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Autor Tópico: Tudo relacionado com o Coronavírus  (Lida 277542 vezes)

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Online Nandito

Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Responder #1065 em: 12/02/2025, 15:08 »
 
Covid-19: China garante que instituto de Wuhan não esteve envolvido na criação do vírus

Por Francisco Laranjeira 12:15, 12 Fev 2025



O Instituto de Virologia de Wuhan não esteve envolvido na criação ou fuga do vírus da Covid-19, afirmou esta quarta-feira um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, durante uma entrevista coletiva.

O responsável chinês, salientou a agência ‘Reuters’, garantiu ainda que o instituto também não fez qualquer pesquisa de ganho de função sobre o coronavírus.

A China pediu igualmente aos Estados Unidos que refletissem sobre si mesmo, em vez de mudarem a culpa e se entregarem às teorias da conspiração. Guo Jiakun fez as observações na sequência de notícias recentes nos media americanos, na qual era alegado que a Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional utilizou o dinheiro de contribuintes americanos para financiar estudos de ganho de funções do vírus no Instituto de Virologia de Wuhan, alegado ‘berço’ do vírus que causou a pandemia da Covid-19 e levou à morte de milhões de pessoas em todo o mundo.

“É extremamente improvável que a pandemia tenha sido causada por uma fuga de laboratório, que é a conclusão autoritária alcançada pelos especialistas da missão conjunta da OMS-China”, concluiu.





Fonte: executivedigest.sapo.pt                     Link: https://executivedigest.sapo.pt/noticias/covid-19-china-garante-que-instituto-de-wuhan-nao-esteve-envolvido-na-criacao-do-virus/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
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Online Nandito

Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Responder #1066 em: 13/02/2025, 17:47 »
 
Covid-19 revelou necessidade de repensar sistema de saúde moçambicano

Lusa
13 fev 2025 14:20




O diretor do Observatório do Cidadão para Saúde de Moçambique disse hoje que a covid-19 evidenciou a necessidade de se "fortalecer o sistema de saúde" nacional, quando se assinalam cinco anos desde o primeiro caso em África.

"Aprendemos com a covid-19 que é preciso fortalecer o sistema de saúde, não só na perspetiva de doenças endémicas, mas também na perspetiva de que o mundo, o perfil epidemiológico de um país, pode mudar muito rapidamente", disse Jorge Matine, em entrevista à Lusa, em Maputo.

O diretor da Organização Não-Governamental (ONG) Observatório do Cidadão para Saúde (OCS) questionou a capacidade de Moçambique lidar com a vigilância, internamento e resposta a doenças respiratórias a partir da experiência com a pandemia da covid-19, admitindo a fragilidade do sistema de saúde do país.

"A pergunta que se faz hoje em Moçambique é de que 'será que hoje temos melhores condições de lidar com doenças respiratórias, temos melhores condições em termos de vigilância, internamento para respostas [em casos de] doenças pandémicas como essa da covid-19'?", questionou o diretor.

Para Jorge Matine, a pandemia evidenciou também a necessidade de uma vigilância epidemiológica "eficiente" a nível global, considerando que se vive agora numa "aldeia global" e com uma "alta mobilidade".

"Ficou claro que as grandes pandemias, neste caso como a covid-19, dependem da saúde global, o que significa que um país isolado não tem capacidade de fazer essa resposta, precisa de uma solidariedade internacional entre os países, de uma maior coordenação", referiu.

Moçambique registou o primeiro caso do novo coronavírus em 22 de março de 2020 e em 31 de agosto de 2022, o então Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, anunciou o fim da obrigatoriedade generalizada de uso de máscaras para prevenção da doença, com exceção em espaços de saúde e outros casos particulares.

Até agosto de 2022, Moçambique apresentava um balanço global de 2.220 mortes por covid-19, ou seja, cerca de 1% do total de 230.076 casos positivos registados no país.

De acordo com os números do Centro Africano de Controlo e Prevenção de Doenças (África CDC), organismo da União Africana (UA), a covid-19 infetou 12,1 milhões de pessoas nas 54 nações africanas, representando 2% dos casos a nível mundial. Pelo menos 256.000 pessoas morreram.

LN/EAC (LFO/SMM) // JMC

Lusa/Fim





Fonte: sapo.pt                         Link: https://www.sapo.pt/noticias/atualidade/covid-19-revelou-necessidade-de-repensar_67ae00f7c5200e7493ae59b7
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Online Nandito

Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Responder #1067 em: 19/02/2025, 09:56 »
 
Covid Longa vai ser investigada por unidade do Serviço de Saúde da Madeira

Ruben Pires
18 Fevereiro 2025, 19h30



“A equipa da Unidade de Saúde Pública do Serviço Regional de Saúde da Madeira (SESARAM) em parceria com a consulta da Covid Longa e a NOVA Medical School da Universidade Nova de Lisboa, irá realizar um estudo sobre a Covid Longa na população madeirense. O objetivo é aumentar a evidência existente sobre esta doença, identificando os fatores de risco que favorecem a ocorrência”, referiu o SESARAM.

A Covid Longa (continuidade de sintomas durante três meses ou mais após a infeção) vai ser investigada pela Unidade de Saúde Pública do Serviço Regional de Saúde da Região Autónoma da Madeira (SESARAM).

