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..:: Deficiente-Forum - Temas da Actualidade ::.. Responsável: Nandito => Noticias => Tópico iniciado por: Eduardo Jorge em 26/01/2011, 17:31
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A Polícia Judiciária está a efectuar buscas a cerca de uma dezena de farmácias na zona de Lisboa, por suspeitas de crimes económicos disse à Lusa fonte policial.
A operação está a ser conduzida por elementos da unidade nacional de combate à corrupção e ainda está a decorrer, segundo a mesma fonte, que não adiantou mais pormenores.
A 08 de novembro passado, a ministra da Saúde revelou que a Polícia Judiciária está a investigar casos de suspeitas de prescrição irregular de medicamentos antidepressivos e antipsicóticos.
Em outubro, o Ministério da Saúde revogou uma portaria que previa um acréscimo de comparticipação do Estado na compra de psicofármacos a doentes com patologias especiais, como a esquizofrenia.
Ana Jorge lembrou na altura que esta portaria foi revogada por ter sido encontra uma “série de irregularidades”, adiantando que alguns dos casos estão a ser investigados pela Polícia Judiciária.
Logo quando anunciou que a portaria iria ser revogada, o Ministério da Saúde alegou a prescrição “pouco racional” de fármacos do foro psiquiátrico em Portugal.
“Era urgente suspender a portaria. Tínhamos encontrado uma série de irregularidades com o uso da portaria e a única maneira de parar com essas irregularidades, algumas muito graves, era suspender”, disse a ministra.
Apesar de se escusar a revelar elementos concretos de matéria em investigação, a ministra adiantou que em causa estão antidepressivos e antipsicóticos.
“Aquilo que constatámos era uma prescrição ou, pelo menos, um consumo excessivo de determinados medicamentos antipsicóticos e antidepressivos. Talvez com maior incidência na Região de Lisboa”, disse.
SAPO/Lusa
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PJ detém oito pessoas após buscas em farmácias
[float=left](http://sol.sapo.pt/storage/ng1046350_435x200.jpg?type=big)[/float]A Polícia Judiciária deteve oito pessoas na sequência de uma investigação que envolveu onze buscas a farmácias e empresas de distribuição de medicamentos na zona de Lisboa, disse à Lusa fonte policial.
Entre os detidos estão farmacêuticos e pessoas ligadas a distribuidores de medicamentos, segundo a mesma fonte, acrescentando que em causa está uma suspeita de burla ao Estado «no valor de muitos milhões de euros».
A operação está a ser conduzida pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e resultou de denúncias feitas pelo Ministério da Saúde relacionadas com comparticipações fraudulentas de medicamentos, disse ainda a fonte.
O Ministério da Saúde tinha já afirmado que as buscas de hoje da Judiciária em farmácias tiveram origem em denúncias feitas após «auditorias e inspecções» de entidades por si tuteladas.
Em comunicado, o gabinete da ministra Ana Jorge afirma que essas inspecções «concluíram pela existência de indícios graves» que o Ministério passou «às autoridades competentes», o que levou à intervenção da Polícia Judiciária (PJ).
O Ministério considera que com as buscas hoje em curso por suspeitas de crime económico estão «agora a ser visíveis os resultados do reforço da actividade inspectiva».
Este reforço, segundo a tutela, deu origem a participações de «diversas irregularidades detectadas no circuito do medicamento», já apontadas em Novembro passado por Ana Jorge, que «divulgou a existência de várias suspeitas de fraude» e irregularidades «da prescrição à dispensa» em medicamentos anti-psicóticos e antidepressivos.
A fiscalização passou por uma «acção concertada» entre a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed), a Administração Central do Sistema de Saúde e a Inspecção-geral das Actividades em Saúde. Quaisquer suspeitas são primeiro identificadas pela Central de Conferência de Facturas.
Lusa/SOL
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Farmácias: Suspeitos de lesarem SNS saem em liberdade
Os oito detidos na sequência de uma operação relacionada com fraudes no sector das farmácias e da distribuição de medicamentos saíram em liberdade, depois de terem sido ouvidos pelo juiz esta noite, disse à agência Lusa fonte ligada ao processo.
Das oito pessoas presentes ao juiz, detidas na sequência da operação da Polícia Judiciária denominada «Esquizopfarma», duas saíram em liberdade mediante o pagamento de cauções, ao passo que os restantes foram apenas sujeitos à medida de coação menos grave, termo de identidade e residência.
Entre os detidos estão o patrão e um ajudante técnico de uma farmácia da zona de Sacavém, disse à agência Lusa fonte ligada ao processo.
As oito pessoas - quatro homens e quatro mulheres - estão detidas por suspeitas de falsificação de documentos, burla qualificada e associação criminosa contra o Estado (Serviço Nacional de Saúde).
A operação, que obrigou a 11 buscas na zona de Lisboa e resultou na apreensão de quatro viaturas, foi conduzida pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e resultou de denúncias feitas pelo Ministério da Saúde relacionadas com comparticipações fraudulentas de medicamentos.
DD