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Como vencer a depressão
« em: 25/10/2010, 18:41 »
 
Como vencer a depressão  



É uma perturbação do humor, altera o modo como nos relacionamos connosco, com os outros e com a vida. Afecta sobretudo as mulheres, pode ser grave mas é tratável. É a depressão, pois claro

Tristeza, agitação, irritabilidade, falta de paciência, problemas de concentração ou pensamentos suicidas. Insónia, noites mal dormidas ou sonolência excessiva. Sensação de fadiga e falta de energia para realizar as tarefas do dia-a-dia, em casa e no trabalho. Dores de cabeça, de estômago, nas costas e nas articulações. Aumento ou perda súbita de peso. Dificuldades de concentração, pensamentos baralhados, indecisão. Caso conheça estes sinais e sintomas ou se sinta refém de alguns dos sentimentos descritos tome atenção pois pode estar a desenvolver uma depressão. De entre as perturbações psiquiátricas, a depressão é a mais frequente – a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que afecte 154 milhões de pessoas em todo o mundo. Já a esquizofrenia atinge 25 milhões, as perturbações do abuso do álcool 91 milhões e as perturbações do abuso de drogas 15 milhões. Um povo deprimido Os dados existentes sobre Portugal são escassos (não há estudos epidemiológicos) mas um relatório do European Brain Council sobre os custos das doenças da mente e do cérebro estimou em 1,5 milhões (16 por cento) o número de portugueses entre os 18 e os 75 anos afectados por uma perturbação mental. Destes, dois terços terão uma perturbação da ansiedade, um terço será afectado por uma perturbação do humor/afecto, incluindo a depressão, e uma pequena parte sofrerá um transtorno psicótico. Refira-se, porém, que no Eurobarómetro e entre os países da Europa a 15, Portugal aparece em terceiro lugar, com uma taxa de prevalência de doença mental da ordem dos 29 por cento. Os dois relatórios são citados pela OMS, que fala da «dificuldade em descrever o estado da saúde mental da população portuguesa», ao mesmo tempo que assinala a discrepância entre o número de pessoas que se estima afectadas por perturbações mentais e o número das que realmente recebem tratamento – cerca de 168 mil (1,7 por cento). Sem acesso às consultas As «insuficiências graves dos serviços de saúde mental ao nível da acessibilidade, da equidade e da qualidade dos cuidados» também estão assinaladas no Plano Nacional de Saúde Mental, que foi aprovado em 2008 e que define as prioridades para o sector e os passos a dar até 2016. Com efeito, no documento refere-se que «o número de pessoas em contacto com os serviços públicos (168 389 em 2005) mostra que apenas uma pequena parte das que têm problemas de saúde mental têm acesso aos serviços públicos especializados. Mesmo assumindo que apenas as pessoas com doenças mentais de alguma gravidade procuram cuidados especializados – o que sabemos não corresponder à verdade –, o número de contactos, 1,7 por cento da população, é ainda assim extremamente baixo em relação ao que seria de esperar – pelo menos cinco a oito por cento sofre de uma perturbação psiquiátrica de certa gravidade em cada ano». Entre os problemas identificados assinale-se a concentração da maioria dos recursos em Lisboa, Porto e Coimbra, enquanto nalguns pontos do país há unidades novinhas em folha por abrir ou a funcionar a tempo parcial por falta de profissionais; o consumo de recursos com os internamentos, apesar de a evidência científica demonstrar que as intervenções na comunidade, mais próximas das pessoas, são as mais efectivas e as que colhem a preferência dos utentes; o recurso preferencial ao serviço de urgências e as dificuldades reportadas na marcação das consultas; problemas de continuidade nos cuidados; o número reduzido de psicólogos, enfermeiros, técnicos de serviço social, terapeutas ocupacionais e outros profissionais não médicos nas equipas de saúde mental e, finalmente, a débil qualidade dos serviços, quer na organização, na distribuição dos recursos financeiros e humanos, e até na hotelaria. As carências reconhecidas pelas autoridades de saúde nacionais são alguns dos factores que têm dificultado a melhoria dos serviços de saúde mental em Portugal, o que tem consequências na saúde e no bem-estar dos doentes e das suas famílias. E se a doença mental já representa, só por si, um factor de vulnerabilidade, com a crise económica e o aumento da pobreza e do desemprego o risco de um número crescente de portugueses vir a sofrer depressão e outras perturbações psiquiátricas é cada vez maior. Se a promoção do acesso e da qualidade dos serviços de saúde mental já era uma urgência, na actual conjuntura trata-se de uma verdadeira emergência. Uma doença mental Ao contrário do que algumas pessoas poderão ainda pensar, a depressão não é um estado de melancolia, tão-pouco uma tristeza que vai e vem. Uma pessoa deprimida é uma pessoa desesperada, é alguém que sente uma profunda dor emocional, além da dor física (sobretudo dores de cabeça, costas e estômago). A depressão é uma doença mental. A boa nova é que pode ser tratada – os investigadores estimam que oitenta por cento dos pacientes que fazem tratamento adequado reagem conforme o esperado. Se o diagnóstico de depressão se fizesse após leitura de raio X ou dos marcadores de umas análises ao sangue seria muito simples. Mas não. O diagnóstico de depressão é clínico e deve ser feito por médico treinado. Até porque alguns dos sintomas – sonolência ou insónia, perda ou ganho de peso, agitação ou apatia, tristeza profunda e mau humor – são comuns a outras patologias. Em regra, além de algumas das queixas referidas, uma pessoa com depressão tem menos interesse pelos chamados prazeres da vida, tem sentimentos negativos, sente-se desesperada, sem energia, fatigada, vazia. Até pode ter pensamentos suicidas. Por enquanto não se conhece uma causa exacta para a depressão. Pensa-se que resulta de múltiplos factores, uns constitucionais, genéticos e de personalidade, outros ambientais. Quem tem familiares directos que sofram de perturbações do humor tem maior risco (há quem fale da tendência hereditária da doença) e quem perde um familiar próximo, vive um divórcio, fica desempregado, sofre uma doença crónica, também está mais vulnerável. A violência sexual, conjugal e familiar, o abuso de álcool e de drogas, a incerteza quanto ao futuro, ao seu e dos filhos, são factores que podem ajudar a desencadear uma depressão. Em termos cerebrais, pensa-se que haverá certas perturbações bioquímicas subjacentes aos episódios depressivos (alterações no funcionamento da serotonina, o que terá efeitos nas funções endócrinas, entre outras). Da depressão também se sabe que é mais frequente nas mulheres do que nos homens, que tem maior incidência nas populações urbanas e em grupos socioeconómicos mais vulneráveis. Tratamento é eficaz Embora existam diferentes formas de perturbações depressivas – depressão major, depressão pós-parto, distimia, perturbação afectiva sazonal e perturbação bipolar –, todas são tratáveis e podem ser diagnosticadas pelo médico de família, que pode medicar e acompanhar os doentes com perturbações menos severas. O tratamento da depressão exige quase sempre o recurso a medicamentos – os chamados antidepressivos, que agem ao nível do cérebro e que podem ter efeitos secundários, sobretudo os mais antigos –, mas muitos doentes beneficiam da intervenção da psicoterapia. Independentemente dos medicamentos, que demoram algum tempo a surtir os efeitos pretendidos, o tratamento da depressão exige que os doentes sejam acompanhados regularmente pelo seu médico e por outros profissionais de saúde (enfermeiros, terapeutas ocupacionais, etc.). Além destes, a presença da família e dos amigos também é importante para a recuperação dos doentes.

Fonte:Açoriano Oriental

 

 



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