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Autor Tópico: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECIDAS  (Lida 39196 vezes)

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Online migel

 
Grupos prioritários para vacinação atualizados: Professores, pessoal não docente e pessoas com trissomia 21 passam para a 1ª fase



Por Simone Silva 10:13, 10 Mar 2021

Os professores, pessoal não docente e pessoas com trissomia 21 passam a fazer parte dos grupos prioritários da primeira fase de vacinação contra a Covid-19. A informação foi avançada há instantes pela Direção Geral da Saúde (DGS), numa nota enviada às redações.

A comunicação serviu em primeiro lugar para reverter a norma que limitava a toma da vacina da AstraZeneca (AZ) a menores de 65 anos, alargando-a agora para cima dessa faixa etária. Contudo, na mesma nota a DGS dá conta de uma atualização nos grupos prioritários da vacinação.

«Para além da atualização das recomendações relativas à vacina da AZ vai ser também atualizada a norma 2/2021, com a atualização dos grupos prioritários. São incluídas na fase 1 as pessoas com trissomia 21, pelo risco acrescido de evolução para COVID-19 grave», começa por referir o organismo. Uma informação que já tinha sido avançada pela diretora geral da saúde, Graça Freitas, em conferência de imprensa na semana passada.


Adicionalmente, a DGS informa que «no âmbito da resiliência do Estado, serão também vacinados os docentes e não-docentes dos estabelecimentos de ensino e educação e das respostas sociais de apoio à infância, de acordo com o plano logístico que será implementado».

«Estão já em curso os trabalhos para melhor definição das doenças a incluir na fase 2, cujo início da vacinação se prevê no segundo trimestre», adianta ainda o organismo sanitário no mesmo comunicado.



Fonte: https://executivedigest.sapo.pt/grupos-prioritarios-para-vacinacao-atualizados-professores-pessoal-nao-docente-e-pessoas-com-trissomia-21-passam-para-a-1a-fase/
 
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DGS afinal recomenda vacina da AstraZeneca para maiores de 65 anos

Por Mara Tribuna 09:55, 10 Mar 2021



A Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou esta quarta-feira as recomendações de utilização da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca perante os novos dados e vai, afinal, recomendar a sua administração aos maiores de 65 anos.

Assim, a vacina vai passar a ser aplicada “sem reservas a partir dos 18 anos, dada a sua segurança, qualidade e eficácia comprovadas, tal como foi aprovado pela Agência Europeia de Medicamentos”.

Trata-se de uma atualização que está em linha com o que foi decidido em vários países da União Europeia, que, tal como Portugal, inicialmente desaconselharam a administração desta vacina às pessoas com mais de 65 anos, no entanto, voltaram atrás nessa decisão.

França, Alemanha, Bélgica, Suécia e Itália foram os países da Europa que, até agora, deram ‘luz verde’ à utilização da vacina também nos maiores de 65.

“Esta decisão tem suporte na divulgação de dados conhecidos nos últimos dias, que indicam que a vacina da AstraZeneca é eficaz em pessoas com mais de 65 anos”, indica a DGS em comunicado enviado hoje às redações.

Na informação divulgada, a DGS diz que os novos estudos conhecidos mostraram, “com base em metodologias científicas robustas, que a vacina da AstraZeneca é eficaz em indivíduos com 70 ou mais anos, quer na prevenção da covid-19, quer na redução das hospitalizações por esta doença, reforçando os dados iniciais de que esta vacina é capaz de produzir anticorpos eficazes no combate à infeção por SARS-CoV-2, mesmo em pessoas mais velhas”.

Esta decisão foi tomada após análise destes novos dados pela Comissão Técnica de Vacinação contra a covid-19 da DGS e do parecer do Infarmed.

A Ordem dos Médicos já tinha defendido, há exatamente uma semana, no dia 3 de março, a administração da vacina da AstraZeneca acima dos 65 anos porque entende que “existem dados suficientemente robustos” para tal.

Na mesma norma divulgada hoje, a DGS adianta também que os professores, o pessoal não docente e as pessoas com trissomia 21 passam a fazer parte dos grupos prioritários da primeira fase de vacinação contra a covid-19.

No total, Portugal já administrou 1,04 milhões de vacinas contra a covid-19, segundo os dados mais recentes da DGS. Pelo menos 748.575 pessoas receberam a primeira dose e 295.516 receberam as duas, estando, por isso, imunizados contra o novo coronavírus.

A maioria das vacinas recebidas (80%) até à data são da Pfizer/ BioNTech. Além dessas, Portugal recebeu cerca de 260 mil doses da vacina da AstraZeneca e 84 mil da Moderna, segundo os dados mais recentes do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças.



Fonte: https://executivedigest.sapo.pt/dgs-afinal-recomenda-vacina-da-astrazeneca-para-maiores-de-65-anos/
 
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Processo de vacinação vai acelerar em abril
MadreMedia
10 mar 2021 13:50

Covid-19: Ordem dos Médicos quer vacina da AstraZeneca alargada a maiores de 65 anos
O coordenador do Plano de Vacinação contra a covid-19 anunciou hoje que o ritmo de vacinação será mais rápido já no final de março. Isto é, deverá passar das atuais 22 mil inoculações diárias para as 100 mil.
Processo de vacinação vai acelerar em abril

© 2021 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

O coordenador do Plano de Vacinação afirmou esta quarta-feira que a administração de vacinas será mais rápida quando chegarem mais doses já no final de março.

