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Autor Tópico: Tudo em relação a "Vida Independente"  (Lida 154931 vezes)

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Online migel

 
Terceira noite de vigília.

« Última modificação: 05/05/2018, 10:44 por migel »
 

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Ausentes em vigília por vida independente representados por sapatos


Dezenas de pares de sapatos estão hoje expostos na baixa de Lisboa em representação de cidadãos com deficiência, que assim alertam para a necessidade de investimento num novo modelo de apoio que lhes permita uma vida independente.

"Não podemos estar presentes porque temos uma deficiência e estamos presos em casa e em lares", lê-se num cartaz que acompanha o protesto silencioso.

A população é convidada a fotografar e a partilhar nas redes sociais.

A iniciativa, do Centro de Apoio à Vida Independente (CAVI), cativa a atenção de quem passa, especialmente turistas, mas também alguns portugueses que perguntam se os sapatos são para vender.

Os elementos do CAVI de Lisboa, que ali se encontram em vigília desde quarta-feira, explicam o significado da "exposição" e informam que no final da iniciativa os sapatos serão doados.

"Acho muito bem! O Governo devia era apoiar. Cada vez tiram mais coisas à gente", desabafa uma das transeuntes que se aproximara para indagar.

Carla Oliveira e Susana Pinto, ambas numa cadeira de rodas, eram o rosto do CAVI na tarde de hoje no largo de São Domingos.

À Lusa explicaram que o objetivo é conseguir replicar no país o projeto piloto iniciado em Lisboa e que já mudou a vida de algumas pessoas.

Uma das companheiras, Diana, deixou de viver no Barreiro com os pais e conseguiu instalar-se em Lisboa, ter uma carreira e uma vida social ativa. A mãe pôde voltar a trabalhar.

O que pretendem é ter capacidade para contratar uma pessoa (assistente) que funciona como extensão do próprio utente, escolhida por si e que ajude nas tarefas que cada um precisar.

"É o oposto do apoio domiciliário", explicou Susana Pinto, acrescentando: "Isto é possível e é por isso que estamos aqui a dormir numa tenda".

Carla Oliveira defendeu que é a alternativa digna à institucionalização, em que o Estado "paga 1.024 euros por utente" e se a pessoa auferir de uma pensão "ainda tem de entregar 90% à instituição". Ou seja, "fica sem nada".

Sérgio Lopes, membro dos órgãos sociais do CAVI, juntou-se às companheiras também numa cadeira de rodas, para sublinhar que o orçamento estabelecido não chega para as necessidades da população com deficiência.

Há milhares, "ou milhões de pessoas", a precisarem de uma resposta para não estarem dependentes de familiares ou amigos", referiu.

"Estamos aqui a lutar por uma vida independente, as notícias não têm sido muito boas sobre o financiamento", declarou Sérgio, enquanto informava uma das muitas curiosas que poderia recolher alguns sapatos no final da vigília.

Outros já estavam prometidos. Assim que começaram a montar o espaço para uma vigília de 70 horas, a população mais carenciada da zona apareceu no local para saber se podia levar algum artigo.

Em entrevista à agência Lusa, hoje divulgada, a secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, assumiu que "sempre foi claro" que os CAVI seriam projetos piloto e que não chegariam a todas as pessoas.

 
Fonte: DN
 

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Que centro de apoio à vida independente será possível com 1,4 milhões de euros?

Desagradado com os moldes dos projectos-piloto que o Governo colocou a concurso, Centro de Vida Independente convocou marcha em Lisboa para este sábado.
Ana Cristina PereiraAna Cristina Pereira
5 de Maio de 2018, 7:30



É Dia Europeu da Vida Independente. Pelas 14h30 deste sábado, há marcha ao longo da Avenida da Liberdade, em Lisboa. Em causa está o Modelo de Apoio à Vida Independente que o Governo quer testar.

Desde quarta-feira, diversas pessoas foram passando pelo Largo de São Domingos. Outras mandaram sapatos para as representar. “Não podemos estar presentes porque temos uma deficiência e estamos presos em casa e em lares”, legendava um cartaz.

O deputado Jorge Falcato, eleito pelo Bloco de Esquerda, chegou por volta das 16h de sexta-feira ao largo situado no interior das antigas muralhas fernandinas. Ia passar a noite, em vigília, numa tenda montada pela Protecção Civil, com vários membros do Centro de Vida Independente.

O ponto de partida é a surpresa com as candidaturas aos projectos-piloto que se destinam a prestar assistência pessoal a pessoas com 16 ou mais anos e grau de incapacidade igual ou superior a 60% (no caso da deficiência intelectual, das perturbações do espectro do autismo e da doença mental não há limite de grau).

O primeiro motivo de protesto é o financiamento previsto: 1,4 milhões para cada Centro de Apoio à Vida Independente (CAVI) funcionar durante três anos. Cada um deles deverá apoiar entre 10 a 50 pessoas, 30% das quais em mais de 40 horas semanais, até um limite de 24 horas por dia. Nos casos fundamentados, pode disponibilizar assistência pessoal a mais de 50.

