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Autor Tópico: CAMPEONATO EUROPEU DE NATAÇÃO ADAPTADA  (Lida 25655 vezes)

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Online migel

Re: CAMPEONATO EUROPEU DE NATAÇÃO ADAPTADA
« Responder #15 em: 21/05/2021, 16:23 »
 
Sírio Ibrahim Al Hussein nada "em representação de 80 milhões de refugiados"

Sportinforma / Lusa
21 mai 2021 09:09
Natação

Portugal com prata e dois recordes no quarto dia dos Europeus de natação adaptada
Ainda sem certezas sobre a presença em Tóquio, Ibrahim Al Hussein assume sentir “orgulho” no que tem conseguido.
Sírio Ibrahim Al Hussein nada

Ibrahim Al Hussein perdeu parte da perna direita após uma explosão, na guerra da Síria, e em 2016 tornou-se o primeiro a competir em Jogos Paralímpicos numa equipa de refugiados, assumindo nadar em representação de 80 milhões de pessoas.

“Quando nado, penso sempre que estou a fazê-lo em representação dos 80 milhões de refugiados e deslocados que existem em todo o mundo”, conta Ibrahim, que tenta o apuramento para os Jogos Paralímpicos Tóquio2020, nos Europeus de natação adaptada, que decorrem até sábado no Funchal,


Entre esses 80 milhões, estarão 11 dos seus 14 irmãos, que também deixaram a Síria, durante a guerra. Em Deir ez-Zor, que foi um bastião do autodenominado Estado Islâmico, vivem os pais, que, faz questão de frisar à agência Lusa, “não têm uma vida nada fácil”.

Ainda sem certezas sobre a presença em Tóquio, Ibrahim Al Hussein, que também pratica basquetebol em cadeira de rodas, assume sentir “orgulho” no que tem conseguido, e espera que a participação de refugiados aumente nos Jogos Paris2024. Nos paralímpicos de Tóquio2020 deverão ser seis.

“Acho que alguns nem sabem bem que podem participar nesta grande competição”, afirma, explicando que muitos dos refugiados envolvidos na alta competição estão ligados “através das redes sociais”. É também através da internet que vai comunicando com a família que ficou na Síria.

Aos 33 anos, Al Hussein, que tem uma prótese na perna direita e várias placas de metal no nariz e na perna esquerda, garante que renasceu em 27 de fevereiro de 2014, o dia em que chegou a Samos, na Grécia.


Para trás ficaram dois anos que não gosta de lembrar. Depois do acidente, e “sem entender bem o que estava a acontecer”, foi, ainda numa cadeira de rodas, de barco para a Turquia, onde “deambulou” durante um ano e meio de cidade em cidade, tentando sobreviver e encontrar ajuda para a recuperação física.

Os tempos na Turquia foram difíceis, ao contrário daqueles em que ainda criança o pai o ensinou a nadar no rio Eufrates, que banha Deir ez-Zor, a sua cidade natal. Aí nasceu a paixão pela natação.

Decidiu tentar a sorte na Grécia, e acabou por chegar a Atenas depois de umas semanas num acampamento de refugiados. O objetivo era conseguir depois seguir para o norte da Europa, algo que nunca chegou a acontecer.

Na capital grega, viveu nas ruas até encontrar um compatriota que o ajudou e o levou a um médico especialista em próteses, que acabou por lhe oferecer a “perna nova de que precisava”.

Para sobreviver, “limpava casas de banho”. Assume, com um sorriso, que era “feliz” e “acordava alegre todos os dias”. Atualmente, quando não está a treinar, trabalha num café.

Com a vida recomposta, decidiu voltar a nadar. Ao princípio não foi fácil “encontrar um local para começar”, mas meses depois já dava nas vistas, e acabou por chamar a atenção do Comité Olímpico da Grécia, que propôs a sua participação na cerimónia de passagem da chama olímpica dos Jogos Rio2016, pelo campo de refugiados de Eleonas.

“Fui o primeiro refugiado a carregar a tocha olímpica. Foi uma honra para mim”, conta com orgulho, durante uma conversa, na qual Alexander Tsoltos, o treinador, assume o papel de tradutor.


