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Autor Tópico: Varíola dos macacos em Portugal  (Lida 13506 vezes)

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Varíola dos macacos em Portugal
« em: 23/05/2022, 21:13 »
 

Já foram confirmados 37 casos de infeção pelo vírus monkeypox, responsável pela doença conhecida por varíola dos macacos. Autoridades de saúde europeias pedem controlo e isolamento dos casos.

Em atualização

Já foram confirmados 37 casos de infeção pelo vírus monkeypox, responsável pela doença conhecida por varíola dos macacos, em Portugal. O número foi avançado ao Observador por Margarida Tavares, diretora do programa de saúde prioritário para a área das infeções sexualmente transmissíveis e infeção pelo vírus da imunodeficiência humana. Há mais casos suspeitos a aguardar resultados.

Trinta e cinco destes casos foram detetados na região de Lisboa e Vale do Tejo. Há um caso positivo na região Norte e outro no Algarve. Segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS), que entretanto confirmou os dados em comunicado, todas as amostras pertencem ao subgrupo menos agressivo do vírus monkeypox — o que circula na África Ocidental.

São mais 14 casos confirmados ao longo do fim de semana, por testes realizados no Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA). O último balanço das autoridades de saúde, oficialmente publicados na sexta-feira, apontavam para um total de 23 casos de infeção pelo vírus monkeypox desde que um surto de varíola dos macacos foi detetado em Portugal.

Os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) até às 13h de 21 de maio davam conta de quase cem casos identificados em 12 países onde a doença não é endémica: Austrália, Bélgica, Canadá, França, Alemanha, Itália, Países Baixos, Portugal, Espanha, Suécia, Reino Unido e Estados Unidos. Os países que mais casos comunicaram às autoridades de saúde internacionais são Portugal, Espanha e Reino Unido.

Entretanto, esta segunda-feira, o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) confirmou que há 85 casos confirmados na União Europeia e recomendeu aos países que atualizem os meios de rastreio e diagnóstico.

Num relatório de avaliação de riscos citado pela Lusa, o ECDC pede aos países que se “concentrem na rápida identificação, gestão, localização de contactos e notificação de novos casos de Monkeypox”. E já veio avisar que os países devem identificar e isolar os casos confirmados de infeção.

Já a Organização Mundial de Saúde relativizou a situação, garantindo que, fora de países em que a situação é endémica, é possível travar a transmissão: “Pode ser contida”.

Em Portugal, a DGS avisou que quem apresentar úlceras, erupções cutâneas e gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, deve procurar ajuda médica. As pessoas com sintomas condizentes com a varíola dos macacos abster-se de contacto físico direto com outras pessoas e de partilhar vestuário, toalhas, lençóis e objetos pessoais enquanto tiverem sintomas.
Bélgica impõe quarentena

As recomendações ou até obrigatoriedade de isolamento já estão a ser aplicadas noutros países. No Reino Unido, as autoridades de saúde recomendaram o isolamento de contactos de alto risco — quem esteve em contacto direto ou reside com um caso confirmado de Monkeypox — por 21 dias.

No caso da Bélgica, o país, que tinha esta segunda-feira quatro casos confirmados, torna-se mesmo o primeiro a introduzir uma quarentena obrigatória, também de três semanas, para casos confirmados de infeção.
Reino Unido reporta mais 36 casos

O Reino Unido registou, nas últimas horas, mais 36 casos de varíola dos macacos, contabilizando-se 56 desde o início do surto. A Escócia reportou a sua primeira infeção, enquanto os restantes contágios foram contabilizados em Inglaterra. De acordo com a Sky News, as autoridades de saúde britânicas, este surto é “significativo e preocupante”, embora o risco para a população seja baixo.


 
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Re: Varíola dos macacos em Portugal
« Responder #1 em: 31/05/2022, 16:07 »
 
Saiba como proteger-se do vírus Monkeypox: as recomendações da DGS

Nuno de Noronha
30 mai 2022 07:58


Se contactou com um caso provável ou confirmado, siga as recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS).


Brian W.J. Mahy / Centers for Disease Control and Prevention / AFP

O vírus Monkeypox é do género Ortopoxvírus e a doença é transmissível através de contacto com animais ou ainda contacto próximo com pessoas infetadas ou com materiais contaminados.

A doença é rara e, habitualmente, não se dissemina facilmente entre os seres humanos.

Os indivíduos que apresentem lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, devem procurar aconselhamento clínico. Perante sintomas suspeitos, o indivíduo deverá abster-se de contactos físicos diretos.

A abordagem clínica não requer tratamento específico, sendo a doença habitualmente autolimitada em semanas.

Em baixo, a Direção-Geral da Saúde (DGS) responde a três dúvidas comuns:

Como saber se sou um caso provável?

    Erupção cutânea no corpo e/ou lesões nas mucosas
    Febre superior a 38º C, dores de cabeça, dores musculares, cansaço, gânglios linfáticos aumentados
    Principalmente se, nos 21 dias anteriores ao início dos sinais/sintomas, se verificar:
    Contacto com um caso confirmado ou provável de infeção humana por vírus Monkeypox;
    Viagem para países da África Ocidental ou Central;
    Relações sexuais com múltiplos (as) parceiros(as);

Se sou um caso provável, o que fazer?

    Procure prontamente avaliação médica
    Evite contacto próximo com outras pessoas enquanto tiver lesões
    Alerta as pessoas com quem teve contacto próximo após o início dos sintomas
    Não partilhe objetos de uso pessoal como vestuário, toalhas e roupa de cama
    Lave roupa e têxteis na máquina de lavar a mais de 60º C
    Limpe superfícies com detergentes com lixívia/cloro e deixe secar ao ar

Contactei com um amigo e estou assintomático. O que fazer?

    Mantenha a vigilância de sinais e sintomas
    Avalie a temperatura corporal duas vezes por dia, durante 21 dias após o último contacto
    Higienize frequentemente as mãos
    Evite contacto físico próximo com outras pessoas durante 21 dias





Fonte: lifestyle.sapo.pt                 Link: https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/saiba-como-proteger-se-do-virus-monkeypox-as-recomendacoes-da-dgs
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Re: Varíola dos macacos em Portugal
« Responder #2 em: 31/05/2022, 16:08 »
 
Já são 100 os doentes com vírus Monkeypox em Portugal

Nuno de Noronha
31 mai 2022 12:11


A Direção-Geral da Saúde confirmou mais quatro casos de infeção com o vírus Monkeypox nas últimas 24 horas, aumentando para 100 o número de episódios de doença detetados desde o início do surto em Portugal.