"A velocidade a que se deram as vacinas no primeiro trimestre tem a ver com o número de vacinas disponíveis. Vamos ter 2,3 ou 2,4 milhões de vacinas até fim de março e só no segundo trimestre vamos ter 9 milhões vacinas disponíveis", salientou Henrique Gouveia e Melo, lembrando que o processo depende do número de doses disponíveis.

"Nós não podemos calcular o futuro ao ritmo do que fizemos no primeiro trimestre porque o ritmo do segundo trimestre vão ser 100 mil vacinas por dia", frisou.

Depois, explicou como estão a ser definidas as prioridades.


"Estamos a dedicar 90% das vacinas aos grupos que têm a ver com o salvar vidas e 10% a ganhar resiliência no Estado. Esse problema é muito importante porque há uma escassez de vacinas, mas conforme vamos avançando para o fim de março e início de abril vamos passar de um período de escassez de vacinas para um período em que há vacinas suficientes para fazer, se me permitem a linguagem militar, um ataque em paralelo a todas as necessidades e não um ataque alternado a um ou a outro", concluiu o coordenador do Plano de Vacinação.


Fonte: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/processo-de-vacinacao-vai-acelerar-em-abril
 
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Santana Lopes, Rui Moreira e Bernardino Soares assinam carta aberta pela priorização de pessoas com deficiência na vacinação

Os mais de cem signatários consideram que a priorização das pessoas com deficiência na vacinação é, “mais do que uma obrigação do Estado, um sinal de humanidade e civilização”. A carta aberta já foi enviada ao Governo, ao Presidente da República e às autoridades de saúde.



Mais de cem personalidades, de diferentes quadrantes da sociedade, assinam uma carta aberta ao Governo e às autoridades de saúde para que as pessoas com deficiência sejam incluídas nos grupos prioritários de vacinação contra a Covid-19. Os signatários consideram que a priorização das pessoas com deficiência na vacinação é “um sinal de humanidade e civilização”, tendo em conta que estão mais vulneráveis a riscos.

“A priorização das pessoas com deficiência na vacinação contra a Covid-19, mais do que uma obrigação do Estado, é um sinal de humanidade e civilização. A violação do princípio de proteção dos mais vulneráveis é um sinal flagrante da falência do Estado de Direito e uma negação dos valores que estiveram na fundação do Portugal democrático”, lê-se na missiva, a que o Jornal Económico teve acesso.

Os signatários indicam que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), “as pessoas com deficiência são categorizadas como populações vulneráveis em situações de emergência de saúde pública”, mas estão “incompreensivelmente ausentes das diretrizes da primeira e da segunda fase de vacinação em Portugal”, ainda que a Direção-Geral de Saúde (DGS) tenha anunciado que as pessoas com Trissomia 21 vão passar a ser consideradas prioritárias, “pelo risco acrescido de evolução para Covid-19 grave”.

Na carta aberta, os signatários defendem que a exclusão das pessoas com deficiência intelectual, transtorno do espectro do autismo, paralisia cerebral e outras deficiências incapacitantes nas listas prioritárias em termos de vacinação “representa mais uma barreira para a saúde e para o bem-estar desta população, com consequências graves ao nível da mortalidade”.

A carta enviada ao primeiro-ministro, ao Presidente da República e à DGS é promovida por três mães e cuidadoras de pessoas com deficiência (Ana Camilo Martins, Maria de Assis Andermatt Brás de Oliveira Swinnerton e Paula Camello de Almeida), e assinada por um leque alargado de personalidades, que vão desde a política e justiça à saúde.

Na política, destacam-se o ex-primeiro-ministro Pedro Santana Lopes, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, os ex-ministros José Pedro Aguiar Branco e Luís Nobre Guedes, os deputados do PSD Duarte Marques e Mónica Quintela, o presidente da Câmara de Loures, Bernardino Soares, o democrata-cristão Filipe Lobo d’Ávila e o ex-candidato a eurodeputado pela Aliança, Paulo Sande.

A estes somam-se o embaixador António Martins da Cruz, a juíza Clara Sottomayor, o embaixador António Martins da Cruz, o chairman da NOS, Ângelo Paupério e os músicos Carolina Deslandes e Pedro Abrunhosa, além de diversos professores universitários, profissionais de saúde, advogados, jornalistas, escritores, artistas, empresários, desportistas e outros.

Fonte: jornaleconomico    Link: https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/santana-lopes-rui-moreira-e-bernardino-soares-assinam-carta-aberta-pela-priorizacao-de-pessoas-com-deficiencia-na-vacinacao-712496
"A justiça é o freio da humanidade."
 
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Alguns peritos já falam numa quarta vaga de Covid-19. Será que é inevitável?


