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“O açúcar faz mal em geral, mas se for consumido de forma adequada não tem problema nenhum e não é por isso que o cancro vai avançar mais ou menos”

15.06.2022 às 10h21 CONVERSAS VISÃO SAÚDE
Mariana Almeida Nogueira


O mês de junho começou com ótimas noticias na área da oncologia. Pela primeira vez, um medicamento foi capaz de fazer com que todos os pacientes num ensaio clínico entrassem em remissão completa de um cancro, o colorretal, sem necessitarem de qualquer tipo de quimioterapia, radioterapia ou intervenções cirúrgicas.

Este estudo é um dos vários que, atualmente, decorrem dentro da área da chamada imuno-oncologia. “É uma das áreas que tem tido um desenvolvimento mais acentuado, nos últimos anos, com propostas terapêuticas para um conjunto de tumores que, até então, tínhamos alguma dificuldade em tratar”, revelou, na edição desta semana das Conversas da VISÃO Saúde, Ségio Barroso, Coordenador da Unidade de Oncologia e Diretor Clínico do Hospital Lusíadas Amadora.

Este tipo de medicamentos, refere o especialista, atua no nosso sistema imunitário, o sistema de defesa que nos permite lutar contra as diferentes doenças e que, no caso do cancro, tem alguma dificuldade em identificar as células que estão doentes.


Fonte de imagem: visao.sapo.pt

“Estes medicamentos tornam o cancro mais visível aos diferentes componentes do nosso sistema imunitário e, dessa forma, conseguimos utilizar as nossas armas naturais e levar à destruição do tumor”, explica o oncologista.

“É sempre difícil falar em cura”, mas, em alguns casos, Sérgio Barroso, revela que existem sobrevivências, a longo prazo, muito significativas. Claro que apanhar a doença num estadio inicial é essencial para o sucesso da terapia.

Os rastreios recomendados, hoje em dia, são os do cancro da mama, do cancro colorretal e do cancro colo do útero

Neste sentido, a educação da população para que sejam adotados comportamentos de vida mais saudáveis, como praticar exercícios físico, evitar o tabaco, o álcool e outras substâncias, é essencial. Também os rastreios representam um papel importante, nomeadamente em cancros com uma incidência elevada na população.

“Os rastreios recomendados, hoje em dia, são os do cancro da mama, do cancro colorretal e do cancro colo do útero”, indica Sérgio Barroso, referindo ainda que, apesar de não ser consensual a necessidade de um rastreio para o cancro da próstata, “os homens, a partir dos 50 anos, devem ter obrigatoriamente uma vigilância urológica, a fim de detetar algumas doenças típicas nos homens, sendo uma delas o cancro da próstata”.

A oncologia de precisão é como um míssil

A par da imunoterapia, o futuro da oncologia passa pela medicina de precisão. Que é nada mais nada menos que encontrar o medicamento certo para o doente certo.

“A medicina de precisão procura identificar para aquele doente em concreto, para aquele tumor em concreto e para as alterações moleculares que aquele tumor tem, qual é o medicamento mais indicado”. E isso pode até significar continuar a usar quimioterapia nos casos em que assim se justifique.

Porém, como frisa Sérgio Barros, “quando fazemos quimioterapia é como se estivéssemos a dar um tiro de canhão, que atinge o geral, e quando fazemos este tipo de medicamentos é como se estivéssemos a usar um míssil, algo muito dirigido que vai a um alvo que é muito específico”.

No fundo, cada doente é um doente, cada tumor é um tumor, independentemente de se tratar do mesmo cancro e, por isso, o tratamento que se aplica a uma pessoa não se aplica, necessariamente, a outra. Sérgio Barroso acredita também que, brevemente, chegarão à prática clínica medicamentos que já se encontram em fase de investigação, desenhados especificamente de acordo com as características moleculares do tumor de cada doente.

Além de tratar os tumores, os médicos querem também prevenir o cancro através de vacinas. Ainda que se encontrem apenas em fase de investigação, tal como os medicamentos personalizados, estas vacinas “podem ser uma boa alternativa terapêutica para os próximos tempos”.

“O tabaco é um fator de risco para a maioria dos cancros“

Sérgio Barroso alertou ainda para os fatores de risco que devemos evitar, a fim de reduzir a probabilidade de desenvolver um cancro. “O tabaco é um fator de risco para a maioria dos cancros”, diz o oncologista, sublinhando que, além do cancro do pulmão, este vício poderá conduzir a cancro digestivo, da mama, do útero, do rim ou da bexiga.

Também uma alimentação pobre em fibras e rica em gordura é um aspeto considerado fator de risco em muitos dos tumores, tal como “uma vida sedentária, com pouco exercício físico e a obesidade que lhe está associada”, ou o consumo de álcool.

Existem ainda fatores genéticos ou, por exemplo, no caso do cancro do colo do útero, a infeção pelo vírus HPV.

Mitos nos quais não deve acreditar

Muitas coisas se dizem sobre o cancro, que Sérgio Barroso assegura não serem verdadeiras. A primeira é que o cancro não salta uma geração, ao contrário do que muita gente pensa. “Não há nenhuma documentação científica nesse sentido, antes pelo contrário. Quando temos um familiar próximo que teve cancro, existe um risco acrescido de nós também podermos vir a ter”.

Quem tem este tipo de história familiar e, sobretudo, após uma certa idade, deve ser acompanhado por uma equipa clínica, fazer o rastreio ou a deteção precoce de certo tipo de doenças.

Outro mito frequente é a crença que, quando se diagnostica o cancro, o melhor é não mexer, porque as coisas podem piorar. “Isso não tem razão de ser. Ele deve tratado o mais rapidamente possível e de forma o mais eficaz possível para se conseguir controlar a doença”, defende Sérgio Barroso.

Também a ideia que, para evitar o cancro, deve-se evitar consumir leite ou açúcar, não tem fundamento. “O açúcar faz mal em geral, mas se for consumido de forma adequada não tem problema nenhum e não é por isso que o cancro vai avançar mais ou menos”.

O importante, sublinha o especialista, é prevenir a doença tendo uma vida saudável e equilibrada e fazendo um diagnóstico precoce. “Quando tivermos dúvidas, algo no nosso organismo que não esteja bem ou que esteja diferente do que é habitual, o melhor é consultar o médico assistente e perceber o que se passa com alguém que sabe mais do que nós sobre o assunto, em vez de aguardar mais uma semana ou uns meses”.

Para ouvir em Podcast, clique no link oficial da noticia em baixo

Fonte de imagem: visao.sapo.pt





Fonte: visao.sapo.pt                  Link: https://visao.sapo.pt/visaosaude/conversas-visao-saude/2022-06-15-o-acucar-faz-mal-em-geral-mas-se-for-consumido-de-forma-adequada-nao-tem-problema-nenhum-e-nao-e-por-isso-que-o-cancro-vai-avancar-mais-ou-menos/
 
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