Os centros é que vão determinar quantas pessoas vão apoiar e a que nível. Como as necessidades são demasiadas, “haverá pressão para apoiarem o maior número de pessoas possível”, enfatiza Falcato. Se apoiarem 50, vão dispor de duas horas e meia por dia para cada uma. “De fora ficarão aqueles que mais precisam.”

A secretária de Estado para a Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, estranha o protesto. Afinal, estes são projectos-piloto para perceber a dimensão da necessidade da resposta, o perfil das pessoas que a ela recorre, quantas horas de apoio solicitam. "Sempre foi claro que nunca iríamos conseguir chegar a toda a população, nem perto disso. Iríamos chegar a algumas centenas de pessoas", declarou à Lusa.

O financiamento comunitário é de 34 milhões de euros. Calcula-se que um centro que apoie 50 pessoas, 30% das quais 24 horas por dia, custe dois milhões por ano, o que significa seis milhões no período experimental de três anos. Se todos fossem assim, a verba esgotar-se-ia em cinco projectos.
Financiamento não é a única queixa

Falcato sabe que é um projecto-piloto. “Fui eu quem propôs a realização de um projecto-piloto, mas tem de ser bem feito”, diz. Só que aquela é uma verba impossível para o que se prevê. Um centro com 40 pessoas, 30% das quais apoiadas 12 horas, esgotaria a verba com esses 30%. Ficariam 28 sem apoio, exemplifica.

O financiamento não é a única queixa de quem se junta estes dias no Largo de São Domingos. As candidaturas para os Centros de Apoio à Vida Independente podem ser constituídas por organizações na área da deficiência ou por grupos de pessoas com deficiência. Estes últimos asseguram não ter capacidade de pedir empréstimo nem verba para aguentar os primeiros meses. É que a verba adiantada no arranque do projecto é de 15%. Só ao fim de três meses será possível apresentar despesas. Haverá que aguardar um mês pelo reembolso. E 15% não chegará para esse período.

Há um terceiro motivo de protesto. Se as pessoas não estiverem satisfeitas com um assistente pessoal e o quiserem despedir, o pagamento de indemnização não é despesa elegível. E esse simples facto, sublinha o deputado, inviabilizada a possibilidade de escolher entre manter ou afastar alguém.

O Centro de Vida Independente de Lisboa convocou para a vígilia e para a marcha deste sábado “todas as pessoas". As "com deficiência/diversidade funcional auditiva, visual, física/motora, intelectual, de aprendizagem/desenvolvimento", as pessoas sem deficiência, todas as "interessadas em defender os Direitos Humanos".
O melhor do Público no email


Deverá juntar-se à marcha o mais célebre activista da vida independente, Eduardo Jorge, que já fez uma vigília em frente à Assembleia da República, uma greve de fome e uma viagem de 180 km em cadeira de rodas. “Perdi a minha liberdade há anos”, lembra, por email. “Fui aprisionado num lar de idosos compulsivamente. Sentença aplicada em Portugal a quem comete o meu crime, que foi ter adquirido uma deficiência."


Eduardo Jorge está desiludido: “A Vida Independente era a minha esperança, mas mais uma vez o Governo resolveu lançar este projecto como manobra de diversão, pois de Vida Independente nada tem. Eu por exemplo, pelo facto de me encontrar num lar, não poderei participar no projecto-piloto. Resta-nos sair à rua mais uma vez.”


Publico
 
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João desceu hoje em cadeira de rodas a Av. da Liberdade para lutar pelo seu direito à independência

5/5/2018, 20:45135

Aos 33 anos, João Rodrigues sente-se bem por estar a descer a Avenida da Liberdade porque foi pela sua liberdade, e pela de muitos outros.


NUNO FOX/LUSA


Aos 33 anos, João Rodrigues sente-se bem por estar a descer a Avenida da Liberdade porque foi pela sua liberdade, e pela de muitos outros, que hoje participou na marcha promovida em Lisboa pela organização Centro de Vida Independente.

João, com 95 por cento de incapacidade e em cadeira de rodas, foi uma das mais de 100 pessoas, a maioria também em cadeiras de rodas, que hoje desfilaram nesta avenida lisboeta para chamar a atenção para a vida independente e os direitos das pessoas com deficiência e das suas famílias.

“Estava aqui a pensar (…) no facto de estarmos a fazer isto na Avenida de Liberdade. Isto também é uma luta pela liberdade”, realçou o programador informático, que veio da Figueira da Foz acompanhado pelo pai e pelo irmão.

“É curioso estarmos em 2018 e ainda estarmos a lutar pelos direitos humanos, porque é isso que estamos a falar”, prosseguiu.

A marcha de hoje foi o culminar de uma vigília de três dias, iniciada na quarta-feira, que pretendeu reivindicar, entre outros aspetos, um reforço do orçamento para a constituição de Centros de Apoio à Vida Independente (CAVI).

Em entrevista à agência Lusa, divulgada na sexta-feira, a secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, assumiu que “sempre foi claro” que os CAVI seriam projetos piloto e que não chegariam a todas as pessoas.

Entre as outras reivindicações do protesto, segundo a organização autónoma Centro de Vida Independente, estão as acessibilidades, políticas de acesso a uma escola “realmente inclusiva”, políticas de promoção de empregabilidade, “que não existem”, apoios para as famílias, além de uma” política justa de atribuição de ajudas técnicas”.