Getty Images

O mais recente aviso foi feito pelo responsável científico do Reino Unido, depois de, no final da semana passada, também a OMS ter alertado para uma nova subida de casos na Europa

“Depois de as medidas de confinamento chegarem ao fim, será inevitável”. Para Chris Whitty, o diretor geral da saúde inglês, a quarta vaga acabará por surgir, mal volte a ser permitido o ajuntamento de pessoas em espaços fechados – algo que, no Reino Unido, está previsto para meados de maio, segundo o plano de desconfinamento anunciado pelo primeiro-ministro britânico Boris Johnson.

Segundo disse Whitty aos deputados britânicos esta semana, será mesmo muito “perigoso” acelerar o roteiro anunciado, arriscando novo pico nas hospitalizações e mortes, apesar de o plano de vacinação estar a ser considerado “um sucesso”. Ou seja, mesmo com quase todos os britânicos mais vulneráveis já vacinados, alguns continuarão a ser suscetíveis de desenvolver doença grave – já que, como se sabe, a vacina não é cem por cento eficaz.

Daí que, quando questionado se as medidas poderiam ser revogadas mais depressa, à luz da rápida queda do número de casos oficiais, Whitty tenha insistido nas cinco semanas entre cada fase, para garantir que “a flexibilização das regras não conduza a novo pico”. E lembrou que os países mais bem-sucedidos estão a apostar numa estratégia diferente – como é o caso de Hong-Kong e da Nova Zelândia, que têm conseguido manter os seus números muito próximos do zero porque “têm decretado bloqueios locais sempre que uma nova infeção é descoberta”.


São declarações que vão ao encontro dos receios revelados pela Organização Mundial da Saúde, no final da semana passada, ao alertar para uma subida de 9 por cento de novos casos na Europa, depois de várias semanas em queda. Segundo referiu Hans Kluge, diretor regional europeu da OMS, no Twitter, os dados decretam “o fim de um promissor declínio” que durava já há seis semanas. “Estamos a assistir a um ressurgimento de casos na Europa Central e Oriental – tal como em outros países na Europa Ocidental, onde as taxas já eram elevadas”, acrescentou. A razão? A variante detetada no Reino Unido, agora responsável por mais de metade das infeções locais.

Tendência generalizada…

Em causa estão os aumentos bastante acentuados em países como a República Checa (o pior país da União Europeia), tal como as Estónia ou a Hungria – além dos aumentos, embora mais ligeiros, também detetados na Alemanha, Bélgica ou França. Também no Luxemburgo, notou aquele responsável, havia um aumento de 5 por cento de casos, confirmando a tendência generalizada no continente.

Um cenário que também não está propriamente afastado em Portugal, depois da diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, também ter reconhecido que “o País poderá enfrentar uma nova vaga nos próximos meses”, mesmo com a atual campanha de vacinação em curso.

“Depende muito, claro, de como decorrer o nosso desconfinamento”, comenta Henrique Lopes, especialista em saúde pública e membro da task-force para a Covid-19 da Associação de Escolas de Saúde Pública da Região Europeia (ASPHER), assumindo que é o caso já tanto do longínquo Irão como da bem mais próxima República Checa – e que os casos sobem igualmente de forma preocupante na Eslováquia, na Polónia e até em Israel, onde boa parte da população já está vacinada. É que, como explica, “as vacinas são fundamentais para travar a epidemia, mas não são um manto de proteção total. Mal as pessoas baixaram a guarda, o número de casos voltou a subir. E o número de casos graves também não desceu tanto como se desejaria…”.

…na Europa e na América?

Também nos Estados Unidos, voltaram a soar os alarmes. Depois de Estados como o Texas e o Mississipi terem anunciado o levantamento de restrições e a abertura a 100 por cento, não demorou a que Anthony Faucci, o epidemiologista chefe dos EUA, tenha considerado tais políticas de “uma enorme imprudência”, antecipando assim um maior risco de uma nova vaga.


Como disse Faucci em entrevista à CNN, isso já acontecera antes, “sempre que se tentou abrir o país”, com “ressaltos muito problemáticos”. Rochelle Walenski, uma das responsáveis do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC), também reconheceu que, ao fim de um ano de restrições, havia uma “preocupante” mudança de comportamento. “A resistência esgotou-se”, disse, em conferência de imprensa, “a fadiga está a vencer e as medidas que tomámos para travar a pandemia estão agora a ser ignoradas com demasiada frequência e de forma flagrante”.


Fonte: Visão
 
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Covid-19. Doenças neuromusculares devem ser prioritárias na vacinação, mesmo abaixo dos 50 anos

 12.03.2021 às 7h11   
Lusa

Defende Associação Portuguesa de Neuromusculares.


A Associação Portuguesa de Neuromusculares defende que estes doentes devem ser prioritários para a vacina contra a covid-19, mesmo abaixo dos 50 anos, e discorda da inclusão de pessoas saudáveis, como os militares, na primeira fase da vacinação.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da associação, Joaquim Brites, disse que estes doentes, mesmo com menos de 50 anos, têm graves problemas respiratórios, pulmonares e cardíacos e que não compreende a inclusão nos grupos prioritários de pessoas saudáveis como os militares e polícias.

