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Autor Tópico: ACAPO quer uma verdadeira democratização do livro  (Lida 648 vezes)

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ACAPO quer uma verdadeira democratização do livro



A responsável da ACAPO afirmou à Lusa que “é essencial o acesso dos deficientes visuais ao livro pois a leitura promove o desenvolvimento social, profissional e pessoal”.

Neste sentido, a ACAPO, seguindo a União Mundial de Cegos, quer reunir com as editoras para debater propostas tecnológicas e legislativas facilitadoras da leitura aos invisuais.

As plataformas digitais, quer áudio quer e-books, são uma hipótese, disse Graça Gerardo, que referiu também “a necessidade de alterar a legislação no que toca aos direitos de autor”.

“As restrições impostas pelos direitos autorais estão presentemente a impedir o acesso à leitura por pessoas com deficiência visual, seja porque dificultam a aquisição e a difusão de livros em formatos digitais acessíveis a estas pessoas, seja porque obstam à livre circulação de obras que, produzidas de forma acessível no estrangeiro, não podem ser disponibilizadas em Portugal”, lê-se num comunicado divulgado hoje pela ACAPO.

Graça Gerardo afirmou que “só faz, verdadeiramente sentido, falar num Dia Mundial do Livro [que se celebra no sábado] quando todos, de facto, tiverem acesso a ele, e isso ainda não acontece no que se refere aos deficientes visuais.

"Das obras literárias que diariamente são publicadas, só uma ínfima parte é disponibilizada em suportes que possam ser lidos pelas pessoas com deficiência visual", disse Graça Gerardo, que alertou para o envelhecimento da população que traz uma maior número de pessoas com necessidades especiais de leitura.

Sem comemorações específicas para este dia, a ACAPO projecta uma estratégia de sensibilização das editoras livreiras no sentido de “disponibilizarem suportes que possam ser lidos pelas pessoas com deficiência visual, designadamente em Braille, em carateres ampliados ou em áudio”.
“Este é o nosso próximo passo: pensar numa solução tecnológica, alertando para esta questão”, declarou.

Graça Gerardo afirmou que “não há um número total e certo de pessoas com deficiência visual” mas a ACAPO tem cerca de quatro mil associados.

A Associação está representada em todo o país com 13 delegações, algumas equipadas com bibliotecas específicas, e tem como objectivo constituir uma biblioteca temática sobre a questão da visão e da cegueira.
(IB)
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