“A equipa da Unidade de Saúde Pública do SESARAM em parceria com a consulta da Covid Longa e a NOVA Medical School da Universidade Nova de Lisboa, irá realizar um estudo sobre a Covid Longa na população madeirense. O objetivo é aumentar a evidência existente sobre esta doença, identificando os fatores de risco que favorecem a ocorrência”, referiu o SESARAM, na semana passada.
A coordenadora da Unidade de Saúde Pública do SESARAM, Susana Gonçalves, disse que este estudo será “uma mais-valia para fortalecer a evidência sobre a Covid Longa, contribuir para o conhecimento em como esta patologia afeta a população madeirense e utilizar essa evidência para apoiar a decisão de ajustar os serviços de saúde às necessidades da população”.
Susana Gonçalves sublinhou que o estudo “enaltece a capacidade de investigação em saúde pela Região e coloca a Madeira no cerne da discussão de uma temática global”.
Este estudo envolverá toda a equipa da Unidade de Saúde Pública do SESARAM que irá proceder às entrevistas telefónicas entre janeiro e fevereiro. “As entrevistas serão realizadas a uma amostra de utentes seguidos na Consulta Covid Longa do SESARAM (casos) e a utentes que tiveram Covid-19 em 2021 e 2022 (controlos). Os resultados deverão ser conhecidos no segundo semestre deste ano”, referiu o SESARAM.






Fonte: jornaleconomico.sapo.pt                      Link: https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/covid-longa-vai-ser-investigada-por-unidade-do-servico-de-saude-da-madeira/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
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Online Nandito

Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Responder #1068 em: 25/02/2025, 10:40 »
 
Cientistas em alerta: Descoberto novo coronavírus em morcegos na China com potencial para infetar células humanas

Por Executive Digest 06:45, 25 Fev 2025



Investigadores do Instituto de Virologia de Wuhan, na China, anunciaram a descoberta de um novo coronavírus em morcegos, designado HKU5-CoV-2, que demonstrou ser capaz de entrar em células humanas utilizando o recetor ACE2 — o mesmo mecanismo que desempenhou um papel crucial na disseminação do SARS-CoV-2, o vírus responsável pela pandemia de Covid-19. Embora não tenham sido reportados casos de infeção humana até ao momento, a notícia gerou receios sobre o potencial deste vírus para desencadear surtos no futuro, refletindo-se inclusive na valorização das ações de empresas farmacêuticas especializadas em vacinas.

A descoberta reacendeu as preocupações quanto à crescente ameaça das doenças zoonóticas — infeções transmitidas de animais para humanos — impulsionadas por fatores como a desflorestação, a urbanização, a intensificação da agricultura e as alterações climáticas. Desde a peste bubónica até à gripe espanhola e ao VIH, a história tem demonstrado o impacto devastador de pandemias de origem animal. Agora, num mundo altamente interligado, o risco de novos agentes patogénicos emergirem e se disseminarem rapidamente é maior do que nunca.

O que se sabe sobre o HKU5-CoV-2?
A equipa de investigação recolheu a estirpe HKU5-CoV-2 de uma pequena amostra de centenas de morcegos Pipistrellus analisados nas províncias chinesas de Guangdong, Fujian, Zhejiang, Anhui e Guangxi. A análise genética revelou que este coronavírus pertence a um ramo distinto que inclui o vírus causador da Síndrome Respiratória do Médio Oriente (MERS), mas está apenas remotamente relacionado com o SARS-CoV-2.

Uma característica notável desta nova estirpe é a sua capacidade de se ligar ao recetor ACE2, uma proteína presente na superfície de várias células humanas. Esta é precisamente a estratégia usada pelo SARS-CoV-2 para entrar nas células, replicar-se e propagar-se pelo organismo. Além disso, experiências laboratoriais sugerem que o HKU5-CoV-2 pode infetar uma grande variedade de mamíferos, aumentando a preocupação com a possibilidade de transmissão entre espécies.

A investigação foi liderada pela virologista Shi Zheng-Li, especialista em coronavírus de morcegos, cujo laboratório já enfrentou alegações sobre um possível envolvimento na origem do SARS-CoV-2, ainda que sem provas conclusivas.

Que risco representa para a saúde humana?
Apesar da sua capacidade de infetar células humanas, ainda não há evidências de que o HKU5-CoV-2 seja transmissível entre pessoas. Para avaliar o seu verdadeiro impacto na saúde pública, os cientistas precisam de determinar até que ponto esta estirpe circula na natureza, incluindo se pode estar presente em animais domésticos ou selvagens que atuem como vetores intermediários antes de chegar aos seres humanos.

Estudos anteriores já demonstraram que os morcegos são reservatórios naturais de diversos coronavírus, incluindo o SARS-CoV-1, responsável pelo surto de SARS entre 2002 e 2004, e o próprio SARS-CoV-2. De facto, uma investigação publicada em 2021 indicou que dezenas de milhares de pessoas no Sudeste Asiático podem ser infetadas anualmente por coronavírus de origem animal, muitas vezes sem que os casos sejam identificados, devido à ausência de sintomas graves.

Dado o histórico de zoonoses que evoluíram para pandemias, a comunidade científica sublinha a importância de continuar a monitorizar o HKU5-CoV-2 e outras estirpes emergentes para antecipar e mitigar potenciais riscos.

