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Autor Tópico: Associação quer novo espaço para centro de autistas adultos  (Lida 732 vezes)

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Fundada em 2003 em Ponta Delgada  
 

Associação quer novo espaço para centro de autistas adultos

Mais técnicos para reforçar p ATL onde recebem actualmente 19 crianças, bem como arranjar alternativas para os aultos que querem ingressar no mundo do trabalho, são as principais preocupações da Associação Portuguesa das perturbações de Desenvolvimento e autismo de São Miguel e Santa Maria (APPDA). O Rotary Club de Ponta Delgada vai o ferecer algum apoio através das receitas da venda de um livro.

A Associação Portuguesa das Perturbações de Desenvolvimento e Autismo (APPDA) de São Miguel e Santa Maria quer oferecer o número de técnicos que actualmente trabalham no ATL que dá apoio às crianças com perturbações do desenvolvimento do fo´ro neurológico.
A Associação já possui na sede, em Ponta Delgada, um ATL que actualmente acolhe 19 pessoas, com uma equipa formada por uma psicóloga, duas ajudantes de reabilitação e uma auxiliar. No entanto é necessário reforçar esta equipa para proporcionar uma melhor assistência às crianças dos 6 aos 16 anos que frequentam o ATL.
O presidente da Associação, Carlos Bicudo, revela que só assim se pode corresponder ao objectivo central da existência da associação que é "promover a qualidade de vida e integração das crianças com autismo", uma questão que já está a ser avaliado pelo Instituto para o Desenvolvimento Social dos Açores.
A intenção foi deixada ontem em mais um almoço do Rotary Club de Ponta Delgada onde foi debatida a temática do autismo. O presidente da APPDA de São Miguel e Santa Maria falou de outro projecto a médio prazo, nomeadamente a instalação de um Centro de Actividades Ocupacionais, "estabelecido com as necessárias ajudas do governo através do Instituto para o Desenvolvimento Social dos Açores".
Carlos Bicudo diz que assim seria possível dar seguimento à intervenção e às actividades que são desenvolvidas no ATL e acompanhar as crianças com mais de 16 anos "em actividades com pendor profissionar e prepará-las para uma melhor integração na sociedade e no mundo do trabalho, para aqueles que tivessem condições para isso". Para os restantes que não podem ingressar no mundo profissionar, a APPDA pretende que fossem dadas oportunidades aos utentes com mais de 16 anos de, "eventualmente, através de um ambiente reservado e controlado", criar oficinas onde os produtos pudessem depois ser vendidos retirando dái algumas receitas para a Associação e para os próprios utentes. Mas, sempre tendo como principal objectivo "a promoção da autonomia do utente e a integração ao nível laboral", explica.
No almoço com o Rotary Club de Ponta Delgada, Carlos Bicudo adiantou ainda que a longo prazo há outro plano que a Associação pretende implementar, residências que pudessem receber adultos autistas. "Porque com o passar do tempo, chega-se a hora do adeus aos pais e será mais reconfortante saberem que há uma infra-estrutura que os pode receber", adianta Carlos Bicudo.
O responsável acrescenta que esta valência poderia colmatar também algumas dificuldades de famílias "que não tivessem condições para manter os filhos no seu seio ou então alguma situação pontual de férias ou alguma necessidade de deslocação dos pais, seriam recebidos num ambiente controlado com gente qualificada para cuidar deles".
No entanto, com o tempo de crise que atravessamos, Carlos Bicudo acrescenta que este projecto a longo prazo pode não ser concretizável em 3 ou 5 anos. Até porque, além do pontual apoio de particulares, teria de ser através de verbas do governo que este projecto sairia do papel e "os tempos que correm são tempos de dificuldades cujos recursos são disputados por muitos com necessidades".
O autismo é uma perturbação do desenvolvimento do foro neurológico, que não tem cura e que apresenta sintomas como dificuldades de comunicação, dificuldades de comportamento social e de comportamentos restritivos a objectos e a rotinas, "daí que é uma perturbação que exige uma resposta diferenciada com técnicos habilitados e especializados nela", reclama Carlos Bicudo para que melhor seja entendida a necessidade de estruturas e técnicos especializados.

Aceitação ainda não é efectiva

Não se sabe ao certo o número de autistas na Região e a Associação também não tem como objectivo essa contagem, mas Carlos Bicudo acrescenta que "numa população de mil indivíduos, 3 a 5 podem sofrer de perturbações do autismo, sendo a maior prevalência nos rapazes".
Mas já tem percorrido um longo caminho em termos de aceitação das crianças autistas. No entanto, muito ainda há a fazer, "sobretudo no seguimento da escola e das actividades preparatórias ao nível profissional, ou à sua aceitação e integração no mundo do trabalho". Porque como explica o presidente da associação, "apesar de haver decretos que dizem que nos contratos públicos deve ser contratada uma percentagem de pessoas com necessidades especiais, na prática nem sempre é fácil demover as barreiras da sua contratação", acrescentando que os testemunhos chegam dos pais dos jovens autistas.

Receitas a favor da Associação

O Rotary Club de Ponta Delgada convidou Carlos Bicudo, em nome da APPDA também para fazer um anúncio. Em breve será lançado um livro da autoria de Manuel Francisco dos Anjos, intitulado "histórias do mar e ilhas", cujas receitas de venda serão canalizadas para a Associação. Uma ajuda que poderá ajudar a Associação a concretizar alguns dos objectivos que tem em mente.
A APDA São Miguel e Santa Maria foi criada em Maio de 2003, por umgrupo de pais com filhos com perturbações no desenvolvimento. E em Setembro de 2005 abriu portas com o ATL que na altura recebia 10 crianças.




Fonte:Correio dos Açores


 

 



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