Fonte de imagem: lifestyle.sapo.pt

"A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve. Todos as infeções confirmadas são em homens entre os 20 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos", lê-se no website da Direção-Geral da Saúde (DGS).

"Os novos casos foram confirmados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA)", acrescenta.

"Os casos identificados mantêm-se em acompanhamento clínico, encontrando-se estáveis. A informação recolhida através dos inquéritos epidemiológicos está a ser analisada para contribuir para a avaliação do surto a nível nacional e internacional", refere.

A DGS continua a acompanhar a situação a nível nacional em articulação com as instituições europeias, conclui.

Sinais de alerta

Segundo a DGS, os indivíduos que apresentem erupção cutânea, lesões ulcerativas, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, devem procurar aconselhamento clínico. Ao dirigirem-se a uma unidade de saúde, deverão cobrir as lesões cutâneas.

"Reforçam-se as medidas a implementar perante sintomas suspeitos, devendo os doentes abster-se de contacto físico direto com outras pessoas e de partilhar vestuário, toalhas, lençóis e objetos pessoais enquanto estiverem presentes as lesões cutâneas, em qualquer estadio, ou outros sintomas", explica a DGS que continua a acompanhar a situação a nível nacional em articulação com as instituições europeias.

Como se deteta?


Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença deve ser detetada com um teste PCR porque os testes antigénicos não são capazes de determinar se é o vírus da varíola símia ou outros vírus da mesma família. As melhores amostras para diagnóstico são provenientes de lesões, exsudatos (líquido produzido pela ferida) ou crostas de lesões.

A doença é - segundo a OMS - uma zoonose viral rara (vírus transmitido aos humanos por animais), cujos sintomas são menos graves do que os observados no passado em indivíduos com varíola.

Com a erradicação da varíola em 1980 e a posterior descontinuação da vacinação, este ortopoxvírus emergiu como o vírus mais importante do género.

A doença foi detetada pela primeira vez em humanos em 1970 na República Democrática do Congo. Em 2003, casos foram confirmados nos Estados Unidos, marcando o primeiro aparecimento desta doença fora de África. A maioria esteve em contato com cães domésticos, infetados por roedores africanos importados.




Fonte: lifestyle.sapo.pt                  Link: https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/ja-sao-100-os-doentes-com-virus-monkeypox-em-portugal
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Re: Varíola dos macacos em Portugal
« Responder #3 em: 01/06/2022, 09:10 »
 
Monkeypox: Onde é que o vírus já chegou?

Nuno de Noronha
1 jun 2022 07:14


Mais de 20 países onde a varíola não é endémicas relataram surtos da doença viral, com mais de 300 infeções confirmadas ou suspeitas principalmente na Europa.


Fonte: lifestyle.sapo.pt

Os surtos estão a despertar alarme social porque o vírus Monekypox, que se espalha através do contacto próximo e que foi encontrado pela primeira vez em macacos, ocorre principalmente na África Ocidental e Central, e apenas muito ocasionalmente noutros lugares.

Em baixo, encontra uma lista de países que já relataram casos suspeitos ou confirmados, por ordem alfabética:

ÁSIA-PACÍFICO


A Austrália relatou o seu primeiro caso e um outro suspeito eam 20 de maio.

EUROPA

A Áustria confirmou o seu primeiro caso em 22 de maio.

A Bélgica detetou dois casos em 20 de maio.

A República Checa deu conta do seu primeiro caso em 24 de maio.

A Dinamarca contabilizou um segundo caso em 24 de maio, um dia após o primeiro.

A Finlândia confirmou o seu primeiro caso em 27 de maio.

França confirmou cinco casos até 25 de maio.

A Alemanha contabiliza três casos, tendo sido o primeiro registado a 20 de maio.

A Irlanda confirmou o seu primeiro caso em 28 de maio e suspeita de um segundo.

Itália registou 12 casos até 27 de maio e suspeita de mais um. O país detetou o seu primeiro caso a 19 de maio.

Os Países Baixos relataram o primeiro caso a 20 de maio. Entretanto, o país já confirmou "vários" casos, sem informar o número exato.

Portugal confirmou quatro novos casos em 31 de maio
, aumentando para 100 o total de diagnósticos.

A Eslovénia confirmou o seu primeiro caso em 24 de maio.

A Espanha confirmou 12 novos casos em 31 de maio, elevando o total para 132.

A Suécia confirmou o seu primeiro caso em 19 de maio.

A Suíça relatou o seu primeiro caso confirmado em 21 de maio.

O Reino Unido detetou 71 novos casos em Inglaterra a 30 de maio, levando o número total de casos confirmados do Reino Unido desde 7 de maio para
179.

A Hungria confirmou no dia 31 de maio o primeiro caso.

A Noruega confirmou no mesmo dia o seu primeiro doente com vírus Monkeypox.

MÉDIO ORIENTE

Israel confirmou o seu primeiro caso a 21 de maio.

Os Emirados Árabes Unidos relataram três novos casos a 30 de maio, elevando o total para quatro. O primeiro caso foi detetado a 24 de maio.

AMÉRICA

A Argentina confirmou o seu primeiro caso a 27 de maio.

O Canadá relatou 10 novas infeções em 27 de maio, aumentando para 25 o total de casos no país.

O México confirmou o seu primeiro caso a 28 de maio.

Os Estados Unidos confirmaram nove casos adicionais em sete estados a 26 de maio, elevando o total para 11 desde a primeira infeção descoberta a 18 de maio.




Fonte: lifestyle.sapo.pt                     Link: https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/monkeypox-onde-e-que-o-virus-ja-chegou
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Re: Varíola dos macacos em Portugal
« Responder #4 em: 03/06/2022, 15:13 »
 
Confirmados mais 5 casos de varíola dos macacos em Portugal: infetado mais novo tem 19 anos
Por Francisco Laranjeira em 12:18, 3 Jun 2022


Doctor in rubber gloves applying cream to red rash of child closeup. Treating insect bites in children concept

A Direção Geral da Saúde (DGS) acaba de confirmar um total de 143 casos de varíola dos macacos em Portugal, depois de terem sido notificadas mais 5 infeções.