O perigo de novas pandemias está a aumentar?
Sim. A globalização, o crescimento do tráfego aéreo e a intensificação do comércio internacional criam condições propícias para a rápida disseminação de novos agentes patogénicos. Antes da pandemia de Covid-19, o número de viagens aéreas de passageiros duplicou desde o início do século, atingindo 4,5 mil milhões em 2019. Vírus altamente transmissíveis pelo ar, como o SARS-CoV-2 e o vírus da gripe, são particularmente preocupantes devido ao seu potencial para causar pandemias globais.

Embora a teoria mais aceite sobre a origem da Covid-19 seja a de uma transmissão natural do SARS-CoV-2 de animais para humanos, a hipótese de uma fuga laboratorial não foi completamente descartada, sobretudo num contexto em que um número crescente de instalações trabalha com patógenos altamente infecciosos, aumentando o risco de acidentes biológicos. Além disso, há preocupações de que avanços em inteligência artificial possam ser explorados para criar vírus sintéticos perigosos.

De onde vêm as novas doenças?
Nas últimas quatro décadas, têm sido identificados, em média, mais de três novos agentes patogénicos humanos por ano. Cerca de 75% dessas doenças têm origem animal, um fenómeno conhecido como zoonose. Certas espécies desempenham um papel crucial na manutenção e transmissão desses vírus. As aves aquáticas, por exemplo, são reservatórios naturais do vírus da gripe, enquanto os morcegos hospedam agentes como o vírus Ebola, Hendra e Nipah. A proximidade crescente entre seres humanos e esses animais, impulsionada pela destruição de habitats naturais, cria oportunidades para a passagem de vírus de uma espécie para outra.

O que impulsiona o surgimento de zoonoses?
Os cientistas identificaram vários fatores que aumentam o risco de novas infeções zoonóticas:

- Destruição de ecossistemas naturais: O crescimento populacional humano levou à ocupação acelerada de áreas selvagens, reduzindo em mais de
  3 milhões de quilómetros quadrados a extensão de terras sem perturbação humana desde os anos 1990.
- Consumo de animais selvagens: O comércio e consumo de animais exóticos, muitas vezes mantidos em mercados com condições sanitárias
  precárias, têm sido associados à emergência de coronavírus como o SARS-CoV-1 e o SARS-CoV-2.
- Urbanização acelerada: Mais de metade da população mundial vive atualmente em áreas urbanas, criando ambientes onde espécies como ratos,
  macacos e raposas prosperam e podem servir de hospedeiros intermediários para vírus.
- Pecuária intensiva: A criação de animais em grande escala facilita a disseminação de doenças, enquanto o uso indiscriminado de antibióticos pode
  gerar agentes patogénicos resistentes a tratamentos.
- Alterações climáticas: O aumento das temperaturas tem expandido a distribuição geográfica de insetos transmissores de doenças, como mosquitos
  e carraças, contribuindo para o aumento de infeções como a febre do Nilo Ocidental, a dengue e a doença de Lyme.

Como prevenir futuras pandemias?
A pandemia de Covid-19 acelerou o desenvolvimento de tecnologias inovadoras para monitorizar e combater surtos de doenças infecciosas, incluindo testes rápidos, vigilância de esgotos e vacinas de mRNA. Além disso, aumentou a consciencialização sobre os riscos associados à criação intensiva de animais e ao comércio de espécies exóticas, como visons, civetas e cães-guaxinins, que podem albergar coronavírus e vírus da gripe.

Medidas adicionais para prevenir futuras pandemias incluem o reforço das regulamentações sobre o comércio de vida selvagem, a implementação de sistemas globais de alerta precoce e a adoção do conceito One Health, que reconhece a interdependência entre a saúde humana, animal e ambiental. Os especialistas defendem que apenas uma abordagem integrada pode reduzir eficazmente o risco de futuras crises sanitárias.






Fonte: executivedigest.sapo.pt                         Link: https://executivedigest.sapo.pt/noticias/cientistas-em-alerta-descoberto-novo-coronavirus-em-morcegos-na-china-com-potencial-para-infetar-celulas-humanas/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
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Online Nandito

Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Responder #1069 em: 02/04/2025, 09:42 »
 
Covid-19: Há 5 anos, metade da população mundial estava confinada. Que legado nos deixou a pandemia?

Por Pedro Zagacho Goncalves 08:00, 2 Abr 2025



Esta terça-feira assinala-se o quinto aniversário de um dos acontecimentos mais marcantes do século XXI: o confinamento imposto a metade da população mundial para conter a propagação da pandemia de Covid-19. No auge da crise sanitária, 2,6 mil milhões de pessoas estiveram sob alguma forma de restrição, num fenómeno sem precedentes que foi descrito como “o maior experimento psicológico da história” pela psicóloga Elke Van Hoof, da Universidade Vrije de Bruxelas.

Desde 11 de março de 2020, data em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou oficialmente a pandemia, a Covid-19 infetou mais de 777 milhões de pessoas e causou, de forma direta ou indireta, entre 7 e 15 milhões de mortes, segundo estimativas da OMS. Apesar dos impactos devastadores da crise sanitária e económica, a pandemia também trouxe avanços científicos, mudanças sociais e um maior reconhecimento da importância da saúde mental.

