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..:: Deficiente-Forum - Temas da Actualidade ::.. Responsável: Nandito => Noticias => Tópico iniciado por: arjucape em 19/11/2010, 22:04
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Carta ao Sr. Ministro das Finanças
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Numa época em que só se fala em "apertar o cinto", houve acesso a
esta carta escrita por um cidadão ao nosso Ministro das finanças, é
verídica. Se todos tivéssemos a atitude deste homem, que não conheço,
quem sabe se o nosso Portugal não melhorava, e os nossos governantes
pensassem mais no povo que governam e que os elegeram. Passem a todos
este acto de coragem.
Subscrevo, Carlos Belhy
«Exmo. Senhor Ministro das Finanças
Victor Lopes da Gama Cerqueira, cidadão eleitor e contribuinte deste
País, com o número de B.I. 8388517, do Arquivo de identificação de
Lisboa, contribuinte n.º152115870 vem por este meio junto de V. Exa.
para lhe fazer uma proposta:
A minha Esposa, Maria Amélia Pereira Gonçalves Sampaio Cerqueira,
vítima de CANCRO DE MAMA em 2008, foi operada em 6 Janeiro com a
extracção radical da mesma.
Por esta 'coisinha' sem qualquer importância foi-lhe atribuída uma
incapacidade de 80%, imagine, que deu origem a que a minha Esposa
tenha usufruído de alguns benefícios fiscais.
Assim, e tendo em conta as suas orientações, nomeadamente para a CGA,
que confirmam que para si o CANCRO é uma questão de só menos
importância.
Considerando ainda, o facto de V. Ex.ª, coerentemente, querer que para
o ano seja retirado os benefícios fiscais, a qualquer um que ganhe um
pouco mais do que o salário mínimo, venho propor a V. Ex.ª o seguinte:
A devolução do CANCRO de MAMA da minha Mulher a V. Exa. que, com os
meus cumprimentos, o dará à sua Esposa ou Filha.
Concomitantemente com esta oferta gostaria que aceitasse para a sua
Esposa ou Filha ainda:
a) Os seis (6) tratamentos de quimioterapia.
b) Os vinte e oito (28) tratamentos de radioterapia.
c) A angústia e a ansiedade que nós sofremos antes, durante e depois.
d) Os exames semestrais (que desperdício Senhor Ministro, terá que
orientar o seu colega da saúde para acabar com este escândalo).
e) A ansiedade com que são acompanhados estes exames.
e) A angústia em que vivemos permanentemente.
Em troca de V. Ex.ª ficar para si e para os seus com a doença da minha
Esposa e os nossos sofrimentos eu DEVOLVEREI todos os benefícios
fiscais de que a minha Esposa terá beneficiado, pedindo um empréstimo
para o fazer.
Penso sinceramente que é uma proposta justa e com a qual, estou certo,
a sua Esposa ou filha também estarão de acordo.
Grato pela atenção que possa dar a esta proposta, informo V. Exa. que
darei conhecimento da mesma a Sua Ex.ª o Presidente da República,
agradecendo fervorosamente o apoio que tem dispensado ao seu Governo e
a medidas como esta e também o aumento de impostos aos reformados e
outras...
Reservo-me ainda o direito (será que tenho direitos?) de divulgar esta
carta como muito bem entender. E por isso peço a todos aqueles que
receberem e lerem esta mensagem e se assim concordarem que enviem aos
vossos amigos. Obrigado
Como V. Ex.ª não acreditará em Deus (por se considerar como tal...) e
por isso dorme em paz, abraçando e beijando os seus, só lhe posso
desejar que Deus lhe perdoe, porque eu não posso (jamais) perdoar-lhe.
Com os melhores cumprimentos,
Atentamente,
Victor Lopes da Gama Cerqueira.
CORDIALMENTE E A BEM DA NAÇÃO
Vale a pena partilhar...
Célia Magalhães
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Para meditar.. sem duvida :hum:
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A mim aconteceu-me uma coisa semelhante:
Apôs 23 anos de descontos foi-me recusado o subsidio de desemprego porque a empresa aonde trabalhava despidiu-me porque tive o acidente de trabalho e fiquei sem a perna esquerda, o que esta correcto porque era impossível continuar a exercera as minhas funções mas, uma senhora qualquer numa secretaria qualquer da seg. social decidiu que eu é que me tinha despidido voluntariamente então só tive uma solução: fui a seg. social e depois de entregar o requerimento para ser revisto o meu caso coloquei a protese emcima da mesa e pedi a minha perna de volta.
Infelizmente é assim que este país funciona
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E deram.te a perna de volta? heheheheh
È claro que estou a brincar com coisas sérias, ma tb eu tenho experiências deste tipo, o problema são aqueles que não podem ou não sabem mexer-se, estes ficam prejudicados ou o mesmo será dizer abandonados.
Ninguém tenha dúvidas que uma há saúde para os ricos e outra para os pobres ou abandonados.