Sublinhando que o que deve ser priorizado "é o fator saúde", o responsável considerou que "não faz qualquer sentido que sejam priorizadas pessoas saudáveis, como os militares ou os polícias".

"Eu fui militar porque era saudável. Hoje nós percebemos que todos os militares têm que ser saudáveis. Todos os policias têm que ser saudáveis", afirmou o presidente da Associação Portuguesa de Neuromusculares (APN).

Sobre a recente inclusão dos professores no grupo dos prioritários, o responsável disse discordar que tenham prioridade se não tiverem problemas de saúde que funcionem como fatores de risco para a covid-19.

"Na nossa perspetiva, aquilo que deve ser priorizado é a saúde a quem mais precisa dela e os doentes que estão nessas circunstâncias. Estão encerrados há um ano, uma grande maioria deles fechados em casa sem poderem sair porque não querem ser infetados, pessoas que têm doenças gravíssimas, que têm DPOC [Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica], que tem fibrose quística, que têm problemas graves respiratórios", afirmou.

Joaquim Brites disse falar não só pelas pessoas com doenças neuromusculares, mas em nome de todos os doentes com patologias igualmente graves do foro respiratório, "que são pessoas jovens e estão a trabalhar há um ano a partir de casa".

"Não veem os seus colegas, não veem os seus amigos, não veem ninguém e estão a entrar numa depressão terrível e ninguém ouve as vozes dessas pessoas", frisou.

O presidente da APN sublinha que "é sobejamente conhecido de todos os agentes ligados à saúde que estes doentes são altamente sensíveis à infeção, porque têm graves problemas respiratórios e graves problemas pulmonares e cardíacos.

"Mesmo aqueles que têm menos de 50 anos, que são uma grande maioria, porque muitos deles nem sequer têm uma esperança média de vida que chegue aos 50 anos, toda a gente sabe que eles são prioritários e a associação acha lamentável nunca ninguém nos ter ouvido" sobre a importância de dar prioridade máxima a estes doentes, acrescentou. "Queremos nós, a associação, ser a voz deles. As associações dos doentes são neste momento as vozes destas pessoas que são marginalizadas e que estão a ser completamente esquecidas pelos responsáveis da saúde em Portugal", concluiu.

Fonte: SICN
 
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Offline Pantufas

 
Professores e funcionários das escolas começam a ser vacinados no próximo fim de semana

MadreMedia / Lusa
15 mar 2021 09:11


Datas, testes e vacinação. 10 perguntas e respostas sobre o regresso à escola

Covid-19: Testes despistagem começam terça-feira nas escolas públicas e privadas
O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, revelou hoje que a vacinação do pessoal docente e não docente começa no próximo fim de semana, continuando depois durante o mês de abril.
Covid-19: Professores e funcionários das escolas começam a ser vacinados no próximo fim de semana
Em declarações à Antena 1, Tiago Brandão Rodrigues disse ter sido informado pela ‘task force’ para o plano de vacinação de que o processo inicia-se no próximo fim de semana.

“Existe uma estrutura que coordena e que é responsável pelo processo de vacinação e que foi criada para gerir este processo e de acordo com aquilo que fomos informados por essa ‘task force’ já existe neste momento trabalho com as estruturas regionais e locais do Ministério da Saúde para que a vacinação seja iniciada no próximo fim de semana, nos dias 20 e 21 de março, continuando depois durante o mês de abril”, adiantou

Cerca de 50 dias depois da suspensão das atividades presenciais, os alunos do ensino pré-escolar e do primeiro ciclo regressam hoje às escolas, no primeiro dia do plano de desconfinamento para controlar a covid-19.

Hoje também reabrem as creches e as atividades de tempos livres (ATL) destinadas às crianças até ao primeiro ciclo, enquanto as escolas do segundo e terceiro ciclos voltam a abrir as portas a 05 de abril, ficando para 19 de abril o regresso às aulas presenciais dos alunos do ensino secundário e das universidades.

No final de janeiro, o Governo decidiu suspender as aulas presenciais no continente e os alunos tiveram, durante duas semanas, uma pausa letiva, regressando, a 08 de fevereiro, o ensino à distância.


Fonte: Sapo24
 
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Offline Pantufas

 
Oxford garante que vacina da AstraZeneca contra a COVID-19 é segura
N.N./Lusa
15 mar 2021 11:39

Vacina Vacinação Pandemia Universidade de Oxford Coronavírus COVID-19 AstraZeneca/Oxford


A vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo grupo farmacêutico AstraZeneca com a Universidade de Oxford é segura, garantiu um responsável da universidade que participou na investigação, após preocupações que levaram à suspensão do uso em vários países.
Oxford garante que vacina da AstraZeneca contra a COVID-19 é segura


EPA/ROLEX DELA PENA
Há "evidências muito tranquilizadoras de que não há aumento no fenómeno do coágulo sanguíneo aqui no Reino Unido, onde a maioria das doses na Europa foram administradas até agora", disse hoje à BBC Andrew Pollard, diretor do Oxford Vaccine Group, que desenvolveu a vacina com a AstraZeneca.

O especialista frisou a importância de continuar a vacinação contra o novo coronavírus, que provoca uma doença que apresenta "enorme risco" para a saúde.