João Rodrigues, tetraplégico, não conseguiu vir nos outros dias do protesto, “porque não tinha o apoio necessário” para fazer a viagem entre a Figueira da Foz e Lisboa, mas acompanhou sempre e envolveu-se “o mais possível” na iniciativa organizada pelo Centro de Vida Independente.

Hoje, dia em que é assinalado o Dia Europeu da Vida Independente e em que contou com a ajuda “sempre fundamental” da família, João não faltou e fez questão de frisar que é a sua “estreia” em protestos.

“Nunca pensei participar em marchas”, confessou, salientando estar hoje em Lisboa a lutar pelos seus direitos, mas também a representar os outros que (como ele nas outras ocasiões) não tiveram possibilidade de estar presentes.

É o caso de uma amiga, identificada como Cristina, cuja justificação pela ausência o figueirense traz num pequeno cartaz preso na t-shirt.

“A Cristina não pode estar aqui, mas lutamos pelos direitos dela!”, podia ler-se no cartaz.

Ao longo do percurso da marcha, a conversa com João é por vezes interrompida por várias frases de ordem como “Temos que lutar para não viver num lar”, “Assistência, trabalho e independência”, “Assistência pessoal em Portugal” ou “Não somos cidadãos de segunda”.

A acompanhar a marcha estão também duas grandes faixas que exibem as frases “Viver não é só respirar” e “Vida independente. Decidimos as nossas vidas”.

A conversa é retomada e João Rodrigues dá continuidade aos assuntos focados pelas frases de ordem, frisando a importância “fundamental” de ter uma assistência pessoal e técnica no seu quotidiano e em tarefas encaradas pela maioria das pessoas como banais, como comer, ir à casa de banho, andar em transportes públicos, ir ao cinema ou ser atendido em serviços públicos.

“Felizmente tenho uma rede familiar (…). Mas por vezes não é possível, por questões de trabalho ou questões de saúde (…). É diferente ter o apoio de uma pessoa que está a ser remunerada e com conhecimentos técnicos. As famílias fazem por amor e aprendem com a experiência”, diz o programador informático que trabalha a partir de casa e que durante um período da sua vida (entre 1989 e 2007) viveu no Luxemburgo.

Durante esse período, João chegou a frequentar uma escola dita “normal” onde era apoiado por um assistente suportado pelo Estado luxemburguês. Regressado a Portugal, ingressou na Universidade Aberta onde fez uma licenciatura e um mestrado, “tudo a partir de casa”, e começou a trabalhar em 2014.

João Rodrigues acredita que a luta pela independência das pessoas com deficiência passa também pelas pessoas sem deficiência, confessando que gostaria de ter visto mais pessoas na marcha de hoje, a par dos vários familiares e amigos presentes.

“Era importante que esta causa ganhasse alguma simpatia, empatia pelas pessoas”, disse o programador informático que tem tentado mostrar, através de uma página na rede social Facebook intitulada “O Deficientezinho”, que a deficiência pode ser encarada com humor e ironia.

A par do humor, na página, que no futuro pode evoluir para um blogue, partilha conteúdos informativos, eventos e informações úteis.

Uma hora depois do início do protesto, a marcha chegou ao Rossio e o grupo de ativistas concentrou-se para proferir pequenas intervenções e partilhar as suas experiências pessoais. O figueirense João Rodrigues já tinha partilhado a sua.


Fonte: Observador
 
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Eles marcharam de cadeiras rodas. Querem ser felizes e ter uma vida independente
05.05.2018 às 21h25


http://expresso.sapo.pt/sociedade/2018-05-05-Eles-marcharam-de-cadeiras-rodas.-Querem-ser-felizes-e-ter-uma-vida-independente
 

Eles marcharam de cadeira de rodas porque 6 maio é o 6 de maio é o Dia Europeu da Vida Independente

NUNO FOX /LUSA

João precisou de 33 anos de vida e de muito apoio para poder ir a uma manifestação. Este sábado desceu a Avenida da Liberdade em defesa da sua liberdade, e da de muitos outros, que são iguais mas não se sentem iguais. João marchou de cadeira de rodas pelo direito a ter uma vida independente

Aos 33 anos, João Rodrigues sente-se bem por estar a descer a Avenida da Liberdade porque foi pela sua liberdade, e pela de muitos outros, que hoje participou na marcha promovida em Lisboa pela organização Centro de Vida Independente.

João, com 95 % de incapacidade e em cadeira de rodas, foi uma das mais de cem pessoas, que desfilaram este sábado na Av. da Liberdade para chamar a atenção para a vida independente e os direitos das pessoas com deficiência e das suas famílias: "Estava aqui a pensar (...) no facto de estarmos a fazer isto na Avenida de Liberdade. Isto também é uma luta pela liberdade", realçou o programador informático, que veio da Figueira da Foz acompanhado pelo pai e pelo irmão.

