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Autor Tópico: 3 de Dezembro - Dia Internacional das Pessoas com Deficiência  (Lida 8457 vezes)

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Offline Sininho

 
Trabalho com crianças deficientes no ensino regular é moroso mas resultados são aliciantes

 O Dia Internacional da Pessoa Portadora de Deficiência foi assinalado em Alverca na festa “Todos juntos pela diferença”. A integração destes alunos em escolas regulares é um desafio, mas os resultados do trabalho são recompensadores.

 
 

Crianças e jovens portadores e não-portadores de deficiência protagonizam um espectáculo de dança, música e teatro na sexta-feira, Dia Internacional da Pessoa Portadora de Deficiência, assinalado no dia 3 de Dezembro, na Sociedade Filarmónica Recreio Alverquense, em Alverca do Ribatejo. A festa “Todos Juntos pela Diferença” pretendeu chamar a atenção das crianças e jovens utentes de Instituições Particulares de Solidariedade Social e das escolas do concelho, para a problemática da diferença, da solidariedade e da tolerância entre seres humanos. O evento contou com a participação dos alunos do Colégio José Álvaro Vidal (Fundação CEBI), do agrupamento de escolas Pedro Jacques de Magalhães, do AIPNE, do Centro Comunitário de Povos, do agrupamento de escolas do Bom Sucesso, da APJ e da Cerci Póvoa. A maior ovação foi para a performance do videoclipe “Thriller” de Michael Jackson, interpretado pelos utentes do Cerci Póvoa, que arrastaram a plateia toda para o palco. O encerramento esteve a cargo da cantora Anabela Pires.

A inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) em escolares regulares é uma realidade em Portugal desde a década de 70, altura em que se iniciou formalmente o movimento da educação integrada que tinha como principais destinatários as crianças portadoras de deficiências sensoriais ou motoras.

Dina Feliciano, educadora na Unidade de Apoio à Multideficiência (UAM) do agrupamento de escolas do Bom Sucesso, em Alverca do Ribatejo, concelho de Vila Franca de Xira, trabalha com crianças com NEE que estão integradas em turmas de alunos regulares. “Temos crianças no primeiro e segundo ciclo que realizam as disciplinas mais práticas das turmas regulares, como Educação Visual ou Educação Física”. Há crianças com NEE que conseguem estar sozinhas nas turmas da Escola EB1 2, 3 do Bom Sucesso e outras que precisam de estar sempre acompanhadas. “Sentimos que cada vez mais as crianças ditas normais estão sensibilizadas e aceitam estes meninos especiais nas turmas. Estão sempre a ver se eles estão bem e muitas vezes até os vêm buscar para as aulas de teatro. Nós tentamos sempre que estejam o máximo de tempo possível integrados nas aulas regulares. Ver os pais das crianças com NEE assistirem à integração dos filhos na comunidade escolar é indescritível”, conta Dina Feliciano que depois de passar muito tempo a trabalhar no ensino regular decidiu dedicar-se às “crianças especiais”. “O desafio de trabalhar com este grupo é muito maior porque os resultados não são imediatos. Mas quando se consegue ultrapassar as inúmeras pedras que estão no caminho a satisfação obtida é enorme”.

A Associação para a Integração de Pessoas com Necessidades Especiais (AIPNE), em Alverca, trabalha com a população deficiente em geral e a que padece do foro psiquiátrico, desenvolvendo cursos de mecânica, jardinagem, hotelaria, restauração, carpintaria, práticas administrativas e gerais. A coordenadora da AIPNE, Helena Matos, também defende a educação inclusiva. “Estes jovens precisam de ter acesso a tudo o que os outros têm, incluindo o ensino. Mas claro que em termos de aquisições mais afectivas devem ter alguém com formação adequada que os possam ajudar”. Não tem qualquer tipo de queixas em relação à população de Alverca. “Saímos muitas vezes com os nossos utentes e os lojistas e comerciantes recebem-nos muito bem”, revela.

Perto de 30 utentes com idades compreendidas entre os 16 e os 46 anos, portadores de deficiência mental e/ou motora, frequentam a Associação Projecto Jovem (APJ), em Vialonga, concelho de Vila Franca de Xira. Além de um centro de actividades ocupacionais, existe também uma formação pré-profissional dos utentes para poderem ingressar no mundo do trabalho, em áreas como a restauração, lavandaria, informática, jardinagem ou a organização de uma biblioteca.

A presidente da Associação Projecto Jovem (APJ), Maria Goretty, não concorda com a inclusão das crianças e jovens com NEE no ensino regular: “Embora possa chocar algumas pessoas acho que esta integração é prejudicial. As escolas estão preparadas para o standard e não para acolher numa turma de 24, mais um ou dois alunos com NEE. A maioria dos profissionais nas escolas também não têm qualquer tipo de formação para lidar com estas crianças e jovens. Como é que estes jovens se sentem? Eles têm sentido crítico, olham-se ao espelho. Isto não é integração. Excluir é obrigar um jovem com NEE sem qualquer tipo de orientação a estar numa escola dita normal e a ter de se adaptar a algo que é inadaptável para ele”.

A Conferência Mundial de Salamanca, realizada em 1994 pela UNESCO e o governo espanhol, constitui um marco fundamental na evolução do ensino das crianças com NEE. Segundo a Declaração de Salamanca, todos os alunos devem aprender juntos, sempre que possível, independentemente das dificuldades e das diferenças que apresentem.

Queira o bem, plante o bem e o resto vem...
 