No domingo, em comunicado, a AstraZeneca disse que "uma revisão cuidadosa” dos dados de segurança disponíveis sobre mais de 17 milhões de pessoas vacinadas na União Europeia e no Reino Unido "não produziu evidências de um risco aumentado de embolia pulmonar, trombose venosa (TVP) ou trombocitopenia em qualquer faixa etária, sexo, lote ou país específico”.

“Cerca de 17 milhões de pessoas na União Europeia e no Reino Unido já receberam a nossa vacina e o número de casos de coágulos sanguíneos relatados neste grupo é menor do que as centenas de casos que seriam esperados na população em geral”, comparou Ann Taylor, diretora médica, citada no comunicado.

O governo holandês decidiu no domingo suspender o uso desta vacina, por precaução, até 28 de março, depois de "possíveis efeitos colaterais" terem sido relatados na Dinamarca e na Noruega com a vacina AstraZeneca, ainda sem ligação comprovada, de acordo com Ministério da Saúde.

Hoje, a Irlanda tomou a mesma decisão, depois de relatos de quatro novos casos graves de coágulos sanguíneos em adultos vacinados na Noruega.


Por sua vez, a Noruega, que também relatou hemorragias cutâneas em jovens vacinados no sábado, suspendeu a vacina na semana passada, assim como a Dinamarca, Islândia e Bulgária.

Na semana passada, numa conferência de imprensa em Genebra, a Organização Mundial da Saúde (OMS) defendeu que não havia qualquer razão para não usar a vacina da AstraZeneca.

A porta-voz da OMS sublinhou que os especialistas da organização estão ainda a analisar a informação sobre a formação de coágulos sanguíneos, mas referiu que, por enquanto, não foi estabelecida qualquer relação de causa-efeito.

“Qualquer alerta de segurança deve ser alvo de investigação. Temos que assegurar que estudamos todos os alertas de segurança quando distribuímos as vacinas e temos de passar por eles, mas não existe qualquer indicação para não utilizar [as vacinas]”, frisou Margaret Harris.

Em Portugal, a Direção-Geral de Saúde (DGS) e o Infarmed afirmaram no domingo que a vacina da AstraZeneca pode continuar a ser administrada e frisaram que não há evidência de ligação com os casos tromboembólicos registados noutros países.

No comunicado conjunto, a DGS e o Infarmed recordam que os casos notificados na Noruega “estão a ser avaliados pelo Comité de Segurança, PRAC, da Agência Europeia de Avaliação de Medicamentos (EMA)", esperando-se uma conclusão durante esta semana.

“O número de eventos tromboembólicos comunicados na população vacinada na União Europeia (cerca de 5 milhões de doses) e no Reino Unido (cerca de 11 milhões de doses) continua a não ser superior ao verificado na população em geral”, sublinham.


Fonte: https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/covid-19-oxford-garante-que-vacina-da-astrazeneca-e-segura
 
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Online migel

 
Covid-19. Portugal suspende administração da vacina da AstraZeneca

Tanto a Organização Mundial de Saúde (OMS) com a Agência Europeia do Medicamento (EMA) não recomendaram a suspensão do uso desta vacina.


© Getty Imagens

Apar de vários países europeus, Portugal também suspendeu temporariamente, esta segunda-feira, a administração da vacina contra a Covid-19 da AstraZenaca por motivos de precaução.


A decisão foi anunciada ao final desta tarde, durante uma conferência de imprensa, que contou com a presença da diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, do presidente do Infarmed, Rui Ivo, e do coordenador da task-force para a vacinação, Henrique Gouveia e Melo.

Rui Ivo começou por informar que o uso da vacina foi suspenso "tendo por base a aplicação do princípio da precaução e saúde pública", após terem sido divulgados relatos de casos graves de coágulos sanguíneos em pessoas que foram vacinadas com a AstraZeneca.

"Se foi vacinado, mantenha-se tranquilo"

De seguida, Graça Freitas tomou a palavra e sublinhou que "apesar das reações adversas serem extremamente graves, também são extremamente raras", lembrando ainda que não há dados científicos sobre se há uma correlação entre a vacina e as reações adversas.

Ainda assim, a diretora-geral da saúde quis deixar, em particular, uma palavra às pessoas que já tomaram a vacina da AstraZeneca no país: "Se foi vacinado, mantenha-se tranquilo. Como disse, estas reações são extremamente raras e no nosso país não foram encontrados casos semelhantes aos que foram noutros países. (...) Contudo gostava que se mantivesse também atento e se sentir mal estar persistente, durante vários dias, sobretudo, se for acompanhado de nódoas negras ou hemorragias cutâneas, não hesite, consulte um médico".

Noticias ao minuto
 
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Online Fisgas

 
Pfizer vai entregar mais 10 milhões de doses da vacina à UE no 2.º trimestre
Paulo Moutinho

A Pfizer/BioNTech vai assegurar uma entrega adicional de 10 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 no segundo trimestre deste ano.