O valor da ciência e o avanço das vacinas
Uma das maiores lições da pandemia foi a rapidez sem precedentes com que a ciência respondeu à ameaça global. Em apenas nove meses, foi desenvolvida uma vacina eficaz contra o SARS-CoV-2, utilizando tecnologia de RNA mensageiro. Esta inovação, estudada há anos, ganhou impulso com a necessidade urgente de uma solução, levando ao desenvolvimento das vacinas da Pfizer/BioNTech e da Moderna.

Margaret Keenan, uma idosa britânica de 90 anos, tornou-se a primeira pessoa a receber uma vacina aprovada contra a Covid-19 a 8 de dezembro de 2020. O trabalho pioneiro dos cientistas Katalin Karikó e Drew Weissman, responsáveis pela tecnologia de RNA mensageiro, valeu-lhes o Prémio Nobel de Medicina em 2023.

Segundo Margaret Harris, porta-voz da OMS, “testemunhámos avanços tecnológicos a uma velocidade incrível”. Harris destaca ainda que a experiência da Covid-19 permitiu acelerar o desenvolvimento de vacinas para outras doenças, incluindo o cancro. Devi Sridhar, professora da Universidade de Edimburgo, reforça à BBC que as lições aprendidas melhoraram a capacidade global de resposta a futuras pandemias: “Se antes perguntávamos se uma vacina seria possível, agora perguntamos: com que rapidez podemos produzi-la?”

A revolução na educação
O encerramento de escolas durante meses teve um impacto profundo, sobretudo nas crianças mais vulneráveis. Segundo Mercedes Mateo, do Banco Interamericano de Desenvolvimento, “a pandemia levou a um aumento das taxas de abandono escolar e a um retrocesso na aprendizagem”. No entanto, também acelerou a digitalização do ensino e impulsionou o debate sobre novas metodologias de aprendizagem híbridas.

“Antes da pandemia, havia resistência à digitalização na educação. Agora percebemos que é fundamental manter o ensino acessível mesmo em situações de crise”, afirma Mateo. Ainda assim, permanece a incerteza sobre se, numa nova pandemia, os governos optariam por soluções alternativas ao fecho das escolas.

O impacto no mundo do trabalho
O mercado de trabalho sofreu uma reviravolta sem precedentes. O confinamento obrigou muitas empresas a adotarem o teletrabalho, um modelo que perdura em vários setores. Para Gerson Martínez, especialista da Organização Internacional do Trabalho (OIT), “as políticas de proteção ao emprego foram essenciais para evitar uma catástrofe maior”.

A OIT destaca que, apesar das perdas iniciais, a recuperação do emprego foi mais rápida do que o esperado. No entanto, desafios persistem, especialmente para jovens e mulheres, que foram os mais afetados. A pandemia também consolidou o trabalho remoto como uma opção viável e impulsionou novas formas de emprego, como as plataformas de entregas e serviços digitais.

A valorização da saúde mental
O impacto psicológico da pandemia foi profundo. O confinamento, o medo e a incerteza aumentaram exponencialmente os casos de ansiedade, depressão e outros transtornos mentais. Relatórios da OMS e da Organização Pan-Americana da Saúde indicam um crescimento significativo dos pedidos de ajuda psicológica, assim como um aumento nos comportamentos suicidas.

A psicóloga Laura Rojas-Marcos destaca que a pandemia “mudou a nossa memória emocional e a forma como nos relacionamos”. Apesar do sofrimento generalizado, ela observa que houve uma maior consciencialização sobre a importância da saúde mental. “Hoje entendemos que cuidar da mente é tão essencial quanto cuidar do corpo”, afirma.

A pandemia também impulsionou a adoção de terapias à distância, facilitando o acesso ao apoio psicológico. Segundo Rojas-Marcos, “o atendimento remoto permitiu ajudar pessoas em zonas isoladas e em situações extremas, como soldados na Ucrânia”.

O lado humano da crise
Apesar dos desafios, a pandemia também evidenciou a capacidade de resiliência e solidariedade das pessoas. Estudos indicam que muitas pessoas passaram a valorizar mais o tempo em família e a conexão com a comunidade. Segundo um inquérito da GlobeScan para a BBC, realizado em 2022, 36% dos entrevistados afirmaram sentir-se melhor do que antes da pandemia, destacando o reforço dos laços pessoais e a clareza sobre prioridades na vida.

Para Margaret Harris, “vimos o melhor da humanidade durante a pandemia”, com gestos de solidariedade que ajudaram a mitigar os impactos da crise.

Cinco anos depois, o que mudou?
Cinco anos após o início do confinamento global, o mundo ainda enfrenta desafios decorrentes da pandemia, mas também incorporou mudanças que podem ter impactos positivos a longo prazo. A ciência demonstrou a sua capacidade de resposta rápida, a educação e o trabalho evoluíram para modelos mais flexíveis e a saúde mental passou a ser um tema central na sociedade.

Embora a pandemia tenha sido um dos períodos mais difíceis da história moderna, as lições aprendidas poderão ajudar o mundo a enfrentar futuras crises com maior preparação e resiliência.






Fonte: executivedigest.sapo.pt                       Link: https://executivedigest.sapo.pt/noticias/covid-19-ha-5-anos-metade-da-populacao-mundial-estava-confinada-que-legado-nos-deixou-a-pandemia/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
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Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Responder #1070 em: 28/05/2025, 09:57 »
 
Covid-19: EUA retiram recomendação de vacina para crianças e grávidas saudáveis

SIC Notícias - Lusa
28 mai 2025 00:49



Canva

Os Estados Unidos foram o país mais afetado pela pandemia da Covid-19, com 1,2 milhões de mortes, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os Estados Unidos restringiram o acesso às vacinas contra a Covid-19 e retiraram a recomendação para crianças e grávidas saudáveis, anunciou esta terça-feira o secretário da Saúde, Robert Kennedy Jr., classificando a decisão como de "senso comum".