"É curioso estarmos em 2018 e ainda estarmos a lutar pelos direitos humanos, porque é isso que estamos a falar", prosseguiu.
A marcha de hoje foi o culminar de uma vigília de três dias, iniciada na quarta-feira, que pretendeu reivindicar, entre outros aspetos, um reforço do orçamento para a constituição de Centros de Apoio à Vida Independente (CAVI).

TEM DE HAVER EMPREGO PARA AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
Em entrevista à agência Lusa, divulgada na sexta-feira, a secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, assumiu que "sempre foi claro" que os CAVI seriam projetos piloto e que não chegariam a todas as pessoas.
Entre as outras reivindicações do protesto, segundo a organização autónoma Centro de Vida Independente, estão as acessibilidades, políticas de acesso a uma escola "realmente inclusiva", políticas de promoção de empregabilidade, "que não existem", apoios para as famílias, além de uma" política justa de atribuição de ajudas técnicas".


NUNO FOX/LUSA

João Rodrigues, tetraplégico, não conseguiu vir nos outros dias do protesto, "porque não tinha o apoio necessário" para fazer a viagem entre a Figueira da Foz e Lisboa, mas acompanhou sempre e envolveu-se "o mais possível" na iniciativa organizada pelo Centro de Vida Independente.

Este sábado, 6 de maio, assinala-se o Dia Europeu da Vida Independente. João veio à marcha com a ajuda "sempre fundamental" da família, e fez questão de frisar que é a sua "estreia" em protestos: "Nunca pensei participar em marchas", confessou, salientando estar hoje em Lisboa a lutar pelos seus direitos, mas também a representar os outros que (como ele nas outras ocasiões) não tiveram possibilidade de estar presentes.

"Felizmente tenho uma rede familiar (...). Mas por vezes não é possível, por questões de trabalho ou questões de saúde (...). É diferente ter o apoio de uma pessoa que está a ser remunerada e com conhecimentos técnicos. As famílias fazem por amor e aprendem com a experiência", diz o programador informático que trabalha a partir de casa e que durante um período da sua vida (entre 1989 e 2007) viveu no Luxemburgo.

Durante esse período, João chegou a frequentar uma escola dita "normal" onde era apoiado por um assistente suportado pelo Estado luxemburguês. Regressado a Portugal, ingressou na Universidade Aberta onde fez uma licenciatura e um mestrado, "tudo a partir de casa", e começou a trabalhar em 2014.

João Rodrigues acredita que a luta pela independência das pessoas com deficiência passa também pelas pessoas sem deficiência, confessando que gostaria de ter visto mais pessoas na marcha de hoje, a par dos vários familiares e amigos presentes.

"Era importante que esta causa ganhasse alguma simpatia, empatia pelas pessoas", disse o programador informático que tem tentado mostrar, através de uma página na rede social Facebook intitulada "O Deficientezinho", que a deficiência pode ser encarada com humor e ironia.

A par do humor, na página, que no futuro pode evoluir para um blogue, partilha conteúdos informativos, eventos e informações úteis.

A acompanhar a marcha estão também duas grandes faixas que exibem as frases "Viver não é só respirar" e "Vida independente. Decidimos as nossas vidas"


Fonte: Expresso
 
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Offline hugo rocha

Re: Tudo em relação a "Vida Independente"
« Responder #65 em: 27/05/2018, 17:28 »
 
Qual a razão de nos continuarem a ignorar pergunta o Cláudio?

Posted: 27 May 2018 02:22

Boa tarde,


Cláudio Poiares esquerda

Venho aqui dar a minha modesta opinião e tentar abrir um debate, sobre um assunto que me tem roubado os pensamentos, nos últimos dias. Acho que devemos fazer uma reflecção, sobre as ações de protesto/sensibilização, que temos organizado e o impacto, que essas têm tido, junto da classe política, comunicação social e demais cidadãos.

Partidos ignoram convite para participar em iniciativa pela vida independente



Tenho alguma dificuldade em entender, como uma marcha de protesto, com quase 200 participantes, que desceram a Avenida da Liberdade, no passado dia 05 de maio e com reivindicações tão importantes, como uma vida independente, entre muitas outras, tem o impacto que teve. Nenhum partido compareceu, (à exceção do Bloco de Esquerda, representado pelo nosso digníssimo Jorge Falcato), nenhum canal televisivo deu cobertura, nenhuma rádio e jornais foram poucos. E a Associação Salvador, organiza uma ação de sensibilização, para com as acessibilidades da cidade de Lisboa, e o Presidente da República, acompanhado pela secretária de Estado da Inclusão para as Pessoas com Deficiência, comparecem, as rádios, os jornais e até os canais de televisivos, dão cobertura.
Marcha Pela Vida Independente
Não estou a dizer que, a causa da Associação Salvador, não é importante, pois era e é também, uma das nossas reivindicações, nem que não devemos estar orgulhosos da nossa marcha, da vigília, nem do trabalho que tem sido desenvolvido. Mas sim que nos tem faltado ter mais impacto, junto da classe política, da comunicação social e consequentemente, nos demais cidadãos.


Tetraplegicos
 
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Online migel

Re: Tudo em relação a "Vida Independente"
« Responder #66 em: 11/07/2018, 09:46 »
 
Abertas candidaturas "Modelos de apoio à vida independente - MAVI" região de Lisboa

julho 10, 2018
Foi lançado o concurso para apresentação de candidaturas "Modelos de apoio à vida independente - MAVI" Programa Operacional Regional de Lisboa.