Quatro anos depois da explosão, que o atingiu quando tentava ajudar um amigo, estava a competir nos Jogos Paralímpicos Rio2016, nos quais integrou, juntamente com o iraniano Shahrad Nasajpour, lançador do disco, a equipa de refugiados.


Fonte: Sapo desporto
 

Online migel

Re: CAMPEONATO EUROPEU DE NATAÇÃO ADAPTADA
« Responder #16 em: 21/05/2021, 16:25 »
 
Marco Meneses garante final dos Europeus de natação adaptada
por Mário Aleixo - RTP
   


Marco Meneses está na final dos 100 metros costas S11 nos Europeus de natação adaptada D.R.-Facebook
O português Marco Meneses qualificou-se para a final dos 100 metros costas S11 nos Europeus de natação adaptada, que decorrem no Funchal, ao obter o melhor tempo nas eliminatórias, com uma marca que é novo recorde nacional.

Marco Meneses, que nos Europeus de 2018 conquistou o bronze nesta distância, nadou em 1.11,14 minutos, fazendo cair o recorde de Portugal (1.11,45), que já lhe pertencia.

Nos 200 metros estilos S5, Ivo Rocha ficou de fora da final, ao concluir as eliminatórias com a marca de 3.03,98 minutos, a 30,38 segundos do mais rápido, o italiano Francesco Bocciardo, que nadou em 2.33,60.

Durante a tarde, Portugal estará representado em três finais, com Diogo Cancela e Renata Pinto a juntarem-se a Marco Meneses.

Cancela participa na final direta dos 200 metros estilos SM8, e Renata Pinto nada a prova decisiva dos 100 metros costas S9, depois de já ter conquistado, no Funchal, uma medalha de bronze, na prova dos 100 metros bruços SB9.

Adiada no ano passado devido à pandemia de covid-19, a competição, que decorre até sábado no complexo de piscinas olímpicas do Funchal, conta com a presença de 380 atletas, entre os quais oito portugueses, de 47 países.

Na natação adaptada, os atletas estão divididos por 14 classes, sendo as classes entre o um e o 10 para nadadores com deficiência motora, as classes entre 11 e 13 destinadas à deficiência visual, e a 14 para a deficiência intelectual.



Fonte: RTP
 

Online migel

Re: CAMPEONATO EUROPEU DE NATAÇÃO ADAPTADA
« Responder #17 em: 23/05/2021, 13:51 »
 
Portugal com três medalhas no Campeonato da Europa de Natação WPS Madeira 2020
22 Maio 2021



Portugal terminou o Campeonato da Europa de Natação World Para Swimming Madeira 2020, realizado no Funchal de 16 a 22 de maio de 2021, com três medalhas conquistadas. O melhor resultado ficou guardado para o último dia com Susana Veiga a sagrar-se campeã da Europa através da conquista da medalha de ouro dos 50m Livres S9 com recorde da Europa. A nadadora de 21 anos foi o destaque nacional na competição por também ter assegurado dias antes a medalha de prata nos 100m Livres S9. A terceira medalha portuguesa foi para Renata Pinto com o bronze nos 100m Bruços SB9 logo no primeiro dia de provas.

Portugal termina assim a competição com três medalhas, presença em 19 finais, um recorde da Europa e 14 recordes nacionais distribuídos pelos oito nadadores lusos em prova. Nota ainda para os quartos lugares de Marco Meneses nos 100m Costas S11, Daniel Videira nos 400m Livres S6 e Diogo Cancela nos 200m Estilos SM8. Ivo Rocha (100m Bruços SB5), David Grachat (400m Livres S9) e Diogo Cancela (100m Mariposa S8 e 100m Costas S8) ficaram em quinto lugar nestas provas.