"Estou muito satisfeito em anunciar que, a partir de hoje, a vacina contra a Covid-19 para crianças saudáveis e mulheres grávidas foi removida do calendário de vacinação recomendado pelos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC)", afirmou o governante, um assumido cético sobre as vacinas, num vídeo na rede social X.

Este anúncio segue-se ao da Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos (entidade reguladora dos medicamentos) na semana passada.

As autoridades do medicamento anunciaram que a agência só recomendaria a vacinação contra a Covid-19 para pessoas com 65 anos ou mais, ou para aquelas que, com idades entre os seis meses e 64 anos, tenham pelo menos um fator de risco para desenvolver uma forma grave da doença.

Esta mudança visa alinhar as diretrizes norte-americanas com as de outros grandes regiões, incluindo as da União Europeia, justificaram as autoridades. Esta decisão surge numa altura em que Robert Kennedy Jr. pretende reformar a política de vacinação do país.

A FDA anunciou na semana passada que os Estados Unidos exigirão que as empresas farmacêuticas conduzam testes clínicos sobre os benefícios das vacinas contra a Covid-19 para pessoas saudáveis com menos de 65 anos.

O objetivo, dizem, será determinar os benefícios e riscos da vacinação anual contra a Covid-19 em pessoas que não correm risco, numa decisão política que está a causar preocupação entre vários especialistas do país.

Por exemplo, Paul Offit, pediatra norte-americano e especialista em vacinas, alertou que a mudança pode restringir o acesso a vacinas de reforço para pessoas que ainda precisam delas, principalmente no sistema de saúde privado dos EUA, onde as seguradoras se podem recusar a comparticipá-las.

O responsável da saúde é acusado de alimentar a desconfiança dos norte-americanos na vacinação ao espalhar repetidamente informações falsas sobre as vacinas contra a Covid-19 e contra o sarampo.

Durante a pandemia, em 2020, Robert Kennedy Jr. fez afirmações consideradas inaceitáveis pelos especialistas, ao referir que as vacinas contra a Covid-19 eram as "mais letais já feitas" e que o vírus tinha um "alvo étnico", para prejudicar pessoas negras e brancas, poupando "chineses e asquenazes" (Os asquenazes são a comunidade judaica da Europa Central e do Leste Europeu).






Fonte: sapo.pt                      Link: https://www.sapo.pt/noticias/atualidade/covid-19-eua-retiram-recomendacao-de-vacina_6836509f2261f1036320c004
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Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Responder #1071 em: 28/05/2025, 23:04 »
 
Depois da Ásia, espalha-se nos EUA: nova variante da Covid-19 espalha-se mais facilmente do que as anteriores

Por Francisco Laranjeira 18:47, 28 Mai 2025



Uma nova subvariante da Ómicron, NB.1.8.1, está a espalhar-se nos EUA após ter registado um aumento na China, embora LP.8.1 continue sendo a variante dominante nacionalmente. A Organização Mundial da Saúde designou a NB.1.8.1 como uma variante sob monitorização, observando a sua disseminação para 22 países, incluindo os EUA, e um aumento na prevalência do final de março a abril.

Segundo a OMS, os dados atuais sugerem que a NB.1.8.1 não causa doenças mais graves do que outras variantes, mas pode espalhar-se mais facilmente devido à sua capacidade de se ligar mais fortemente às células humanas. No entanto, os especialistas acreditam que as vacinas atuais contra a Covid-19 devem permanecer eficazes contra a NB.1.8.1 na prevenção de doenças graves.

De acordo com os britânicos do ‘The Independent’, o CDC (Centro de Controlo e Prevenção de Doenças) dos EUA está em contacto regular com parceiros internacionais e estão cientes dos casos relatados de NB.1.8.1 na China. Na Ásia, isso resultou num aumento de hospitalizações e visitas às urgências.

“Apesar do aumento simultâneo de casos e de hospitalizações em alguns países onde a NB.1.8.1 está disseminada, os dados atuais não indicam que esta variante leve a uma doença mais grave do que outras variantes em circulação”, referiu a OMS.

“Os dados indicam que a NB.1.8.1 não leva a uma doença mais grave em comparação com as variantes anteriores, embora pareça ter uma vantagem de crescimento, sugerindo que pode espalhar-se mais facilmente”, apontou Subhash Verma, professor de microbiologia e imunologia na Faculdade de Medicina da Universidade de Nevada, Reno, à ‘CBS News’. “Por outras palavras, é mais transmissível.”






Fonte: executivedigest.sapo.pt                      Link: https://executivedigest.sapo.pt/noticias/depois-da-asia-espalha-se-nos-eua-nova-variante-da-covid-19-espalha-se-mais-facilmente-do-que-as-anteriores/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
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Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Responder #1072 em: 15/06/2025, 12:26 »
 
Novo coronavírus está a uma pequena mutação de infetar humanos e criar nova pandemia, revelam cientistas

Por Francisco Laranjeira 10:00, 15 Jun 2025



Um novo e perigoso coronavírus descoberto na China pode desencadear a próxima pandemia, alertaram cientistas americanos, que indicaram que o novo vírus HKU5-CoV-2 está a apenas uma “pequena” mutação de ser capaz de infetar e causar surtos em humanos.