Em comunicado, o organismo “confirma mais 5 casos de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal, havendo, até ao momento, um total de 143 casos”.

No comunicado da autoridade de saúde, foi registado um caso num indíviduo de 19 anos, a idade mais baixa confirmada em Portugal até ao momento.

“A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve. Todos as infeções confirmadas são em homens entre os 19 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos”, adianta a DGS.

Segundo a mesma nota, “os novos casos foram confirmados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA)”.

“Os casos identificados mantêm-se em acompanhamento clínico, encontrando-se estáveis. A informação recolhida através dos inquéritos epidemiológicos está a ser analisada para contribuir para a avaliação do surto a nível nacional e internacional”, sublinha.

Recomenda-se que “os indivíduos que apresentem erupção cutânea, lesões ulcerativas, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, procurem aconselhamento clínico. Ao dirigirem-se a uma unidade de saúde, deverão cobrir as lesões cutâneas”.

A DGS refere ainda que “continua a acompanhar a situação a nível nacional em articulação com as instituições europeias”.



Fonte: https://multinews.sapo.pt/noticias/
 

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Re: Varíola dos macacos em Portugal
« Responder #5 em: 09/06/2022, 10:57 »
 
DGS admite vacina contra a varíola-dos-macacos para conter cadeias de transmissão

MadreMedia / Lusa
8 jun 2022 21:43



Fonte de imagem: 24.sapo.pt

A Direção-Geral da Saúde (DGS) admite que venha a ser administrada uma vacina contra a varíola humana para “conter cadeias de transmissão” do vírus Monkeypox, mas “sempre medido o risco e o benefício” de usar as vacinas.


“Vamos acompanhando a situação, vamos vendo a gravidade dos casos e vamos sempre medindo o risco e o benefício de utilizar estas vacinas, sempre com abertura suficiente. Se for necessário usaremos esta estratégia para tentar conter cadeias de transmissão”, disse hoje a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, em conferência de imprensa em Lisboa sobre a campanha de vacinação de outono-inverno contra a covid-19 e a gripe.

Questionada sobre o surto de Monkeypox em Portugal, Graça Freitas disse que a DGS tem estado “a trabalhar de muito perto com o Infarmed e com a comissão técnica de vacinação”.

“Existe licenciada uma vacina atenuada contra a varíola humana que nos EUA está autorizada para ser usada em determinadas circunstâncias em relação à infeção humana pelo vírus Monkeypox e nós estamos a equacionar a utilização dessa vacina em Portugal sempre de acordo de acordo com o principio de ver o risco e o beneficio”, disse.

A diretora-geral da Saúde disse ainda que os casos de infeção registados em Portugal “não têm apresentado gravidade”, daí que o país não tenha adotado “uma estratégia agressiva de vacinação”.

O número de casos de infeção humana por vírus Monkeypox subiu para 191 em Portugal, revelou a DGS, que indica que a maioria dos casos foi notificada em Lisboa e Vale do Tejo.

O diretor geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou hoje que já se confirmaram mais de mil casos de Monkeypox, em 29 países, não endémicos, e avisou que em algumas zonas já há transmissão comunitária.





Fonte: 24.sapo.pt                Link: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/dgs-admite-vacina-contra-a-variola-dos-macacos-para-conter-cadeias-de-transmissao
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Online Nandito

Re: Varíola dos macacos em Portugal
« Responder #6 em: 09/06/2022, 11:55 »
 
Monkeypox. Sobem para 209 os casos confirmados de infeção em Portugal

09/06/22 10:51 ‧ Há 51 mins por Notícias ao Minuto com Lusa
País Monkeypox



© Jepayona Delita/Future Publishing via Getty Images

Confirmam-se mais 18 pacientes nas últimas 24 horas. Dados revelados pela DGS.

S
ão já 209 os casos confirmados de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal, avançou, esta quinta-feira, a Direção-Geral da Saúde (DGS). A autoridade para a Saúde confirma, assim, mais 18 pacientes nas últimas 24 horas.

"A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve", pode ainda ler-se no documento.

Todos as infeções confirmadas são em homens "entre os 19 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos", sendo que os "novos casos foram confirmados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA)".

Os casos "mantêm-se em acompanhamento clínico, encontrando-se estáveis", com a DGS a garantir que "a informação recolhida através dos inquéritos epidemiológicos está a ser analisada para contribuir para a avaliação do surto a nível nacional e internacional".

Recorde-se que o diretor geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) disse, na quarta-feira, que já foram confirmados mais mil casos de Monkeypox em 29 países não endémicos, e avisou que em algumas zonas já há transmissão comunitária.

Num documento publicado no site sobre a doença, a DGS aconselha a quem tiver sintomas e sinais compatíveis com esta, e, sobretudo, se tiver tido contacto próximo com alguém que possa eventualmente estar infetado, para entrar em contacto com centros de rastreio de infeções sexualmente transmissíveis, recorrer a serviços de urgência para aconselhamento e avaliação ou ligar para a Linha SNS 24 (808 24 24 24).

Como se transmite e que sintomas?

A DGS explica que a infeção pode ser transmitida de uma pessoa para outra através de contacto físico próximo, incluindo contacto sexual. "Atualmente não se sabe se o vírus Monkeypox pode ser transmitido através de sémen ou fluidos vaginais, mas o contacto direto, pele com pele, com lesões em práticas sexuais pode transmiti-lo", sublinha no documento.

O contacto com vestuário pessoal, roupas de cama, atoalhados, objetos como talheres, pratos ou outros utensílios de uso pessoal contaminados também podem transmitir a infeção.

Os sintomas mais comuns são febre, dor de cabeça intensa, dores musculares, dor nas costas, cansaço, aumento dos gânglios linfáticos com o aparecimento progressivo de erupções que atingem a pele e as mucosas.

As lesões cutâneas geralmente começam entre um a três dias após o início da febre e podem ser planas ou ligeiramente elevadas, com líquido claro ou amarelado, e acabam por ulcerar e formar crostas que mais tarde secam e caem, refere a DGS.

