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Autor Tópico: 5.ª Punkada celebram 30 anos de revolução de mentalidades através da música  (Lida 2923 vezes)

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Online Nandito

 
5.ª Punkada celebram 30 anos de revolução de mentalidades através da música

L.S. / Lusa
11 dez 2023 10:21





Os trinta anos de música feita da banda rock vão ser celebrados com um concerto a 18 de dezembro no Convento São Francisco, em Coimbra.

Trinta anos de música feita pelos 5.ª Punkada por uma revolução de mentalidades face à pessoa com deficiência são celebrados no dia 18 de dezembro com um concerto no Convento São Francisco, em Coimbra.

A banda rock formada por utentes da Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra (APCC) vive intensamente o momento, contou à agência Lusa o coordenador dos 5.ª Punkada.

“Não é todos os dias que se festeja 30 anos e não há muitas bandas em Portugal que possam dizer que comemoram o 30.º aniversário. Falamos de uns Xutos e Pontapés, de Mão Morta e poucos mais. Mas 5.ª Punkada é mais uma dessas bandas”, destacou Paulo Jacob, também músico.

No Convento São Francisco, “a sala está quase cheia”. “Isso é algo que mexe um bocadinho connosco. O pessoal está a viver isto de forma intensa”, assumiu.

“É bom ver este interesse à volta da banda”, que viveu dois últimos anos “indescritíveis". “Superaram completamente as nossas expectativas”, realçou o coordenador.

Da parceria com a Omnichord Records nasceu o disco de estreia, “Somos punks ou não?”, de 2021. Depois disso, a banda criada pelo musicoterapeuta Francisco Sousa (já falecido) a partir de Fausto Sousa querer ser estrela rock - o vocalista é o único elemento que se mantém desde o início - deu um grande salto.

“Gravámos um disco, um documentário, um videoclipe que foi nomeado para os Prémios Play e fizemos e continuamos a fazer uma série de festivais”, como o pré-Paredes de Coura, o Bons Sons, o Luna Fest e até subiram ao palco com os britânicos Coldplay.

Há pouco concluíram uma digressão pela República Checa, Hungria, Eslovénia e Luxemburgo.

Paulo Jacob lembra a relutância com que os 5.ª Punkada entraram na sua vida, há mais de 22 anos. “Eu era daquelas pessoas que evitava ao máximo trabalhar com pessoas com deficiência”. Bastaram dez minutos num ensaio para ficar “completamente rendido”.

A revolução que aconteceu na vida de Paulo é a revolução que o grupo quer disseminar na sociedade através da música. Recusaram outras propostas para gravar discos porque os convites “eram uma espécie de aproveitamento ‘freak show’” da deficiência, aponta Jacob.

Nos 5.ª Punkada, hoje “um grupo bastante coeso”, pesa muito mais a questão da participação do que a inclusão. As letras continuam a ser de Fausto Sousa, mas as composições surgem de ideias de todos os elementos. “Gera-se uma energia muito positiva” nos ensaios na APPC, na Quinta Conraria, em Coimbra. “Temos aprendido muito uns com os outros, a relacionarmo-nos com os outros, musical e não musicalmente”.

Através da exposição “bastante positiva e muito dignificante”, o sucesso dos últimos anos faz-lhes crer que estão a “fazer jus à máxima de criar uma espécie de revolução mental, uma revolução de atitude” na “perceção da sociedade relativamente à pessoa com deficiência”.

Afinal, “se há gente a querer ver-nos cada vez mais e que tem uma resposta bastante positiva, bastante inclusiva e motivadora, só pode ser bom”. “Estamos no bom caminho”, acredita o coordenador.

Em Coimbra, no dia 18, com os 5.ª Punkada vão estar em palco convidados e serão apresentadas algumas músicas que vão integrar o próximo disco, esperado no início do próximo ano.

Paulo Jacob diz que a banda “gostava de chegar aos 40” anos, mas não pensam muito no futuro.

Em todo o caso, estiveram no Festival MIL - Lisbon Internacional Music Network, “uma espécie de mostra para os olheiros da indústria musical e tivemos lá cerca de 100 pessoas”.

“Houve muita gente interessada, portanto ‘the sky is the limit’ [o céu é o limite], como dizem os ingleses, não é?”, concluiu.






Fonte: mag.sapo.pt                      Link: https://mag.sapo.pt/musica/artigos/5-a-punkada-celebram-30-anos-de-revolucao-de-mentalidades-atraves-da-musica?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
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Online Nandito

 
5.ª Punkada abrem festival Clap Your Hands em Leiria

Lusa
11 jan 2024 11:02




Um espetáculo que celebra os 30 anos da banda 5.ª Punkada abre no sábado o festival Clap Your Hands, que decorre em Leiria até março com outras três noites e seis concertos de novos valores da música nacional.

Promovido em conjunto pela associação Fade In e pela produtora Omnichord, Clap Your Hands "celebra a música nacional das mais variadas geografias estéticas", avança a organização.

No arranque do festival, sobe ao palco do Teatro José Lúcio da Silva a banda 5.ª Punkada, fundada e mantida por utentes da Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra há 30 anos.

O espetáculo em Leiria é mais um integrado na celebração de três décadas de música dos 5.ª Punkada, projeto que, segundo a Fade In, "tem provado que não há limites para a concretização de sonhos".

Do programa do concerto faz parte a apresentação de um novo 'single', que antecipa o disco a lançar em março deste ano, e o documentário "Com amor, medo" sobre a banda que, em 2023, esteve pela primeira vez numa digressão europeia, além de ter sido convidada pelos Coldplay para a abertura de um dos espetáculos no Estádio Cidade de Coimbra.

Em Leiria, são convidados do quinteto os músicos Débora Umbelino (Surma), Vítor Torpedo (The Parkinsons, Tédio Boys) e Rui Gaspar (First Breath After Coma).

O festival Clap Your Hands prossegue depois no dia 02 de fevereiro com dois concertos no Teatro Miguel Franco: a estreia ao vivo do projeto Sangue Suor, dos três bateristas Susie Filipe, Rui Rodrigues e Ricardo Martins, e também dos Terrible Mistake, novo grupo que junta músicos de Leiria "na exploração de novos caminhos para o formato de canção", avança a Fade In.

A 08 de março atua no Clap Your Hands Margarida Campelo, numa noite em que toca também um dos conjuntos que resultou do projeto Omnilab, que junta em residência de cocriação novos talentos de Leiria.

A fechar o festival, no dia 28 de março, estreia-se a nova proposta de Alexandra Saldanha e Nuno Duarte, dos Unsafe Space Garden. Segundo a Fade In, Santa Lúcida destaca-se pelo "arrojo estético" na "exploração vocal e semântica da língua portuguesa".

A primeira parte da última noite está a cargo de Leonardo Pinto, criativo de 15 anos que deu nas vistas na primeira sessão de Omnilab e que também faz a estreia ao vivo no Clap Your Hands.

MLE // TDI

Lusa/fim





Fonte: sapo.pt                        Link: https://www.sapo.pt/noticias/atualidade/5-punkada-abrem-festival-clap-your-hands-em_659fcc94708c9d4acd72e4a4
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