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Autor Tópico: Tudo relacionado com o Coronavírus  (Lida 244589 vezes)

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Online Nandito

Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Responder #1035 em: 18/12/2023, 13:40 »
 
145 casos de Covid-19 e 4 mortes por dia: Especialistas alertam para aumentos na semana antes do Natal e deixam conselhos para as festividades

Por Pedro Zagacho Goncalves   12:19, 18 Dez 2023



A menos de uma semana do Natal, a atual situação epidemiológica da Covid-19 em Portugal começa a revelar um aumento do número de casos, internamentos e mortes pela doença, verificado especialmente na última semana, segundo revelam os números da DGS e do INSA, transmitidos por especialistas à Executive Digest.

Manuel Carmo Gomes, professor de Epidemiologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, recorda que depois de uma ‘mini-onda’ de casos em agosto, “ao longo de setembro houve uma descida contínua e em outubro estávamos com registos mínimos de notificações, ou seja, os casos que temos conhecimento, e que são uma grosseira subestimação da realidade, mas assumindo que essa subestimação de mantém constante, podemos olhar a tendências”. Para termos os números verdadeiros, explica o médico “teríamos de os multiplicar por cerca de 20, mas isso já seria especulação”.

Se no final de outubro atingiam-se valores mínimos, de 100 notificações por dia ou menos, nalguns dias com 0, “desde então, ao longo de novembro, o número de casos tem vindo a amentar muito devagarinho, na última semana com uma aceleração”.
“Como estamos a subir de mínimos históricos, o número de novos casos ainda é baixo”, explica o especialista. “Os dados da segunda semana de dezembro, e até dia 17, davam uma média de cerca de 145 casos por dia. Na semana antes tínhamos 109, o que já dá uma ideia de que estamos a subir”, alerta Manuel Carmo Gomes.
Este aumento, ainda relativamente baixo quando comparado com momentos em que, ao longo do ano, se tinham 200 a 250 notificações diárias de Covid-19, deve-se à prevalência de uma nova sublinhagem do vírus, a JN.1, versão ‘melhorada’ da BA.2.86, com mutação adicional que “dá-lhe vantagens na transmissibilidade, porque foge melhor aos nossos anticorpos”.
Nos óbitos, a tendência de aumento também se verificou: passou-se para uma média de 4 por dia, mais um do que quando comparado com a semana anterior. Da mesma forma, a tendência é verificada nos casos que testaram positivo nos hospitais (cuidados intensivos e enfermarias), de 150 pessoas em média, a sete dias.

JN.1 domina no mundo. Especialistas pedem mais vigilância a águas residuais
Manuel Carmo Gomes assinala que é esta a variante que, neste momento, está a dominar no mundo e que, em 90% dos países que fazem vigilância da Covid-19 também através de águas residuais, “estão a detetar subidas tremendas da quantidade de vírus nas águas” mas este indicador da atividade do vírus na população, que está a subir em toda a Europa e América do Norte, “não se está a traduzir em gravidade nos hospitais ou grandes afluxos nas enfermarias”.

Apesar de em Portugal se estar a subir, mas os valores não serem “ainda muito preocupantes”, é importante “vermos o que acontece nas próximas semanas”.
O pneumologista Filipe Froes defende que esta monitorização devia ser um caminho a seguir em Portugal. “Era fundamental que Portugal incorporasse de uma forma mais consistente uma monitorização das variantes em circulação, através das águas de esgoto.

Isso tem a vantagem de detetar mais precocemente acréscimos de atividade, e caracterizar melhor quais as sublinhagens em circulação”, explica o médico à Executive Digest.
Manuel Carmo Gomes sublinha duas mensagens importantes:
– Temos de continuar atentos a esta tendência, que se está a observar nas últimas semanas, nos países do norte da Europa, que estão em subida há mais tempo, e acompanhar para ver se a situação se agrava com a entrada do inverno, em janeiro fevereiro
– O vírus não pára de evoluir, não desistiu, continua a mudar rapidamente. O docente universitário destaca que um estudo recente veio mostrar que o SARS-CoV-2 tem uma velocidade de mutação duas vezes superior a um dos vírus da gripe com maior capacidade de mutação.

Perante esta realidade, a vacinação reveste-se de grande importância, especialmente em época de maiores contactos. Manuel Carmo Gomes, citando um estudo recentemente conduzido no Reino Unido, explique que o risco de morte aumenta exponencialmente em pessoas com mais de 80 anos, quando infetadas após mais de seis meses desde a última vacina.
“Com o vírus a mudar desta maneira, e sabendo que a proteção nos mais idosos é temporária, é muito provável que tenhamos de lidar com este vírus como o da gripe: com uma dose de vacina nos idosos e doentes crónicos, pelo menos uma vez por ano”.
As recomendações para Natal e Fim de Ano sem Covid
Os especialistas são unânimes: não esquecer as lições da pandemia, todos os dias, em especial nestes períodos de maior circulação de vírus respiratórios, e maiores concentrações populacionais. “Não mudou nada”, começa por dizer Manuel Carmo Gomes, recordando o arejamento de espaços nas reuniões de Natal, a higienização das mãos e manutenção da etiqueta respiratória. No caso dos mais idosos ou pessoas com alguma comorbidade associada, pode ser recomendável fazerem a Consoada numa mesa à parte.

A vacinação é, para Carmo Gomes e Filipe Froes, a primeira recomendação a ser dada. “Temos na população com mais de 80 anos 60% de cobertura e taxa vacinal, na população com mais de 60 anos cai para 50%. É baixo e temos mesmo de aumentar”, sustenta.

Filipe Froes defende ainda outras medidas estruturais para combate à Covid-19. “Era importante haver reforço nas campanhas de apelo à vacinação da população, também baixaria o limite de administração da vacina de 60 para 50 anos, daria possibilidade de estas vacinas poderem ser prescritas pelos médicos para todas as pessoas que quisessem ser vacinadas, e alargava a vacinação a dois grupos essenciais e com impacto na circulação do vírus: todas as pessoas com risco acrescido de contacto e transmissão, nomeadamente, empregados de comércio e professores, deviam estar nos grupos prioritários”, indica à Executive Digest.

Os especialistas recordam que para além do Natal e Ano Novo ainda há regras a cumprir todos os dias, até porque permanece uma norma da DGS ainda em vigor.

Assim tenha em atenção que todas as pessoas com sintomas respiratórios e sem diagnóstico:

– Devem manter máscaras em contacto com outras pessoas ou na presença de espaços públicos

-Devem evitar espaços fechados ou aglomerados,

– Devem manter distanciamento físico, etiqueta respiratória e higienização das mãos

Já as pessoas com teste positivo à Covid-19, segundo a norma:

– Devem manter máscara no contacto com qualquer pessoa 10 dias após o início das queixas

– Devem manter etiqueta respiratória, higienização das mãos e promover o distanciamento físico, evitando espaços públicos e aglomerados 5 dias após o inícios das queixas ou sintomas.

Filipe Froes deixa ainda alguns sinais de alerta que devem motivar contacto para as autoridades de saúde, no caso da infeção pela Covid-19:

– Febre persistente (mais de três dias)

– Febre que desapareceu e voltou a aparecer

– Aparecimento de falta de ar ou de sangue na expetoração

– Alterações no estado de consciência

– Alterações no transito gastro intestinal, vómitos, náuseas ou diarreia, que impeçam a tomada de medicação por via oral







Fonte: executivedigest.sapo.pt                           Link: https://executivedigest.sapo.pt/noticias/145-casos-de-covid-19-e-4-mortes-por-dia-especialistas-alertam-para-aumentos-na-semana-antes-do-natal-e-deixam-conselhos-para-as-festividades/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
 

Online Nandito

Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Responder #1036 em: 20/12/2023, 16:22 »
 
Quatro anos depois, a COVID-19 tornou-se mesmo uma doença comum?