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Dia Internacional das Pessoas com Deficiência
« Responder #16 em: 01/12/2011, 10:39 »
 
Marcha comemora Dia Internacional das Pessoas com Deficiência  



As ruas são, cada vez mais no nosso país, o palco para as pessoas com interesses comuns se juntarem e fazerem ouvir a sua voz, ou fazerem sentir a sua presença. E ter um handicap não impede essa manifestação. Uma das iniciativas mais interessantes dos últimos tempos terá lugar no próximo dia 3 de dezembro e intitula-se "A caminho do pequeno almoço". A ideia é assinalar o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, sendo esta marcha organizada pela Xistarca em conjunto com a Associação Salvador. A marcha terá partida, às 10 horas, do Estádio 1.º Maio, em Lisboa, com chegada no mesmo local após percorrida uma distância de 3 quilómetros, acessível a toda a família. No final será disponível um pequeno almoço a todos os participantes. As inscrições podem ser feitas no site da ANDDEMOT (Associação Nacional de Desporto para Deficientes Motores).
 
Fonte: Record
« Última modificação: 02/12/2011, 15:53 por migel »
 
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UTAD vai celebrar Dia Internacional das pessoas com Deficiência

Com o objectivo de celebrar o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, os alunos do curso de Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade Humanas da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), organizam uma exposição no edifício do Governo Civil de Vila Real, nos próximos dias 2 e 3 de Dezembro...
...entre as 13h e 18h e a exibição do filme “Aventura no Ártico”, com acessibilidade para todas as pessoas, com deficiência ou não, no auditório do IPJ-Vila Real, no dia 3 de Dezembro, às 21h. Ambos os eventos são de entrada livre.

Na exposição será possível simular e experienciar várias dificuldades de pessoas com deficiência: visão, audição, mobilidade, comunicação, memória, atenção, concentração, dificuldades de aprendizagem e dislexia. Serão ainda expostas algumas Ajudas Técnicas para actividades de Vida Diária, Comunicação Alternativa, Acesso às Tecnologias de Informação, Recreação Adaptada e projectos de investigação da UTAD na área de mobilidade para cegos e sinalização de situações de emergência. Os visitantes serão ainda convidados a avaliar a Acessibilidade de vários estabelecimentos comerciais de Vila Real através da plataforma online “Global Accessibility Map”, uma ferramenta criada recentemente no Canadá que permite esta avaliação pelos utilizadores à escala global.

Durante a exibição do filme “Aventura no Ártico”, a audiência será convidada a simular a deficiência auditiva.

Estas iniciativas contam com a colaboração do CERTIC – Centro de Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade da UTAD, Associação Académica da UTAD, Delegação Regional de Vila Real do Instituto Português da Juventude, Governo Civil e Câmara Municipal de Vila Real.
 
Fonte: Noticias de Vila real
 
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DIA INTERNACIONAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA: ORIENTAÇÃO ADAPTADA BRILHOU NA MARINHA GRANDE



De forma a comemorar o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, o Agrupamento de Escolas Guilherme Stephens leva a cabo, ao longo da semana que ainda decorre, um conjunto de eventos que teve ontem um dos seus pontos altos. Tratou-se duma actividade de Orientação Adaptada - a segunda a ser levada a cabo em Portugal - e cujo retrato fiel nos é trazido aqui pelo Professor Hélder Ferreira. Pelo entusiasmo na escrita e pelo reconhecimento dos méritos duma modalidade que dá os primeiros passos, ao Professor Hélder Ferreira deixo publicamente um agradecimento sincero e sentido.

No âmbito das comemorações do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, o Agrupamento de Escolas Guilherme Stephens, da Marinha Grande, realiza ao longo da semana um conjunto de actividades, em colaboração estreita com a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM).

Encontrando-se já no seu segundo ano de comemorações, o Departamento de Expressões da Escola alargou as atividades a vários dias, tendo escolhido os dias 29, 30 de novembro e 2 de dezembro para levar a efeito um vasto e ambicioso programa. Para além das atividades de Boccia, Goal-Ball, Remo indoor, percurso sensorial, pintura com o pé (artistas das Caldas da Rainha), atelier de artes (dinamizado pela APPACDM), jogos sensoriais (gosto, tacto, cheiro, no âmbito das disciplinas de Educação Especial e Educação Moral), atividades de música (Professora Edna, promovendo a interação dos nossos alunos com os da APPACDM), mímica e música (“O Carnaval dos Animais”), teatro de marionetas, experiência de Patinagem para os jovens da APPACDM, exposição de trabalhos e jornal de parede para escrita de mensagens alusivas à problemática da deficiência, propus ao Departamento a inclusão da Orientação Adaptada no conjunto de atividades.

Sem saber e sem pensar na atividade, sabia que esta situação ia dar muito trabalho. Foram semanas a pensar cuidadosamente e em silêncio como ia preparar e realizar a dita atividade, de forma a criar sucesso e satisfação por parte de um universo de jovens que, por si só, é sensível e que merece todo o nosso apoio e atenção.

O mais engraçado – e, como costumo dizer, as coisas não acontecem por acaso! - é quando, numa Assembleia da Federação Portuguesa de Orientação, salta da cadeira o Fernando Costa, explicando a Orientação Adaptada, contagiando e aliviando-me com esta nova disciplina, na qual também o Joaquim Margarido se associa, desenvolvendo e divulgando muitos encontros pelo norte do país. Não sei se foi pela forma apaixonada com que o Fernando falava sobre esta disciplina, mas só sei que vim para a Marinha Grande picado pela Orientação Adaptada. Contactei os dois e rapidamente me facultaram todo os materiais e conselhos adequados a ter em conta na realização duma atividade desta natureza. Aproveito para agradecer ao Fernando Costa e ao Joaquim Margarido pelo seu apoio.