AComissão Europeia chegou a acordo com a Pfizer/BioNTech para garantir uma entrega adicional de 10 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 no segundo trimestre deste ano. No total, a fabricante vai fornecer 200 milhões de doses entre abril e junho.

Através de uma publicação no Twitter, Ursula von der Leyen revelou o contrato firmado com a Pfizer/BioNTech que vem acelerar o plano de entregas da vacina das fabricantes norte-americana e alemã.

“Sei o quão crítico o segundo trimestre é para a estratégia de vacinação dos Estado-membros. Estes 10 milhões de doses adicionais vão elevar o total de doses a entregar pela Pfizer/BioNTech para mais de 200 milhões”, diz a presidente da Comissão Europeia, citada em comunicado.



Fonte: ECO
 
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Ordem dos Médicos tem três argumentos para reafirmar a sua confiança na vacina da AstraZeneca

André Cabrita-Mendes 17 Março 2021, 08:18

A Ordem rejeita decisões precipitadas sobre a vacina de Oxford e aponta que, com base na informação da Agência Europeia do Medicamento, o “número de eventos tromboembólicos, que inclui a forma mais grave de tromboembolia pulmonar, nas pessoas já vacinadas não é superior ao identificado na população em geral”.



Bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães
A Ordem dos Médicos veio hoje a público reafirmar a sua “confiança nas vacinas aprovadas e apelam à serenidade de todos, num processo em que importa não perder de vista os benefícios da imunização para a saúde dos cidadãos e para a retoma económica dos vários países”.

Depois das notícias que vários países, incluindo Portugal, suspenderam a administração da vacina de Oxford, produzida pela AstraZeneca, o bastonário da Ordem dos Médicos e o gabinete de crise da Covid-19 da Ordem apresentam quatro argumentos para reafirmar a sua confiança na vacina.

1 – Eventos tromboembólicos nas pessoas vacinadas não são superiores ao da população em geral

1 – A Ordem dos Médicos usa a informação preliminar da Agência Europeia do Medicamento (EMA) para destacar que o número de “eventos tromboembólicos, que inclui a forma mais grave de tromboembolia pulmonar, nas pessoas já vacinadas não é superior ao identificado na população em geral”.

Em cerca de cinco milhões de pessoas vacinadas com a vacina de Oxford até ao dia 10 de março foram reportados 30 fenómenos tromboembólicos, o que corresponde a uma “incidência de 0,000006%, isto é, a 0,6 casos por cada 100 mil pessoas, quando na população em geral se registam normalmente 16 a 38 casos de tromboembolismo pulmonar por 100 mil pessoas a cada ano”.

2 – Vacinação está a começar pelos grupos mais idosos

A Ordem também destaca que “na maioria dos países, a vacinação está a começar pelos grupos dos mais idosos ou com mais comorbilidades, isto é, pelas pessoas mais doentes e mais frágeis, onde a incidência de eventos tromboembólicos já seria sempre superior à da população geral”.

Ao mesmo tempo, nos doentes internados com Covid-19 está “documentado um aumento significativo de eventos tromboembólicos”.

3 – Não existe relação de causa-efeito entre a vacina de Oxford e os fenómenos tromboembólicos

A Ordem dos Médicos também destaca que “não existe atualmente uma relação de causa-efeito entre a vacina de Oxford (AstraZeneca) e os já referidos fenómenos tromboembólicos”.

“Não está provado que os fenómenos tromboembólicos relatados foram provocados pela administração da vacina”, segundo a OM.

Uma eventual relação de casualidade está a ser investigada neste momento pelos “investigadores e peritos da EMA e da OMS”.

A Ordem recomenda que deve ser mantida uma “atitude de confiança e tranquilidade no que diz respeito ao plano nacional de vacinação e, nomeadamente, quanto à utilização da vacina de Oxford no combate à pandemia”.

Depois, a Ordem defende que o “processo de imunização deve ser conduzido com clareza e transparência e sabemos que alguns dias de pausa não comprometem a ação mundial”.

Mas a OM expressa a sua “grande preocupação com o impacto que as notícias divulgadas a nível europeu possam ter na adesão dos cidadãos às vacinas, e apela a que sejam divulgados os dados com enquadramento e contrapondo também os riscos e benefícios já conhecidos”.

Um desses dados que devem ser enquadrados é que a “infeção pelo SARS-CoV-2 no nosso país tem uma taxa de letalidade de 2%, e que sobe para cerca de 14% nas pessoas acima dos 80 anos”.

Fonte: JE
 
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Offline hugo rocha

 

Covid-19: Um quarto da população portuguesa vai ter imunidade até ao final do mês

Por Revista de Imprensa 09:11, 18 Mar 2021

Cerca de 25% da população portuguesa vai ter imunidade até ao final de mês. Seja por via da vacinação ou do contacto direto com o novo coronavírus, 2,5 milhões de portugueses vão ficar protegidos da covid-19 no fim de março, escreve o Correio da Manhã (CM).

A task-force para o plano de vacinação, coordenada pelo vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, mantém assim a previsão de que 70% da população estará imunizada no final do verão. Também António Costa disse ontem no Parlamento que esta meta se mantinha.