N.N./AFP
20 dez 2023 13:03



EPA/LYNN BO BO

Longe do horror dos primeiros meses da pandemia, que teve início há quatro anos, a COVID-19 tornou-se menos perigosa, mas continua a ser um grande problema de saúde pública, com especificidades persistentes em comparação com outras doenças.

O ano de 2023 marcou uma nova etapa na normalização da covid-19. Essa tendência já tinha acelerado no ano anterior, após os anos 2020-2021 dominados por uma pandemia com efeitos históricos.

Desde maio, a Organização Mundial da Saúde (OMS) não considera a covid-19 uma emergência internacional, embora continue a afirmar que a pandemia continua.

O período também viu o fim da "covid zero". A China, o último grande país a aplicar esta política excepcional, que visa eliminar a circulação da doença e não apenas limitá-la, suspendeu-a no início do ano.

Por que esta normalização? Em primeiro lugar, porque uma infeção associada à covid-19 atualmente parece muito menos perigosa do que em 2020, quando numerosos países decretaram confinamentos sem precedentes contra os efeitos mortais do SARS-CoV-2, o vírus por trás da pandemia.

É também o resultado da eficácia das vacinas, distribuídas desde 2021, e da imunidade adquirida pelas populações ao longo das sucessivas ondas de infecções virais.

A letalidade, que corresponde ao risco individual de morte após uma infeção, "diminuiu muito em comparação com a era pré-vacina", disse à AFP Antoine Flahault, epidemiologista da Universidade de Genebra. "É da ordem de um por mil ou talvez menos", quando o risco era contabilizado em percentagem no início da pandemia, ressalta.

Um nível comparável a uma infecão sazonal pelo vírus da gripe, embora seja arriscado determinar precisamente o mais perigoso dos dois.

Um problema que continua a merecer atenção

A covid-19 tornou-se outra doença respiratória, mas continua a apresentar importantes problemas de saúde pública, por vezes ligados às suas particularidades.

Diferentemente de outras doenças como a gripe, a covid-19 passa por várias ondas ao longo do ano. Portanto, dificilmente pode ser descrita como uma doença de inverno, mas um surto pode coincidir com esta estação epidémica clássica.

"A covid-19 é uma das doenças que está a pregredir atualmente" em muitos países, alertou no domingo Maria Van Kerkhove, epidemiologista da OMS.

Este auge está, em parte, relacionado a aparição de uma subvariante: JN.1, explicou. O novo declínio da ómicron, a versão dominante do vírus há dois anos, não parece particularmente perigosa, mas é muito transmissível.

Em geral, esta é a grande particularidade da covid-19 em comparação com outras infeções como a gripe.

"Num ano, há entre 5% e 10% de pessoas que contraem gripe", mas muitas mais contraem covid-19, diz Flahault, reforçando que isso aumenta mecanicamente a mortalidade populacional, mesmo que o risco individual seja limitado.

Apesar disso, o número exato de mortes não é claro, uma vez que muitas estão relacionadas com a doença, embora não lhe sejam atribuídas.

Os números oficiais da OMS indicam que desde o início da epidemia, há quatro anos, cerca de sete milhões de pessoas morreram de covid-19, mas a própria organização admite que o nível real é provavelmente de cerca de 20 milhões ou mais.

E a COVID longa?

Para além da mortalidade, permanece a questão das consequências duradouras, chamadas de "covid longa", que incluem características como a fadiga, dificuldades respiratórias, entre outras.

A realidade destes sintomas já não é mais uma dúvida, bem como a sua origem fisiológica e não psicológica. No entanto, continua a ser difícil determinar a sua frequência e por que motivo a covid-19 os causam com mais constância do que outras doenças.

As sequelas da gripe, por exemplo, não receberam tanta atenção, destaca Flahault.

De qualquer forma, vários estudos publicados este ano são bastante tranquilizadores ao negar a ideia de uma explosão de casos de covid-19 ao longo do tempo.

Um estudo realizado entre a população sueca, publicado em setembro na revista Infectious Diseases, mostra um "risco menos elevado" de covid longa após uma infecção pela ómicron, em comparação com as variantes anteriores.






Fonte: lifestyle.sapo.pt                         Link: https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/quatro-anos-depois-a-covid-19-tornou-se-mesmo-uma-doenca-comum?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
 

Online Nandito

Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Responder #1037 em: 20/12/2023, 16:24 »
 
Gripe e Covid-19: Já foram dadas mais de 4 milhões de vacinas na campanha deste outono-inverno

Por Pedro Zagacho Goncalves   15:30, 20 Dez 2023



A Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde, (DE-SNS), anunciou esta quarta-feira que, até ao momento, já foram administradas mais de 4 milhões de vacinas da gripe e da Covid-19, no âmbito da campanha de vacinação sazonal.

“A campanha de vacinação Sazonal 2023/2024 envolveu mais de uma dezena de parceiros institucionais, com vista ao desenho de uma nova jornada dos utentes elegíveis para vacinação contra a Gripe e a COVID-19”, começa por assinalar a DE-SNS, em comunicado

“Até ao momento, é clara a satisfação por parte das populações, que passaram a poder vacinar-se em qualquer farmácia comunitária, de forma mais cómoda, sem necessidade de prescrição médica, em horários alargados, evitando deslocações desnecessárias. De um universo de cerca de 700 pontos de vacinação utilizados na campanha de vacinação sazonal 2022/2023, esta nova abordagem permitiu alargar o número de pontos de vacinação para mais de 3000”, destaca o organismo liderado por Fernando Araújo.

Com a chegada ao marco de 4 milhões de vacinas administradas no contexto da Campanha de Vacinação Sazonal 2023-2024, a DE-SNS assinala que se atingiu “uma cobertura de vacinação contra a Gripe no grupo de 80 ou mais anos de 75% e na faixa etária de 70-79 anos de 71%”.

É destacada a grade adesão da população à vacinação contra a gripe. Se compararmos o número de vacinas contra a gripe administradas nesta campanha, com as administradas no mesmo período, na campanha do ano passado, contam-se cerca de mais 359 mil vacinas administradas este ano, um aumento cerca de 20%.

“Estes números são particularmente relevantes quando é possível acompanhar a realidade de outros países europeus, como a Espanha, França e Itália, por exemplo, em que a adesão por parte da população ao processo vacinal tem ficado aquém do esperado. Importante também assinalar o facto das estirpes em circulação no nosso país, identificadas pelo INSA, serem em grande medida abrangidas pela vacina”, sublinha a Direção Executiva do SNS, apelando à vacinação.

A DE-SNS recorda que campanha de vacinação está ainda em curso, pelo que continua a recomendar que todos os indivíduos elegíveis que ainda não se tenham vacinado, adiram ao processo de vacinação numa farmácia comunitária ou no seu Centro de Saúde.

“Relembra-se ainda que a vacinação confere proteção direta para o próprio e indireta para os seus contactos mais próximos, importante sobretudo nesta época”, termina o comunicado de balanço.






Fonte: executivedigest.sapo.pt                         Link: https://executivedigest.sapo.pt/noticias/gripe-e-covid-19-ja-foram-dadas-mais-de-4-milhoes-de-vacinas-na-campanha-deste-outono-inverno/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
 
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Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Responder #1038 em: 11/01/2024, 12:34 »
 
Era então uma pneumonia desconhecida: Primeira morte por covid-19 aconteceu há 4 anos na China

Por Pedro Zagacho Goncalves   06:30, 11 Jan 2024





Foi há exatamente 4 anos, a 11 de janeiro de 2020, que a China anunciou a primeira morte relacionada como uma “pneumonia atípica”, depois de uma série de casos detetados, desde dezembro, na região de Wuhan, que progressivamente se foram multiplicando. A tal doença, então desconhecida, era a Covid-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, que veio a causar, primeiro uma epidemia, e depois uma pandemia.