Marcha Pela Vida Independente 6 maio 2018 Lisboa

O período para submissão de candidaturas à Tipologia de Operações "MAVI", abertas através do AVISO N.º LISBOA -38-2018-25, irá decorrer entre o dia útil seguinte à publicação do aviso - 04-07-2018 e os 45 dias seguintes a essa publicação - 04-09-2018.

Consulte o AVISO publicado em Candidaturas Abertas ou no "Balcão 2020" (Domínio Temático - INCLUSÃO SOCIAL E EMPREGO).

A Área Metropolitana de Lisboa (AML) assume a qualidade de Organismo Intermédio no âmbito desta tipologia de operações.

Os beneficiários podem obter informação, bem como contactar diretamente a Autoridade de Gestão através do endereço de correio eletrónico: lisboa2020@ccdr-lvt.pt

Fonte: INR

 

Online migel

 
Financiamento Movimento de Apoio à Vida Independente – Adiantamentos de 40%



A Comissão Interministerial de Coordenação do Acordo de Parceria (CIC Portugal 2020) deliberou fixar, para as operações aprovadas na Tipologia de Operação “Modelos de Apoio à Vida Independente – disponibilização de Assistência Pessoal a pessoas com deficiência ou incapacidade”, no âmbito dos Programas Operacionais Inclusão Social e Emprego, Regional de Lisboa e Regional do Algarve, um sistema de financiamento específico, a fim de permitir adiantamento no montante de 40% do financiamento público aprovado para cada ano civil de duração das referidas operações.


Trata-se de um sistema de financiamento específico que permite a possibilidade de efetuar adiantamentos de montantes superiores (40%) ao previsto no regime regra (15%).

Fonte: INR
 

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2º Congresso Europeu Sobre Vida Independente
« Responder #68 em: 04/08/2018, 18:25 »
 
2º Congresso Europeu Sobre Vida Independente



Con este Segundo Congreso se pretende exponer el bagaje de más 15 años de trabajos, que han supuesto cambios sustanciales en las vidas de muchas personas. Con lentitud pero con determinación se siguen prodigando por todo el estado las OVI (Oficinas de Vida Independiente) que, a similitud de los CIL en otros países, tratan de hacer de la ayuda entre pares una barrera ante el mercantilismo y el control sobre nuestras vidas de los estamentos asociativos más caducos.


Noticia: Jorge Falcato - Mais informações: https://congresovidaindependiente.es/
 

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Re: Tudo em relação a "Vida Independente"
« Responder #69 em: 29/11/2018, 21:44 »
 
 Primeiros contratos para Centros de Apoio à Vida Independente assinados na próxima semana

Foram recebidas 51 candidaturas, das quais 30 saíram aprovadas, tendo sido valorizadas as candidaturas para CAVI em zonas do interior ou que tinham nas suas equipas técnicas pessoas com deficiência
Lusa
29 de Novembro de 2018, 19:36


Nuno Ferreira Monteiro


O Governo vai assinar os primeiros de 21 contratos de criação dos Centros de Apoio à Vida Independente (CAVI), para as pessoas com deficiência, já na próxima semana, havendo 30 candidaturas aprovadas para as zonas Norte, Centro e Alentejo.

Em declarações à agência Lusa, a secretária de Estado para a Inclusão das Pessoas com Deficiência revelou que está "em condições de assinar a primeira leva de contratos com os Centros de Apoio à Vida Independente".


"Temos um total de 30 candidaturas que foram validadas positivamente, em 21 das quais já houve notificação dos respectivos centros para que nos comuniquem se concordam com a aprovação", adiantou Ana Sofia Antunes. Os CAVI serão financiados através do Programa Operacional Inclusão Social e Emprego (POISE) e irão receber um total de 27 milhões de euros.


Ana Sofia Antunes acrescentou que as restantes nove candidaturas também já foram aprovadas e estão a ser notificadas com os termos do contrato, frisando que todos os CAVI que vão respondendo à notificação e devolvendo os termos de aceitação, "assinam contratos de imediato".

"Acreditamos estar em condições de assinar estes contratos, provavelmente alguns já na próxima semana", disse a secretária de Estado à Lusa.

Segundo a governante, estes 21 CAVI irão apoiar 722 pessoas com deficiência, para as quais será necessário contratar 592 assistentes pessoais.

Ana Sofia Antunes apontou que dentro destes 21 CAVI haverá alguns "que propõem assistir 50 pessoas durante poucas horas", mas também existirão casos de alguns que "vão apoiar 10 pessoas porque querem dar o máximo de apoio".

Relativamente ao concurso aberto para a constituição de CAVI no Algarve, a secretária de Estado disse que, em princípio, serão duas candidaturas aprovadas, estando neste momento o processo em análise financeira, depois de terminado a análise técnica.


"Estas do Algarve ainda deverão ficar fechadas e concluídas em Dezembro", adiantou.

