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Autor Tópico: Min. da Saúde reforça hemodiálise nos hospitais públicos  (Lida 755 vezes)

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Online migel

 
Min. da Saúde reforça hemodiálise nos hospitais públicos   



Corte de 3% nos preços será acompanhado de mais exames e cirurgias.


O Ministério da Saúde quer reforçar a oferta de tratamentos de hemodiálise nos hospitais públicos, uma medida que permitirá reduzir a actual dependência do sector privado, que controla 90% dos tratamentos na área da insuficiência renal. De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Óscar Gaspar, "está a ser equacionado o investimento na área da diálise em hospitais públicos em zonas onde esta não exista", avança ao DN.

Ao mesmo tempo, as negociações com o privado decorrem, em fase de contenção orçamental. O Ministério da Saúde impôs um corte de 6%, por considerar que a redução dos preços dos medicamentos ou o aumento do número de doentes já não justificam as verbas actualmente despendidas, até porque o investimento feito em equipamentos estava pago.

Há dias definiu-se o corte de 3% no preço semanal por doente (548 euros), em vez dos 6%, o que permitiria poupar 15 milhões. As empresas teriam de passar a prestar mais serviços além dos tratamentos de diálise, medicamentos, exames associados à doença e consultas de nefrologistas ou dietistas.

César Silva, presidente da Associação Nacional de Centros de Diálise diz que a nova proposta "é uma solução melhor até para o doente", lembrando os custos adicionais com o reforço das equipas e aquisição de material para mais doentes. "Vamos fazer os acessos vasculares [construção de vasos que aumentem circulação de sangue] e deixar de fazer os tratamentos por catéter, que atrasam a limpeza do sangue e geram mais infecções. Era a única área em que tínhamos atrasos", diz. A isto vão juntar as transfusões de sangue ou a realização de mais exames.

Solução que surge depois de a Anadial rejeitar a proposta de 6%. "Mandou-nos uma carta a avisar que o tratamento de novos doentes, cerca de 2500 por ano, estaria em risco. E ainda ameaçou que iria cortar na qualidade dos cuidados", diz Carlos Silva, presidente da Associação Portuguesa de Insuficientes Renais.

De acordo com um parecer da Entidade Reguladora da Saúde, a que o DN teve acesso, os hospitais públicos têm 20% da oferta e prestam cuidados a um em cada dez insuficientes renais crónicos, que precisam destes tratamentos. No entanto, poucos hospitais o fazem, apesar de os preços serem inferiores (ver texto ao lado).

O documento defende uma maior concorrência, avançando que Portugal tem uma situação "única" a nível europeu, por depender dos privados, que controlam, não só os tratamentos mas também o abastecimento e a restante cadeia de serviços nesta área. E, por isso, dá um parecer positivo à avaliação prévia por parte da ERS de todas as novas convenções que surjam na área.

DN
 

Online migel

Re:Min. da Saúde reforça hemodiálise nos hospitais públicos
« Responder #1 em: 26/10/2010, 11:02 »
 
Há centros sem nefrologistas de manhã" Carlos Silva, presidente da APIR


Como avalia o tratamento nos centros de diálise?

Temos sentido alguns problemas no último ano, sobretudo. Há muitos doentes que precisam de apoio social e não têm tido. Por outro lado, há muitos centros onde não há dietistas e mesmo os nefrologistas faltam em muitos centros de manhã. Os cuidados prestados não são sujeitos a fiscalização.

Estão preocupados com as negociações no sector?

Tememos que o corte afecte os doentes. A Anadial ameaçou que iria cortar na qualidade e deixaria de tratar doentes...

O que seria uma prioridade na insuficiência renal?

Caso haja uma poupança, sugerirmos que o ministério a use na prevenção e nos cuidados em casa a quem precise.

DN
 

 



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