[Notícia atualizada às 11h00]




Fonte: www.noticiasaominuto.com                     Link: https://www.noticiasaominuto.com/pais/2013522/monkeypox-sobem-para-209-os-casos-confirmados-de-infecao-em-portugal
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Re: Varíola dos macacos em Portugal
« Responder #7 em: 10/06/2022, 11:49 »
 
O que se sabe sobre as infeções pelo vírus Monkeypox?

10/06/22 09:04 ‧ Há 2 Horas por Lusa



Fonte de imagem: © CDC/Handout via REUTERS


Mais de 700 casos de infeção pelo vírus Monkeypox já foram confirmados na Europa, um surto detetado no início de maio e que já é o de maior dimensão em países não endémicos para esta doença.

O facto de terem sido identificados casos em vários países em simultâneo já levou as autoridades a admitirem que o vírus estivesse a circular há algum tempo antes de ser detetado, o que está a dificultar a caracterização do percurso epidemiológico do surto.

Quantos casos já foram confirmados na Europa?

De acordo com os dados atualizados pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC), desde 07 de maio, quando o Reino Unido reportou o primeiro caso, já foram confirmados 704 casos em 18 países europeus, mas sem registo de qualquer morte, e 1.176 em todo o mundo.

Quantos casos já foram confirmados em Portugal?


Segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS), foram confirmados em Portugal 209 casos de infeção pelo Monkeypox, 18 das quais nas últimas 24 horas, todos em homens entre os 19 e os 61 anos, com a maioria a ter menos de 40 anos, que estão em acompanhamento clínico e estáveis.

A maioria das infeções foi reportada em Lisboa e Vale do Tejo, mas há também registos de casos nas regiões Norte e Algarve.

Qual a avaliação de risco da doença Monkeypox?

A manifestação clínica da Monkeypox é geralmente ligeira, com a maioria das pessoas infetadas a recuperar em poucas semanas.

O ECDC considera que, embora a maioria dos casos tenha mostrado sintomas leves da doença, o vírus MPXV pode causar doença grave em certos grupos populacionais, como crianças jovens, mulheres grávidas e pessoas imunodeprimidas.

No entanto, a probabilidade de casos com morbilidade grave ainda não pode ser estimada com precisão, admite o centro europeu, que avalia a doença como de risco moderado para pessoas com múltiplos parceiros sexuais e baixo para a população em geral.

Quais são os sintomas da infeção?

Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, nódulos linfáticos inchados, calafrios, exaustão, evoluindo para uma erupção cutânea.

O período de incubação é tipicamente de seis a 16 dias, mas pode chegar aos 21 e, quando a crosta cai, uma pessoa deixa de ser infeciosa.

Quem corre o risco de ser infetado pelo Monkeypox?

Qualquer pessoa que tenha um contacto físico próximo com alguém infetado com o Monkeypox está em maior risco de infeção.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as pessoas que foram vacinadas contra a varíola são suscetíveis de ter alguma proteção contra a doença.

Os recém-nascidos, crianças e pessoas com deficiências imunitárias podem estar em risco de apresentarem sintomas mais graves, assim como os profissionais de saúde devido à sua exposição mais prolongada ao vírus.

Onde existe a doença?

Desde 1970, foram registados casos humanos de Monkeypox em 11 países africanos - Benim, Camarões, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Gabão, Costa do Marfim, Libéria, Nigéria, República do Congo, Serra Leoa e Sudão do Sul.

Ocasionalmente, têm ocorrido casos em países não endémicos da doença, a maioria dos quais em pessoas que viajaram para países africanos onde a Monkeypox está ativa.

Em maio foi detetado o atual surto em vários países, com um padrão que a OMS reconhece não ser típico desta da doença, o que indicia que o vírus estaria a circular muito antes de ser detetado pelas autoridades de saúde.

Existe o risco de o surto aumentar?


A Monkeypox não é considerada muito contagiosa porque requer um contacto físico próximo com alguém que é infeccioso. Perante isso, a OMS considera que o risco para a população em geral é baixo.

No entanto, a organização está a responder ao surto com "alta prioridade", no sentido de identificar a forma como o vírus se está a espalhar, no sentido de evitar a propagação de cadeias de transmissão.

A Monkeypox é uma infeção sexualmente transmissível?


Este vírus pode transmitir-se de uma pessoa para outra através de um contacto físico próximo, incluindo contacto sexual.

Atualmente os especialistas ainda não determinaram se o vírus pode ser transmitido através de sémen ou fluidos vaginais, mas o contacto direto com lesões durante o ato sexual pode ser um meio de transmissão.

De acordo com a OMS, o risco de infeção não se limita, assim, a pessoas sexualmente ativas ou homens que fazem sexo com homens, uma vez que qualquer pessoa que tenha contacto físico próximo com alguém infecioso pode estar em risco.

Porque é que esta doença é popularmente conhecida como 'varíola dos macacos'?

A doença foi identificada pela primeira vez em colónias de macacos mantidos em cativeiro para pesquisas científicas em 1958.

Só mais tarde foi detetada em humanos, em 1970, na República Democrática do Congo, numa criança de nove meses numa região onde a varíola tinha sido eliminada em 1968.

Existem vacinas contra a Monkeypox?

As vacinas utilizadas para a erradicação da varíola também proporcionam proteção contra a Monkeypox, mas já foi desenvolvida uma vacinas mais recente e específica para este vírus.

Vários estudos indicam que as vacinas contra a varíola são cerca de 85% eficazes na prevenção da Monkeypox.

Em 2019, foi aprovada uma nova vacina de duas doses, mas que, segundo a OMS, permanece com uma disponibilidade limitada.

Está prevista vacinação em Portugal?

A DGS admite que venha a ser administrada uma vacina contra a varíola humana para conter cadeias de transmissão do vírus, mas "sempre medido o risco e o benefício" desta imunização.

Segundo a diretora-geral, Graça Freitas, está a ser equacionada a utilização em Portugal da vacina autorizada nos Estados Unidos para ser usada em determinadas circunstâncias em relação à infeção humana pelo vírus Monkeypox.

De acordo com autoridade de saúde, o facto de os casos de infeção registados em Portugal não terem apresentado gravidade fez com que o país não tenha adotado uma estratégia agressiva de vacinação.





