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Autor Tópico: Cinema adaptado para surdos e cegos tem audiodescrição e tradução em libras  (Lida 1139 vezes)

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Offline pantanal

 
Cinema adaptado para surdos e cegos tem audiodescrição e tradução em libras
    Bruna Catalan experimenta o sistema de audiodescrição no cinema de Guadalupe height=360 Bruna Catalan experimenta o sistema de audiodescrição no cinema de Guadalupe Foto: Fábio Guimarães / Extra 
 
 



  A universitária Bruna Catalan, de 23 anos, é fã de comédia, mas para ir ao cinema precisava que algum amigo a acompanhasse e cochichasse no seu ouvido o que acontecia na telona. Agora, com uma mãozinha da tecnologia, a jovem, que é deficiente visual, pode ir sozinha ou aproveitar a companhia sem se sentir dependente de ninguém. Desde segunda-feira, o Ponto Cine, em Guadalupe, na Zona Norte do Rio, é 100% acessível, com adaptações para deficientes visuais, auditivos e cadeirantes.
O espaço usa o aplicativo WhatsCine, instalado em smartphones ou tablets, com tradução em libras (língua brasileira de sinais) e legendas, além de audiodescrição por fones de ouvido. Ontem, Bruna se emocionou ao assistir a “Meu nome não é Johnny”.
— Vi quando foi lançado graças à ajuda de amigos. Mas agora foi uma sensação diferente. A audiodescrição faz toda diferença. Você consegue perceber a expressão do ator e outros detalhes — contou.
Vice-presidente da Associação de Deficientes Visuais do Rio, o advogado Alexandre Ferreira pretende lutar para que outros espaços tenham o mesmo sistema.
  Alexandre Ferreira: autonomia e liberdade ao assistir a filme com ajuda da tecnologia Alexandre Ferreira: autonomia e liberdade ao assistir a filme com ajuda da tecnologia Foto: Fábio Guimarães / Extra 


— Hoje (quarta-feira), me senti com a sensação de que pertenço à sociedade. A sensação é de liberdade, de autonomia — disse Alexandre, que também é deficiente visual.
O ingresso no Ponto Cine custa R$ 8 (R$ 4 a meia-entrada). O espaço oferece tablet e fone gratuitamente durante a sessão.
— Participei da produção do filme “Janela da alma”, que fala das carências dessa população. Eu queria que eles pudessem assistir àquilo. Em junho deste ano, me inscrevi no edital da Ancine que incentivava exibidores a montar uma sala acessível, e conseguimos. É uma questão de cidadania — diz o diretor de cinema e responsável pelo Ponto Cine, Adailton Medeiros.


  Adailton, responsável pelo Ponto Cine: ‘É uma questão de cidadania” Adailton, responsável pelo Ponto Cine: ‘É uma questão de cidadania” Foto: Fábio Guimarães / Extra 


De acordo com o Censo 2010, a novidade pode beneficiar mais de 3,9 milhões de cariocas portadores de deficiência.
Como funciona o aplicativo
Na sala de cinema, há uma rede Wi-Fi específica, que fornece acesso ao conteúdo de acessibilidade. Na rede do WhatsCine, só trafegam dados fornecidos pelo aplicativo (os frequentadores da sala não poderão usá-la para navegar na internet, por exemplo).
Para minimizar na sala de cinema o impacto das telas ligadas, o app usa alguns recursos. Entre eles, reduzir automaticamente o brilho do celular assim que o usuário opta pela exibição de legendas.
O aplicativo é compatível com apenas alguns filmes em cartaz. No Ponto Cine, os usuários conseguem assistir longas como “Batismo de Sangue”, “Divã” e “Meu Nome Não é Johnny”.

Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/cinema-adaptado-para-surdos-cegos-tem-audiodescricao-traducao-em-libras-14404149.html#ixzz3Ixk0x1b9
 

 



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