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Autor Tópico: O jogo que ninguém vê  (Lida 5931 vezes)

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Offline SLB2010

O jogo que ninguém vê
« em: 18/06/2018, 15:43 »
 
O jogo que ninguém vê

15/06/2018 11h56  Atualizado 15/06/2018 11h56

 
É ano de mundial! Ano de reunir a família, os amigos, a vizinhança e torcer junto. Ano repleto de emoções e de expectativas acerca do futebol, considerado como um dos esportes mais aclamados e assistidos por 49,6% dos brasileiros. O grande evento proporciona momentos de união dentro do lar, no país e, principalmente, entre todos os esportes. É no detalhe de cada emoção, no agito das palmas, na alegria ou na tristeza que transparecem nas lágrimas, na tensão dos minutos finais de cada partida, na vibração do grito da torcida e no brilho nos olhos ao prestigiar o tão esperado “gol”. A essência de todos torcerem e compartilharem juntos dos mesmos sentimentos.

Porém, em meio aos olhares voltados aos jogos desta grande competição mundial, existem aqueles que praticam outras modalidades inclusivas e buscam a visibilidade social no âmbito esportivo. Dentre essas modalidades existem as participações de outros esportes olímpicos, como o próprio futebol, vôlei, natação, entre outros. Em contrapartida destes, o Goalball é uma modalidade criada e disputada por atletas paraolímpicos, portadores de alguma deficiência visual.


Há quem confunda o goalball como uma adaptação do futebol, porém, ambos são totalmente divergentes (Foto: Yuri Higuchi e Getty Images) Há quem confunda o goalball como uma adaptação do futebol, porém, ambos são totalmente divergentes (Foto: Yuri Higuchi e Getty Images)

O esporte para você, para nós... paraolímpico!
A prática de atividades esportivas exige que os atletas se esforcem nos treinos e garantam um bom condicionamento físico. Além de trabalhar na preparação psicológica para a superação de desafios, o esporte traz benefícios à saúde, o que garante um ônus de disposição para o dia a dia.

A rotina dos atletas olímpicos está acerca do alcance de metas, que são estabelecidas a cada treino realizado, tornando-se um desafio diário que se renova a cada superação. Para os atletas paraolímpicos, não é diferente. Em contrapartida, os paratletas são postos a uma rotina de treinos adaptados e mais intensos, findada à superação de novos desafios. O praticante de modalidades paraolímpicas busca, também, pela inclusão social, além do reconhecimento esportivo na comunidade.

Após a Segunda Guerra Mundial, período onde houve o aumento de esportes paraolímpicos, visto a necessidade de ajuda na reabilitação e na inserção social dos soldados que foram mutilados durante a guerra. A intenção era oferecer uma alternativa de tratamento, porém, em 1944, o médico alemão, Dr. Ludwig Guttmann, inaugurou um centro de traumas medulares dentro do Hospital de Stoke Mandeville. Depois disso, o esporte paraolímpico ganhara força e incentivo inimagináveis.


Os Jogos Paraolímpicos foram organizados pela primeira vez na cidade de Roma, na Itália, em 1960, logo após os Jogos Olímpicos. Desde então, os Jogos Paraolímpicos são organizados a cada quatro anos, junto das Olimpíadas. Resultante do crescimento do esporte adaptado, em 1964, foi criada a Organização Internacional de Esportes para Deficientes (ISOD). Hoje o esporte paraolímpico é gerido pelo Comitê Paraolímpico Internacional, IPC (Internacional Paraolimpic Comitee).


Goalball faz parte das modalidades paraolímpicas e exige a concentração dos atletas (Foto: Yuri Higuchi)

Não é futebol adaptado, é Goalball!
Confundir a modalidade, criada especialmente para atletas com deficiência visual, como uma adaptação do futebol, é comum por pessoas leigas no assunto. Porém, o esporte paraolímpico não se relaciona com as partidas de futebol.

De acordo com o histórico e o crescimento da modalidade, o Goalball foi apresentado como um esporte de alto rendimento para os atletas, durante os Jogos de Toronto, em 1976. A apresentação deu um impulso na modalidade no âmbito esportivo que, ao longo dos anos, foi considerada com uma das principais forças do esporte paraolímpico do Brasil. Atualmente, as seleções masculina e feminina colecionam inúmeras medalhas de campeonatos, como as “Paraolimpíadas” e o “Parapan-Americano”.

Para explicar melhor sobre como funciona uma partida de Goalball, as regras, a história e o contexto social que o esporte abrange, entramos em quadra para entrevistar a treinadora e responsável pela fundação do esporte na cidade de Bauru, Marli Nabeiro, os atletas Gabriel Davi e Lorena Barbosa e a voluntária e bolsista do projeto, formada em Educação Física pela Unesp de Bauru, Maria Aparecida.

Conheça a história do Goalball, esporte paralímpico que surgiu no pós-guerra
Saúde em jogo
“A realização de atividades físicas e a prática de esportes, contribuem com inúmeros benefícios para todos os seus praticantes e, especialmente, para os portadores de necessidades especiais”, confirma o Dr. João Luiz Parra Marinello, médico neurologista e especialista em neurocirurgia e cirurgia da coluna vertebral, atuante pela Unimed Lins. Dentre estas vantagens proporcionadas, algumas ganham destaque, como:

O fortalecimento da musculatura do tronco e outros membros.
O alívio da dor crônica (especialmente da dor neuropática).
Melhora na resistência física e na capacidade cardiopulmonar.
Promoção da integração social e do bem-estar geral.


Paratletas devem passar por acompanhamento médico especializado (Foto: Getty Images)

O Dr. João Luiz afirma, também, que todo praticante de atividade física deve realizar acompanhamento médico regularmente a fim de prevenir lesões musculoesqueléticas. “De acordo com o tipo de atividade física proposta, há a necessidade de fortalecimento muscular prévio e adequado, com o objetivo de evitar lesões articulares”, recomenda.

O neurologista destaca a importância de dialogar e abordar todos os benefícios físicos e sociais relacionados à atividade física e ao esporte, bem como demonstrar o desempenho progressivo e individual de cada paciente. “São ferramentas importantes no estímulo para a realização regular de atividades físicas”, afirma.


O neurologista, Dr. João Luiz, destaca a importância de praticar esportes independente da condição física (Foto: João Luiz Parra Marinello)


Do Goalball ao futebol, independente do esporte ou da atividade física, a prática destes deve ser sempre uma opção recomendada para os portadores de necessidades especiais, seja física, neurológica ou visual.

Se interessou pelo projeto de Goalball? Saiba como fazer parte!

Os treinos de Goalball acontecem na Praça de Esportes do Departamento de Educação Física da Unesp de Bauru, semanalmente, às sextas-feiras, sob supervisão e coordenação da treinadora e fundadora do projeto, Marli Nabeiro.

Fonte: https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/especial-publicitario/unimed-centro-oeste-paulista/noticia/o-jogo-que-ninguem-ve.ghtml
 

 



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