Para quem já organizou sabe que é muito trabalho, associado a uma ginástica mental, para que esta enorme complexidade de organização seja rentabilizada e que se torne o mais simples a estes jovens e mais gratificante para os mesmos.

Depois de um grande cansaço na organização e preparação de toda a atividade e estar tudo pronto para os receber, surge o momento alto. Tenho tido muitas alegrias nos meus 20 anos ligados à Orientação, mas este foi um deles… Dos oito jovens que compareceram do APPACDM, o José Luís, o Carlos Caetano e a Lília foram os três jovens que participaram na atividade, acompanhados pela professora Sofia Ferreira.



Foi notória a ansiedade nos jovens, mas rapidamente após passarem pelos dois primeiros pontos, todos eles começaram a descontrair e a interagir na atividade, expressando sorrisos de satisfação e felizes por conseguirem ter sucesso. Posso dizer que, receber especialmente do José Luís e Carlos Caetano, gestos com o polegar a dizer “É FIXE!”, fez com que todas as horas de sono e trabalho extra neste início da semana fossem esquecidos, deixando-me feliz e com vontade de voltar a fazer com estes jovens novas atividades. O professor Emanuel Rodrigues que me ajudou, acompanhou-os, esquecendo que a sua perna lhe doía ou impedia de se movimentar, expressando o seu agrado pela adequação desta nova disciplina a estes jovens e referindo as suas potencialidades como um instrumento de introdução da Orientação nas crianças de Jardins de Infância, em que as cores já dominam, permitindo a sua progressão com atividades cada vez mais complexas e crescentes.


Com o decorrer do percurso estes jovens foram ganhando confiança, mostrando um à-vontade connosco, libertando momentos de humor, tais como picar com o alicate nos seus próprios dedos, levando a gargalhadas e até indicando com a mão o correto símbolo: a própria mão. O Simão, aluno da nossa escola que também se encontra de cadeira de rodas, já nem nos "passava confiança", acelerava feliz de um lado para o outro, percebendo logo à primeira, tendo mesmo assim “pastado” nalguns pontos!!! Típico dos jovens destas idades!!!


No fim perguntei ao Simão se queria voltar a fazer e ele virou-me as costas e acelerou. De repente virou-se para trás e disse que sim, com aquele sorriso malandro!!! Eheh!!!


Durante esta manhã, após alguma curiosidade em ver 36 balizas espalhadas pelo recinto da escola, os alunos no intervalo puderam participar. O grupo de Educação Física arranjou duas cadeiras de rodas para que os alunos pudessem sentir as dificuldades de mobilidade.


A Orientação Adaptada é, sem dúvida, uma disciplina que deverá fazer parte do processo de desenvolvimento da Orientação de Precisão em Portugal, assim como instrumento vantajoso para levar a modalidade de Orientação aos mais novos.


Hélder Ferreira






[Fotos gentilmente cedidas pelo Professor Hélder Ferreira, extraídas do excelente Álbum em https://picasaweb.google.com/116601247865404681143/Orientacao_adaptada_30_nov_2011?authkey=Gv1sRgCIzJkPTwzP2BGg]


Publicada por Joaquim Margarido em 11:14 http://orientovar.blogspot.com/2011/12/dia-internacional-da-pessoa-com.html
 
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CNOD - Comemoração do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência



Exmos. Senhores

Comemora-se no próximo dia 3 de Dezembro, o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, data que a CNOD – Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes assinalará com diversas iniciativas, entre elas a distribuição de documento à população em locais centrais das cidades de Lisboa, Porto e Coimbra, a oferta de bilhetes para a peça de teatro “Flores para Mim”, em cena no Teatro Meridional e Tempo de Antena Televisão.

DIA INTERNACIONAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

INICIATIVAS PROMOVIDAS PELA CNOD NO 3 DE DEZEMBRO 2011

DISTRIBUIÇÃO DE DOCUMENTO À POPULAÇÃO
3-12-2011 - Lisboa – na Rua Augusta
3-12-2011 - Porto – a nossa Delegação da Zona Norte informará do local
3-12-2011 - Coimbra – a nossa Delegação Zona Centro informará do local



SESSÃO ESPECIAL PEÇA DE TEATRO “FLORES PARA MIM”

Peça de teatro que aborda o tema da deficiência física 3-12-2011 –  Sessão às 17 HORAS
TEATRO MERIDIONAL
Rua do Açúcar 64 - Beco da Mitra
Poço do Bispo

Tlf. 218689245 / 918046631

A CNOD OFERECE BILHETES PARA ESTA SESSÃO ESPECIAL (limitado à lotação da sala) – Se estão interessados em assistir a este espectáculo deverão contactar a CNOD para a reserva de bilhetes. Tel. 218394970 ou email: info@cnod.org.pt

TEMPO DE ANTENA TELEVISÃO
3-12-2011 Emissão de Tempo de Antena da CNOD na RTP1 antes do Telejornal das 20 horas

Com os melhores cumprimentos

Enviado por e-mail

Publicada por Eduardo Jorge ( Tetraplégicos) http://tetraplegicos.blogspot.com/
 

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DIA INTERNACIONAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA




Mensagem do Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas por ocasião do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência (3/12/2011)