Total dos resultados dos nadadores portugueses na competição:

Susana Veiga
50m Livres S9 – 1.º lugar (Ouro)
100m Livres S9 – 2.º lugar (Prata)
400m Livres S9 – 6.º lugar

Renata Pinto
100m Bruços SB9 – 3.º lugar (Bronze)
100m Costas S9 – 6.º lugar
200m Estilos SM9 – 9.º lugar
50m Livres S9 – 11.º lugar

Marco Meneses
100m Costas S11 – 4.º lugar
100m Mariposa S11 – 6.º lugar
50m Livres S11 – 7.º lugar
100m Livres S11 – 8º lugar
100m Bruços S11 – 9.º lugar

Daniel Videira
400m Livres S6 – 4.º lugar
100m Costas S6 – 6.º lugar
50m Livres S6 – 7.º lugar
100m Bruços SB5 – 11.º lugar

Diogo Cancela
200m Estilos SM8 – 4.º lugar
100m Mariposa S8 – 5.º lugar
100m Costas S8 – 5.º lugar
50m Livres S8 – 10.º lugar
100m Bruços SM8 – 10.º lugar

Ivo Rocha
100m Bruços SB5 – 5.º lugar
50m Costas S5 – 9.º lugar
100m Livres S5 – 9.º lugar
50m Mariposa S5 – 11.º lugar
200m Livres S5 – 11.º lugar

David Grachat
400m Livres S9 – 5.º lugar

Gino Caetano
50m Livres S9 – 10.º Lugar
100m Livres S9 – 11.º lugar


Fonte: https://paralimpicos.pt/noticia/-/asset_publisher/415626/portugal-com-tres-medalhas-no-campeonato-da-europa-de-natacao-wps-madeira-2020

 
 

Online migel

Re: CAMPEONATO EUROPEU DE NATAÇÃO ADAPTADA
« Responder #18 em: 24/05/2021, 07:42 »
 
Resultados nos Europeus de natação adaptada são bom indicador para Tóquio2020

Sportinforma / Lusa
24 mai 2021 07:14
Natação

Susana Veiga classifica como "incrível" o ouro europeu na natação adaptada


Natação · 21 mai 2021 07:46

Portugal com quatro nadadores no sexto dia dos Europeus de natação adaptada
Portugal saiu com três medalhas da prova que terminou no último sábado, no Funchal.
Resultados nos Europeus de natação adaptada são bom indicador para Tóquio2020



Os resultados conseguidos por Portugal nos Europeus de natação adaptada, que terminaram no último sábado, no Funchal, são um bom indicador para os Jogos Paralímpicos Tóquio2020, considerou o Diretor Técnico Nacional (DTN), Daniel Viegas.

“Claramente estes resultados são um bom indicador de que podemos lutar por finais e algo mais nos Jogos Paralímpicos”, afirmou o DTN após o final da competição, da qual Portugal sai com três medalhas, 19 presenças em finais, 14 recordes nacionais e um continental.

Daniel Viegas fez um “balanço muito positivo” da participação nacional na competição, que, lembrou, “foi a primeira após um longo período sem provas internacionais”.

“Os nossos nadadores apresentaram-se ao melhor nível, fazendo finais na maioria das provas, conquistando três medalhas, e conseguindo um grande número de recordes pessoais e nacionais”, disse.

Portugal fechou a competição, que juntou 380 nadadores, com três medalhas, com Susana Veiga a conquistar ouro nos 50 metros livres S9 e prata nos 100 metros livres S9, e Renata Pinto a conseguir o bronze nos 100 metros Brissos SB9.

“Os números são bastante favoráveis, e há muitos anos que não tínhamos uma campeã da Europa”, realçou o DTN, destacando os quartos lugares conseguidos por nadadores como Marco Meneses e Diogo Cancela e acrescentando: “Eles são jovens e têm bastante margem de progressão. Além disso, tiveram alguns problemas de saúde durante a preparação destes campeonatos”.

Com oito nadadores a marcarem presença no Funchal, e uma quota de cinco (quatro masculinos e um feminino) para os Jogos Paralímpicos Tóquio2020, a Federação Portuguesa de Natação (FPN) terá de aguardar pela atualização dos rankings do Comité Paralímpico Internacional para fazer a escolha.


A Ucrânia fechou a competição na liderança do quadro de medalhas, com um total de 84 subidas ao pódio (34 ouros, 28 pratas e 22 bronzes), seguida da Itália com 69 medalhas (26 das quais de ouro).

Em termos individuais, o bielorrusso Ihar Boki (S13) foi o nadador mais medalhado da competição com 12 presenças no pódio, arrecadando cinco ouros e sete pratas, seguido do ucraniano Maksym Krypak (S10), que conseguiu cinco medalhas de ouro e cinco de prata.

