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Autor Tópico: Deficiência visual  (Lida 37809 vezes)

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Online migel

Deficiência visual
« em: 02/06/2017, 11:33 »
 
Deficiência visual



A visão é um dos sentidos que nos ajuda a compreender o mundo à nossa volta, ao mesmo tempo que nos dá significado para os objectos, conceitos e ideias.
A comunicação por meio de imagens e elementos visuais relacionados é denominada "comunicação visual".
Deficiência Visual

Deficiência visual é a perda ou redução da capacidade visual em ambos os olhos, com carácter definitivo, não sendo susceptível de ser melhorada ou corrigida com o uso de lentes e/ou tratamento clínico ou cirúrgico.
 
Causas
Congénitas: amaurose congénita de Leber, malformações oculares, glaucoma congénito, catarata congénita.
Adquiridas: traumas oculares, catarata, degeneração senil de mácula, glaucoma, alterações relacionadas à hipertensão arterial ou diabetes.

Sinais de alerta
Olhos vermelhos, inflamados ou lacrimejantes; pálpebras inchadas ou com pus nas pestanas;  esfregar os olhos com frequência; fechar ou tapar um dos olhos, sacudir a cabeça/estende-la para a frente; segurar os objectos muito perto dos olhos; inclinar a cabeça para a frente ou para trás, piscar/semicerrar os olhos para ver os objectos que estão longe ou perto; quando deixa cair objectos pequenos, precisa de tactear para os encontrar; cansa-se facilmente ou distrai-se ao aplicar a vista muito tempo.
Consequências da Baixa Visão

Percepção Turva (os contrastes são poucos perceptíveis; as distâncias são mal apreciadas; existe uma má percepção do relevo; as cores são atenuadas).
. Escotoma Central e Visão Periférica (funciona apenas a retina periférica, que não é tão
discriminativa, pelo que pode ser necessária a ampliação da letra para efeitos de leitura; é em geral impeditiva das actividades realizadas com proximidade dos restantes elementos ,bem como da leitura; apresenta acuidade visual baixa).
Visão Tubular (a retina central funciona, podendo a acuidade visual ser normal; a visão nocturna é reduzida, pois depende funcionalmente da retina periférica; podendo não limitar a leitura, é muito limitativa das actividades de autonomia).

Patologias que conduzem à baixa visão
Atrofia do Nervo Óptico (degenerescência das fibras do nervo óptico. Se for total, não há percepção luminosa).
2. Alta miopia (baseia-se num defeito de refracção elevado, que frequentemente é hereditário, associado a outros aspectos degenerativos).
Cataratas Congénitas (perda de transparência do cristalino, originando perturbações na diminuição da acuidade visual).
Degeneração macular (situa-se, na zona central da retina, mácula, e constitui uma das causas mais frequentes de dependência visual ligada à idade).
5. Glaucoma (é uma patologia do olho em que a pressão intra-ocular é elevada por produção excessiva ou deficiência na drenagem do humor aquoso).
Outras Retinopatias (degenerescência da retina que poder ser hereditária ou não).
Síndroma USHER (associa a retinopatia pigmentar à patologia auditiva, afectando simultaneamente a visão e a audição).
Doença de Stargardt (consiste em diversos escotomas do centro para a periferia da retina, mantendo-se quase sempre um ilhéu central de visão).

Características da criança/jovem deficiente visual
A criança deficiente visual é aquela que difere da média, a tal ponto que irá necessitar de professores especializados, adaptações curriculares e ou materiais adicionais de ensino, para ajudá-la a atingir um nível de desenvolvimento proporcional às suas capacidades.
Os alunos com deficiência visual não constituem um grupo homogéneo.
Os portadores de deficiência visual apresentam uma variação de perdas que se poderão manifestar em diferentes graus de acuidade visual.
 
Adaptações educacionais
A educação da criança/jovem deficiente visual pode processar-se por meio de programas diferentes, desenvolvidos em classes especiais ou na classe comum, recebendo apoio do professor especializado.
As crianças necessitam de uma boa educação geral, somada a um tipo de educação compatível com seus requisitos especiais, fazendo ou não, uso de materiais ou equipamentos de apoio.
A educação do deficiente visual necessita de professores especializados nesta área, métodos e técnicas específicas de trabalho, instalações e equipamentos especiais, bem como algumas adaptações ou adições curriculares.
A tendência actual da educação especial é manter na escola comum o maior número possível de crianças com necessidades educativas especiais.
Cabe à sociedade a responsabilidade de prover os auxílios necessários para que a criança se capacite e possa integrar-se no grupo social.