Tema: “Juntos por um Mundo Melhor: Incluindo Pessoas com Deficiência no Desenvolvimento”

Tradução: Romeu Kazumi Sassaki

Passaram-se 30 anos após as Nações Unidas comemorarem pela primeira vez o Ano Internacional das Pessoas com Deficiência, então focando o tema “Participação Plena e Igualdade”. Durante este lapso, foram alcançados notáveis avanços na tarefa de divulgar os direitos das pessoas com deficiência e fortalecer o marco normativo internacional para a realização destes direitos, desde o Programa de Ação Mundial para as Pessoas Deficientes (1982) até a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (2006).
Cada vez mais países se comprometem a proteger e promover os direitos das pessoas com deficiência. Não obstante, muitas tarefas permanecem pendentes. As pessoas com deficiência apresentam os índices mais altos de pobreza e de privações; e a probabilidade de que não tenham atendimento médico é duas vezes maior. Os índices de emprego das pessoas com deficiência em alguns países chegam a apenas um terço dos da população geral. Nos países em desenvolvimento, a diferença entre os índices de frequência à escola primária das crianças com deficiência e os de outras crianças se situa entre 10% e 60%.
Essa exclusão multidimensional representa um altíssimo custo, não apenas para as pessoas com deficiência, mas também para toda a sociedade. Este ano, a celebração do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência nos relembra que o desenvolvimento só poderá ser duradouro se for equitativo, includente e acessível para todos. É, portanto, necessário que as pessoas com deficiência estejam incluídas em todas as etapas dos processos de desenvolvimento, desde o início até as etapas de supervisão e avaliação.
Corrigir as atitudes negativas, a falta de serviços e o precário acesso a eles, e superar outros obstáculos sociais, econômicos e culturais, redundarão em benefício de toda a sociedade.
Neste Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, faço um apelo aos governos, à sociedade civil e à comunidade internacional para que trabalhem em benefício das pessoas com deficiência e colaborem com elas, lado a lado, a fim de alcançarem o desenvolvimento includente, sustentável e equitativo em todo o mundo.

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Re: Dia Internacional das Pessoas com Deficiência
« Responder #21 em: 02/12/2011, 22:39 »
 
Ações culturais e esportivas marcam Dia da Deficiência no Rio


Segundo secretaria, evento foi para promover gratuidade em transporte.
Escritor tetraplégico também participou das ações com seus quadros.
Do G1 RJ
 
Comente agoraO Dia Internacional das pessoas com Deficiência foi marcado por ações culturais e esportivas na Praça da Cinelândia, no Centro do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (2). Segundo a Secretaria estadual de Transportes, o evento promoveu o benefício do Vale Social - que garante gratuidade em transportes públicos intermunicipais para deficientes e doentes crônicos em tratamento.


Jogadores cadeirantes participaram de uma partida de basquete (Foto: Divulgação/Henrique Freire)

O evento teve uma série de atrações desenvolvidas por portadores de deficiência. A abertura da comemoração teve uma apresentação do Hino Nacional Brasileiro em libras. Em seguida, o público assistiu o grupo de dança Corpo e Movimento – formado por deficientes físicos, que se apresentaram ao som de diversos ritmos, do samba ao rap.

Após o espetáculo, a equipe de jogadores cadeirantes realizou uma partida de basquete.  O evento também contou com a presença do pintor e escritor tetraplégico, Marcelo Cunha, conhecido pelas telas que pinta com auxílio de um pincel junto à boca.


Tetraplégico, Marcelo Cunha participou do evento (Foto: Henrique Freire / Divulgação Secretaria estadual de Transporte)

Fonte: http://g1.globo.com/
 

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Re: Dia Internacional das Pessoas com Deficiência
« Responder #22 em: 03/12/2011, 10:18 »
 
Dia Internacional das Pessoas com Deficiência na ONU




O Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, 3/12, foi celebrado hoje na sede das Nações Unidas, em Nova York, em um evento com o tema “Juntos por um mundo melhor para todos – Incluindo as pessoas com deficiência no desenvolvimento”.

A primeira mesa de debatedores abordou a quase inexistência de estatísticas sobre essa população, embora isso devesse ser garantido de acordo Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pelo Brasil em 2008 com equivalência constitucional.. Especialistas ressaltaram a dificuldade de se conseguir dados e que os critérios para os levantamentos devem ser padronizados.



A brasileira Rosangela Berman-Bieler, Assessora Sênior do UNICEF, participou da segunda mesa que discutiu o que as agências da ONU estão fazendo para incluir as pessoas com deficiência em programas de desenvolvimento.

Na segunda parte do evento foi apresentado um festival de filmes sobre deficiência de 9 países. Os filmes da campanha Ser Diferente é Normal, do Instituto MetaSocial, foram selecionados para representar o Brasil. A Coordenadora Geral do Instituto, Helena Werneck, e a Coordenadora Estratégica, Patricia Almeida, estiveram presentes.