Foi a 31 de dezembro de 2019, que a Organização Mundial da Saúde (OMS), foi oficialmente alertada para a deteção de um novo coronavírus, identificado como SARS-CoV-2, na China.

Dos primeiros casos, identificados em Whuan, verificaram-se infeções respiratórias muito graves que colocaram os doentes em cuidados intensivos ou que os atiraram para a morte. O resto mundo observava com alguma apreensão, e até chegou a pensar que passaria incólume, mas a rapidez a que se propagou a Covid-19 por todo o mundo, depressa levou praticamente todo o globo a confinamentos que se observaram durante dois anos.

Na Europa, chegou logo no final de janeiro e começo de fevereiro de 2020: primeiro Reino Unido, depois Itália, França Espanha e Portugal (a 2 de março foram detetados os primeiros casos confirmados).

A 11 de março de 2020 a OMS decretava o estado pandémico e só viria a levantar a emergência de saúde global da Covid-19 em maio de 2023.

De acordo com a OMS, no total contam-se mais de 773 milhões de casos em todo o mundo (773.819.856), com mais de 7 milhões de mortes associadas à doença (7.010.560).

Olhando a continentes, a Europa foi o mais afetado, com mais de 278 milhões de casos confirmados, segunda do Pacífico Ocidental, com mais de 207 milhões de doentes com Covid-19. As américas ficam-se pelos 193 milhões de casos, segundo os dados atualizados da OMS.

Sobre as origens do vírus, das suspeitas do mercado em Wuhan às que relacionam a Covid-19 com uma fuga de um laboratório, poucas certezas se têm, até porque as autoridades chinesas têm limitado o acesso da OMS a dados reais de saúde e a algumas instituições oficiais no país.

Covid-19 veio para ficar. JN.1 é sublinhagem dominante

Certezas que temos, segundo indicam especialistas ouvidos pela Executive Digest, é que “a Covid-19 veio para ficar” e que se tornou numa doença como as outras, com características de sazonalidade (mais ativa no outono-inverno) e que implicará uma vacinação (que se revelou a ‘arma’ de combate à Covid-19 mais eficiente) dos grupos vulneráveis todos os anos.

Esta vacinação é necessário porque o vírus está permanentemente a sofrer mudanças e mutações, que o tornam mais capaz de evadir anticorpos. Atualmente, a variante que domina o mundo, e que já levou a um aumento de casos em Portugal, é a JN.1.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a variante JN.1 do coronavírus que causa a covid-19 como “variante de interesse” devido à sua “rápida disseminação”, embora ressalvando que o risco para a saúde pública global é baixo.

Segundo a OMS, que emitiu comunicado sobre o assunto, a variante JN.1 do SARS-CoV-2 “poderá aumentar o peso das infeções respiratórias em muitos países” do hemisfério norte com a estação do inverno.

A OMS assegura, no entanto, que as vacinas em circulação para a covid-19 (que previnem a doença grave e morte) atuam com esta variante, que deriva da linhagem BA.2.86 (que tem origem na variante Ómicron).

Manuel Carmo Gomes assinala que é esta a variante que, neste momento, está a dominar no mundo e que, em 90% dos países que fazem vigilância da Covid-19 também através de águas residuais, “estão a detetar subidas tremendas da quantidade de vírus nas águas” mas este indicador da atividade do vírus na população, que está a subir em toda a Europa e América do Norte, “não se está a traduzir em gravidade nos hospitais ou grandes afluxos nas enfermarias”.

Apesar de em Portugal se estar a subir, mas os valores não serem “ainda muito preocupantes”, é importante “vermos o que acontece nas próximas semanas”.

O pneumologista Filipe Froes defende que esta monitorização devia ser um caminho a seguir em Portugal. “Era fundamental que Portugal incorporasse de uma forma mais consistente uma monitorização das variantes em circulação, através das águas de esgoto. Isso tem a vantagem de detetar mais precocemente acréscimos de atividade, e caracterizar melhor quais as sublinhagens em circulação”, explica o médico à Executive Digest.

As recomendações dos especialistas

Os especialistas são unânimes: não esquecer as lições da pandemia, todos os dias, em especial nos períodos de maior circulação de vírus respiratórios, e maiores concentrações populacionais. “Não mudou nada”, começa por dizer Manuel Carmo Gomes.

A vacinação de reforço é, para Carmo Gomes e Filipe Froes, a primeira recomendação a ser dada. “Temos na população com mais de 80 anos com cerca de 60% de cobertura e taxa vacinal, na população com mais de 60 anos cai para 50%. É baixo e temos mesmo de aumentar”, sustenta.

Filipe Froes defende ainda outras medidas estruturais para combate à Covid-19. “Era importante haver reforço nas campanhas de apelo à vacinação da população, também baixaria o limite de administração da vacina de 60 para 50 anos, daria possibilidade de estas vacinas poderem ser prescritas pelos médicos para todas as pessoas que quisessem ser vacinadas, e alargava a vacinação a dois grupos essenciais e com impacto na circulação do vírus: todas as pessoas com risco acrescido de contacto e transmissão, nomeadamente, empregados de comércio e professores, deviam estar nos grupos prioritários”, indica à Executive Digest.

Assim, tenha em atenção que todas as pessoas com sintomas respiratórios e sem diagnóstico:

– Devem manter máscaras em contacto com outras pessoas ou na presença de espaços públicos

-Devem evitar espaços fechados ou aglomerados,

– Devem manter distanciamento físico, etiqueta respiratória e higienização das mãos

Já as pessoas com teste positivo à Covid-19, segundo a norma da DGS ainda em vigor:

– Devem manter máscara no contacto com qualquer pessoa 10 dias após o início das queixas

– Devem manter etiqueta respiratória, higienização das mãos e promover o distanciamento físico, evitando espaços públicos e aglomerados 5 dias após o inícios das queixas ou sintomas.

Filipe Froes deixa ainda alguns sinais de alerta que devem motivar contacto para as autoridades de saúde, no caso da infeção pela Covid-19:


– Febre persistente (mais de três dias)

– Febre que desapareceu e voltou a aparecer

– Aparecimento de falta de ar ou de sangue na expetoração

– Alterações no estado de consciência

– Alterações no transito gastro intestinal, vómitos, náuseas ou diarreia, que impeçam a tomada de medicação por via oral






Fonte: executivedigest.sapo.pt                        Link: https://executivedigest.sapo.pt/noticias/era-entao-uma-pneumonia-desconhecida-primeira-morte-por-covid-19-aconteceu-ha-4-anos-na-china/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
 
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Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Responder #1039 em: 06/03/2024, 14:52 »
 
Homem alemão de 62 anos foi vacinado 217 vezes contra a Covid-19

História de Notícias ao Minuto • 15h


Fonte de imagem: msn.com

Ao saber do caso, os cientistas entraram em contacto com o homem para tentar entender como o sistema imunológico humano reage à vacinação em excesso.

Um homem alemão de 62 anos foi, contra a orientação médica, vacinado 217 vezes contra a Covid-19, no espaço de 29 meses.

Ao que noticia a BBC News, o caso bizarro, que ocorreu ao longo da pandemia da Covid-19 e ganhou repercussão uma vez que o homem tomou as vacinas por conta própria, fora de um contexto de estudo clínico e contra as recomendações de vacinação do país, segundo está documentado na revista The Lancet Infectious Diseases.