Fonte: http://edif.blogs.sapo.pt/deficiencia-visual-134805
 

Offline AREZ II (IRMÃO)

Re: Deficiência visual
« Responder #1 em: 06/01/2023, 17:47 »
 
A Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO) chegou a Vila Real há aproximadamente 16 anos e, apesar de ainda não ter atingido a “maturidade”, tem contribuído para grandes mudanças na vida dos seus utentes, com impacto na comunidade onde se inserem, num apoio que tem por base as suas necessidades.

Quando chegou à capital de distrito, a delegação de Vila Real convidou Serafim Letra para presidente, uma vez que, tendo em conta a sua experiência e a sua adaptação, era “a melhor opção” para dar um contributo aos utentes da ACAPO.

De facto, Serafim sempre teve dificuldades de visão. Quando era mais novo, conseguia diferenciar algumas cores, mas isso não lhe permitia ter uma aprendizagem como os colegas de escola. “Repeti a primeira classe várias vezes. Não conseguia acompanhar, mas adquiri outros conhecimentos através daquilo que ouvia”, relembra, sublinhando que, quando era jovem, não havia apoios como atualmente, ficando a adaptação a seu cargo.

Alguns tempos depois, aos 12 anos, recebeu a proposta de frequentar um colégio no Porto e aceitou. Lá, aprendeu braile, numa classe de amblíopes. “Foi a minha sorte”, realça, acrescentando que, na terceira classe, aprendeu estenografia braile para, uma vez no liceu, “não precisar de mais nada”.

Após alcançar o sétimo ano, aos 21 anos, regressou a Vila Real e ficou alguns anos em Sanguinhedo a trabalhar com os pais. Todavia, quando completou 28 anos, abriu um concurso para telefonista. Um posto que foi a porta de entrada para uma carreira de 38 anos na administração pública, nomeadamente na EMAR e na AdIN, empresas de abastecimento de água com sede em Vila Real.

Enquanto presidente da ACAPO, Serafim Letra tem procurado dar apoio naquilo que pode e sabe. Segundo Carina Ferreira, Psicóloga e Diretora Técnica da ACAPO, a sua experiência, quer na administração pública, quer enquanto deficiente visual, tem tido “um papel fulcral” na associação e no apoio aos seus utentes.

De facto, Serafim já orientou vários estagiários, partilhando os seus conhecimentos e as suas competências. Um empurrão que é “sempre bem-vindo” e que encaminhou jovens para uma carreira profissional estável.

Já ao nível da ACAPO, o facto de ter trabalhado vários anos em empresas municipais fez com que tenha “uma grande compreensão de como funciona o trabalho da equipa técnica”.

O início de um novo capítulo

No caso de Olinda Marques, utente de 38 anos, a deficiência visual esteve sempre presente na sua vida, mas chegou progressivamente até que, uma vez adulta, sofreu uma perda abrupta da sua capacidade de visão central, restando-lhe apenas a periférica. “Só demos conta deste problema na minha fase adulta. Quando perdi bastante visão, senti-me sem norte, sem saber o que fazer. Para mim, como já não conseguia ver, não tinha capacidade para fazer mais nada. Estava no fim da linha”, confessou.

Contudo, uma vez que se chega ao “fundo do poço”, o único caminho a seguir é em direção ao topo. Foi isso que aconteceu quando Olinda encontrou a ACAPO. “Bendita a hora!”, exclamou. “Tive a bênção de conhecer a ACAPO e, depois, tudo encarrilhou. Foi como voltar a aprender a andar”, disse.

De facto, com o apoio da associação, Olinda aprendeu a movimentar-se e a orientar-se com bengala, começou a dar valor aos outros sentidos e venceu a sua fobia de computadores.

Após uma corajosa caminhada, deu mais um passo, ingressou num curso de técnica superior profissional na área do bem-estar e das massagens, um gosto que tinha desde pequena e ao qual, contrariamente ao espectável, deu continuidade.

“Na primeira semana, não foi fácil, ainda estou na sexta semana. Estou bem encaminhada e qualquer dúvida ou dificuldade que eu tenha, sei que posso recorrer à ACAPO. Eles ajudam-me em tudo”, enalteceu, acrescentando que, hoje, vive um dia de cada vez e que não encara a visão como “uma impossibilidade”.

As novas tecnologias ajudam, quando são adaptadas

A deficiência visual de Catarina Peixoto faz parte da sua vida desde os nove anos, altura em que foi diagnosticada com uma doença degenerativa da retina que impactou a sua visão central.

