Olá. Tempo sem vir...
A questão é a seguinte: hoje lembrei-me que dava jeito ter o tal Atestado Multiusos. Sou transplantado cardíaco, preciso de me dirigir a determinados locais e fazer filas e tal... e dava jeito ter este documento. Até por causa do COVID.
FILAS, COVID e Transplantado, IMAGINEM!!!!
Bom, o que queria saber é:
-o que devo pedir especificamente ao meu médico? será que indicando que é para o Atestado Multiusos ele já sabe e actua em conformidade?
-qual a percentagem de incapacidade de um transplantado cardíaco? e sendo esta uma condição aos dias de hoje definitiva/de por vida, será que é preciso renovar o atestado anualmente?
-essa tal de Junta Médica... será que nos querem lixar? é que garanto: quem olha para mim nunca na vida adivinha que sou transplantado cardíaco: só se fizer exercício ao seu lado ou se reparar que evito levantar pesos é que essa pessoa fica a pensar. Por "fora" sou completamente "normal"... e já vou para os 50s.
Já agora, aparentemente (pelo que estive a ver) recebo SÓ a componente base da PSI. Será que posso, devido à minha situação, aspirar ao Complemento? será que entretanto não perco tudo?
Em fim... obrigado desde já.
PS: entretanto comecei a ler este tópico (que tem mensagens minhas de 2018) para saber mais:
https://www.deficiente-forum.com/noticias/t83308/
-o que devo pedir especificamente ao meu médico? será que indicando que é para o Atestado Multiusos ele já sabe e actua em conformidade?Deverá pedir ao seu médico assistente um relatório e exames complementares de diagnóstico que comprovem a sua situação clínica. O relatório deve ter a data do diagnóstico.
Depois, deve dirigir-se ao centro de saúde da sua área de residência habitual e efetuar um requerimento a solicitar a marcação de uma junta médica para avaliação do grau de incapacidade, juntando o relatório médico e os exames complementares de diagnóstico de que disponha e que fundamentem o pedido. No caso de pertencer às Forças Armadas, Polícia de Segurança Pública (PSP) ou à Guarda Nacional Republicana (GNR), deve dirigir-se aos serviços médicos destas entidades;
-qual a percentagem de incapacidade de um transplantado cardíaco? e sendo esta uma condição aos dias de hoje definitiva/de por vida, será que é preciso renovar o atestado anualmente?Num contexto puramente cardiovascular, pode definir-se incapacidade permanente como a situação clínica que persiste depois de ser atingido o máximo da terapêutica médica e cirúrgica, bem como a consequente e necessária reabilitação, após ter decorrido um período de tempo razoável para permitir o máximo desenvolvimento de circulações colaterais e outras compensações após a situação aguda.
Há que considerar, como critério de cura, para além da evolução clínica e dos diversos exames laboratoriais e complementares, como factor variável o tempo necessário para uma perfeita estabilização da situação. Todavia, o grau de incapacidade não é estático.
-essa tal de Junta Médica... será que nos querem lixar? é que garanto: quem olha para mim nunca na vida adivinha que sou transplantado cardíaco: só se fizer exercício ao seu lado ou se reparar que evito levantar pesos é que essa pessoa fica a pensar. Por "fora" sou completamente "normal"... e já vou para os 50s.Não. A junta médica reflecte o seu grau de incapacidade nos relatórios objectivos que entregou
Já agora, aparentemente (pelo que estive a ver) recebo SÓ a componente base da PSI. Será que posso, devido à minha situação, aspirar ao Complemento? será que entretanto não perco tudo?
Depende dos seus rendimentos e do seu graus de incapacidade.