Ao saber do caso, os cientistas entraram em contacto com o homem para tentar entender como o sistema imunológico humano reage à vacinação em excesso. De acordo com os investigadores da Universidade de Erlangen-Nuremberg, na Alemanha, o homem parece não ter sofrido efeitos nocivos.
"Soubemos do caso dele através de artigos de jornal. Entrámos, então, em contato com ele e convidámo-lo a fazer vários testes em Erlangen. Ele estava muito interessado em fazê-lo", revelou Kilian Schober, do departamento de microbiologia da universidade.

O alemão tem, pelo menos, 134 comprovativos de vacinação e recebeu oito tipos diferentes de vacinas, incluindo as de mRNA disponíveis. A Alemanha chegou a abrir uma investigação de fraude contra o homem, mas não foram apresentadas acusações criminais contra o mesmo.

"Nós mesmos pudemos recolher amostras de sangue quando o homem recebeu uma nova vacina durante o estudo por sua própria insistência. Conseguimos usar essas amostras para determinar exatamente como o sistema imunológico reage à vacinação", afirmou Schober.


Fonte de imagem: www.msn.com

Veja o vídeo clicando no link oficial da noticia em baixo
O cientista suspeitava que o acumular de doses poderia causar a fadiga das células imunológicas, tornando-as menos eficazes depois de se habituarem aos antigénios das vacinas. No entanto, não foi encontrada nenhuma evidência disso no homem de 62 anos.

Além disso, não havia sinal de que ele alguma vez tivesse sido infetado pela Covid-19.

Outros testes indicaram ainda que não houve alteração na eficácia do sistema imunológico contra outros vírus, chegando os cientistas à conclusão de que o excesso de vacinação não danificou o sistema imunológico do paciente.

No entanto, os cientistas lembram que este é um caso único e os resultados não são suficientes para tirar conclusões e muito menos fazer recomendações ao público em geral. "É importante ressaltar que não aprovamos o excesso de vacinação como estratégia para aumentar a imunidade adaptativa", referiu.

"A investigação atual indica que uma vacinação de três doses, juntamente com vacinas complementares regulares para grupos vulneráveis, continua a ser a abordagem preferencial. Não há indicação de que sejam necessárias mais vacinas", afirmam os investigadores.





Fonte: www.msn.com                         Link: https://www.msn.com/pt-pt/noticias/ultimas/homem-alem%C3%A3o-de-62-anos-foi-vacinado-217-vezes-contra-a-covid-19/ar-BB1jogCP?rc=1&ocid=winp1taskbar&cvid=43e30377af3d4d179c03c488d2cc4c72&ei=12
 

Online Nandito

Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Responder #1040 em: 06/03/2024, 14:54 »
 
Homem alemão de 62 anos foi vacinado 217 vezes contra a Covid-19

História de Notícias ao Minuto • 15h


Fonte de imagem: msn.com

Ao saber do caso, os cientistas entraram em contacto com o homem para tentar entender como o sistema imunológico humano reage à vacinação em excesso.

Um homem alemão de 62 anos foi, contra a orientação médica, vacinado 217 vezes contra a Covid-19, no espaço de 29 meses.

Ao que noticia a BBC News, o caso bizarro, que ocorreu ao longo da pandemia da Covid-19 e ganhou repercussão uma vez que o homem tomou as vacinas por conta própria, fora de um contexto de estudo clínico e contra as recomendações de vacinação do país, segundo está documentado na revista The Lancet Infectious Diseases.

Ao saber do caso, os cientistas entraram em contacto com o homem para tentar entender como o sistema imunológico humano reage à vacinação em excesso. De acordo com os investigadores da Universidade de Erlangen-Nuremberg, na Alemanha, o homem parece não ter sofrido efeitos nocivos.
"Soubemos do caso dele através de artigos de jornal. Entrámos, então, em contato com ele e convidámo-lo a fazer vários testes em Erlangen. Ele estava muito interessado em fazê-lo", revelou Kilian Schober, do departamento de microbiologia da universidade.

O alemão tem, pelo menos, 134 comprovativos de vacinação e recebeu oito tipos diferentes de vacinas, incluindo as de mRNA disponíveis. A Alemanha chegou a abrir uma investigação de fraude contra o homem, mas não foram apresentadas acusações criminais contra o mesmo.

"Nós mesmos pudemos recolher amostras de sangue quando o homem recebeu uma nova vacina durante o estudo por sua própria insistência. Conseguimos usar essas amostras para determinar exatamente como o sistema imunológico reage à vacinação", afirmou Schober.


Fonte de imagem: www.msn.com

Veja o vídeo clicando no link oficial da noticia em baixo
O cientista suspeitava que o acumular de doses poderia causar a fadiga das células imunológicas, tornando-as menos eficazes depois de se habituarem aos antigénios das vacinas. No entanto, não foi encontrada nenhuma evidência disso no homem de 62 anos.

Além disso, não havia sinal de que ele alguma vez tivesse sido infetado pela Covid-19.

Outros testes indicaram ainda que não houve alteração na eficácia do sistema imunológico contra outros vírus, chegando os cientistas à conclusão de que o excesso de vacinação não danificou o sistema imunológico do paciente.

No entanto, os cientistas lembram que este é um caso único e os resultados não são suficientes para tirar conclusões e muito menos fazer recomendações ao público em geral. "É importante ressaltar que não aprovamos o excesso de vacinação como estratégia para aumentar a imunidade adaptativa", referiu.

"A investigação atual indica que uma vacinação de três doses, juntamente com vacinas complementares regulares para grupos vulneráveis, continua a ser a abordagem preferencial. Não há indicação de que sejam necessárias mais vacinas", afirmam os investigadores.





Fonte: www.msn.com                         Link: https://www.msn.com/pt-pt/noticias/ultimas/homem-alem%C3%A3o-de-62-anos-foi-vacinado-217-vezes-contra-a-covid-19/ar-BB1jogCP?rc=1&ocid=winp1taskbar&cvid=43e30377af3d4d179c03c488d2cc4c72&ei=12


arre...  eek  podem vir 217 variantes do covid que não entram com ele!  :haha: :haha: :haha:
 

Online Nandito

Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Responder #1041 em: 11/03/2024, 15:09 »
 
Faz hoje quatro anos que a OMS designou a Covid-19 como uma pandemia: recorde os números trágicos deste vírus

Por Francisco Laranjeira   12:41, 11 Mar 2024




Esta segunda-feira marca o 4º aniversário da declaração da Organização Mundial da Saúde (OMS), que considerou o surto global da Covid-19 como uma pandemia, destacou o jornal americano ‘ABC News’.

Portugal registou, na semana entre 24 de fevereiro e 1 de março, a primeira semana sem mortes pela Covid-19 desde 2 de março de 2020, data em que surgiram os primeiros casos em Portugal.

A pandemia da Covid-19 atingiu, em Portugal, um total de 5.639.183 casos, que resultaram na morte de 28.143 pessoas.

Quase 1,9 milhões de pessoas foram vacinadas contra a Covid-19 desde o início da campanha de vacinação, indicou em fevereiro último a Direção-Geral da Saúde (DGS).

O relatório de vacinação sazonal da DGS, que abrange o período entre 29 de setembro do ano passado e 11 de fevereiro, indicou que foram vacinadas 1.968.444 com o reforço sazonal contra a Covid-19.

A cobertura vacinal contra a gripe nos maiores de 60 anos está nos 65,95% e entre os 60 e os 69 anos não ultrapassa os 51,88%. A Organização Mundial de Saúde recomendou uma cobertura de 75% nas pessoas com mais de 65 anos.

A publicação americana destacou os números registados nos Estados Unidos, um dos países mais afetados pela pandemia.

Hospitalizações

Na semana que terminou a 2 de março, ocorreram 15.141 internamentos hospitalares semanais pela Covid-19, segundo dados dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC).