No setor feminino, a ucraniana Yelyzavela Mereshko (S6) terminou na liderança da lista das atletas com mais medalhas, ao conseguir um total de 14 medalhas, sendo quatro de ouros, duas de prata e oito de bronze.


Fonte: Sapo desporto
 

Online migel

Re: CAMPEONATO EUROPEU DE NATAÇÃO ADAPTADA
« Responder #19 em: 26/05/2021, 08:40 »
 
Susana Veiga classifica como "incrível" o ouro europeu na natação adaptada
Sportinforma
23 mai 2021 23:59

Natação

Natação adaptada Susana Veiga
Susana Veiga campeã da Europa de natação adaptada nos 50 metros livres S9


Portugal com prata e dois recordes no quarto dia dos Europeus de natação adaptada
A nadadora fez questão de sublinhar que o momento “é de toda a gente” que a apoiou.
Susana Veiga classifica como


PHILIPPE LEWICKI

“Incrível” foi a palavra escolhida por Susana Veiga para descrever a conquista do título de campeã europeia dos 50 metros S9, nos campeonatos continentais de natação adaptada, que terminaram no sábado no Funchal.

“Esta vitória foi incrível, estou quase sem palavras, nem acredito”, disse Susana Veiga, no final da prova, na qual também estabeleceu novo recorde europeu, ao nadar em 28,85 segundos.

A nadadora, que nos Europeus de 2018 conquistou a medalha de prata e é também vice-campeã mundial da distância, fez questão de sublinhar que o momento “é de toda a gente” que a apoiou.

Nuno Quintanilha, treinador de Susana Veiga, considerou que o ouro, que a nadadora junta à prata conquistada nos 100 metros livres, é a prova de que “é preciso acreditar até ao fim”.

“Ela trabalhou, acreditou e aconteceu, é assim que tem de ser, acreditar até ao fim. Ela provou que merece estar nos Jogos [Paralímpicos], merece estar em todo o lado”, afirmou o técnico, após a prova, na qual a portuguesa se impôs às espanholas Sarai Gascon (29,30) e Nuria Marques Soto (30,71), que conquistaram a prata e o bronze, respetivamente.

Susana Veiga chegou à natação adaptada há três anos, depois de vários anos na natação pura. Uma paralisia na perna direita, quando tinha pouco mais de um ano, ‘empurrou-a’ para a piscina.

“Cheguei à natação por recomendação médica, porque quando comecei a recuperar da paralisia perceberam que havia sequelas, nomeadamente um encurtamento do fémur e falta de mobilidade na perna direita”, conta.


Hoje, com 21 anos, e três medalhas em grandes competições de natação adaptada, Susana Veiga ambiciona chegar mais longe, e traça a presença nos Jogos Paralímpicos Tóquio2020, para os quais Portugal tem assegurada uma quota feminina e quatro masculinas, como a próxima meta. Em junho saberá se vai estar em Tóquio2020.

“Só comecei na natação adaptada com 18 anos, depois de muitos anos na pura. Por isso, as medalhas nos 50 metros livres nos Europeus de 2018 e nos Mundiais em 2019 foram ambas uma surpresa”, afirma, admitindo que essas duas pratas a fizeram perceber que pode chegar mais longe.

“A verdade é que percebi que posso sonhar mais alto, ter mais ambições”. O sonho realizou-se nos Europeus do Funchal, onde subiu duas vezes ao pódio para receber um ouro e uma prata.

Fora da piscina, Susana está focada na licenciatura em Educação Básica, que frequenta no Instituto Politécnico de Lisboa, depois de ter passado pelo Instituto Superior Técnico.

A nadadora, do Clube de Natação do Colégio Vasco da Gama, em Meleças, no concelho de Sintra, admite que a pandemia de covid-19 e os confinamentos por ela ditados “complicaram” um pouco a vida aos atletas.


“No ano passado, estivemos parados entre março e maio. Desde aí temos conseguido treinar”, refere, lembrando que os Europeus, que hoje terminam, foram a primeira grande prova internacional desde o início da pandemia, em março de 2019, e também serviram “para perceber como está a concorrência”.

Sapo desporto
 

 



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