iacess

ergometrica

Anuncie Aqui

Liftech

mobilitec
onlift

Autopedico

Invacare

TotalMobility

Rehapoint
myservice

Tecnomobile

Liftech

Multihortos

Anuncie Aqui

Autor Tópico: Tire suas dúvidas sobre a paralisia infantil  (Lida 712 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.

Offline hugo rocha

Tire suas dúvidas sobre a paralisia infantil
« em: 10/07/2018, 14:11 »
 
Tire suas dúvidas sobre a paralisia infantil

Publicado em 08.07.2018 , às 16:30
 


Foto: Erasmo Salomão/ MS

A poliomielite é mais conhecida como “paralisia infantil”, uma doença infectocontagiosa viral aguda. Os membros inferiores são os principais atingidos, apresentando flacidez muscular e a ausência de reflexos. Segundo o Ministério da Saúde, o déficit motor instala-se subitamente. Frequentemente, sua evolução não ultrapassa três dias.

O paciente terá mobilidade reduzida quando o quadro evoluir para a paralisia. Como não há tratamento específico, todos precisam ser hospitalizados para tratamento.

A pasta alertou na semana passada para o fato de 312 cidades brasileiras estarem com cobertura vacinal abaixo de 50% para a doença. Periodicamente, a coordenação do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde (PNI) emite notas técnicas para as regiões sobre o monitoramento do setor. Como o Brasil está livre da poliomielite desde 1990, torna-se fundamental a manutenção das elevadas coberturas vacinais acima de 95%.

Vacinação
O esquema vacinal básico do País adota a vacina antipólio oral (VPO - Sabin), no seguinte esquema: 1ª dose, aos 2 meses; 2ª dose, aos 4 meses; 3ª dose, aos 6 meses; reforço, aos 15 meses. Para o Sistema Único de Saúde (SUS), a criança adequadamente vacinada é aquela que recebeu três ou mais doses da vacina oral contra a poliomielite, com um intervalo mínimo de 30 dias entre cada dose. 

Todas as crianças menores de cinco anos de idade devem ser vacinadas conforme esquema de vacinação de rotina e na campanha nacional anual.

Transmissão
O Poliovírus entra no organismo pela boca e o vírus se instala no intestino. A transmissão ocorre pelo contato direto pessoa-pessoa, pelas vias fecal-oral ou oral-oral, através de gotículas expelidas, além da ingestão de água e alimentos contaminados com fezes contendo o vírus. O vírus, então, começa se reproduzir na garganta e no intestino, o que leva a dor e náuseas.

Histórico
Até a primeira metade dos anos 1980, a poliomielite apresentou alta incidência no Brasil. Em 1994, a Organização Pan-americana de Saúde (OMS) certificou a eliminação da transmissão nas Américas, após 3 anos sem circulação do vírus no continente. Ali foi assumido compromisso de  cuidar das coberturas vacinais, bem como manter a vigilância epidemiológica. Com essa atenção, é possível identificar imediatamente a reintrodução do poliovírus selvagem em cada país, adotando medidas de controle capazes de impedir a disseminação



Fonte: https://tvjornal.ne10.uol.com.br/noticia/ultimas/2018/07/08/tire-suas-duvidas-sobre-a-paralisia-infantil-45248.php
 

Offline hugo rocha

Re: Tire suas dúvidas sobre a paralisia infantil
« Responder #1 em: 10/07/2018, 14:42 »
 
É paralisia infantil, mas marca a vida toda

Data: 08/07/2018 | 09:00


Foto: Débora Kist / Folha do MateLeni tem sempre à mão muleta e bengala, o apoio necessário para caminhar

Leni tem sempre à mão muleta e bengala, o apoio necessário para caminhar
O Ministério da Sáude emitiu um alerta na última terça-feira, 3, para a baixa vacinação contra a paralisia infantil. 312 cidades não vacinaram nem metade das crianças menores de 1 ano em 2017. Não há casos atuais de poliomielite, mas a possibilidade do retorno da doença traz a memória de um passado que muitos não viveram - e  a intenção é chamar a atenção para isso.

Leni Martins da Silva tinha apenas três anos quando soube que nunca mais caminharia normalmente. Isso aconteceu em 1954, na região de Vila Mariante, no interior de Venâncio Aires, em uma das visitas à casa da avó. Foi no trajeto da volta, no meio de um campo, que ela lembra de cair e dizer ao tio que não conseguia ficar em pé. 'Ele me pegou no colo e levou pra casa. Naquela noite também tive febre. Depois nunca mais consegui caminhar direito.'

As lembranças de Leni, hoje com 67 anos, marcaram o momento em que ela descobriu que tinha contraído poliomielite, a popular paralisia infantil. Em meados dos anos 50, numa época sem vacina e sem tratamento, o jeito foi aceitar o fato constatado pelos médicos. 'Eles disseram pra mãe: essa doença não tem vacina, não tem cura e tua filha vai conviver com ela a vida toda', conta.

Ainda pequena, Leni e a família mudaram para a cidade para que ela tivesse assistência médica necessária. Na infância e na adolescência, lembra que tinha vergonha dos outros jovens. 'Era bobice minha, mas eu ficava sem jeito.' Já adulta, a dificuldade motora não impediu que trabalhasse, mas foi de uma forma diferente. 'Minha mãe trabalhava em uma fumageira e na época eles me contrataram e assinaram minha carteira de trabalho. Eu destalava fumo em casa.'

Hoje aposentada, Leni mora sozinha. Não casou, nem teve filhos. Faz tudo sozinha, ou quase, porque uma vez por semana uma faxineira faz a limpeza da casa. Para caminhar, sempre tem à mão uma muleta e uma bengala.
Nascida quando a vacinação contra a poliomielite ainda nem existia, Leni é enfática. 'Se tivesse naquela época, minha mãe teria me levado pra tomar a vacina. Então hoje em dia não tem por que os pais descuidarem disso. Essa doença marca, mas não precisava existir.'


Fonte: http://www.folhadomate.com/noticias/geral15/e-paralisia-infantil-mas-marca-a-vida-toda
 

 



Anuncie Connosco Anuncie Connosco Anuncie Connosco Anuncie Connosco Anuncie Connosco


  •   Política de Privacidade   •   Regras   •   Fale Connosco   •  
     
Voltar ao topo