Julia retorna 'muito chateada' à Polônia
após exame de DNA provar que ela não é Madeleine McCann
Jovem polonesa não queria aceitar o resultado,
disse americana que a levou para passar um tempo nos EUA
Madeleine e Julia: pessoas diferentes, segundo exame de DNA Reprodução A jovem de 21 anos que acreditava ser Madeleine McCann ficou "muito chateada" com o resultado de teste de DNA que provou que ela não é a menina britânica desaparecida em Portugal, em 2007, e teve dificuldade em aceitar o resultado no início.
Julia Wendell (também identificada com os sobrenomes Wandelt e Faustyna) agora voltou para a Polônia, onde será sustentada por seu pai, de acordo com Fia Johansson, investigadora particular e autodenominada médium, que havia levado a polonesa para Los Angeles (Califórnia, EUA), por "questões de segurança". Julia deve ser submetida a um tratamento psicológico na sua terra natal. Desde o início do caso, que atraiu atenção mundial, a família sustentava que a alegação de Julia não fazia sentido.
Foi a própria Fia que divulgou o resultado do exame:
"Ela é absolutamente 100% da Polônia. Ela tem uma pequena porcentagem de lituana e russa, mas os resultados dos testes mostram que ela é polonesa. Aprendemos algumas coisas, uma delas é que agora se acredita que a mãe de Julia seja a mãe dela, então ela não é Madeleine McCann."
De acordo com Fia, o relacionamento tenso de Julia com a sua mãe e a infância difícil, quando ela foi abusada por um homem que foi preso por seus crimes, tornaram difícil para a polonesa aceitar o resultado.Fia e Julia nos EUA — Foto: Reprodução/Instagram "Julia teve uma infância difícil, sabemos que ela foi abusada sexualmente, ela foi muito aberta sobre isso e minha investigação revelou registros legais provando que isso era verdade. Além disso, ela sentiu que estava sendo ignorada por sua mãe, que se recusou a fazer o teste de DNA, que poderia ter impedido tudo isso desde o início e dado a ela o fechamento de que ela precisava", declarou, segundo o "Sun".
"No começo ela não queria acreditar nos resultados do DNA. Ela dizia: 'E se alguém mudasse os resultados?'. Mas eu falei a ela: 'Pare com isso agora'. Eu posso entender como psicóloga porque ela não queria acreditar que a sua mãe é sua verdadeira mãe. Eu disse que ela deve parar com essa fixação agora que ela é Madeleine McCann e aceitar o resultado do teste de DNA e começar a seguir em frente com sua vida", acrescentou.
Madeleine (à esquerda) e Julia — Foto: Reprodução A americana destacou que o fascínio global pelo caso de Julia lançou uma luz sobre o desaparecimento de Maddie e suas frequentes atualizações nas mídias sociais levaram 10.000 pessoas a apresentar a ela informações "frescas" sobre o caso de 2007, que ela agora está analisando e compartilhando.
Fonte: extra.globo