No que diz respeito às candidaturas para Lisboa, cujo concurso fechou em Setembro, a secretária de Estado disse que a expectativa é de conseguirem assinar os contratos em Janeiro do próximo ano, adiantando que terão recebido cerca de 20 candidaturas.

Ana Sofia Antunes admitiu ter ficado surpreendida pelo número de candidaturas recebidas para as zonas Norte, Centro e Alentejo, já que não só foram muitas, como foram diversificadas, tendo havido candidaturas tanto para CAVI em zonas urbanas, como também em zonas de interior, mais remotas, e das quais não esperavam receber candidatura.
O melhor do Público no email


No concurso para estas zonas, foram recebidas 51 candidaturas, das quais saíram as 30 aprovadas, tendo sido valorizadas as candidaturas para CAVI em zonas do interior ou que tinham nas suas equipas técnicas pessoas com deficiência.


"Fizemos um processo muito participado, obviamente não conseguimos agradar a todos, mas todos sabiam que tínhamos uma condição de base, que era estarmos a trabalhar com fundos comunitários e por isso não podíamos aplicar qualquer regra, nomeadamente o de haver pagamentos directos às pessoas", sublinhou.

Ana Sofia Antunes lembrou ainda que estes CAVI são projectos-piloto com a duração de três anos e que, por isso, no final desse tempo será necessário definir a solução final.


Fonte: https://www.publico.pt/2018/11/29/sociedade/noticia/contratos-centros-apoio-vida-independente-assinados-proxima-semana-1852961?fbclid=IwAR3AWGj7m_ChjR4YKaxZ2XnZtRCWQ_pSxeQEN4mKCk3oOsCu48YQmgtUjvQ
 

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Governo vai alterar lei que regula apoio à vida independente das pessoas com deficiência

Jornal Económico com Lusa   

06 Dezembro 2018, 13:09

Em declarações à agência Lusa depois da reunião, Eduardo Jorge disse que a tutela também se comprometeu em dar seis meses de transição para que quem está em instituições possa reorganizar a sua vida.


O Governo vai alterar a lei que regula o modelo de apoio à vida independente das pessoas com deficiência, disse o cidadão que esteve em protesto no fim de semana à porta do parlamento e esta quinta-feira reuniu com a tutela.

Em declarações à agência Lusa depois da reunião, Eduardo Jorge disse que a tutela também se comprometeu em dar seis meses de transição para que quem está em instituições possa reorganizar a sua vida.

Segundo explicou, o cidadão tetraplégico que esteve em protesto junto ao parlamento, o Governo “vai ainda tentar levar ao último Conselho de Ministros deste ano” a alteração à legislação pedida pelas pessoas que estão institucionalizadas e que dizem não ter apoio suficiente para poder optar pela vida independente.

A Lusa contactou a tutela, que remeteu explicações para um comunicado a emitir ainda hoje.

Eduardo Jorge disse à Lusa que, no fundo, o Governo acabou por responder às solicitações e às dificuldades sentidas por estas pessoas.

Este cidadão explicou a dificuldade que têm as pessoas na sua condição, que estão em lares/ERPI (Estrutura Residencial para Idosos), em poder optar por continuar lá, mas, ao contrário do que a lei define, não terem assistência 24 horas/dia no exterior.

“Se eu à noite sair do trabalho, ou da instituição, em posso querer ir para minha casa, ou até, por exemplo, durante um período de férias, mas o lar não nos dá esse apoio fora”, explicou, apontando igualmente as verbas disponibilizadas para este tipo de apoios.

Outra das reivindicações prendia-se com as verbas disponíveis para os Centro de Apoio à Vida Independente [CAVI], consideradas curtas.

Segundo Eduardo Jorge, na reunião de hoje ficou ainda decidido que o Governo vai convocar todos os CAVI e reforçará as verbas disponibilizadas com fundos da União Europeia.

Na segunda-feira, depois de desmobilizar do protesto frente ao parlamento, Eduardo Jorge explicou: “Estou inscrito num Centro de Apoio à Vida Independente no distrito de Santarém e a grande preocupação é: se houve 1,4 milhões para cada CAVI, uma vez que eles têm outras valências – lares, apoio domiciliário, centros de apoio ocupacional – e têm vários utentes, vão querer disponibilizar a resposta ao maior número possível de utentes (…) e as verbas não vão chegar”, afirmou.

Para Eduardo Jorge, todos os que estão em condições idênticas à sua, que por lei teriam direito a até 24h/dia de apoio, não poderiam ter com as verbas atualmente definidas.



