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Autor Tópico: Tudo em relação a "Vida Independente"  (Lida 154926 vezes)

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Online migel

Re: Tudo em relação a "Vida Independente"
« Responder #120 em: 17/12/2020, 11:36 »
 
O que é e vale a pena pedir o Estatuto do Cuidador Informal?

ESCRITO POR PEDRO ANDERSSON EM 16 DEZEMBRO, 2020 COM 8 COMENTÁRIOS



Vale a pena pedir o Estatuto do Cuidador Informal?
É a pergunta a que vamos tentar responder mais logo no Contas-poupança, no Jornal da Noite na SIC.

Estima-se que quase 1 milhão de portugueses cuida regularmente de um familiar dependente, seja filho, marido, mulher, pais ou avós.



Há vários meses que os Cuidadores informais já têm direito a vários benefícios e até a apoios financeiros. O problema é que até agora só cerca de 3 mil pessoas é que pediram este documento. É ridiculamente pouco e, na minha opinião, isso só se explica por falta de informação.

Centenas de milhares de pessoas cuidam de alguém, 24 horas por dia ou pelo menos uma parte importante do dia, todos os dias. Os cuidadores sempre existiram na sociedade portuguesa, mas recentemente passaram a ter um nome e um estatuto legal. Mas parece que ninguém sabe ou acham que não vale a pena fazer o pedido. Neste contas-poupança, vamos explicar-lhe porque deve pedir o estatuto de cuidador informal.



Sim, é um processo complicado, mas depois de perceber os passos é relativamente simples e pode fazer quase tudo online.

Há um apoio de 438 euros mensais que os cuidadores informais sem rendimento podem receber. Mas há muitos, mas muitos apoios não financeiros que são importantíssimos para quem está nesta situação.

Vou explicar-lhe a diferença entre cuidador informal principal e não principal e os respectivos benefícios. Vou mostrar-lhe onde estão os formulários que vai ter de preencher e como pode conseguir os documentos que vai ter de anexar ao pedido.



Vou mostrar-lhe o caso de Natália Formiga, que cuida do marido com 71 anos que teve um AVC e que não tem nenhuma ajuda, mas já tem o cartão de Cuidadora Informal Principal. O que mudou na vida dela? E o que pode vir a mudar?

Há 30 concelhos onde já têm todos estes direitos, mas só a partir do ano que vem é que a lei vai ser aplicada em todo o país. Portanto, veja esta reportagem com muita atenção e – não interessa o concelho onde vive – se está nestas condições PEÇA O ESTATUTO JÁ, para que quando a lei se aplicar em todo o território nacional tenha logo direito a todas as ajudas sem estar a atrasar o processo e andar às pressas a pedir o Estatuto.



A reportagem é grande, aviso já. É daquelas com muita informação e detalhes, mas é daquelas que mais à frente vai fazer a diferença na vida das pessoas. Não é já. Não se iluda a pensar que não vale a pena pedir o Estatuto porque “dá muito trabalho”.

“Trabalho” dá cuidar de um dependente sem qualquer ajuda. Provavelmente, no final vai ter de parar a box e andar para trás para ver outra vez e tirar até anotações sobre o que deve fazer. Mas faça-o. Ainda hoje ou amanhã, imprima os formulários e comece a preenchê-los e alerte as pessoas que ainda não fazem ideia do que isto seja. E entregue-os na Segurança Social o mais depressa possível.



Para mim é impensável haver direitos importantes para 800 mil portugueses, previstos na lei, e só 3.400 o pedirem. Nem sequer é queixarem-se de que foi recusado. É que nem sequer pediram… Mexa-se!

Portanto, a reportagem de hoje é para 796.600 portugueses que têm um direito que desconhecem. Partilhe esta informação e avise quem cuida de um familiar (filho, marido, mulher, pai, mãe, avós). É MESMO muito importante! Diga-lhes para verem esta reportagem.

Veja, mesmo que não se aplique a si neste momento. Não sabemos o dia de amanhã.

Até logo. Quarta-feira é dia de Contas-poupança! Ponha um alarme no telemóvel (não estou a brincar, há quem o faça).