A Embaixadora Maria Luiza Viotti, representante do Brasil na ONU, apresentou os filmes da campanha e mencionou o novo programa voltado para as pessoas com deficiência. “Viver sem Limites”, do governo federal. Ela lembrou ainda a recente e bem-sucedida iniciativa brasileira de apresentar resolução que institui o Dia Internacional da Síndrome de Down na ONU



Webcast do evento

http://www.unmultimedia.org/tv/webcast/2011/12/international-day-of-persons-with-disabilities.html

Ser Diferente é Normal na ONU no Jornal Nacional
http://g1.globo.com/jornal-nacional/
(no link, oitava materia da esquerda para direita, dia 2-12)

Fonte – Inclusive

 

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Re: Dia Internacional das Pessoas com Deficiência
« Responder #23 em: 03/12/2011, 12:57 »
 
A maioria destes cidadãos continua excluída do exercício de direitos, diz confederação
Dia Internacional das Pessoas com Deficiência assinala-se hoje


Segundo a CNOD, os portugueses portadores de deficiência vivem o dia-a-dia com falta de acessibilidades (PÚBLICO (arquivo))
 O Dia Internacional das Pessoas com Deficiência assinala-se hoje, quando a maioria destes cidadãos continua excluída do exercício de direitos e é discriminada no acesso em condições de igualdade ao ensino, emprego, habitação e transportes, alerta a Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes (CNOD).

A Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes (CNOD), em comunicado, refere que as promessas de combate à exclusão social e de promoção de uma sociedade inclusiva não têm tido tradução prática em Portugal, na adopção de políticas públicas que garantam "a satisfação efectiva das necessidades específicas" das pessoas com deficiência.



Segundo a CNOD, os portugueses portadores de deficiência vivem o dia-a-dia com falta de acessibilidades, maiores gastos com a saúde, maior dificuldade na obtenção de posto de trabalho e no acesso ao ensino.

Portugal foi dos primeiros países a assinar em 2007 a convenção da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre os direitos das pessoas com deficiência, mas falta ainda a sua ratificação em sede parlamentar.

Fonte do gabinete do ministro do Trabalho e da Solidariedade, Vieira da Silva, disse que a convenção seguiu para a Assembleia da República logo após a assinatura em Nova Iorque, em Março de 2007, mas aguarda ainda agendamento para ratificação.

O Dia Internacional das Pessoas com Deficiência realiza-se desde 1998, por iniciativa da ONU, e tem como principal objectivo a motivação para uma maior compreensão dos assuntos relativos à deficiência e a mobilização para a defesa da dignidade, dos direitos e do bem-estar destas pessoas.


Publico
 

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Re: Dia Internacional das Pessoas com Deficiência
« Responder #24 em: 04/12/2011, 11:01 »
 
Circuito de Orientação Adaptada 2011-2012 



Dia Internacional da Pessoa com Deficiência
ORIENTAÇÃO PARA TODOS EM VILA DO CONDE


Depois do sucesso que constituiu a etapa inaugural do Circuito de Atividade de Orientação Adaptada, Vila do Conde assinalou o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, recebendo a segunda jornada no dia 3 de dezembro, a partir das 10:00 da manhã.
O Circuito de Orientação “Todos Diferentes, Todos Iguais” conheceu pois um dos seus momentos altos. O amplo e verde espaço do Parque João Paulo II, em Vila do Conde, abriu-se a uma jornada particularmente inclusiva, na qual o desporto fez a ponte entre todos os presentes, assinalando o Dia Internacional da Pessoa Portadora de Deficiência.
Destinada a pessoas com diminuição da mobilidade, nomeadamente aquelas que se fazem deslocar em cadeira de rodas, a etapa de Orientação de Precisão lançou dez novos e intensos desafios, apelando à capacidade de observação e raciocício dos participantes, na tentativa de correlacionar de forma adequada o mapa e o terreno. Já a etapa de Atividade Adaptada dirigida a um público com Deficiência Intelectual, independentemente do seu grau, ofereceu um percurso onde as cores e os símbolos serviram de pretexto à brincadeira e ao jogo.
A organização, a cargo do Grupo Desportivo dos Quatro Caminhos, Câmara Municipal de Vila do Conde, Federação Portuguesa de Orientação, Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com Deficiência e da ANDDI-Portugal, garantiu uma manhã bem orientada, lúdica, divertida e, no final, uma festa com um sorriso de orelha a orelha no rosto de todos.

 
Fonte:  http://www.anddi.pt/
 
 
 

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Re: Dia Internacional das Pessoas com Deficiência
« Responder #25 em: 04/12/2011, 22:34 »
 
Pessoas Extraordinárias!



A 3 de Dezembro (Sábado) comemora-se o Dia Mundial do Deficiente – uma realidade que continua pouco visível na sociedade portuguesa. Para mudar mentalidades, há uma rotunda em Albufeira que vai ganhar uma peça de arte pública, iniciativa de uma associação do Algarve. E em Portimão, há um atleta de natação que tem ganho prémios em praticamente todas as competições que participa. Conheça estas histórias de pessoas extraordinárias!
|MoreEdição 706 ( 1 Dez 2011), Sem Comentários »
São cerca de 500 azulejos pintados à mão. Vêm de várias instituições e escolas portuguesas, para tornar a vulgar rotunda da Balaia, em Albufeira, num local especial. “A ideia é dar a conhecer a toda a população algarvia e a nível nacional, que os deficientes têm um grande potencial. Fazem trabalhos tal e qual as pessoas ditas normais.

Apesar da sua incapacidade, são úteis”, explica Nuno Neto, 50 anos, empresário, que em 2003 fundou a Associação de Apoio à Pessoa Excepcional do Algarve (APEXA).

Dispostos num conjunto de muros com três metros de altura, os azulejos foram todos feitos por deficientes. “Não havendo estas coisas, as pessoas esquecem-se porque não vêem, porque não sentem o problema da deficiência. Eu próprio admito que antes, havia muita coisa que me passava ao lado”, diz Nuno Neto, que despertou para esta realidade na própria família.

