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Autor Tópico: Empregabilidade inclusiva: o valor ainda por reconhecer em Portugal  (Lida 35 vezes)

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Empregabilidade inclusiva: o valor ainda por reconhecer em Portugal

A diversidade, a equidade e a inclusão estão cada vez mais presentes na agenda social e empresarial, mas, ainda assim, a empregabilidade de pessoas com deficiência continua a enfrentar obstáculos muito significativos.

Segundo o relatório Pessoas com Deficiência em Portugal – Indicadores de Direitos Humanos 2024 (ODDH), em 2022, a taxa de emprego das pessoas com deficiência em Portugal era de 65%, contra 79,7% da população sem deficiência. No desemprego, o contraste repete-se: 14,7% nas pessoas com deficiência, com idades entre os 20 e os 64 anos, face a 9,1% dos restantes. O relatório destaca ainda que apenas 46,1% das pessoas com deficiência grave têm trabalho.

Mais do que cumprir as obrigações legais, contratar pessoas com deficiência é um ato de justiça social e cidadania, que reconhece o potencial destes profissionais ao criar-lhes oportunidades para que possam contribuir de forma positiva para a sociedade e para a economia. As competências destas pessoas têm um valor económico real e é necessário aprender a reconhecer esse valor. São as equipas diversificadas que tornam as empresas mais inovadoras, criativas e colaborativas. Em Portugal, já existem várias empresas, de diferentes dimensões e setores, que integram pessoas com deficiência de forma estruturada e consistente, ganhando não só em competitividade, mas também em reputação junto dos investidores, equipas e clientes.

Apesar dos avanços na integração de jovens com deficiência, ainda persistem barreiras culturais, comunicacionais e estruturais. A falta de informação leva a receios e crenças desajustadas por parte das empresas, mas que podem ser ultrapassados recorrendo aos recursos práticos e guias de boas práticas disponíveis no mercado, para as orientar nas abordagens ao recrutamento, integração e desenvolvimento de carreira de pessoas com deficiência.

A inclusão não tem de ser complexa nem cara. Muitas vezes, são as pequenas mudanças que geram os maiores impactos. Algo tão simples como disponibilizar informação acessível, criar programas de mentoria interna, dar feedback valorizando competências ou envolver as equipas nas adaptações faz toda a diferença. Formações rápidas sobre diversidade e inclusão, processos de recrutamento acessíveis, entrevistas adaptadas ou a construção de uma cultura organizacional inclusiva são passos concretos e ao alcance de qualquer entidade empregadora.

As empresas não estão sozinhas neste caminho. Podem contar com parcerias locais, associações, centros de apoio, ou até mesmo plataformas online e organizações especializadas que facilitam o recrutamento inclusivo e prestam apoio técnico às empresas em todas as fases, desde a adaptação do posto de trabalho à sensibilização das equipas, até ao acompanhamento pós-colocação. (...)

Susana Lavajo

Fonte: Extrato do texto do Público
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