Os recém campeões da Europa de futsal deram um pontapé no preconceito e abriram portas para que cada vez mais cidadãos portadores de deficiência abracem a prática de desporto.
Reportagem: Seleção de futsal com Síndrome de Down deu um pontapé no preconceito e abriu portas na luta pela inclusão
"Temos que olhar para as pessoas pelas suas capacidades e não pelas suas incapacidades", atira António Costa Pereira, diretor técnico da Associação Nacional de Desporto para Pessoas com Deficiência Intelectual (Anddi).
O título europeu da seleção portuguesa com Síndrome de Down, em novembro último, em Itália, leva-nos ao Pavilhão das Manteigadas em Setúbal ao encontro da União Desportiva para a Inclusão.
Não, aqui não se treinam os campeões europeus. Não senhor. A equipa da União Desportiva para a inclusão nasceu há apenas uma semana, com os campeões europeus de futsal a servirem de mote e fonte de inspiração.
A Síndrome de Down também conhecida como trissomia 21 é uma condição que afeta
12 a 15 mil pessoas no nosso país.
"A Anddi na altura em que a seleção foi campeã, ligou-nos a perguntar se tínhamos jogadores para o futsal, também pela questão do envelhecimento dos atletas da seleção e depois entretanto pensámos nessa ideia. Já nos tinha passado pela cabeça integrar esses miúdos e quem sabe não sai daqui um miúdo para integrar a seleção", deixa no ar Rita Santos, treinadora da nova equipa de futsal.
"Ainda estamos numa fase inicial. Têm treinado seis ou sete, esperemos que venham mais", explica a treinadora que nos diz que uma das tarefas mais complicadas é convencer os pais a partir a 'redoma de vidro' dos filhos.
A chegada ao aeroporto dos novos campeões europeus de futsal em Síndrome de Down festeja golo. @DR
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