Fonte: noticiasaominuto.com                       Link: https://www.noticiasaominuto.com/mundo/2013764/o-que-se-sabe-sobre-as-infecoes-pelo-virus-monkeypox
"A justiça é o freio da humanidade."
 
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Re: Varíola dos macacos em Portugal
« Responder #8 em: 14/06/2022, 16:03 »
 
Mais 22 diagnósticos confirmados de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal. São já 231 casos

Nuno de Noronha
14 jun 2022 11:36



Fonte de imagem: lifestyle.sapo.pt

A Direção-Geral da Saúde (DGS) confirma mais 22 casos de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal, havendo, até ao momento, um total de 231 casos.

"A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve. Todos as infeções confirmadas são em homens entre os 19 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos. Os novos casos foram confirmados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA)", informa a DGS no seu website.

"Os casos identificados mantêm-se em acompanhamento clínico, encontrando-se estáveis. A informação recolhida através dos inquéritos epidemiológicos está a ser analisada para contribuir para a avaliação do surto a nível nacional e internacional", acrescenta.

"A DGS continua a acompanhar a situação a nível nacional em articulação com as instituições europeias", refere.

Um trabalho da DGS publicado há duas semanas descreve pela primeira vez a timeline do surto e a sua descrição epidemiológica, bem como um relato das medidas que foram tomadas. A maioria dos casos (14 de 27) diagnosticados num hiato de tempo em maio tinham VIH e residiam na grande Lisboa.

Como se transmite?


O Monkeypox, da família do vírus que causa a varíola, é transmitido de pessoa para pessoa por contacto próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados.

Recentemente, a DGS publicou uma orientação que define a abordagem clínica e epidemiológica dos casos de infeção humana por vírus Monkeypox, prevendo que as situações suspeitas sejam referenciadas rapidamente para observação médica e que os contactos assintomáticos podem continuar a manter as suas rotinas diárias, não necessitando de isolamento.

O período de incubação varia entre cinco e os 21 dias, sendo em média de seis a 16 dias, e os sintomas iniciam-se com febre, cefaleia, astenia, mialgia ou adenomegalias, aos quais se segue o aparecimento do exantema (erupção cutânea).

Recomendações da DGS

Num documento publicado no 'site' sobre a doença, a DGS aconselha a quem tiver sintomas e sinais compatíveis com a doença, e sobretudo se tiver tido contacto próximo com alguém que possa eventualmente estar infetado, para entrar em contacto com centros de rastreio de infeções sexualmente transmissíveis, recorrer a serviços de urgência para aconselhamento e avaliação ou ligar para a Linha SNS 24 (808 24 24 24).

A DGS explica que a infeção pode ser transmitida de uma pessoa para outra através de contacto físico próximo, incluindo contacto sexual. "Atualmente não se sabe se o vírus Monkeypox pode ser transmitido através de sémen ou fluidos vaginais, mas o contacto direto, pele com pele, com lesões em práticas sexuais pode transmiti-lo", sublinha no documento.

O contacto com vestuário pessoal, roupas de cama, atoalhados, objetos como talheres, pratos ou outros utensílios de uso pessoal contaminados também podem transmitir a infeção.

“As pessoas que interagem de forma próxima com alguém que está infetado, incluindo os profissionais da saúde, os coabitantes e os parceiros sexuais são, por conseguinte, pessoas com maior risco de lhes ser transmitida a doença”, lê-se no documento, acrescentando que “não está ainda suficientemente esclarecido se alguém infetado pelo vírus, mas que ainda não desenvolveu quaisquer sinais ou sintoma da infeção (portanto durante o período de incubação), pode transmitir o vírus”.

Os sintomas mais comuns são febre, dor de cabeça intensa, dores musculares, dor nas costas, cansaço, aumento dos gânglios linfáticos com o aparecimento progressivo de erupções que atingem a pele e as mucosas.

As lesões cutâneas geralmente começam entre um a três dias após o início da febre e podem ser planas ou ligeiramente elevadas, com líquido claro ou amarelado, e acabam por ulcerar e formar crostas que mais tarde secam e caem, refere a DGS.





Fonte: lifestyle.sapo.pt                   Link: https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/231-casos-confirmados-de-infecao-humana-por-virus-monkeypox-em-portugal
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Re: Varíola dos macacos em Portugal
« Responder #9 em: 17/06/2022, 23:32 »
 
Varíola-dos-macacos: DGS divulga cuidados a ter em eventos antes e após contactos sexuais

MadreMedia / Lusa
17 jun 2022 23:19



Fonte de imagem: 24.sapo.pt   

A Direção-Geral da Saúde (DGS) quer que empresas, organizações de eventos ou grupos informais sensibilizem os participantes sobre a infeção pelo vírus 'Monkeypox', recomendando cuidados específicos a ter, inclusive durante e após contactos sexuais.

A forma de apresentação e disseminação da infeção sugere que a transmissão esteja a acontecer por contacto próximo, incluindo relações sexuais, refere a DGS, adiantando que os casos notificados no atual surto foram na sua maioria detetados em homens que têm sexo com homens, embora a transmissão também tenha sido documentada noutras pessoas.

Portugal registou mais 35 casos de infeção pelo vírus 'Monkeypox', elevando para 276 o total de pessoas infetadas, todos homens que se encontram clinicamente estáveis, referiu hoje a DGS.

Segundo a informação divulgada pela autoridade de saúde, eventos públicos, privados e viagens, facilitaram a transmissão de infeções, mas estes eventos “poderão ser oportunidades para sensibilizar os participantes e transmitir informação, ao mesmo tempo que se podem desenvolver medidas de prevenção e higienização para reduzir riscos nesses contextos”.

Para a DGS, “os parceiros comunitários são essenciais para garantir uma comunicação eficaz e atempada, adequada ao público a envolver, identificar as principais mensagens de prevenção e promoção da saúde e o alinhamento entre todos os envolvidos, para identificar rumores/desinformação e ajudar a melhorar o conhecimento sobre a infeção, e para facilitar a adesão às medidas de proteção”.

Entre o conteúdo das ‘mensagens chave’ a transmitir, a DGS refere que a infeção por Monkeypox caracteriza-se pelo aparecimento de lesões na pele ou mucosas, que podem ser localizadas numa determinada região do corpo ou generalizadas, atingindo habitualmente a face e boca, membros superiores e inferiores ou região ano-genital.