Embora este valor esteja ao nível do número de hospitalizações semanais no início de abril de 2024, é muito inferior ao pico de 150.650 hospitalizações semanais registado na semana de 22 de janeiro de 2022, durante a onda Ómicron.

Ao longo da pandemia, foram hospitalizados mais de 6 milhões de americanos.

Mortes

Desde o início da pandemia, mais de 1,18 milhões de americanos morreram pela Covid-19, de acordo com dados do CDC – os EUA ultrapassaram o milhões de mortos a 12 de maio de 2022.

Vacinações

No início do outono, o Governo federal recomendou uma vacina atualizada direcionada contra variantes que estão atualmente em circulação, relacionadas ao XBB, uma subvariante da Ómicron.

No entanto, apenas 22,6% dos adultos com 18 anos ou mais e 13,5% das crianças menores de 18 anos receberam a vacina, indicou a CDC.

COVID longo

Milhões de americanos têm sofrido do Covid longo, e muitos estarão a lutar contra ela, de acordo com dados federais.

A Covid longo é uma condição que ocorre quando os pacientes ainda apresentam sintomas pelo menos quatro semanas após terem eliminado a infeção. Em alguns casos, os sintomas podem durar meses ou anos.

De acordo com a ‘Household Pulse’, entre 9 de janeiro de 2024 e 5 de fevereiro de 2024, 6,8% dos adultos dos EUA têm atualmente Covid longo e 17,6% tiveram Covid longo – ou seja, 17,5 milhões de adultos têm atualmente Covid longo e 45,4 milhões de pessoas já .






Fonte: executivedigest.sapo.pt                       Link: https://executivedigest.sapo.pt/noticias/faz-hoje-quatro-anos-que-a-oms-designou-a-covid-19-como-uma-pandemia-recorde-os-numeros-tragicos-deste-virus/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
 

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Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Responder #1042 em: 12/03/2024, 15:08 »
 
Covid-19 reduziu esperança de vida em 1,6 anos a nível mundial, afirma estudo

MadreMedia / AFP
12 mar 2024 11:29



AFP

A covid-19 fez com que a esperança de vida média das pessoas em todo o mundo caísse 1,6 anos nos primeiros dois anos da pandemia, uma redução maior do que se pensava, segundo um amplo estudo publicado nesta terça-feira.

Este cálculo significa um claro retrocesso após décadas de aumento ininterrupto da esperança de vida global, segundo centenas de investigadores que examinaram dados de todo o mundo para o Instituto para Medição e Avaliação da Saúde (IHME, na sigla em inglês) com sede nos Estados Unidos.

"Para os adultos de todo o mundo, a pandemia de covid-19 teve um impacto mais profundo do que qualquer outro evento em meio século, incluindo conflitos e desastres naturais", disse Austin Schumacher, investigador do IHME e autor principal do estudo publicado na revista The Lancet.

Durante 2020-2021, a esperança de vida diminuiu em 84% dos 204 países e territórios analisados, "o que demonstrou os impactos devastadores potenciais" dos novos vírus, disse em comunicado.

Os investigadores estimaram que a taxa de mortalidade para pessoas maiores de 15 anos aumentou em 22% para os homens e em 17% para as mulheres durante esse período. Cidade de México, Peru e Bolívia foram alguns dos lugares onde a esperança de vida caiu de maneira mais pronunciada.

O estudo Custo Mundial das Doenças do IHME, contudo, também trouxe algumas boas notícias. Houve menos meio milhão de crianças menores de cinco anos a morrer em 2021 em comparação com 2019, o que confirmou uma diminuição a longo prazo da mortalidade infantil.

Um investigador do IHME, Hmwe Hmwe Kyu, elogiou este "progresso incrível", que confirma que o mundo deve começar a concentrar-se na "próxima pandemia e em abordar as enormes disparidades em saúde entre os países".

Apesar do retrocesso que a pandemia impôs, as pessoas vivem muito mais tempo. Entre 1950 e 2021, a expectativa média de vida ao nascer aumentou em 23 anos, de 49 para 72, disseram os investigadores.

Estima-se que a covid foi responsável por 15,9 milhões de mortes em excesso durante 2020-2021, seja diretamente pelo vírus ou indiretamente devido ao agravamento de outras enfermidades após contrair o vírus SARS-CoV-2, segundo os investigadores.

Isso representa um milhão a mais de mortes em excesso das estimadas previamente pela Organização Mundial da Saúde. As mortes em excesso calculam-se comparando o número total de mortes com as que estavam previstas se não tivesse ocorrido uma pandemia.

Barbados, Nova Zelândia e Antígua e Barbuda estiveram entre os países com as taxas mais baixas de mortes em excesso neste período, o que, em parte, confirma que países insulares saíram-se melhor durante a pandemia.

O estudo também mostrou como as populações de muitos países envelhecidos e ricos começaram a diminuir, enquanto continuam a crescer em países menos ricos.

Essa dinâmica "trará desafios sociais, económicos e políticos sem precedentes, como uma escassez de mão de obra em áreas onde as populações mais jovens estão a diminuir e escassez de recursos em lugares onde o tamanho da população continua a expandir-se rapidamente", advertiu Schumacher.

"As nações de todo o mundo vão precisar cooperar em termos de emigração voluntária", acrescentou.






Fonte: 24.sapo.pt                           Link: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/covid-19-reduziu-esperanca-de-vida-em-16-anos-a-nivel-mundial-afirma-estudo?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
 

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Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Responder #1043 em: 25/03/2024, 09:37 »
 
Conselho de Ministros aprova realização de despesas relacionadas com a Covid-19

Por Executive Digest com Lusa   08:44, 25 Mar 2024



O Conselho de Ministros aprovou na noite de domingo a realização de várias despesas relacionadas com a covid-19.

Numa curta nota, o Conselho de Ministros anunciou a aprovação de despesas relacionadas com a aquisição de serviços de receção, armazenagem e expedição/distribuição das vacinas contra a covid-19 e a gripe, e dos artigos indispensáveis para a respetiva administração, pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

O Conselho de Ministros autorizou também a despesa com a aquisição de medicamentos contra a covid-19, no âmbito dos acordos de aquisição celebrados pela DGS, e a aquisição de vacinas contra aquela doença através do procedimento europeu centralizado pela DGS.

Na mesma nota enviada à comunicação social no domingo à noite, o Conselho de Ministros anunciou igualmente a realização de despesa para a celebração do contrato de empreitada de obras públicas de construção do edifício MIA Portugal – Centro de Excelência em Investigação do Envelhecimento, pela Universidade de Coimbra.

Os projetos de adaptação do edifício das antigas instalações fabris, em Seia, e do edifício na Avenida 5 de Outubro, em Lisboa, decorrentes do Contrato-Programa de Financiamento celebrado no âmbito do Programa Nacional de Alojamento para o Ensino Superior (PNAES) com a Agência Nacional Erasmus+ Educação e Formação, pela Construção Pública, E.P.E, foram também alvo de autorização de despesa.






Fonte: executivedigest.sapo.pt                      Link: https://executivedigest.sapo.pt/noticias/conselho-de-ministros-aprova-realizacao-de-despesas-relacionadas-com-a-covid-19/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
 

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Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Responder #1044 em: 03/05/2024, 09:47 »
 
Covid-19: Investigadores portugueses estão a desenvolver medicamento antiviral de largo espetro

Por Executive Digest com Lusa   08:40, 3 Mai 2024



Investigadores portugueses estão a desenvolver um medicamento contra uma grande diversidade de vírus para enfrentar uma possível nova pandemia, segundo o bioquímico Miguel Castanho, que defende uma rede de vigilância para os coronavírus como a que existe para a gripe.

