso, milimétricos.
O robô orienta o movimento, mas a força e a direção também têm que vir do paciente. “De uma série de 80 repetições, das 80, apenas 16 vezes o robô teve que ter a iniciativa do movimento”, disse a médica.
O desempenho de Cid, que teve uma lesão na medula, depois de um mergulho no mar, é um incentivo para Odilon, paralisado por um acidente vascular cerebral, o AVC. Ele está usando o robô pela primeira vez. “Eu pretendo recuperar os movimentos do braço e da perna”, contou.
Um jogo de vôlei na praia, pessoas de um lado, do outro lado, um robô. Aparentemente, o exercício virtual trabalha apenas o movimento, mas na verdade estimula principalmente o cérebro. É observando os erros humanos é possível corrigi-los para tentar se sair melhor na partida.
Com exercícios virtuais, Robson, que aos 29 anos perdeu todos os movimentos do lado esquerdo, depois de sofrer um AVC, vai conquistando pequenas vitórias e a confiança de um dia virar o jogo. “Voltar a minha vida que eu tinha antes, trabalhar, estudar, essas coisas normais”, contou.
Fonte: Jornal Nacional