Formada em Direito pela Universidade de Coimbra, hoje, Catarina trabalha como jurista e defende ter tido um percurso académico natural, no qual os produtos de apoio contribuíram para uma aprendizagem facilitada. “A faculdade também me disponibilizou os livros em formato digital por forma a que eu pudesse ouvir através de um sistema de voz e um leitor de ecrã. As tecnologias foram uma grande ajuda”, reforçou.

No dia a dia, a jurista vila-realense recorre a um tablet para poder aumentar o texto e alterar o seu contraste cromático. “Já nem utilizo muito a lupa porque já é quase tudo informatizado. Através da ACAPO acabei por ter um maior conhecimento do tipo de produtos que existem, daqueles que melhor se adequam ao meu problema e tive toda a ajuda no próprio procedimento para a obtenção dos produtos através da Segurança Social. Às vezes é uma coisa tão simples como um scanner”, explicou.

Contudo, ainda que as tecnologias sejam uma ferramenta fundamental, nem todos os aparelhos e sistemas são adaptados aos deficientes visuais.

“O Estado não dá ferramentas para interpretar as mensagens, nomeadamente ao nível dos impostos. O próprio sistema não está preparado para lidar com a deficiência visual e falha na comunicação”, destacou Carina Ferreira, dando o exemplo das cartas que usam uma linguagem complicada e não são em formato digital.

Já Serafim e Catarina dão o exemplo dos aeroportos, que não possuem linhas orientadoras, nem pessoas formadas para guiar os deficientes visuais, e da Segurança Social, que disponibiliza senhas prioritárias, mas que não tem chamada através de áudio.

Em Vila Real, são vários os exemplos que a ACAPO destaca. Serafim Letra enumerou como principais falhas a não sinalização dos passeios, das escadas e a falta de ferramentas nos transportes urbanos. “Junto da sede da AdIN, se uma pessoa se distrai no passeio, chega às escadas sem se aperceber e pode cair. Já nós urbanos é preciso perguntar qual é a linha e a paragem, pois não termos forma de saber a não ser contar as vezes que o autocarro para ou faz curvas”, realçou, acrescentando que a colocação do piso táctil é um ponto muito positivo, mas que ainda há uma grande caminhada pela frente.


ACAPO em Vila Real há 16 anos

A ACAPO é uma IPSS que trabalha em prol da inclusão social das pessoas com deficiência visual e promoção da sua qualidade de vida. Para tal, desenvolve um trabalho ímpar na habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência visual, defende continuamente os seus direitos e coopera com todas as entidades e particulares que queiram participar na construção de uma sociedade mais inclusiva e acessível a todos
.


A sede, em Vila Real, está localizada na rua Francisco Sales Costa Lobo, Lt. 5 r/c direito, nº7 A (próximo do Minipreço) e pode ser contactada através do telefone: 259 338 330 e/ou do e-mail: vilareal@acapo.pt.



noticiasdevilareal.com
« Última modificação: 06/01/2023, 18:53 por AREZ II (IRMÃO) »
 

Offline AREZ II (IRMÃO)

Re: Deficiência visual
« Responder #2 em: 07/01/2023, 21:50 »
 


A SIBS desenvolveu o primeiro cartão inclusivo para pessoas com deficiência visual certificado pela ACAPO – Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal, para que possam utilizar este instrumento de forma mais autónoma, segura e privada. Esta solução inclui cartões bancários e não bancários com identificação e caracteres em Braille, e permitirá aos utilizadores cegos e com baixa visão distinguir os vários tipos de cartão por tipo de utilização.

Actualmente, em Portugal, 23.396 pessoas não conseguem ver e 3,7% da população tem muita dificuldade em realizar esta tarefa[1]. Com esta solução, desenvolvida pela SIBS, disponível a todos os clientes e parceiros em Portugal e no estrangeiro, qualquer pessoa poderá identificar tanto o tipo de cartão – bancário, de fidelização, de acesso ou outro; débito, crédito, pré pago, entre outros no caso dos cartões bancários – como a entidade emissora, com plena autonomia, privacidade e segurança.

A inclusão do Braille nos cartões complementa assim o cortante lançado em 2018, um corte efectuado no cartão em formato de meio lua que permite às pessoas cegas ou com baixa visão identificarem o lado correcto para utilização do mesmo.

«Trabalhamos diariamente para colocar o melhor da tecnologia ao serviço da sociedade, contribuindo para um futuro mais equilibrado e seguro. É com orgulho que, depois de quase dois anos de desenvolvimento e melhoramento do projecto, somos mais uma vez agentes de mudança, assegurando a utilização de cartões de forma autónoma, privada e segura, em terminais de pagamento e caixas automáticos, por parte de um cego ou amblíope», afirma Gonçalo Campos Alves, director geral da SIBS Cartões.