“Temos de ter medicamentos antivirais que sejam ativos contra vírus muito diversos, mas também temos de saber fazer aquilo que fizemos antes que foi desenvolver vacinas, mas temos de o fazer de uma forma mais eficaz e mais direcionada. Em Portugal estão a decorrer projetos, quer numa vertente quer na outra”, disse Miguel Castanho.

O especialista falava à Lusa nas vésperas de se assinalar um ano que a Organização Mundial da Saúde declarou o fim da emergência de saúde pública internacional causada pelo vírus SARS-CoV-2.

Para assinalar a data, o Instituto de Medicina Molecular (IMM) – que lidera o projeto NOVIRUSES2BRAIN, um consórcio europeu que está a tentar desenvolver um medicamento antiviral de muito largo espetro – reuniu três bioquímicos, Miguel Castanho, Cláudio Soares (investigadores) e Tiago Brandão Rodrigues, antigo ministro da Educação, numa conversa, disponível no YouTube do IMM, em que falaram das lições aprendidas e da possibilidade de uma nova pandemia.

Questionado pela Lusa se os países estão preparados para uma nova pandemia, Miguel Castanho, investigador principal do IMM, disse que estão “mais bem preparados” do que estavam antes.

“Antes estávamos praticamente esquecidos das pandemias. Neste momento, para o cidadão comum é quase como se não tivesse existido, porque a nossa vida já retomou o ritmo e as preocupações anteriores à pandemia”, mas os investigadores continuam a trabalhar no entendimento do que se passou e “na preparação e prontidão para a próxima pandemia”.

O investigador exemplificou com “o problema” da gripe aviária causada vírus H5N1 em que existe “uma grande vigilância e uma série de medidas” para tentar evitar que ela se espalhe entre os humanos.

Miguel Castanho adiantou que a vigilância do H5N1 está implementada a cargo de uma rede de vigilância da gripe, defendendo que devia ser criado o mesmo mecanismo para os coronavírus.

“Estas medidas que se tomam para tentar evitar pandemias já bebem da experiência da pandemia passada”, mas é preciso que, caso surja um novo vírus, todos saibam o que cada um faz, como sejam os hospitais, a proteção civil, a população.

Nas mãos dos investigadores, está a preparação de medicamentos antivirais de “tão largo espetro que possam ser ativos contra uma série de vírus que existem” e, provavelmente, para vírus futuros que serão evoluções dos atuais.

O Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB) também está a desenvolver um projeto liderado pelo seu diretor e investigador, Cláudio Soares: “Estamos a liderar, juntamente com o IMM e outras equipas de Portugal, Espanha e do resto da Europa dois projetos” que visam criar procedimentos que permitam desenvolver biofarmacêuticos de ação rápida e eficaz contra uma nova doença, disse no encontro.

A covid-19, que surgiu no final de 2019 numa província chinesa, terá feito sete milhões de mortes no mundo, estima a Organização Mundial da Saúde.

Miguel Castanho realçou o facto de se ter conseguido, entre muitas tentativas, vacinas que foram bem-sucedidas, evitando-se milhões de mortes.

“Se não houvesse vacinas e se não fossem tomadas outras medidas drásticas [como o confinamento] era uma mortandade enorme. Seria comparável à gripe espanhola”, que se estima ter dizimado 2% da população mundial.

O investigador realçou que, fazendo a leitura do que ficou para trás e o que se aprendeu com o passado, tem-se que acreditar que os países foram capazes, que já fizeram muito.

“Agora, podemos fazer melhor e mais rápido e é isso que temos que preparar, porque a única coisa que sabemos é que cada dia que passa é um dia a menos para a próxima pandemia, que não sabemos quando será. Isso faz parte da natureza. Não fazemos a mínima ideia se é para a semana, se é para o ano, se é daqui a 10 anos ou daqui a 100”, ressalvou.





Fonte: executivedigest.sapo.pt                           Link: https://executivedigest.sapo.pt/noticias/covid-19-investigadores-portugueses-estao-a-desenvolver-medicamento-antiviral-de-largo-espetro/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
 

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Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Responder #1045 em: 08/05/2024, 12:34 »
 
Vacina da AstraZeneca contra a covid-19 retirada do mercado

Jornal i
08/05/2024 11:51


© Dreamstime  Fonte de imagem: ionline.sapo.pt

A farmacêutica já tinha indicado, no início da semana, que a vacina deixaria de ser comercializada, a partir desta quarta-feira.

A AstraZeneca retirou do mercado, esta quarta-feira, a sua vacina contra a covid-19 Vaxzevria, uma das primeiras a ser comercializadas durante a pandemia, devido a razões comerciais.

Em comunicado, a gigante farmacêutica britânica indicou que, “foram desenvolvidas múltiplas vacinas contra a covid-19”, existindo agora “um excedente de vacinas atualizadas” face às diferentes variantes do vírus, “o que resultou numa diminuição da procura”.

A AstraZeneca já tinha indicado, no início da semana, que a vacina deixaria de ser comercializada, a partir desta quarta-feira.

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA, sem inglês) recomendou, no final de abril, a tualização das vacinas contra a covid-19 para a campanha de vacinação de 2024/2025, para proteger contra a nova variante do vírus SARS-CoV-2, a JN.1.

“A JN.1 difere da família XBB visada pelas anteriores vacinas atualizadas e ultrapassou agora as variantes XBB para se tornar a variante de maior circulação em todo o mundo”, sublinhou a EMA.

A entidade de saúde pediu ainda que, as empresas que se encontram a desenvolver novas vacinas, contra a covid-19, e que não visam a JN.1, foram também incentivadas a contactar a EMA para discutir novas estratégias para a alterar a composição das suas vacinas.





Fonte: ionline.sapo.pt                        Link: https://ionline.sapo.pt/2024/05/08/vacina-da-astrazeneca-contra-a-covid-19-retirada-do-mercado/
 
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Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Responder #1046 em: 09/06/2024, 14:11 »
 
Covid-19: Especialista alerta que já estamos com “milhares de casos” por dia e deixa conselhos para as Festas Populares e festivais

Por Pedro Zagacho Goncalves 11:00, 9 Jun 2024



Segundo o mais recente relatório da DGS, os número de infeções por Covid-19 está a aumentar em Portugal, com já vários dias na última semana analisada (até 4 de junho) a chegarem e até ultrapassarem os 200 casos reportados às autoridades de saúde. Especialistas ouvidos pela Executive Digest assinalam que o aumento não é, para já, alarmante ou grave, mas aconselham a manter medidas de prevenção, de etiqueta respiratória e outros cuidados, já que se aproximam as Festas Populares, festivais de verão, concertos e eventos da estação – que são propícios a maiores aglomerados de pessoas e contacto mais próximo.

Gustavo Tato Borges, Presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública (ANMSP), indica à Executive Digest que é expectável que tenhamos já atualmente “milhares” de casos de Covid-19 que não são reportados, e que a situação se deverá agravar nos próximos meses.

Na semana entre 27 de Maio a 2 de Junho, verificaram-se 1143 infeções, com 25 de maio a ser o dia com maior número de casos, 225. Nos dias seguintes a ‘barreira’ dos 200 casos foi consecutivamente ultrapassada: primeiro 298 casos confirmados e depois 270.

De assinalar que os número já não são representativos dos casos reais, uma vez que se deixaram de fazer testes à Covid-19 de forma massiva.

O que explica este aumento? Tivemos concertos como os de Taylor Swift, festejos do título do Sporting…

Gustavo Tato Borges: De facto houve várias coisas que aconteceram ao mesmo tempo. Em primeiro lugar o aparecimento de uma nova variante a JN1.1 (BA.2.86) , que já está em circulação em Portugal e é a dominante, e que de facto faz com que, como sempre, quando aparece uma nova variante, circula de forma mais facilitada entre nós, uma vez que o nosso corpo não esta totalmente capaz de a reconhecer.