A descoberta está a causar alarme porque o patógeno está intimamente relacionado ao MERS, um vírus altamente letal que mata até um terço das pessoas infetadas. A controvérsia sobe de tom pelo facto de o HKU5 ter sido documentado pela primeira vez em morcegos por investigadores do laboratório chinês de onde se acredita ter fugido a Covid.

Uma equipa da Universidade Estadual de Washington, nos EUA, estudou como o novo patógeno interage com células humanas num laboratório. No estudo publicado na revista científica ‘Nature Communications’, Michael Letko, virologista que coliderou o estudo, destacou que “os vírus HKU5 em particular não foram muito estudados, mas o nosso estudo mostra como esses vírus infetam células. O que também descobrimos é que os vírus HKU5 podem estar a apenas um pequeno passo de se espalharem para os humanos”.

As descobertas revelaram que uma pequena alteração na proteína spike do vírus pode permitir que se ligue às células ACE2 humanas, encontradas na garganta, na boca e no nariz das pessoas. Atualmente, a doença só se está a espalhar em morcegos, mas os especialistas temem que o comércio desregulado de animais selvagens na China aumente o risco de eventos de contágio.

Nas suas experiências, os investigadores utilizaram ferramentas de edição genética para criar um “pseudovírus”, partículas virais feitas em laboratório que incluem a proteína spike HKU5, mas são inofensivas e não se replicam. Estes foram introduzidos em diferentes tipos de células, algumas com o ACE2 de morcego e outras com o ACE2 humana.

As células humanas mostraram pouca resposta, ao contrário das dos morcegos, a menos que o vírus carregasse mutações específicas que melhorassem a sua capacidade de se ligar à ACE2. Os resultados levantaram preocupações de que se o HKU5 passar para um animal intermediário, poderá adquirir mutações antes de chegar aos humanos.

O HKU5 foi descoberto pela primeira vez em 2005 num morcego doméstico japonês (Pipistrellus abramus), mas só recentemente os cientistas perceberam que pode usar ACE2, a mesma proteína que permitiu que a Covid-19 entrasse nas células humanas e infetasse milhões em todo o mundo.

O novo estudo concentrou-se num grupo menos conhecido de coronavírus, conhecidos como merbecovírus, que inclui o HKU5 e o MERS-CoV, o vírus responsável pela Síndrome Respiratória do Oriente Médio, identificado pela primeira vez na Arábia Saudita em 2012. O MERS espalha-se de camelos para humanos e tem uma taxa de mortalidade de cerca de 34%.

Os investigadores americanos, no seu estudo, ampliaram a investigação a toda a família do merbecovírus, não apenas uma variante, mas dezenas, incluindo o MERS-CoV e diversas variantes do HKU5, para entender melhor o seu potencial de infetar células humanas. A Linhagem 2 parece imediatamente mais perigosa, já equipada para entrar em células humanas. No entanto, o novo estudo revelou que vários outros tipos de vírus HKU5 podem estar a apenas algumas mutações de fazer o mesmo.







Fonte: executivedigest.sapo.pt                        Link: https://executivedigest.sapo.pt/noticias/novo-coronavirus-esta-a-uma-pequena-mutacao-de-infetar-humanos-e-criar-nova-pandemia-revelam-cientistas/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
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Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Responder #1073 em: 25/06/2025, 21:46 »
 
Academia Francesa de Medicina prevê um ressurgimento de covid-19 durante o verão

Lusa
25 jun 2025 21:22




Paris, 25 jun 2025 (Lusa) - A Academia Francesa de Medicina alertou hoje para a possibilidade de um "ressurgimento da epidemia" de covid-19 em França este verão, considerando insuficiente a vacinação dos mais vulneráveis e apelando à intensificação dos esforços neste domínio.

"Os pareceres da Academia não têm caráter oficial", alertou a Academia num comunicado cujos pareceres não têm estatuto oficial, mas destinam-se a representar o consenso médico sobre um determinado assunto.

A instituição está particularmente preocupada com o aparecimento de uma nova variante, a NB.1.8.1, derivada da Omicron, a versão dominante do coronavírus durante vários anos.

Esta variante, potencialmente mais transmissível, deu origem a uma "grande repercussão epidémica na Ásia", afirma a Academia, citando Hong Kong, Taiwan e Singapura.

"A sua prevalência, ainda baixa, está a aumentar na América do Norte e em vários países europeus, o que sugere que é suscetível de se tornar dominante", prossegue, observando, no entanto, que não parece causar formas mais graves da doença.

Neste contexto, a Academia de Medicina considera que a vacinação das pessoas vulneráveis não é suficiente.

A pandemia de covid-19 custou milhões de vidas em todo o mundo.

Em França, segundo a Agência Nacional de Saúde Pública, 168.000 pessoas morreram entre 2020 e setembro de 2023, data em que a Organização Mundial de Saúde declarou o fim da emergência sanitária mundial.