A suspensão temporária da vacina da AstraZeneca, que será esta quinta-feira alvo de uma decisão da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) é encarada com alguma apreensão, devido ao impacto que pode ter na aplicação do plano nacional de vacinação.


No entanto, a task-force tem estado a preparar um plano B, e até mesmo um plano C, para a inoculação dos portugueses.

O plano B será aplicado se a pausa na toma da vacina continuar. Neste caso, a vacinação de professores e pessoal não docente será adiada cerca de três semanas. Já o plano C consiste em ganhar tempo e a sua definição depende da decisão do regulador europeu sobre a vacina da AstraZeneca.


Fonte: https://executivedigest.sapo.pt/covid-19-um-quarto-da-populacao-portuguesa-vai-ter-imunidade-ate-ao-final-do-mes/
 
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Portugal acompanha orientações europeias e termina suspensão à vacina da AstraZeneca. Plano é retomado na segunda-feira
MadreMedia
18 mar 2021 18:58

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DGS Infarmed
Covid-19: Açores em condições de retomar administração da AstraZeneca após aprovação do Infarmed


As autoridades de saúde portuguesas decidiram hoje retomar a administração de vacinas da AstraZeneca contra a covid-19, três dias depois do anúncio de uma suspensão temporária devido a relatos em vários países de casos de coágulos sanguíneos em pessoas vacinadas. Professores e não docentes vão começar a ser vacinados a 27 e 28 de março.

A decisão foi anunciada pela Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed), pela Direção-Geral da Saúde (DGS) e pela 'task force' que coordena o programa de vacinação, na sequência do anúncio pela Agência Europeia do Medicamento (EMA) de que a vacina da AstraZeneca “é segura e eficaz” e que não está associada aos casos de formação de coágulos sanguíneos que levaram à suspensão da sua utilização em mais de uma dezena de países europeus.

"Como sabem, o plano de vacinação sofreu uma pausa no que concerne a vacina da AstraZeneca e vai ser posto em marcha outra vez a partir de segunda-feira. Vamos retomar o plano, acelerando-o e recuperando o atraso destes quatro ou cinco dias parados", informou o coordenador da task-force para a vacinação contra a Covid-19, Henrique Gouveia e Melo.

Tendo ficado por vacinar 120 mil pessoas devido a esta pausa, o coordenador garantiu que "mais uma semana, semana e meia temos o plano recuperado como se não tivessemos feito nenhuma pausa“.

O almirante referiu também que os docentes e não docentes vão também ver a sua vacinação retomada, começando no fim de semana de 27 e 28 de março.

Quanto à prioridade das vacinas dado a sua escassez, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, justificou que estão ser seguidas duas linhagens, "a das pessoas que têm comorbilidades e em simultâneo os professores e os não docentes porque as escolas estão a ser o setor que vai a desconfinar primeiro e, numa tentativa de proteção maior da comunidade escolar, serão também vacinados professores em paralelo e com a expectativa real de que no início da próximo mês vamos ter vacinas de outras marcas para continuar o esforço de vacinação nos grupos de risco.


Confrontada com questões quanto à possibilidade de doravante haver mais pessoas a recusar a vacina da AstraZeneca por falta de confiança na mesma, Graça Freitas defendeu que essa é "uma hipótese que as pessoas não deviam colocar, porque a recusa de uma vacina é recusar proteger-se contra uma doença grave".

"O grande apelo que devemos fazer aos portugueses é que ponderem muito bem antes de recusar, porque a alternativa é continuarem suscetíveis", disse a diretora-geral da Saúde, não adiantando, contudo, se as autoridades de saúde têm algum plano de contingência para se as recusas se avolumarem.

Graça Freitas quis, no entanto, reforçar que a suspensão foi "uma decisão tomada por dois organismos técnicos: a DGS e o Infarmed, por princípio da precaução em saúde pública”.

Quanto à redução das doses disponibilizadas pela AstraZeneca, de 4,4 milhões para 1,5 milhões de vacinas para o segundo trimestre, esta já foi encarada nos planos de vacinação, sendo que Gouveia e Melo admitiu que o país não tem "reservas estratégicas” porque "todas as vacinas que chegam, são administradas imediatamente para antecipar a proteção de todos os portugueses". "As reservas que temos são de segundas doses e essas nunca poderemos comprometer”, frisou almirante.

A Agência Europeia do Medicamento (EMA) assegurou hoje que a vacina da AstraZeneca contra a covid-19 “é segura e eficaz”, não estando também associada aos casos de coágulos sanguíneos detetados, que levaram à suspensão do seu uso.

“O Comité de Avaliação dos Riscos em Farmacovigilância chegou a uma clara conclusão na investigação dos casos de coágulos sanguíneos: esta é uma vacina segura e eficaz”, declarou a diretora executiva EMA, Emer Cooke, falando em conferência de imprensa.


