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Autor Tópico: Sofia e uma cadeira de rodas: Se formos pensar nos obstáculos não saímos de casa  (Lida 787 vezes)

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Sofia e uma cadeira de rodas: Se formos pensar nos obstáculos não saímos de casa

Há mais de meia vida que Sofia está presa a uma cadeira de rodas. Mas não está presa. Viaja, partilha as cidades e os locais mais acessíveis e incentiva todas as pessoas a irem. “Se o mundo não está adaptado, temos que nos adaptar nós.”

Luís Octávio Costa
7 de Outubro de 2022, 16:32



"O mundo é de todos e somos todos iguais" RUI GAUDÊNCIO

O que visitar aqui e ali, como organizar uma escapadinha e uma grande viagem, como reservar um hotel ou uma viagem de avião? Todos conhecemos dezenas, centenas de blogues que nos inundam com este tipo de informação. Mas são raros os que juntam ao manual de instruções um elemento diferenciador, chamemos-lhe assim. Experimente o leitor reler estas linhas, juntando uma cadeira de rodas à equação. Nós ajudamos: o que visitar aqui e ali se estivermos presos a uma cadeira de rodas, como organizar uma escapadinha e uma grande viagem sentados numa cadeira de rodas, como reservar um hotel adaptado ou uma viagem de avião para quem tem mobilidade reduzida?

Criado há cinco anos por Ana Sofia Martins, o espaço JustGo pretende promover boas práticas de turismo para pessoas com mobilidade reduzida. “É preciso muito trabalho para tudo”, resume à Fugas Sofia, acabada de chegar de uma viagem a Munique, Salzburgo e Viena, onde “quase tudo correu bem”. Nunca corre tudo, tudo bem. Desta forma, contribui para “um mundo mais acessível” e porque “de um momento para outro todos precisamos que o mundo seja acessível”. “Para um pai, uma mãe ou mesmo para nós. Um dia todos perdemos mobilidade. O mundo é de todos e somos todos iguais.”

A história de Sofia, engenheira informática de 52 anos, está cheia de viagens antes e depois de um acidente de viação quando tinha 23 anos. “Já lá vão 28 anos... Não deixei de viajar.” Costumava ser um momento em família: Em miúda viajava “muito pela Europa” de carro com os pais e o irmão. “Nunca fomos aquela família de ir para o Algarve para a praia. Viajar para nós era uma emoção, passar a fronteira, a moeda diferente... Não havia Booking, por isso íamos sempre um bocadinho à aventura, arranjar hotel em cima da hora...” Chegaram a dormir em bombas de gasolina dentro do carro. A família chegou a conduzir até à Holanda com os avós a bordo. “Éramos pequenos e era sempre uma emoção. São coisas que ficam.”


"Se as pessoas hoje se queixam de falta de acessibilidades, na altura não existiam sequer" (foto em Munique) FERNANDO CARLOS
Ainda Sofia sonhava em ter dinheiro para se aventurar pelo mundo fora quando, de repente, ficou presa a uma cadeira de rodas. “Fiquei assim há quase trinta anos... E não é o mesmo que ficar assim agora. Não havia Internet, não havia informação, não vias pessoas em cadeira de rodas na rua. Foi um grande choque.”



Continue a lêr:  https://www.publico.pt/2022/10/07/fugas/perfil/sofia-cadeira-rodas-pensar-obstaculos-nao-saimos-casa-2022744
 

 



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