Em Portugal quase quatro milhões de vacinas foram administradas na campanha outono-inverno 2024-2025, marcada por uma menor adesão à vacina da covid-19 e cobertura estável da gripe, sobretudo entre os mais idosos, revela hoje um relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Segundo o Relatório da Campanha de Vacinação Sazonal do outono-inverno 2024-2025, foram aplicadas 1.569.167 doses de vacinas contra a covid-19 e 2.405.445 doses de vacinas contra a gripe, 1.365.764 em regime de coadministração

"Logo na primeira semana de dezembro de 2024, 66,27% das pessoas com 65 ou mais anos de idade já tinham sido vacinadas, uma medida primária de resposta sazonal em saúde, que permitiu mitigar a habitual sobrecarga dos serviços de saúde durante o outono-inverno, reforçando a sua resiliência", salienta a DGS em comunicado.

"Em comparação com a campanha anterior, verifica-se uma redução generalizada da cobertura vacinal contra a covid-19 e a manutenção de valores semelhantes de cobertura vacinal contra a gripe, com um aumento na faixa etária dos 85 ou mais anos", salienta o relatório.

Em declarações à agência Lusa, a diretora-geral da Saúde, Rita Sá Machado, afirmou que era expectável a adesão à cobertura vacinal para a gripe a assinalou como "um ponto menos positivo" a redução da cobertura vacinal contra a Covid-19, apesar de já ser esperada.

TAB (HN) // RBF

Lusa/Fim






Fonte: sapo.pt                         Link: https://www.sapo.pt/noticias/atualidade/academia-francesa-de-medicina-preve-um_685c5ba257532e4345da709f
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Online Nandito

Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Responder #1074 em: 10/08/2025, 18:16 »
 
Infeções da Covid-19 ou gripe podem ‘reacender’ células cancerígenas adormecidas e provocar novos tumores, descobrem cientistas

Por Francisco Laranjeira 11:30, 10 Ago 2025



Células cancerígenas latentes no pulmão podem ser reativadas após um surto da Covid-19 ou gripe, alertou um novo estudo publicado na revista científica ‘Nature’: as descobertas sugerem que uma infeção respiratória pode desencadear uma cadeia de eventos que leva a um novo tumor metastático em pacientes que sobreviveram a um diagnóstico de cancro.

Mesmo após o tratamento e com o cancro declarado “em remissão”, ainda é possível encontrar algumas células dormentes em diferentes órgãos do corpo. O estudo concentrou-se no cancro de mama metastático, que frequentemente deixa vestígios nos pulmões.

Em alguns casos, essas células dormentes podem despertar e levar à recorrência do cancro. Entender por que isso acontece é fundamental para encontrar novas maneiras de o prevenir, pelo que o estudo sugeriu que as infeções virais de preveni-lo, e este estudo sugeriu que infeções virais podem ser uma possível causa.

“As células cancerígenas adormecidas são como as brasas deixadas numa fogueira abandonada, e os vírus respiratórios são como um vento forte que reacende as chamas”, disse o autor sénior do estudo, James DeGregori, citado pelo site ‘iflscience’.

“Durante a pandemia da Covid-19, foi sugerido um possível aumento nas taxas de mortalidade por cancro, reforçando a ideia de que a inflamação grave pode contribuir para despertar células cancerígenas adormecidas”, acrescentou o colíder do estudo, Julio Aguirre-Ghiso.

A equipa de cientistas utilizou um modelo murino de cancro de mama metastático com células dormentes nos pulmões. Os ratos de laboratório foram expostos ao vírus influenza A e ao SARS-CoV-2. Em ambos os casos, embora os ratos de laboratório tenham recuperado das infeções, as células pulmonares começaram a proliferar, levando a lesões cancerígenas nos pulmões em duas semanas.

Os especialistas também compararam a sua teoria com dois grandes estudos populacionais em humanos. O primeiro, utilizando dados do UK Biobank, constatou que a Covid-19 quase duplicou o risco de morte por cancro em pacientes que haviam recebido o diagnóstico inicial há pelo menos cinco anos e que, portanto, provavelmente estavam em remissão no momento da Covid-19. “O efeito foi mais pronunciado no primeiro ano após a infeção”, salientou o investigador Roel Vermeulen.

Embora os dados do UK Biobank tenham abrangido todos os tipos de cancro, o segundo estudo, do Flatiron Health Database dos EUA, incluiu apenas sobreviventes de cancro de mama. Aquelas que contraíram Covid-19 durante o período de acompanhamento de 52 meses tiveram quase 50% mais chances de desenvolver metástases pulmonares.

“As descobertas apresentadas são inovadoras e potencialmente de grande relevância clínica. O estudo fornece evidências mecanicistas de como as infeções virais respiratórias reativam células cancerígenas disseminadas e dormentes e promovem a metástase”, salientou Andreas Berthaler, da Universidade de Viena.

O mecanismo descoberto pelos autores do estudo envolve uma proteína imunológica chamada interleucina-6 (IL-6). “Ela desempenha um papel na defesa do hospedeiro contra infeções, mas também pode desencadear a proliferação de células cancerígenas e promover o crescimento tumoral”, reforçaram os cientistas. Com base nas suas descobertas, a equipa de cientistas acredita que é possível que medicamentos que tenham como alvo a IL-6 possam ajudar a combater o risco de recorrência em sobreviventes de cancro que contraem uma infeção respiratória.