O projecto de identificação de cartões inclusivos para pessoas com deficiência visual responde a um desafio já identificado pela ACAPO, mas para o qual ainda não existia uma resposta eficaz. Este desafio foi assumido pela SIBS, no âmbito do programa de Sustentabilidade “Verde-Código-Verde”, e em linha com o seu propósito de desenvolver soluções com impacto no dia-a-dia e criar valor para as comunidades onde está presente, promovendo uma sociedade mais justa e equitativa.

Para Rodrigo Santos, presidente da Direcção Nacional da ACAPO, «Este projecto é um passo importante não só para as pessoas cegas ou com baixa visão, e para todos os que lhes são mais próximos, mas também para a consciencialização da comunidade sobre a importância do acesso igual e acessível a todos. Desta forma, um maior número de entidades poderão adoptar no seu dia-a-dia práticas inclusivas, quer para a informação que produzem quer para o relacionamento com os seus clientes».

Com cerca de 20 anos de experiência, a SIBS Cartões tem como missão criar valor para os seus stakeholders com o desenvolvimento de soluções para cartões seguras e inovadoras, que promovam princípios com impacto positivo a nível ambiental e social. Seguindo este compromisso, para além do lançamento do cortante em 2018, a SIBS Cartões foi pioneira no lançamento de cartões em PVC Eco, tornando este instrumento mais sustentável, e, mais recentemente, em 2021, um cartão composto por 100% de PVC reciclado, permitindo reduzir significativamente o impacto no meio ambiente.

Este novo projecto surge em parceria com a ACAPO, uma Instituição Particular de Solidariedade Social fundada em 1989 ,que tem como missão a representação dos cidadãos com deficiência visual, providenciando-lhes serviços adequados às suas necessidades e consciencializando a sociedade para a sua inclusão.


**hrportugal.sapo.pt
 

Online migel

Re: Deficiência visual
« Responder #3 em: 10/01/2023, 10:53 »
 
SIBS lança cartão inclusivo para pessoas com deficiência visual

Joana Nabais Ferreira
9 Janeiro 2023

Com esta solução, qualquer pessoa poderá identificar, tanto o tipo de cartão, como a entidade emissora, com plena autonomia, privacidade e segurança.
ASIBS desenvolveu um cartão inclusivo para pessoas com deficiência visual, certificado pela Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO). Esta solução SIBS — que inclui cartões bancários e não bancários com identificação e carateres em Braille — possibilita utilização mais autónoma, segura e privada por parte de utilizadores cegos e com baixa visão.

“Trabalhamos diariamente para colocar o melhor da tecnologia ao serviço da sociedade, contribuindo para um futuro mais equilibrado e seguro. É com orgulho que, depois de quase dois anos de desenvolvimento e melhoramento do projeto, somos mais uma vez agentes de mudança, assegurando a utilização de cartões de forma autónoma, privada e segura, em terminais de pagamento e caixas automáticos, por parte de um cego ou amblíope”, afirma Gonçalo Campos Alves, diretor geral da SIBS Cartões, em comunicado.


Este desafio foi assumido pela SIBS, no âmbito do programa de Sustentabilidade “Verde-Código-Verde”, e em linha com o seu propósito de desenvolver soluções com impacto no dia a dia e criar valor para as comunidades onde está presente.

“Este projeto é um passo importante não só para as pessoas cegas ou com baixa visão, e para todos os que lhes são mais próximos, mas também para a consciencialização da comunidade sobre a importância do acesso igual e acessível a todos. Desta forma, um maior número de entidades poderão adotar no seu dia a dia práticas inclusivas, quer para a informação que produzem quer para o relacionamento com os seus clientes”, comenta Rodrigo Santos, presidente da Direção Nacional da ACAPO.

Com esta solução, qualquer pessoa poderá identificar tanto o tipo de cartão – bancário, de fidelização, de acesso ou outro; débito, crédito, pré pago, entre outros no caso dos cartões bancários – como a entidade emissora, com plena autonomia, privacidade e segurança.

A inclusão do Braille nos cartões complementa assim o cortante lançado em 2018, um corte efetuado no cartão em formato de meio lua que permite às pessoas cegas ou com baixa visão identificarem o lado correto para utilização do mesmo.

Atualmente, em Portugal, 23.396 pessoas não conseguem ver e 3,7% da população tem muita dificuldade.



Fonte: ECO
 

 



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