O surgimento de sintomas deve motivar a procura de aconselhamento e avaliação médica e deve evitar-se o contacto físico próximo, incluindo relações sexuais.

“O contacto físico próximo é a principal forma de transmissão. Uma relação sexual pode envolver risco. Relações sexuais com múltiplos parceiros/as aumentam o risco”, destaca a DGS.

A utilização do preservativo é importante para prevenir a transmissão do VIH e outras infeções sexualmente transmissíveis (IST), mas não oferece proteção eficaz para o vírus Monkeypox, alerta ainda na informação.

Entre as medidas a adotar “antes, durante e após” os eventos, a DGS recomenda que seja desincentivada a participação em caso da existência de sintomas e que os organizadores considerem o envio de informação prévia aos participantes, através das redes sociais ou no momento da inscrição.

A DGS aconselha também formar os trabalhadores e funcionários sobre os sinais e sintomas mais comuns de infeção e sobre o aconselhamento a dar a casos suspeitos, bem como dispensar os funcionários/voluntários que apresentem sintomas.

Entre as sugestões, a autoridade de saúde quer que os organizadores incentivem os participantes a "guardar os contactos das pessoas com quem mantiverem contacto físico próximo, incluindo relações sexuais, caso seja necessário identificá-los posteriormente”.

Entre as recomendações de higiene, a DGS aconselha que “se existir roupa de cama, deve ser mudada após utilização por um novo participante/cliente”.

“Essa roupa deve ser manipulada por funcionários de limpeza que utilizem luvas e máscaras e lavada a mais de 60 graus centígrados. Após manipulação da roupa, deve retirar-se as luvas e lavar/higienizar as mãos”, pode ler-se.

A informação da autoridade de saúde adverte também contra a estigmatização da doença, tendo em conta que “a maioria dos casos até agora foram reportados em homens que têm sexo com homens”.

“O estigma e o medo podem dificultar as respostas em matéria de saúde pública, pois podem fazer com que as pessoas escondam a sua doença e são barreiras de acesso aos cuidados de saúde”, alerta a DGS.

Entre os conselhos para mitigar a estigmatização, a autoridade de saúde pede que se utilize “uma linguagem respeitosa e inclusiva” e que se transmitam “os factos de forma clara e acessível”.

De acordo com as autoridades de saúde, a manifestação clínica da 'Monkeypox' é geralmente ligeira, com a maioria das pessoas infetadas a recuperar da doença em poucas semanas.

Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, nódulos linfáticos inchados, calafrios, exaustão, evoluindo para erupção cutânea.

O período de incubação é tipicamente de seis a 16 dias, mas pode chegar aos 21 e, quando a crosta das erupções cutâneas cai, a pessoa infetada deixa de ser infecciosa.

Portugal vai receber 2.700 doses das vacinas contra o vírus 'Monkeypox' adquiridas pela Comissão Europeia, confirmou recentemente a DGS, que está a elaborar uma norma técnica que definirá a forma como serão utilizadas.






Fonte: 24.sapo.pt                     Link: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/variola-dos-macacos-dgs-divulga-cuidados-a-ter-em-eventos-antes-e-apos-contactos-sexuais
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Re: Varíola dos macacos em Portugal
« Responder #10 em: 20/06/2022, 13:54 »
 
Há mais 21 casos de Monkeypox em Portugal que sobem para 297

Mónica Silvares
12:30



Fonte de imagem: eco.sapo.pt


Todas as infeções confirmadas são em homens entre os 19 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos. Os casos identificados se mantêm "em acompanhamento clínico" e que estão "estáveis".


Direção-Geral da Saúde (DGS) confirmou esta sexta-feira mais 21 casos de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal. Isto significa que já existem no país 297 casos confirmados.

“A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve“, acrescenta a entidade liderada por Graças Freitas em nota publicada no site.

Todas as infeções confirmadas são em homens entre os 19 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos, precisa a DGS, acrescentando que os casos identificados se mantêm “em acompanhamento clínico” e que estão “estáveis”.

O vírus Monkeypox é uma doença geralmente transmitida pelo toque ou mordida de animais selvagens infetados na África Ocidental e Central, podendo também transmitir-se através do contacto com uma pessoa infetada ou materiais contaminados. Os sintomas incluem “lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço”.

A informação recolhida através dos inquéritos epidemiológicos está “a ser analisada para contribuir para a avaliação do surto a nível nacional e internacional”, explica a DGS na mesma nota que publicou no site, acrescentando que “continua a acompanhar a situação a nível nacional em articulação com as instituições europeias”.

A DGS tem pedido que indivíduos que apresentem erupção cutânea, lesões ulcerativas, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, devem procurar aconselhamento clínico. Mas, “ao dirigirem-se a uma unidade de saúde, deverão cobrir as lesões cutâneas”, alerta a DGS.






Fonte: eco.sapo.pt                      Link: https://eco.sapo.pt/2022/06/20/ha-mais-21-casos-de-monkeypox-em-portugal-que-sobem-para-297/
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Re: Varíola dos macacos em Portugal
« Responder #11 em: 21/06/2022, 10:21 »
 
Monkeypox: Vírus ganha força em cinco capitais europeias. Lisboa é uma delas

Por Simone Silva   em 09:37, 21 Jun 2022


Fonte de imagem: multinews.sapo.pt

O vírus Monkeypox (varíola dos macacos) mantém a sua tendência de aumento em quase toda a Europa cinco semanas após o alerta internacional, que revelou o maior surto desta doença registado fora das áreas endémicas da África.

Com mais de dois mil casos confirmados em 28 países do continente, as cadeias de contágio continuam descontroladas nas três capitais que foram atingidas pela primeira vez pelo vírus – Londres, Madrid e Lisboa – escreve hoje o ‘El País’.

Para além destas, adianta o jornal espanhol, a circulação do vírus está a acelerar em outras duas grandes cidades, Berlim e Paris , e também em países densamente povoados como Bélgica, Países Baixos e Itália.

Espanha (688 casos notificados) e Reino Unido (574) são os países com mais diagnósticos. Portugal soma 297 infeções e a Alemanha tem sido o país onde mais casos cresceram nos últimos dias e já ultrapassam os 400.