“Tive a infelicidade ou a sorte de ter um filho com espinha bífida. Então, pensei que tinha de arranjar bases para ele ter uma estrutura de apoio no futuro, e que também pudesse chegar a outros. Portanto, esta associação será um segundo pai para ele poder subir na vida, na medida das suas possibilidades.

Juntei-me a um grupo de pais e amigos, falei com os autarcas e seguimos em frente”, conta.

Actualmente, a APEXA soma 300 associados do Algarve todo, a maioria do concelho de Albufeira, de todas as idades. O arranque foi difícil, e o maior problema continua a ser o funcionamento das várias valências em vários “espaços emprestados”. Outra dificuldade, segundo Nuno Neto, é a morosidade e o peso da burocracia institucional.

Ainda assim, esta instituição disponibiliza vários serviços à comunidade, como a intervenção precoce (dos 0 aos 6 anos, com 30 utentes). Na Oura, dinamiza um projecto socioprofissional e outro de combate ao insucesso escolar nas Ferreiras, ambos “com grande êxito”. Outra aposta de sucesso é o atelier de artes, no Algoz.

Nuno Neto diz que ainda há mesmo muito para fazer. “Não tenho dúvida que se estivesse em Lisboa, Porto ou Coimbra tudo seria diferente, porque nesta área da deficiência, está tudo centralizado. Aqui, os recursos ainda são fracos. Mas felizmente, os nossos empresários e a sociedade civil gostam de apoiar estas causas e é isso que nos tem valido. Ainda há dias, tivemos dois casais holandeses que nos quiseram ajudar e compraram €2000 em material de fisioterapia para as crianças da intervenção precoce”.

Também é preciso mudança de mentalidades. “Sim. Sou do tempo em que não havia um deficiente nas escolas. Eram mesmo postos de lado e não havia hipótese. Agora, não. Há uma estratégia educativa de integração nas escolas. E isso faz com que no futuro, as coisas sejam diferentes. Mas vai ser preciso uma geração, não tenho dúvidas”, diz.

“Eu sentia muita dificuldade quando percebia que toda a gente olhava para mim pelo simples facto de levar um deficiente numa cadeira. Tive de começar a desligar. Hoje, já não sou capaz de o deixar em casa. É um prazer. Claro que no início, isto é muito doloroso. Às vezes, estamos num sítio qualquer e ouvimos as pessoas dizerem coitadinho. Ainda estamos nesta fase. É a nossa cultura”, lamenta.

O mural foi um desafio lançado no final de 2010. Para agitar consciências, a APEXA organiza também o concurso nacional «Reabilitar através da arte» – fotografia, pintura e escultura. Este ano, há 42 instituições a participar e 95 trabalhos – 15 serão premiados. “Pedimos aos hotéis do Algarve para oferecerem fins-de-semana. Estão todos de parabéns, porque apesar dos tempos difíceis, estão todos a colaborar muito com a área social.”

“Admito que apesar de tudo, esta também tem sido uma experiência muito enriquecedora. Estas pessoas são mesmo excepcionais, diferentes e iguais” a todas as outras.

Filipe Santos – um campeão a apoiar

Paulo Alexandre, 39 anos, é técnico de natação da autarquia de Portimão. É um dos fundadores da associação «O2», cujo objectivo é trabalhar com a deficiência e também com um público mais diverso.

Desde 2005 que treina voluntariamente, várias horas por dia, Filipe Santos, um jovem de 23 anos, portador de trissomia 21. “Percebi que ele aprendia facilmente, e tem sido um processo natural”, conta.

Recordista Nacional de 25, 50, 100, 200, 400 metros livres e recordista nacional de 100 e 200 metros mariposa, Filipe Bjorke dos Santos tem o sonho de continuar a nadar. A sua última conquista foi a Medalha de Ouro nos 200 metros mariposa no Campeonato da Europa 2011.

Segundo o treinador, este atleta “entende bem a importância das competições, e quer sempre ganhar”. O problema é que neste momento, apesar do grande potencial, “não tem qualquer patrocínio a nível de verbas”.

Paulo Alexandre estima que cada participação, no território nacional, tem um custo mínimo de 500 euros, para cobrir com viagens, alojamento e equipamentos”. Actualmente, a dupla tem por objectivo o mundial de 2012, a disputar em Itália.

“Fui sonhando e fui levando o Filipe a subir degraus. Ele foi para o topo do mundo, actualmente é o melhor da Europa. Mas para atingirmos um pódio em 2012, temos que ir para o ginásio, envolve um trabalho mais profissional”.

“Ele era gordo e evoluiu muito, também a nível social. Comecei a pôr o Filipe a correr, e depois de quase um ano de treinos na praia, lembrei-me de o levar ao campeonato nacional de atletismo, onde ganhou a medalha de bronze nos 200 metros”, diz.

“O desporto para deficientes não é muito valorizado. E no Algarve, isso é notório, embora haja todas as condições para isso. Repare, eu tive um miúdo autista, o Rui, que treinei e é o melhor nos 25 metros de costas em Portugal. Agora, está parado”, lamenta.

“Há preconceitos e muita ignorância. A ideia é que são coitadinhos, doentes, anormais. Eles não são nada disso. São deficientes e ganham competições porque trabalham”.

“Tive um miúdo, o Gustavo, que ninguém o aceitava e eu pu-lo a nadar. Há dificuldades acrescidas no processo, mas eu estou disposto a isso. E claro, tudo depende da deficiência e do grau de deficiência. Temos que nos informar e a partir daí, tudo é possível”, garante.

