Em concurso de moda, estudantes criam roupas adaptadas para deficientes Jornal do BrasilLuisa Bustamante
Sob a máxima do “seja você mesmo”, a indústria da moda aposta frequentemente na ideia de que ter um estilo próprio é fundamental para o consumidor. Ironicamente, é justamente neste cenário que a falta de roupas adaptadas para deficientes físicos permite que o improviso e os gastos extras com costureiras se tornem companheiros diários daqueles que, por obra do destino, perderam a visão ou a mobilidade.
Com o objetivo de dar luz ao problema que atinge cerca de 16 milhões de pessoas no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, um concurso de moda premia, anualmente, estilistas com projetos de vestuários adaptados. A iniciativa, realizada pela Secretaria de Estado dos Direitos das Pessoas com Deficiência de São Paulo está em sua terceira edição e encerra suas inscrições nesta sexta-feira (15).
Segundo a coordenadora do projeto, Daniela Auler, com crescimento de vagas para deficientes físicos no mercado de trabalho, aumenta também a necessidade de encontrar marcas que produzam roupas mais práticas e confortáveis. Daniela explica que, dependendo do tipo de deficiência, alguns modelos de vestimentas podem até prejudicar a saúde.
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