Fonte: Sapo24
 
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Quem recusar ser vacinado com a AstraZeneca vai para o fim da fila (e nem aí vai poder escolher outra vacina)
MadreMedia
19 mar 2021 09:41

Vacinas Covid-19 AstraZeneca
Utentes com apneia do sono foram incluídos nos grupos prioritários por lapso



Portugal acompanha orientações europeias e termina suspensão à vacina da AstraZeneca. Plano é retomado na segunda-feira

Foi ontem anunciado que Portugal irá retomar a vacinação com a vacina da AstraZeneca. "A recusa de uma vacina é recusar proteger-se" e, por isso, quem não aceitar ser vacinado com esta vacina vai para o fim da fila e, mesmo assim, não vai poder escolher com qual quer ser imunizado. A suspensão desta semana significou um atraso na vacinação dos professores, mas a mesma começará já no próximo fim-de-semana, a 27 e 28 deste mês.

Portugal vai retomar a vacinação contra a covid-19 com a vacina da AstraZeneca. E quem recusar ser vacinado com esta perde a sua vez, vai para o fim da fila e, mesmo assim, não vai poder escolher e será imunizado com a vacina que estiver disponível na altura.

“O princípio no processo de vacinação é a não escolha da vacina, porque as vacinas aprovadas são igualmente boas e seguras”, explica o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, coordenador da task force para o plano nacional de vacinação.

A suspensão da vacina foi decretada em Portugal na segunda-feira. No entanto, existiam já relatos de recusas de algumas pessoas que exigiam ser imunizadas com outras vacinas.


“Explicamos que vão ter que ficar à espera ou a aguardar que mude a regra da atribuição. Já tivemos médicos e médicos dentistas, por exemplo, a recusar-se, mas a regra é simples: não dá para escolher. Seria ingerível. Se as pessoas não aceitam a regra, e têm esse direito, vão ter que esperar. Serão vacinadas no verão ou depois do verão”, explica, ao Público, José Luís Biscaia, diretor executivo do Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego.

Também Diogo Urjais, presidente da Associação Nacional das Unidades de Saúde Familiar, afirma o mesmo. “Já houve rejeições antes e agora deverá haver mais. Mas recusar é impossível à partida. A orientação é: o utente não escolhe a vacina. Não podemos eliminar a pessoa da lista, o que dizemos é que vai ter que esperar, correndo o risco de não ser vacinada."

A decisão de levantamento da suspensão da vacina foi ontem anunciada numa conferência de imprensa conjunta entre a task force, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) e o Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde). Isto após a EMA (Agência Europeia do Medicamento) ter comunicado que a vacina era "eficaz e segura" e que "as pessoas podem confiar na vacina".


“A recomendação é para os profissionais de saúde estarem atentos a possíveis efeitos secundários”, assinalou, ainda assim, Emer Cooke, diretora da EMA, adiantando que vão ser feitos mais estudos enquanto a vacinação continua.

Para Rui Ivo, presidente do Infarmed, "os benefícios da vacina superam claramente qualquer risco de reação adversa" e tal "ficou muito claro nas conclusões do comité", referindo ainda que "a vacina não está associada ao aumento geral do risco de coágulos sanguíneos na sua administração”.

Para além disto, o presidente do Infarmed adiantou que, a partir de hoje, vão estar disponíveis dois documentos sobre esta vacina. Um folheto informativo para os cidadãos e uma informação destinada aos profissionais de saúde.

Não obstante, nem Rui Ivo nem Graça Freitas afastam a hipótese de vir a ser alterada a definição dos grupos prioritários para a toma desta vacina. “Temos de esperar que os documentos sejam, de facto, disponibilizados na sua forma final, escrita”, afirmou Graça Freitas.

Retomada a vacinação dos professores
A vacinação de docentes e não docentes do pré-escolar e primeiro ciclo estava inicialmente prevista para este fim de semana. No entanto, a inoculação deste grupo apenas acontecerá uma semana mais tarde, nos dias 27 e 28 deste mês.

“Mais uma semana, ou semana e meia, temos o plano recuperado”, acredita o coordenador da task force, o vice-almirante Gouveia e Melo, referindo-se à interrupção que afetou "perto de 120 mil pessoas".

Não obstante, a vacinação deste grupo de profissionais não significa uma "ultrapassagem" de outros grupos considerados prioritários, tais como os idosos a partir de 80 anos e os doentes de risco com 50 ou mais anos.


“O que foi decidido é que vacinaríamos em paralelo duas linhagens: as pessoas com comorbilidades e, em simultâneo, os professores e os não docentes. As escolas estão a ser o setor que vai desconfinar primeiro e, portanto, numa tentativa de proteção ainda maior da comunidade escolar, serão também vacinados professores”, explicou Graça Freitas.

Questionada sobre casos de recusa da vacina da AstraZeneca, a diretora-geral de Saúde salientou a segurança e eficácia da vacina. “Quando decidimos pôr uma vacina a circular e a ser administrada, é porque nos dá garantias de que é segura, eficaz e tem qualidade. Se for oferecida uma vacina, seja qual for a marca, deve aceitá-la. O risco de ter doença, doença grave, internamento e indesejavelmente morte é muito superior”, afirmou.

“A recusa de uma vacina é recusar proteger-se e recusar proteger-se contra uma doença grave. A alternativa é essas pessoas continuarem vulneráveis e suscetíveis de contraírem uma doença que pode ser grave e que pode ser letal”, disse ainda Graça Freitas.




Sapo
 
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