O Centro Comercial Continente de Portimão resolveu apoiar esta dupla. De 1 a 4 de Dezembro, vai haver uma venda beneficente, que decorrerá no Piso -1, e cujas receitas revertem para o atleta. Este apoio é fundamental para a sua participação no Mundial de Itália 2012.

Fonte: http://www.algarve123.com
 

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Manifesto  



DIA INTERNACIONAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA - 3 DE DEZEMBRO 2011

Mensagem dos cidadãos com deficiência aos membros dos governos de Portugal

Vocês,

Construíram estradas, centros culturais, pontes mas… mantiveram as barreiras nos passeios, nas escolas, nos edifícios públicos, nos transportes.

Promulgaram uma lei sobre ensino que fala de inclusão mas … criaram turmas “especiais” onde só estão meninos com deficiência.

São pródigos em discursos onde abundam palavras como inovação, empregabilidade, sustentabilidade mas … que na prática se traduzem em despedimentos por inadaptação, controlo das contratações, mobilidade.

Investiram milhões no BPN mas … reduzem em milhões o orçamento da saúde, da educação, da justiça.

Concederam-se chorudas pensões vitalícias que podem acumular com vencimentos no sector privado mas …legislaram a suspensão da pensão social de invalidez a quem ganhar mais de 167,69 euros.

Mantiveram os benefícios fiscais da banca mas …reduziram os benefícios fiscais aos trabalhadores e reformados com deficiência.

Agora exibem-nos um Programa de Emergência Social que confirma a nossa condição de pobres. Caridosa e apiedadamente vão-nos distribuir alimentos e medicamentos em fim de prazo, bastando para tal que façamos prova da nossa qualidade de indigentes.

Estamos certos que esperam o nosso reconhecimento e gratidão.

Mas não, nós pessoas com deficiência não vos estamos reconhecidos. Vocês defraudam as nossas expectativas. Mantêm, no geral, os obstáculos à nossa inclusão na sociedade. Impedem-nos de fazer parte do desenvolvimento da sociedade. Relegam-nos para um plano secundário, indiferentes às nossas propostas, às nossas soluções. O resultado é que a nossa actual situação é a de sempre: marginalizados, isolados, pobres.

Usando do atributo de cidadãos de pleno direito que a Constituição da República Portuguesa nos confere, acusamos-vos:

De não respeitarem a lei
Não honrarem os compromissos internacionais que assumiram
Malbaratarem os recursos que tiveram à vossa disposição

E exigimos práticas e políticas que garantam o pleno e igual gozo de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais por todas as pessoas com deficiência e o respeito pela sua dignidade inerente.

Fonte:Associação Portuguesa de Deficientes

 

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Viana do Castelo assinalou Dia Europeu da Pessoa com Deficiência



A Câmara Municipal de Viana do Castelo associou-se às Comemorações do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência com uma sessão onde foi apresentado um estudo de investigação sobre necessidades educativas e o direito à educação especial.

A iniciativa, que decorreu a 03 de Dezembro, integrou a apresentação de um livro “Pessoas com necessidades especiais - 40 anos ao seu serviço em Viana do Castelo” que contou com o apoio da Câmara Municipal, tendo o Presidente da Câmara, José Maria Costa, elogiado o trabalho desenvolvido sob a orientação de Conceição Correia.

Este trabalho de investigação inclui assim os esforços dos profissionais de reabilitação, que durante as últimas décadas, têm desenvolvido junto dos cidadãos com deficiência e suas famílias, na perspectiva de uma cidade acessível e para todos, à luz dos princípios consagrados na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.

Na ocasião, o edil salientou “o trabalho de referência e de excelência, de entrega e de valores dos envolvidos”, considerando a educação como “um reconhecimento de um trabalho árduo, quotidiano e que revela entrega diária ao serviço do cidadão com necessidades especiais, mas também ao percurso de formação, da sensibilização de entidades públicas, mas sobretudo de muitos que, anonimamente, se dedicaram a este desafio”.



http://www.correiodominho.com
 

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Dia Internacional da Pessoa com Deficiência assinalado em Chaves

No âmbito da comemoração do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, as Unidades de Cuidados na Comunidade Chaves 1 e 2, o serviço de pediatria do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro – Unidade de Chaves, a Escola Superior de Enfermagem de Chaves e a Associação de Paralisia Cerebral de Vila Real, organizaram um colóquio sobre crianças com necessidades especiais.



Neste evento, os presentes foram informados de que estas crianças, inscritas no Agrupamento de Centros de Saúde do Alto Tâmega e Barroso, poderão usufruir, brevemente, de cuidados de saúde nas antigas instalações do jardim-de-infância de Santa Cruz, onde ficará instalado o núcleo de Chaves da Associação de Paralisia Cerebral de Vila Real.

 


Paralelamente à actividade científica, no auditório da Escola Superior de Enfermagem de Chaves, decorreram actividades lúdicas na biblioteca desta instituição, destinadas às crianças com necessidades especiais. Estas actividades foram dinamizadas por alunos do 3º ano de Enfermagem desta Escola, por professores do ensino especial e pela pintora Mariana Dias, que conjuntamente com alguns dos seus alunos, ensinou várias técnicas de pintura a essas crianças.

 
À tarde realizou-se uma marcha em cadeira de rodas pelas ruas da cidade de Chaves, com o intuito de sensibilizar a população para as dificuldades existentes na locomoção, devido às barreiras arquitectónicas, e mobilizar a defesa da dignidade, dos direitos e do bem estar das pessoas portadoras de deficiência.