Também houve vários eventos: concertos, festejos de futebol, jogos, e outros com grande participação de pessoas e que fizeram  com que muita gente estivesse junta no mesmo espaço. Havendo alguém infetado, é normal que se tenha transmitido – e nós vimos isto em vários momentos da pandemia, em alturas, momentos e contextos similares.

Tendo em conta que a nossa vacinação para a Covid-19 para este inverno foi dirigida apenas às pessoas com maiores comorbilidade, e o resto da população só teve uma abertura por parte da DGS no final , sendo que foi uma vacinação marginal, verifica-se que a proteção mais intensa para estes vírus da Covid-19 vai-se perdendo.

É importante perceber que este aumento de novos casos não se traduziu num aumento de gravidade da doença, ou seja, não temos internamentos em excesso, não temos óbitos em excesso para esta doença, o que faz com que esta variação verificada, seja num quadro de infeções virais normais, que vão acontecendo ao longo do ano. De facto mais frequentemente no inverno, mas a verdade é que a Covid-19 já mostrou que mesmo no verão consegue circular com alguma facilidade, e nós teremos que nos ir adaptando e gerindo, no nosso dia a dia

O aumento de casos verificado nos últimos dias é preocupante?

Diria que não, por não se ver aumento de gravidade, de eventos adversos finais, digamos assim – é o vírus que esta a circular entre nós, causando doença, é certo, mas leve ou moderada, que não faz com que haja uma paragem da sociedade, ou sobrecarga dos serviços ou mortalidade em excesso.

É algo para mantermos debaixo de olho, para ver como vai evoluir a seguir. E, acima de tudo, é algo para relembrar a sociedade e as pessoas que, sempre que tiverem sintomas respiratórios, seja inverno ou verão, deverão minimizar o contact com outras pessoas e usar as regras de etiqueta respiratória, fazer uso de máscara, de desinfeção das mãos, de maneira a evitar contacto próximo com pessoas vulneráveis, e travando mais internamentos e óbitos.

Que regras devemos então continuar a seguir?

Fora da época gripal é mais difícil de encaixarmos as regras, porque é normal no outono-inverno termos alergias com maior intensidade, e outros vírus respiratórios, corrimento nasal ou nariz entupido,  e que resulta em acabarmos a minimizar a situação, e a não nos protegermos ou a não proteger os outros.

Temos mesmo de introduzir o hábito de usar máscara sempre que tivermos qualquer sintoma respiratório, a não ser que tenhamos feito testes de despiste microbiológico, que confirmem que não estamos infetados com nada.

Neste período que agora se avizinha de Santos Populares, festas de verão, festivais de música, é expectável que oa casos passem para milhares por dia?

Não podemos dizer que nesta fase já não temos milhares de casos a acontecer todos os dias. Porque temos! Estamos é a encontrar cerca de 200 casos, 100 e muitos casos todos os dias, mas porque são pessoas que procuram cuidados de saúde por terem sintomas que incomodam.

Para além destes, teremos largas centenas, milhares até, muito mais pessoas, que não tem sintomas tão fortes, e ignoram, ou até não têm sintomas e estão infetados.

No verão com os eventos todos, vamos voltar a ter grande circulação do vírus, mas como já estamos numa fase endémica da doença, está instalado na população e vai continuar a circular, adaptando-se de maneira a ser menos agressivo, causar menos mortes. E nós também estamos protegidos com a vacinação, de forma global, então estes números poderão muito bem acontecer. Mas não serão necessariamente preocupantes se não tivermos um excesso de mortalidade e um excesso de internamentos.

E é provável que mantenhamos números relativamente altos, nesta casa das poucas centenas de casos diagnosticados por dia, nos próximos tempos, porque as pessoas começam a entrar em férias, há mais aglomerados populacionais, as pessoas ‘esqueceram-se’ ou não têm tão presente na memória a necessidade de usar proteção e evitar estar em aglomerados se estiverem com sintomas, e querem aproveitar estes eventos, que vão continuar a frequentar.

Por exemplo nos Santos Populares, que conselhos dá para celebrar em segurança?

Em principio será muito difícil termos medidas que sejam 100% eficazes: nestes eventos há consumo de alimentos, há baile e dança, proximidade entre as pessoas, muitas vezes sem possibilidade de termos máscara e de nos proteger.

Por isso é muito importante cada um olhar para si e saber se tem condições de poder aproveitar determinado momento sem colocar outros em risco.

Se tenho sintomas respiratórios, por muito que seja de lamentar faltar a estas festas, por respeito a todas as pessoas que lá vão estar, não devo ir. Ou então devo ir com máscara e garantir que quando a tiro para comer, o faço num ambiente afastado dos outros e sempre ao ar livre para minimizar o risco

Depois claro, desinfeção das mãos, uso de etiqueta respiratória, são sempre medidas importantes

Mas fundamental é ter esta noção de civismo de que, se estou doente, não devo ir, por muito que seja so um pingo no nariz ou situação de mal-estar. Será quase com certeza uma infeção respiratória, e se for ao aglomerado, irei transmitir

O principal cuidado é manter vida saudável, e quem é elegível devia vacinar-se, e é bom que o faça na próxima campanha se o não o fez,. Também devemos estar sempre atentoa aos sintomas.






Fonte: executivedigest.sapo.pt                       Link: https://executivedigest.sapo.pt/noticias/covid-19-especialista-alerta-que-ja-estamos-com-milhares-de-casos-por-dia-e-deixa-conselhos-para-as-festas-populares-e-festivais/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
 

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Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Responder #1047 em: 20/06/2024, 23:06 »
 
Campanha de vacinação contra a gripe e a Covid-19 começa na 2.ª quinzena de setembro, anuncia DGS

Por Pedro Zagacho Goncalves 17:22, 20 Jun 2024



A Diretora-Geral de Saúde, Rita Sá Machado, anunciou esta quinta-feira que a campanha de vacinação para a gripe e Covid-19 para o próximo inverno terá início na segunda quinzena de setembro. À semelhança do ano anterior, a vacinação será realizada de forma sequencial, dando prioridade aos grupos de risco, conforme a disponibilidade das vacinas.

A campanha de 2024 irá incluir a vacinação contra a gripe com doses elevadas para pessoas com 85 anos ou mais, além daqueles que residem nos Estabelecimentos Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI).

“Iremos alargar aquilo que é a vacinação contra a gripe com vacina de dose elevada às pessoas com 85 anos ou mais, para além daquelas que residem nos ERPI [Estabelecimentos Residenciais para Pessoas Idosas]. Iremos também ter um investimento maior naquilo que são os nossos sistemas de vigilância para as infeções respiratórias, importantíssimos para conseguirmos perceber aquilo que está a acontecer, e também para nos ajudar a prever algumas daquelas que são as nossas tais e famosas ondas do nosso outono-inverno para os vírus respiratórios”, explicou Rita Sá Machado.

Este ano, a campanha também contará com um reforço significativo no sistema de monitorização para prever picos de doenças respiratórias. A iniciativa visa melhorar a capacidade de resposta e previsão das ondas de infeções respiratórias, que são comuns durante o outono e inverno.

Tal como no ano passado, será possível receber a vacina da gripe e/ou Covid-19 em centros de saúde e farmácias comunitárias. Esta acessibilidade é crucial para aumentar a adesão à vacinação e proteger a população contra surtos de gripe e Covid-19.