Fonte: https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/governo-vai-alterar-lei-que-regula-apoio-a-vida-independente-das-pessoas-com-deficiencia-386086?fbclid=IwAR17-6GF2paLBxFTieafVkAkXbDDKoEgAMTS6gBThyrTf0Wtvgxlaip4C8k#.XAksCZyzReo.facebook
 
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Deficiência: Governo vai mudar regras para assistentes pessoais
« Responder #71 em: 07/12/2018, 09:41 »
 
 Deficiência: Governo vai mudar regras para assistentes pessoais

Eduardo Jorge esteve dois dias deitado numa cama e fechado numa gaiola, em frente à Assembleia da República. Nesta quinta-feira foi recebido pela secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência.
Rita Marques Costa e Lusa


6 de Dezembro de 2018, 13:59 actualizado a 6 de Dezembro de 2018, 16:09



Foto
Nuno Ferreira Monteiro


Eduardo Jorge, o activista tetraplégico que ficou dois dias (1 e 2 de Dezembro) deitado numa cama e fechado numa gaiola, em frente à Assembleia da República, diz que o seu protesto teve resultados. Reclamava contra a impossibilidade de quem está institucionalizado se candidatar a ter um assistente pessoal, que o ajude nas tarefas básicas, o que permitiria, alegava, que muitas pessoas com deficiência pudessem regressar a suas casas. Uma reunião durante a manhã desta quinta-feira com a secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, veio pôr fim à questão.


"Eles aceitaram a reivindicação", disse Eduardo Jorge ao PÚBLICO no final do encontro. O Governo vai rever o decreto-lei que regulamenta o Modelo de Apoio à Vida Independente (MAVI), um projecto-piloto que permitirá que algumas pessoas com deficiência tenham um assistente pessoal para a realização de tarefas básicas que não conseguiriam executar sozinhas, da alimentação à higiene pessoal, de modo a permitir a desinstitucionalização das pessoas com deficiência.


Em comunicado enviado durante a tarde desta quinta-feira, a tutela confirma que as regras vão mudar. "É entendimento do Governo que não deve existir acumulação de apoios públicos prestados às pessoas com deficiência, designadamente entre as respostas sociais de tipo residencial e o MAVI." Contudo, para que quem está nessa situação possa adaptar-se, "o Governo compromete-se com uma alteração do decreto-lei 129/2017, de 9 de Outubro, que preveja a criação de um período de transição de seis meses entre as duas respostas sociais". Além disso, será feito um esforço para que "as alterações necessárias a este decreto sejam aprovadas em Conselho de Ministros no melhor dos prazos possíveis".

Os Centro de Apoio à Vida Independente (CAVI), que são as entidades que fazem a ligação entre os fundos públicos e os assistentes pessoais que vão dar auxílio às pessoas com deficiência, serão chamados a reunir com o Instituto Nacional de Reabilitação "nas próximas semanas", para que lhes sejam comunicadas as alterações. O documento sublinha ainda que a mudança "não implicará qualquer atraso no processo do MAVI, uma vez que se prevê que no momento dos reembolsos aos CAVI, o novo decreto-lei esteja já em vigor".

Até ao momento, foram aprovadas 30 candidaturas aos CAVI e 21 contratos estão em condições de serem assinados nos próximos dias.

Para o activista Eduardo Jorge, que não é novo neste tipo de protestos — em 2013 fez greve de fome em frente à Assembleia da República e em 2014 foi de Abrantes a Lisboa de cadeira de rodas —, esta é uma boa notícia. "Estou muito contente. Mas enquanto não estiver lá fora, na minha casa, e com a minha vida independente, fico sempre na expectativa."


Em 2015, Eduardo Jorge viu-se obrigado a ir viver para um lar de idosos, onde também trabalha como assistente social. Foi o facto de não ter condições para contratar ele próprio um assistente pessoal que lhe garantisse todas as suas necessidades que motivou esta decisão.


Outra das reivindicações prendia-se com as verbas disponíveis para os CAVI, consideradas curtas. Segundo Eduardo, na reunião ficou ainda decidido que o Governo vai convocar todos os CAVI. Mas no comunicado enviado, não há qualquer referência à questão.

O protesto que este activista organizou durante o primeiro fim-de-semana de Dezembro culminou com uma visita de Marcelo Rebelo de Sousa e da secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, que se comprometeu com a realização da reunião desta quinta-feira. "Foi muito cansativo", disse na altura o activista. "Não consegui dormir nada." Mesmo assim, sublinha que o protesto compensou. "Houve tanta solidariedade."



Fonte: Publico
 

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Deixo-vos aqui parte das conclusões do 2º Congresso sobre Vida Independente que se ralizou a 25 e 26 de Outubro em Valência.

Como é fácil de verificar não será nos projectos-piloto de Vida Independente que estas condições serão uma realidade. Também por cá a apropriação do conceito de Vida Independente está a ocorrer por parte de organizações que têm práticas assistencialistas e institucionalizadoras.

A exigência de que fossem IPSS a gerir o processo, mais o limite de financiamento para cada Centro de Apoio à Vida Independente, foram os factores principais para essa desvirtuação do conceito.

Só nos resta continuar a lutar para que exista uma verdadeira Lei de Vida Independente no futuro.

" a assistência pessoal: um instrumento para a vida independente.

• Nos últimos tempos pode-se observar como muitas organizações de pessoas com diversidade funcional corrompem interessadamente o conceito de assistência pessoal (AP), transformando esta no conhecido e opressivo assistencialismo à velha forma. A distorção deste recurso nos escraviza e nos coloca novamente em um modelo em que perdemos o controle da nossa quotidiano, ficando novamente presos da família ou do sistema estabelecido por uma organização. Os usuários da ap devem ser inflexíveis entendendo que:

◦ a ap é um apoio humano entendido como um instrumento para permitir a vida determinada.