Fonte: http://diarioatual.com
 
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Dia Internacional da Pessoa com Deficiência: Entre conquistas audíveis e silêncios por romper

Opinião Opinião
03.12.2025 às 08h00


António Ricardo Miranda
Engenheiro Electrotécnico e de Computadores, de Controlo e Robótica e Pessoa com Deficiência Auditiva e Visual



Getty Images

O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, celebrado a 3 de dezembro, convida-nos a refletir sobre o caminho percorrido e, sobretudo, sobre o que ainda precisamos de fazer para garantir uma sociedade verdadeiramente inclusiva. Se há áreas em que o progresso é evidente, há outras em que se continua a tropeçar nos mesmos obstáculos — muitos deles invisíveis para quem não os vive. Entre estas realidades está a experiência das pessoas com deficiência auditiva que, querendo ouvir, dependem de tecnologias de reabilitação auditiva e de tecnologias assistivas para participar plenamente na sociedade.

O que tem sido feito: um avanço que se ouve — quando se pode

Nas últimas décadas, testemunhámos uma evolução notável na tecnologia que apoia as pessoas com deficiência auditiva. Aparelhos auditivos cada vez mais potentes, discretos e inteligentes, implantes cocleares que transformam silêncio em som, aplicativos que legendam conversas em tempo real, sistemas FM, aro de indução magnético, o bluetooth auracast recentemente, e outras soluções que facilitam a comunicação em ambientes complexos.

Estes avanços democratizaram o acesso ao som para muitas pessoas. Crianças que antes enfrentavam barreiras severas no desenvolvimento da fala hoje beneficiam de diagnósticos precoces e de intervenções especializadas. Adultos que perderam audição recuperam a autonomia e a confiança no trabalho, na família, na vida cultural.

Também se registaram progressos na legislação, na consciencialização pública e na formação de profissionais. As campanhas de sensibilização mostraram que a inclusão não é apenas uma questão de empatia, mas uma responsabilidade coletiva.

O que continua por fazer: os silêncios que persistem

Apesar destas conquistas, o caminho da inclusão está longe de concluído.

1 - Desigualdade no acesso à tecnologia

Nem todas as pessoas que querem ouvir conseguem aceder às tecnologias necessárias. Os custos ainda são elevados, os tempos de espera prolongados e a cobertura pública nem sempre acompanha a complexidade das necessidades. Em muitos casos, a aquisição do dispositivo é apenas o começo: a manutenção, as pilhas, os moldes, os upgrades, os acessórios de conectividade — tudo isso soma valores que muitas famílias não conseguem suportar.

2 - Falta de acompanhamento especializado e continuado

Reabilitar audição não é simplesmente “colocar um aparelho”. Exige treino auditivo, terapia da fala, ajuste permanente, apoio psicológico e integração social. Muitas pessoas recebem o dispositivo, mas não recebem o acompanhamento adequado, ficando aquém do potencial que a tecnologia poderia proporcionar.
3 - Barreiras na comunicação quotidiana

A sociedade ainda não está verdadeiramente preparada para comunicar de forma acessível. O ruído excessivo em espaços públicos, a falta de microfones e sistemas de som adequados, a ausência de legendagem em muitos serviços e eventos, e a escassa sensibilização de profissionais em setores essenciais — saúde, educação, justiça, atendimento ao público — continuam a criar exclusões subtis, mas reais.

4 - Preconceitos e equívocos persistentes
Ainda se confunde deficiência auditiva com incapacidade intelectual. Ainda se romantiza a tecnologia como solução total, ignorando que cada pessoa é diferente e que o sucesso da reabilitação não é automático nem garantido. Ainda se fala sobre as pessoas com deficiência, em vez de lhes dar a palavra.

O que precisamos de fazer: transformar direitos em realidade

Uma sociedade inclusiva exige ação, não apenas celebração. Há passos concretos que precisam de ser dados:

Universalizar o acesso à tecnologia auditiva, garantindo que o direito de ouvir — para quem deseja e pode beneficiar — não dependa da condição económica.

Investir em programas de reabilitação abrangentes, que incluam terapia, acompanhamento técnico e apoio às famílias.

Promover ambientes sonoros acessíveis e comunicação inclusiva em serviços públicos e privados.

Formar profissionais para compreender a diversidade da deficiência auditiva e responder adequadamente.

Escutar as próprias pessoas com deficiência auditiva, que são especialistas na sua experiência e devem participar na definição das políticas que lhes dizem respeito.

Concluir ouvindo: a inclusão como compromisso diário.

O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência não deve ser apenas um marco no calendário; deve ser um lembrete da responsabilidade que temos em construir uma sociedade onde todas as pessoas — ouvintes, surdas, oralizadas, utilizadoras de tecnologia ou de língua gestual — possam viver com dignidade e autonomia.

Para as pessoas com deficiência auditiva que querem ouvir e que encontram na tecnologia uma ponte para o mundo sonoro, o progresso tem sido real. Mas ainda há demasiados silêncios forçados — silêncios sociais, económicos e estruturais — que precisam de ser quebrados.

Incluir é mais do que amplificar o som: é amplificar oportunidades.






Fonte: visao.pt                    Link: https://visao.pt/opiniao/ponto-de-vista/2025-12-03-dia-internacional-da-pessoa-com-deficiencia-entre-conquistas-audiveis-e-silencios-por-romper/
"A justiça é o freio da humanidade."
 
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