Em França, os casos passaram de 91 para 183 numa semana, na Holanda de 60 para 95, na Bélgica de 24 para 62, em Itália de 31 para 71 e na Suíça de 14 a 40, segundo o ‘El País.

O vírus avança nas grandes capitais europeias, com Madrid (510 casos), Londres (459), Berlim (250), Lisboa (235) e Paris (129) como as cidades mais afetadas. Fora da Europa, o Canadá é o país com mais casos desde o início do surto (168). Nos Estados Unidos, o número de diagnósticos ultrapassou os 100.

Trata-se de uma doença zoonótica cujo reservatório está em ratos da África central e ocidental. A partir destes, através de fluidos, o vírus passa esporadicamente para o ser humano e inicia cadeias de transmissão que até então eram limitadas.

A principal novidade do surto atual é a transmissão sustentada do vírus entre homens que fazem sexo com outros homens, grupo que responde por mais de 98% dos casos confirmados.

A doença não é considerada sexualmente transmissível, embora existam várias linhas de pesquisa que começam a apontar para essa possibilidade. Um estudo realizado em Itália encontrou o vírus no sémen dos quatro primeiros casos diagnosticados no país.

Carlos Maluquer de Motes, professor de virologia molecular da Universidade de Surrey (Reino Unido) e especialista em poxvírus, refere, em declarações ao jornal espanhol, que “será complexo erradicar este surto”.

“O vírus atingiu muitos países, a circulação continua a crescer e os sistemas de deteção e rastreamento são limitados. Os casos confirmados são de pessoas que vão aos centros de saúde porque detetaram lesões, mas nem todos o fazem pelo estigma social que existe”, acrescenta.

Estudos e comunicações recentes feitos no Reino Unido, Portugal e França alertaram que muitos dos casos confirmados não conseguem identificar os seus contactos de risco porque tiveram relações com pessoas desconhecidas ou recusaram-se a fornecer dados sobre elas.

“Pelo menos há algo positivo no que sabemos até agora. Existem muito poucos contágios fora das práticas de risco e isso significa que o vírus não se adaptou a outras formas de transmissão. Isso explica porque o aumento de casos é sustentado, mas não exponencial”, afirma Maluquer, citado pelo ‘El País.





Fonte: multinews.sapo.pt                      Link: https://multinews.sapo.pt/noticias/monkeypox-virus-ganha-forca-em-cinco-capitais-europeias-lisboa-e-uma-delas/

 
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Re: Varíola dos macacos em Portugal
« Responder #12 em: 22/06/2022, 10:55 »
 
Portugal faz diferente do Reino Unido: 2.700 vacinas para a monkeypox vão ser oferecidas “independentemente da orientação sexual, como é óbvio”

Daniela Costa Teixeira
Ontem às 20:20




“Não é segredo para ninguém que as pessoas que têm sido mais afetadas são homens com sexo com outros homens e homens com múltiplos parceiros, isto é claro e óbvio, mas não podemos estigmatizar: sabemos que a transmissão não é sexual, apenas pode ter entrado nesse grupo de pessoas”

Portugal vai receber 2.700 vacinas para a monkeypox que vão ser administradas “independentemente da orientação sexual, como é óbvio”. Estão destinadas aos contactos próximos de pessoas infetadas, “sejam contactos profissionais, pessoais ou sexuais, desde que cumpram o critério de contacto de proximidade”, garante à CNN Portugal Margarida Tavares, porta-voz da Direção-Geral da Saúde para este surto.

Ao contrário do que o Reino Unido e a Alemanha vão fazer, Portugal não terá a orientação sexual como base para a vacinação, até porque, frisa a médica, os “critérios da DGS nunca assentaram” nas opções sexuais. “Sempre tivemos esse cuidado em não estigmatizar, fomos sempre muito cuidadosos na nossa comunicação. Nunca ninguém me ouviu falar em orientação sexual, nem à Direção-Geral da Saúde, nem ao Ministério da Saúde. No máximo, o que temos falado são de práticas associadas a um aumento do risco. Não é por receio de falar - é porque essa é a forma correta de se falar. O que temos de falar são de práticas e atitudes que possam aumentar o risco. Não é segredo para ninguém que as pessoas que têm sido mais afetadas são homens que tiveram sexo com outros homens e homens com múltiplos parceiros, isto é claro e óbvio, mas não podemos estigmatizar: sabemos que a transmissão não é sexual, apenas pode ter entrado nesse grupo de pessoas”, afirma a médica.

Vacinas podem chegar ainda este mês


Para já, Portugal “adquiriu 2.700 vacinas” - das 109.090 adquiridas pela Comissão Europeia - e está “a contar com elas até ao final do mês - foi a estimativa que foi dada”, embora Margarida Tavares não consiga dar uma data concreta para quando a vacinação será iniciada, até porque, diz, “ainda há características que desconhecemos . em termos de armazenamento, quanto tempo a vacina está disponível a vários tipos de temperatura, para sabermos a cadeia de frio”.

Ao “contrário do Reino Unido, que já tinha uma reserva” e que, por isso, irá ter um plano de vacinação mais abrangente e a acontecer de imediato, em Portugal, e “para este pequeno número de vacinas, a nossa prioridade vai ser vacinar os contactos dos casos” e, mais uma vez, frisa, "independentemente da orientação sexual em causa". A vacinação dos contactos de maior proximidade é conhecida como vacinação em anel e é aquela que possibilita a quebra da cadeia de contágios.

Margarida Tavares diz que a norma da DGS sobre a vacinação para a monkeypox "está a ser preparada". "Fizemos um parecer sobre a forma como era suposto usar as vacinas em Portugal, a quem será destinada” e “estamos agora a conversar com os vários parceiros no sentido de preparar um circuito e tudo o que implica implementar a vacinação, isto é, implica identificar os contactos, onde vamos ter essas vacinas, entre outros aspetos”, diz.

“Para podermos disponibilizar este número relativamente pequeno de vacinas, temos de ter algo capaz em termos logísticos. Uma coisa é ter imensas vacinas, outra é ter um número tão pequeno de vacinas, mas foi aquele que nos foi destinado pela Europa nesta primeira fase. Temos de ser muito parcimoniosos como vamos dar e identificar as pessoas”, explica a médica.