Fonte: executivedigest.sapo.pt                      Link: https://executivedigest.sapo.pt/noticias/infecoes-da-covid-19-ou-gripe-podem-reacender-celulas-cancerigenas-adormecidas-e-provocar-novos-tumores-descobrem-cientistas/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
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Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Responder #1075 em: 29/08/2025, 22:35 »
 
Cientistas fazem descoberta revolucionária para diagnosticar Covid longa

28/08/2025 09:30 ‧ há 1 dia por Mariana Moniz
Lifestyle
Covid longa



© Shutterstock

Cientistas estão perto de identificar um potencial biomarcador para a Covid longa, uma condição que persiste por meses após a infecção inicial. Se confirmado, este biomarcador seria o primeiro indicador quantificável para a doença.

As vacinas contra a Covid-19 salvaram 2,5 milhões de vidas entre 2020 e 2024, de acordo com um novo estudo de eficácia comparativa. Assim como acontece com a gripe, especialistas em saúde afirmam que a melhor defesa contra a Covid-19 é manter-se em dia com a vacina mais recente.

Mas algumas variantes afetam mais do que outras, especialmente em crianças, idosos e pessoas imunocomprometidas.

Embora não seja incomum que os sintomas da Covid persistam por vários dias ou até semanas após um resultado negativo, sintomas que persistem até três meses ou mais após o início são um indicador de Covid longa.

A condição crónica pode parecer "semelhante a distúrbios autoimunes, pulmonares, cardíacos, neurológicos ou psicológicos. Alguns sintomas são leves e outros são completamente debilitantes. Eles podem aparecer e desaparecer, mudar ou piorar com o tempo. Pode sentir como se nunca tivesse melhorado do seu primeiro episódio de Covid", explica a Clínica Mayo, citada pelo Best Life.

Estima-se que 5% a 10% dos casos evoluam para Covid prolongada. Além disso, a maioria dos pacientes não se sente "de volta ao normal" entre 12 a 18 meses. Apesar da evolução da vacina contra a Covid-19, não existe um teste aprovado para diagnosticar a Covid longa .

"Se um paciente chega à clínica e relata a persistência de sinais e sintomas típicos de Covid longa, 12 semanas ou mais após a infecção por Covid-19, dou-lhe um diagnóstico presuntivo, mas não tenho nenhum exame de sangue ou biomarcador para confirmar esse diagnóstico”, explicou William Stringer, investigador do Lundquist Institute.

No entanto, Stringer e uma equipa de cientistas acreditam estar prestes a identificar um potencial biomarcador para a Covid longa. Se corroborado por outros centros de investigação, o biomarcador seria o primeiro "indicador quantificável" desse tipo.

O estudo, publicado na revista Infection, foi liderado por investigadores do Instituto de Investigação Genómica Translacional (TGen) da City of Hope e do Instituto Lundquist de Inovação Biomédica do Harbor-UCLA Medical Center.

Especificamente, procuravam traços de fragmentos da proteína SARS-CoV-2 em vesículas extracelulares (VEs). Essas proteínas não existem naturalmente em células humanas saudáveis, levando os cientistas a levantar a hipótese de que a sua presença poderia ser um biomarcador claro para a Covid longa.

"Evidências emergentes sugerem que o ARN do SARS-CoV-2 e os antígenos virais podem persistir em diversos tecidos (pulmão, cérebro, músculos, gânglios linfáticos e plasma) por meses a anos após a infecção aguda e podem ser patogénicos para sintomas comuns da Covid longa", escreveram os autores.

E explicaram ainda: "EVs - vesículas nanométricas que facilitam a comunicação intracelular de moléculas bioativas, como proteínas, lipídios, ácidos nucleicos e metabólitos - foram encontradas a abrigar outros ARNs e proteínas virais, e podem potencializar a replicação viral, a ativação imunitária e a inflamação."

Para o estudo, os investigadores analisaram 56 amostras de sangue de 14 indivíduos que tiveram Covid nos últimos dois anos e/ou pessoas que apresentavam sintomas de Covid longa, como fadiga, falta de ar e falta de energia. A análise detetou 65 fragmentos distintos de proteína SARS-CoV-2 dentro dos EVs.

"A análise de sequência confirmou que esses peptídeos eram específicos do SARS-CoV-2 e não se sobrepunham às proteínas humanas. É importante ressaltar que cada indivíduo exibia um ou mais peptídeos do SARS-CoV-2 na sua carga EV, sugerindo a persistência de componentes virais ao longo do tempo", escreveram os autores.

Estas descobertas alimentam uma crescente quantidade de estudos que sugerem que variantes da Covid podem persistir e proliferar-se em tecidos, plasma e músculos muito depois do início dos sintomas. Um biomarcador dessa magnitude poderia acelerar os diagnósticos e ajudar os pacientes a obter tratamento rapidamente.

Mas, embora promissores, os autores disseram que “ainda há muito a ser desvendado”.

"Não realizámos [os nossos testes] em pessoas sem sintomas prolongados de Covid que estejam ou tenham sido infectadas com a doença”, explicou Stringer. "O que levanta a questão: Isto é apenas uma continuação da remoção do lixo da célula infectada pela Covid ou essa replicação está realmente a acontecer nalgum lugar? Acredito que essa seja a questão mecanicista que precisa de ser resolvida em estudos futuros."






Fonte: noticiasaominuto.com                         Link: https://www.noticiasaominuto.com/lifestyle/2844509/cientistas-fazem-descoberta-revolucionaria-para-diagnosticar-covid-longa
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