Recorde-se que, no último inverno, a adesão à vacinação contra a Covid-19 foi inferior ao esperado. Um estudo da Universidade Lusófona sobre hesitação vacinal revelou que os principais motivos para a recusa das vacinas incluíam mitos sobre a sua eficácia e segurança, más experiências anteriores com vacinas e frustração devido ao número elevado de doses.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) tem como objetivo vacinar entre 70 a 75% das pessoas com mais de 65 anos. Além disso, pretende aumentar a taxa de vacinação entre indivíduos com idades entre 60 e 64 anos, que foram incluídos nos grupos elegíveis no ano passado. Este esforço é fundamental para proteger os grupos mais vulneráveis e reduzir o impacto das doenças respiratórias durante a temporada de inverno.






Fonte: executivedigest.sapo.pt                    Link: https://executivedigest.sapo.pt/noticias/campanha-de-vacinacao-contra-a-gripe-e-a-covid-19-comeca-na-2-a-quinzena-de-setembro-anuncia-dgs/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
 
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Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Responder #1048 em: 01/07/2024, 13:24 »
 
Covid-19. Infeções disparam: números de óbitos voltam a bater recordes de há dois anos

Por Revista de Imprensa   08:50, 1 Jul 2024



Os números de infeções pela Covid-19 estão a bater novos máximos: há quase dois anos que não havia tantos óbitos num só dia e desde setembro do ano passado que não se registavam mais de 600 infeções num dia, indica esta segunda-feira o ‘Correio da Manhã’.

No passado dia 14, registaram-se 616 novos casos, o valor mais elevado desde 8 de setembro último, altura em que surgiram 629 infeções; na última quarta-feira há a lamentar 18 mortes devido a Covid-19, um número sem paralelo desde 15 de julho de 2022, quando foram registados 24 óbitos num só dia.

Em junho, houve mais casos da doença do que no total dos primeiros cinco meses do ano e a média de óbitos por dia (9) é muito superior à de janeiro e maio (2), e igualmente maior à média diária de todo o ano passado (6).

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), entre 20 de maio e 16 de junho foram indicados mais de 127 mil novos casos da Covid-19 em todo o mundo, sendo que a Rússia enfrenta os números mais elevados: 44.550 novos casos. Na Europa continental, Grécia (6.388) e Portugal (5.667) são os países mais afetados nesse período de 28 dias.

Rita Sá Machado, diretora-geral da Saúde, já apelou ao uso de máscara e ao distanciamento social nos casos em que haja sintomas da doença para prevenir o contágio. Recorde-se que os sintomas mais frequentes são febre, tosse, dores musculares, falta de ar, perda do olfato, ausência do paladar, diarreia, náuseas ou vómitos, dor de garganta, congestão nasal e fadiga.





Fonte: executivedigest.sapo.pt                           Link: https://executivedigest.sapo.pt/noticias/covid-19-infecoes-disparam-numeros-de-obitos-voltam-a-bater-recordes-de-ha-dois-anos/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
 

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Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Responder #1049 em: 03/07/2024, 13:33 »
 
Número de infeções dispara 30% em apenas 3 meses e mortes quadruplicam: especialista explica o aumento de casos da Covid-19

Por Francisco Laranjeira   13:13, 3 Jul 2024



O número de casos da Covid-19 em Portugal estão em crescendo desde maio: de acordo com dados da Direção-Geral de Saúde (DGS), foram reportados 616 casos no passado dia 14 (o valor mais elevado desde 8 de setembro do ano passado, com 629) sendo que no dia 26 morreram 18 pessoas, o número mais alto desde 15 de julho de 2022, quando foram registados 24 óbitos.

Os números merecem atenção, alerta o epidemiologista Manuel Carmo Gomes, em exclusivo à ‘Executive Digest’, que explicou os motivos deste aumento do número de novos casos. “Há duas razões principais”, começa por frisar.

“A primeira, o surgimento de novas variantes do vírus (KP.2 e KP.3) e descendentes destas. Estas novas linhagens do vírus são descendentes de uma outra (JN.1), que dominou a Europa e o mundo no final de 2023 e nos primeiros dois meses deste ano. Em Portugal, a KP.3 passou a ser dominante ao longo do mês de maio, de acordo com os relatórios do Instituto Dr. Ricardo Jorge”, aponta.

“Temos um conjunto de novas linhagens que se caracterizam por serem capazes de evadir aos anticorpos que todos temos a circular no sangue: ou porque fomos vacinados ou porque fomos infetados, ou ambos. Tem uma grande capacidade evasiva. O vírus tem continuado a evoluir, aliás de uma maneira impressionante, para fugir às nossas proteções contra infeção – que são essencialmente devidas à circulação de anticorpos no sangue, o que chamados a imunidade humoral”, refere o professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL).

“Depois, em segundo lugar, aqueles que foram vacinados, na melhor das hipóteses, fizeram-no há sete ou oito meses, no outono de 2023. Os anticorpos que adquiriram com a vacina já caíram para número baixíssimos. Ainda por cima, a percentagem de pessoas com mais de 60 anos que se vacinou foi abaixo do desejável, sensivelmente 66%. O que quer dizer que 34% das pessoas não se vacinaram, que estão agora numa situação pior”, explica o especialista.

“Temos níveis de anticorpos baixíssimos e não são eficazes a neutralizar estas novas variantes”, aponta. E o que é que resulta?

“Resulta que cada um de nós, se inalar o vírus, é infetado. Tenho ouvido que a variedade de sintomas tem sido grande, em alguns casos um bocadinho fora do que era habitual. Em princípio, não desenvolvemos doença grave. Isto porque temos uma segunda linha de defesa, a chamada imunidade celular, que são células de memória que preservamos e que nos defendem de doença grave. A ativação destas células de memória confere uma proteção após aproximadamente cinco dias. Ora, o vírus leva três a incubar. O que faz com que a nossa imunidade celular acabe por nos proteger de doenças mais graves”, sublinha o epidemiologista.

Nos hospitais, frisa, “têm registado um aumento do número de pessoas com teste positivo, que foi de aproximadamente 30% nos últimos três meses. Passámos de 100-110 pessoas para aproximadamente 130 pessoas. É um aumento lento e suave, mas não deixa de ser um aumento. O maior risco estão nas pessoas mais frágeis – pessoas com 70, 80 ou mais anos, com muitas comorbilidades, que são as que estão morrer. Tivemos quatro vezes mais óbitos desde o início de junho: passámos de, em média, 3 para 12 mortes por dia”.

Os números, de acordo com Manuel Carmo Gomes, “não são alarmantes”. “Porque se olharmos para os hospitais e virmos este aumento de 30% ao longo de três meses, não é nada que se compare ao que assistimos em 2021 e em 2022. Não é alarmante, não existe uma pressão enorme nas unidades de saúde”, refere.

“Mas é alarmante para as pessoas que são muito frágeis, com ou sem vacina, e que correm riscos sérios se forem infetadas. Estas, em particular os mais idosos, devem proteger-se. As pessoas já se esqueceram do vírus, mas ele não se esquece de nós. Não podem pensar que este vírus é sazonal como a gripe. Este vírus não tem essas características, continua entre nós na primavera ou verão. Estamos a assistir a esta subida muito significativa no verão, como já aconteceu no passado. Para essas pessoas, é preocupante, têm de tomar precauções. E em último caso, se tiverem mesmo de contactar com pessoas, devem proteger-se com uma boa máscara”, avisa.

“Lamento dizer, mas a perspetiva é que vá continuar a ser sempre preocupante para essas pessoas e que não vai embora”, conclui Manuel Carmo Gomes.






Fonte: executivedigest.sapo.pt                         Link: https://executivedigest.sapo.pt/noticias/numero-de-infecoes-dispara-30-em-apenas-3-meses-e-mortes-quadruplicam-especialista-explica-o-aumento-de-casos-da-covid-19/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
 

 



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