Esta terça-feira, a Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido (UKHSA, na sigla original) anunciou que vai oferecer vacinas a homens homossexuais e bissexuais que possam estar em maior risco de contrair Monkeypox. Segundo aquela autoridade, que emitiu a decisão em comunicado, o alargamento da vacinação vai abranger os homens “em maior risco de exposição” à doença. Também a Alemanha anunciou no início do mês que todos os maiores de 18 anos expostos à Monkeypox ou com risco aumentado de infeção serão vacinados com Imvanex, da Bavarian Nordic, e aqui incluem-se, disse a Reuters, “homens que fazem sexo com vários parceiros do sexo masculino e trabalhadores de laboratório de doenças infecciosas”.

Portugal ultrapassou esta terça-feira os 300 casos de Monkeypox.





Fonte: cnnportugal.pt                  Link: https://cnnportugal.iol.pt/monkeypox/vacinacao/portugal-faz-diferente-do-reino-unido-2-700-vacinas-para-a-monkeypox-vao-ser-oferecidas-independentemente-da-orientacao-sexual-como-e-obvio/20220621/62b2183b0cf2ea367d4250a7
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Re: Varíola dos macacos em Portugal
« Responder #13 em: 27/06/2022, 09:26 »
 
OMS não vai aumentar nível de alerta de Monkeypox

27 de junho 2022 às 08:27


Fonte de imagem: AFP

Depois de uma reunião da organização, foi revelado que já foram reportados pelo menos 3.040 casos de Monkeypox em 47 países.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou que o presente surto do vírus ‘monkeypox’ não representa uma urgência de saúde pública de dimensão internacional, o seu nível mais alto de alerta, anunciou este sábado a organização.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, “concorda com o parecer dos especialistas” do Comité de Emergência Internacional que não determina que o evento seja tratado como “uma Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional”, ou seja que se eleve o nível de alerta, lê-se numa mensagem no Twitter pessoal do diretor-geral.

Contudo, a organização fez questão de reforçar que a convocação dos membros e conselheiros do Comité de Emergência só por si “assinala uma escalada do alerta” e representa “um apelo a uma intensificação das ações de saúde pública em resposta a este acontecimento”.

Segundo a OMS, desde o início de maio de 2022, já foram reportados à organização pelo menos 3.040 casos em 47 países, segundo os dados mais recentes apresentados nesta reunião.

Maior número de casos na Europa Representantes de Portugal, com um total de 348 casos até sexta-feira, a maioria notificadas em Lisboa e Vale do Tejo, além de Espanha, Reino Unido, Canadá, República Democrática do Congo e Nigéria, atualizaram o comité de emergência da OMS sobre a situação epidemiológica nos seus países e sobre os atuais esforços de resposta.

A transmissão de ‘monkeypox’, também designada por varíola dos macacos, ocorre em muitos países que não reportaram situações endémicas do vírus, e o maior número de casos verifica-se atualmente na Europa.

A maioria dos casos confirmados é de contactos sexuais entre homens e ocorre em áreas urbanas, ainda que, em princípio, não se trate de uma doença sexualmente transmissível, mas sim transmitida por contacto físico próximo.

A situação clínica é muitas vezes atípica, com poucas lesões localizadas e que não se espalham. Até à data houve poucos internamentos e uma morte, de um indivíduo com problemas de imunidade reportada.





Fonte: sol.sapo.pt                   Link: https://sol.sapo.pt/artigo/774633/oms-nao-vai-aumentar-nivel-de-alerta-de-monkeypox#
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Re: Varíola dos macacos em Portugal
« Responder #14 em: 30/06/2022, 13:28 »
 
Varíola-dos-macacos: Portugal ultrapassara os 400 casos

MadreMedia / Lusa
30 jun 2022 13:12





Os casos de Monkeypox em Portugal ultrapassaram os 400, com a confirmação de mais 11 infeções nas últimas 24 horas, anunciou hoje a Direção-Geral da Saúde (DGS), adiantando que já foram notificados casos na Madeira.

Até ao momento, há um total de 402 casos infeção humana por vírus Monkeypox, em Portugal, confirmados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), refere a DGS num balanço divulgado no ‘site’.

Segundo a DGS, todas as infeções confirmadas são em homens entre os 19 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos, que se mantêm em acompanhamento clínico, encontrando-se estáveis.

“A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas já existem casos nas restantes regiões do continente (Norte, Centro, Alentejo e Algarve) e na Região Autónoma da Madeira”, refere a autoridade de saúde.

A Direção-Geral da Saúde recorda que uma pessoa que esteja doente deixa de estar infecciosa apenas após a cura completa e a queda de crostas das lesões dermatológicas, período que poderá, eventualmente, ultrapassar quatro semanas.

Os sintomas mais comuns da doença são febre, dor de cabeça intensa, dores musculares, dor nas costas, cansaço, aumento dos gânglios linfáticos com o aparecimento progressivo de erupções que atingem a pele e as mucosas.

As lesões cutâneas geralmente começam entre um a três dias após o início da febre e podem ser planas ou ligeiramente elevadas, com líquido claro ou amarelado, e acabam por ulcerar e formar crostas que mais tarde secam e caem.

O número de lesões numa pessoa pode variar, tendem a aparecer na cara, mas podem alastrar-se para o resto do corpo e mesmo atingir as palmas das mãos e plantas dos pés. Também podem ser encontradas na boca, órgãos genitais e olhos.

Estes sinais e sintomas geralmente duram entre duas a quatro semanas e desaparecem por si só, sem tratamento.

A DGS aconselha à pessoa que tenha sintomas que possam ser causados por vírus Monkeypox para procurar os cuidados de saúde. “Além disso, caso tenha tido contacto próximo com alguém com a infeção ou suspeita de infeção, informe os profissionais de saúde”, refere num documento sobre a doença publicado no ‘site’.

A informação recolhida através dos inquéritos epidemiológicos está a ser analisada para contribuir para a avaliação do surto a nível nacional e internacional, refere a autoridade de saúde, acrescentando que continua a acompanhar a situação a nível nacional em articulação com as instituições europeias.





Fonte: 24.sapo.pt                       Link: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/variola-dos-macacos-portugal-ultrapassara-os-400-casos
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