Fonte: https://contaspoupanca.pt/2020/12/16/o-que-e-e-vale-a-pena-pedir-o-estatuto-do-cuidador-informal/?fbclid=IwAR3V5_rF9OV-YeTM328U-hQfmdLfK4gc8yuax2VP-OvwntYFn__0LfmFRUs
 
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Online migel

Re: Tudo em relação a "Vida Independente"
« Responder #121 em: 18/01/2021, 14:15 »
 
Face ao atual quadro de emergência, consubstanciado no Decreto do Presidente da República n.º 6-B/2021, de 13 de janeiro, que renova a declaração do estado de emergência, com fundamento na verificação de uma situação de calamidade pública, regulamentado pelo Decreto n.º 3-A/2021, de 14 de janeiro, e atenta a prévia audição realizada às entidades representativas do Setor Social e Solidário (...)  e tendo por objetivo orientar e harmonizar o processo de funcionamento das atividades de apoio social na área da deficiência, a Senhora Secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, emitiu orientações previamente articuladas com os Senhores Secretários de Estado Adjunto e da Educação e Adjunto e da Saúde.
Atendendo a que o ponto 4 destas orientações respeita à atividade dos CAVI, remetem-se as mesmas para conhecimento de V.ª Ex.ª e desenvolvimento de procedimentos internos em conformidade."





 
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Offline Oribii

Re: Tudo em relação a "Vida Independente"
« Responder #122 em: 22/01/2021, 17:23 »
 
Consolidação do projecto CAVI é o grande desejo da Associação de Apoio aos Deficientes Visuais do Distrito de Braga, criada a 19 de Janeiro de 1996.


A Associação de Apoio aos Deficientes Visuais do Distrito de Braga (AADVDB) assinala os 25 anos de existência até ao mês de Dezembro.

A associação nasceu a 19 de Janeiro de 1996, mas a situação de pandemia impediu que a festa se realizasse ontem. Por essa razão, a direcção da AADVDB entendeu que as comemorações se devem estender durante o presente ano. “ Os nossos 25 anos não são comemorados como pretendíamos devido à pandemia, que nos está a preocupar muito. Nem um bolo de aniversário fizemos, sáo assinalamos com mensagens nas redes sociais, até porque estamos em confinamento e nem utentes temos nas nossas instalações”, afirmou Domingos Silva, presidente da AADVDB. O dirigente associativo manifestou, no entanto, o desejo de que a data seja devidamente assinalada em 2021. “Não sabemos como a situação de pandemia vai evoluir, e por isso não temos uma data prevista para assinalar o aniversário, pelo que estendemos as comemorações até ao fim do ano”, adiantou Domingos Silva. Além de impedir as comemorações, a pandemia causada pela Covid-19, levou a associação a alterar o seu funcionamento. Os encontros e convívios presenciais foram substituídos por visitas ao domicílio, com as devidas precauções. “Tivemos de adaptar o projecto ‘Longe Mais Perto’ para ser acessível pelas redes sociais. Também realizamos visitas a casa de utentes para nos inteirarmos das suas necessidades. No Natal levamos uma prenda simbólica e algumas castanhas no S. Martinho (em Novembro). São actos simbólicos mas com grande significado para nós”, disse o presidente da direcção da AADVDB.
Se a pandemia o permitir, a associação gostaria de ter como ‘prenda’ pelos 25 anos, a renovação do CAVI (Centro de Apoio à Vida Independente). “Este ano pretendemos, se possível, renovar o nosso CAVI, que já existe há dois anos. É um projecto importante de apoio à vida independente dos nossos associados e em que cada utente tem direito a um, ou uma, assistente pessoal, o que permite dar mais autonomia”, explicou Domingos Silva.
Apesar das acções de recolhas de fundos estarem suspensas, a AADVDB nunca deixou de contar com os mais variados apoios. “Mesmo numa situação difícil como a que estamos a viver, temos tido sempre ‘prendas’ de associados, dos fundadores, de bem-feitores e de muitas institui- ções e empresas que sempre estiveram do nosso lado. Vamos conseguindo levar o nosso barco”, frisou Domingos Silva, acrescentando que a colectividade conta, actualmente, com cerca de 500 associados.
Em forma de balanço, Domingos Silva lembrou que ao longo de 25 anos foram realizadas muitas actividades, com a participação de dezenas de associados, como por exemplo, almoços e jantares-convívio, visitas guiadas a museus ou actividades desportivas e radicais.


