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Guimarães tem agente da PSP preparado para comunicar em Língua Gestual Portuguesa
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Tópico: Guimarães tem agente da PSP preparado para comunicar em Língua Gestual Portuguesa (Lida 1826 vezes)
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migel
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Guimarães tem agente da PSP preparado para comunicar em Língua Gestual Portuguesa
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em:
16/07/2022, 19:35 »
Guimarães tem agente da PSP preparado para comunicar em Língua Gestual Portuguesa
Jul,2022
Guimarães tem agente da PSP preparado para comunicar em Língua Gestual Portuguesa
O comissário Vítor Silva, em funções na esquadra de Guimarães da Polícia de Segurança Pública (PSP) deste 2014, é o rosto da inclusão necessária para que esta força de segurança vimaranense consiga comunicar com a comunidade surda. O atual adjunto de divisão foi um dos cerca de 100 agentes da PSP instruídos, a nível nacional, com o curso de iniciação de Língua Gestual Portuguesa (LGP).
“Percebi que é uma área muito difícil de aprender”, começa por dizer o comissário Vítor Silva ao Fórum Municipal das Pessoas com Deficiência de Guimarães. “Tem que se decorar conceitos, letras, frases, expressões e depois tem que se treinar muito e para o fazer temos que estar com outras pessoas. E não há direito à falha porque com um movimento de mãos, basta mudar um dedo e pode-se estar a dizer uma coisa totalmente diferente”, completa o adjunto da divisão policial de Guimarães.
O polícia João Cunha, natural de Gondomar e chefe da PSP na 4.ª Divisão Policial da cidade de Lisboa, é o responsável por ministrar as formações de 70 horas em LGP aos vários agentes colocados por todo o território nacional, nos diversos comandos regionais, metropolitanos e distritais.
O comissário Vítor Silva, natural de Famalicão, foi um dos primeiros a fazê-lo, em 2016 e, até ao momento, há cerca de uma centena de agentes formados para conseguir comunicar com qualquer pessoa surda que contacte a PSP. “É uma formação que requer muita proximidade, não pode ser para um auditório com 100 ou 200 polícias, são grupos pequenos”, explica o comissário Vítor Silva. “Não há muita capacidade para ir formando mais porque o formador é polícia e a formação requer a movimentação de polícias de todo o país para Torres Novas, onde temos a Escola [Prática de Polícia]. Com a pandemia houve uma paragem forçada, mas a intenção é dar continuidade”, garante.
A formação de iniciação à LGP para polícias, pioneira na União Europeia, dura vários dias e os agentes que a integram estão, exclusivamente, dedicados a aprender como devem atender os cidadãos que os possam abordar. “É preciso tanta dedicação que o próprio colega tentou preparar a formação de forma a responder às perguntas básicas das pessoas que vêm ter connosco à procura de uma indicação se estiverem perdidas ou porque precisam da polícia porque foram assaltadas”, contextualiza. “Ele tentou-nos mostrar as frases e os conceitos daquilo que, no dia-a-dia, poderemos precisar. Se é para apresentar uma queixa ‘venha cá, sente-se, escreva aqui o que pretende, quer ir para onde, vá em frente, vire à direita, vire à esquerda, coisas do género”, enumera.
O comissário Vítor Silva diz que, em Guimarães, apenas houve uma ocasião que justificaria a necessidade de a aplicar na prática dos conhecimentos adquiridos nesta formação focada para o contexto profissional da PSP. Foi em resposta a um casal de pessoas surdas turistas que precisava de um interlocutor que os conseguisse orientar pela cidade mas a capacidade de desenrasque, típica portuguesa, acabou por resolver a situação sem ser necessário que o adjunto da divisão entrasse em contacto com o casal. “Somos hospitaleiros porque nos tentamos adaptar e temos essa tendência de querer aprender e querer agradar a qualquer pessoa que venha cá enquanto turista. E nós polícias como também somos portugueses também temos essa vontade: qualquer pessoa que venha ter connosco tentámos que não vá embora sem estar esclarecida”, admite. “Os colegas tentaram através da escrita e de imagens ajudar esse casal”, lembra.
Fonte:
http://forumdeficiencia.guimaraes.pt/?p=2346
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