◦ o financiamento do serviço "deve seguir o indivíduo e não ao contrário". o serviço deve ser controlado integralmente pelo usuário e garantido pelo pagamento direto para este fim.

◦ o pagamento direto para cobrir a assistência pessoal é intransferível e nunca pode se perder ou limitar-se pelo fato de mudar de residência dentro do estado espanhol e da União Europeia. Só assim se pode garantir a liberdade de movimentos para qualquer pessoa com diversidade funcional.

◦ o serviço deve ser controlado integralmente pela pessoa com diversidade funcional podendo sempre escolher o fornecedor entre uma variedade desses ou optar por agir como empregador (princípio de liberdade de escolha).

◦ as pessoas com diversidade funcional devem ter, acima de tudo, a liberdade de projetar sob medida o seu próprio serviço. Ou seja: decidir quem, como, quando, onde e de que forma se presta este serviço.

◦ a assistência pessoal é uma "relação um a um". os assistentes pessoais devem ser recrutados, treinados e supervisionados pela pessoa que recebe a assistência pessoal. Não deve haver intermediários entre o usuário do serviço e os assistentes pessoais.

◦ não é possível compartilhar assistentes pessoais sem o consentimento do usuário. Limita e dificulta a participação espontânea e determinada na comunidade.

◦ qualquer esquema que não seja baseado em uma avaliação das necessidades e circunstâncias individuais ou que limite a assistência a um certo número de horas, deve ser categoricamente rejeitado. Essas imposições dificultam o uso da ferramenta mais importante para desenvolver como seres humanos e impede que ocupemos o lugar que nos cabe na família, na comunidade e na sociedade.

◦ o controle total sobre a ap investe a pirâmide de poder sobre a própria existência mudando a base em que se sustenta esse poder, mudar para os profissionais por nós mesmos, os melhores "especialistas" em nossas vidas e passando assim de ser " usuários " a ser " cidadãos ".

Poderão ter acesso a todas as conclusões no link abaixo:

https://congresovidaindependiente.es/conclusiones-segundo-congreso-vida-independiente/


Fonte: Facebook
 

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Inscreva-se no Centro de Apoio à Vida Independente Horizontes em Espinho



Aprovação da dinamização do Centro de Apoio à Vida Independente Horizontes. A candidatura apresentada pela Cerciespinho para a criação de um Centro de Apoio à Vida Independente (CAVI) foi aprovada e entrará em funcionamento em fevereiro de 2019.
O CAVI tem como principal objetivo disponibilizar um Serviço de Assistência Pessoal de excelência à pessoa com deficiência ou incapacidade para a realização de atividades que, em razão das limitações decorrentes da sua interação com as condições do meio, não as possa realizar por si própria.

Está interessado/a em se candidatar a beneficiar de um/a Assistente Pessoal, de modo a ter apoio na realização das suas atividades da vida diária, de forma gratuita?

Ou está interessado/a em colaborar connosco como Assistente Pessoal?

Inscreva-se no nosso Centro de Apoio à Vida Independente no nosso site, por email, telefonicamente ou presencialmente!

Sugestão Ceci Manu - Fonte e mais informação: CERCI Espinho
 

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Re: Tudo em relação a "Vida Independente"
« Responder #74 em: 04/01/2019, 15:26 »
 
 Tetraplégica luta por vida independente: «Pagamos para estar presos»
04.01.2019



Anne Caroline Soares é uma pessoa «de bem com a vida, extrovertida». Tem uma lesão medular e é tetraplégica na sequência de um despiste na autoestrada, quando tinha 24 anos. Hoje está nos 40. Já escreveu quatro livros infantis e o seu maior sonho é conseguir um emprego e ter uma vida independente. Para alguém como ela, coisas tão simples como tomar banho, levantar-se da cama ou vestir-se não acontecem quando quer e quantas vezes quer. «Não existe em Portugal um serviço para deitar pessoas dependentes. Agora os deficientes estão unidos e estamos a lutar por uma Vida Independente. Tem sido uma luta das pessoas com deficiência em Portugal. Queremos ter assistentes pessoais que nos ajudem nas nossas casas, sem termos de ir para um lar», lamenta. O projeto Vida Independente tem sido uma exigência dos deficientes portugueses e é já uma realidade em outros países europeus. Há um ano foi aprovado o Modelo de Apoio à Vida Independente pelo Governo, que prevê a criação de Centros de Apoio à Vida Independente. Serão eles a receber o financiamento e a gerir a medida, o recrutamento, a distribuição e a gestão de cada assistente pessoal. Para já começaram só no final do ano de 2018, a ser assinados os contratos. O Governo prevê que sejam apoiadas 722 beneficiários e contratados 592 assistentes pessoais.
Para muitas pessoas, a única opção é viver num lar. Anne Caroline vive com a mãe e recusa a ideia de viver numa instituição. «Não faz bem nem a nível mental, psicológico para pessoas que estão bem emocionalmente. Até porque nós pagamos para estarmos institucionalizados. Pagamos para estar presos. As pessoas não têm noção, acham que é uma maravilha, mas até para tomar um café é preciso autorização do diretor», enfatiza.



Fonte:
 

 



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