Agrupamento de Escolas André Soares preocupado com falta de auxiliaresAS NOSSAS ESCOLAS
autor
Paula Maia
A falta de auxiliares de acção educativa, sobretudo para a cobertura da hora de almoço, é uma das preocupações com que a direcção do Agrupamento de Escolas André Soares se depara na abertura de mais um ano lectivo. A registar um aumento global do número de alunos, a directora do agrupamento, diz que o problema que se arrasta de anos lectivos anteriores, adensando-se esta ano. “Se o ano passado tínhamos problemas de falta de assistentes operacionais, este ainda temos mais dificuldades,” avança Graça Moura.
A hora de almoço é particularmente problemática nesta questão. Embora as Associações de Pais assegurem, por norma, este horário, Graça Moura diz que as crianças não demoram duas horas a almoçar, sendo que o resto do tempo é passado no recreio, necessitando, por isso, de um supervisionamento. “Não é possível ter assistentes operacionais em serviço desde as 08.45 às 19 horas. Não há contas possíveis que permitam com que na hora de almoço tenhamos assistentes operacionais suficientes”, continua a dirigente escolar que reclama à autarquia um reforço destes operacionais, sobretudo durante este período crítico, realçando que fico decidido no?Conselho Municipal
de Educação que a câmara iria colocar mais assistentes nas escolas. “Todas as escolas estão à espera desses operacionais”, prossegue a responsável.
Outra das lacunas neste início de aulas é a falta de docentes da Educação Especial. “É um processo recorrente”, diz a directora, esperando que o mesma seja colmatado com a colocação de docentes nesta área. “Somos um agrupamento de referência na multideficiência. Temos duas unidades de apoio especializado e, devido à falta de profissionais, vão ter de funcionar na mesma sala até que os mesmos sejam colocados”, afirma Graça Moura.Em termos curriculares, as turmas do 5.º ano avançam este ano com o projecto-piloto da flexibilidade e autonomia curricular. Correspondendo entre 0 a 25% do currículo, esta flexibilidade curricular permite aos professores de um conselho de turma, tendo por base as características da mesma, desenvolver projectos que contribuam para alcançar as metas pretendidas. A EB 2,3 vai dar também continuidade ao ensino do?Mandarim, com a abertura de uma nova turma no 5.º ano.
A questão da indisciplina em contexto escolar será um tema que merecerá atenção este ano.
Fonte: Correio do Minho