IPC com novas exigências para jogos paralímpicos
Presidente do Comité Paralímpico Africano aponta desafios para o continente
Luanda - O continente africano terá de encontrar caminhos para superar ou manter o recorde de participações da edição de Londres2012 nos jogos do Rio de Janeiro em 2016, em função das novas exigências competitivas colocadas pelo Comité Paralímpico Internacional (IPC).
A afirmação é do presidente do Comité Paralímpico Africano, o angolano Leonel da Rocha Pinto, ao analisar esta segunda-feira a reunião do Conselho Regional do IPC que reuniu representantes de África, América, Ásia, Europa e Oceania, decorrida a 10 em Bona, Alemanha.
Falando em conferência de imprensa, em Luanda, adiantou que em Londres estiveram 43 dos 54 representantes de países africanos, mas pela decisão do órgão reitor do desporto paralímpico mundial de elevar as marcas qualificativas dificilmente se vai atingir tal número.
“Mesmo com as novas exigências de qualificação para os jogos, actualmente já estão inscritos para o Rio2016 cinco mil atletas. Em Londres2012 estiveram presentes quatro mil”, frisou.
Em função disso, os conferencistas propôem que o IPC implemente projectos de desenvolvimento e de liderança nas regiôes, investindo na formação de formadores, classificadores e quadros administrativos para elevar a qualidade do treinamento e melhorar as marcas dos atletas.
Disse que devido às novas tecnologias de treino nos jogos paralímpicos de Londres foram batidos recordes muito próximo dos tempos dos atletas olímpicos, pelo que o continente africano deve estar atento se quiser evoluir.
De acordo com o dirigente, o Conselho Regional gostaria que o IPC estabelecesse um programa educativo virtual com as suas academias em diferentes áreas de conhecimento técnico, marketing, comunicação social e administrativa.
Outra questão abordada no fórum, de acordo com Leonel Pinto, foi a necessidade de aumento do suporte de comunicação através de uma estratégia que identifique iniciativas, tendo em conta plataformas de médias tradicionais e sociais, como facebook e twitter.
Angop