Fonte: https://www.correiodominho.pt/noticias/associao-de-apoio-a-deficientes-visuais-assinala-25-anos-at-dezembro/128580
 
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Online Nandito

Re: Tudo em relação a "Vida Independente"
« Responder #123 em: 22/03/2021, 15:20 »
 
Webinar interno: “The European Strategy on the Rights of Persons with Disabilities 2021-2030”
Atualizado: 22/03/2021



Decorreu no passado dia 18 de março, o Webinar interno “The European Strategy on the Rights of Persons with Disabilities 2021-2030”, no âmbito da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, no qual foi feita uma abordagem à Estratégia Europeia dos Direitos das Pessoas com Deficiência.

Pretendeu-se com este evento a divulgação da Estratégia, definida para o período 2021-2030, junto da Comitiva da Comissão Europeia que colabora com a Presidência Portuguesa, a decorrer até 30 de junho de 2021.

O webinar contou com a presença da Senhora Secretária de Estado para a Inclusão das Pessoas com Deficiência e foram abordadas temáticas tais como, as prioridades sociais na inclusão das pessoas com deficiência, a visão sobre a Estratégia Europeia das Organizações Europeias e ainda a apresentação de estudos-caso do Modelo de Apoio à Vida Independente - MAVI, pelo INR, I.P. e o Programa “All for All Program”, pelo Turismo de Portugal.

Fonte: INR  Link: https://www.inr.pt/noticias-eventos/-/journal_content/56/11309/504640
 
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Online migel

Re: Tudo em relação a "Vida Independente"
« Responder #124 em: 01/04/2021, 17:07 »
 
MAVI, o projeto-piloto que dá às pessoas com deficiência o apoio de um assistente pessoal

Programa pioneiro em Portugal cria condições para que as pessoas com deficiência possam decidir e fazer escolhas sobre a própria vida.


O projeto-piloto permite às pessoas com deficiência recuperarem a autonomia© Leonardo Negrão / Global Imagens
PorGabriela Batista com Cátia Carmo
31 Março, 2021 • 18:18

Mais de 800 pessoas beneficiam em Portugal do MAVI - Modelo de Apoio à Vida Independente. O projeto-piloto, financiado com fundos europeus, está no terreno há quase dois anos e permite às pessoas com deficiência terem o apoio de um assistente pessoal para fazerem as tarefas que não conseguem fazer sozinhas.

É um programa pioneiro em Portugal que cria condições para que as pessoas com deficiência possam decidir e fazer escolhas sobre a própria vida.

João Varela, tetraplégico, é um dos casos. Só agora sente ter recuperado a autonomia e independência perdida há 13 anos, quando teve o acidente que o prendeu a uma cadeira de rodas. Agora diz sentir-se dono da própria vida.



"Os assistentes fazem o que achamos que deve ser feito, ou seja, a decisão é nossa e nunca é de outra pessoa. Sendo que a família iria tomar parte da decisão e, por isso, não ia ser uma vida independente", explicou à TSF João Varela.

Com 29 anos e tetraplégico desde os 16, João Varela é psicólogo e trabalha em Faro. É vice-presidente da associação Centro de Vida Independente e precisa de ajuda de um assistente pessoal para quase tudo.

"Desde vestir à parte da higiene, tudo o que uma pessoa faz, desde sair da cama a tomar o pequeno-almoço. Quando saio de casa também preciso de alguém que me ajude a chegar ao trabalho. Neste caso, alguém que conduza o meu carro", contou o psicólogo.

Brinquedo adaptado à realidade de crianças e jovens com deficiência mental profunda

Mas há outras tarefas em que o assistente pessoal pode estar presente, como, por exemplo, uma saída com os amigos ou a ida às compras.

"Também preciso de assistência para ir ao supermercado, para chegar lá e no processo de colocar os produtos dentro do carrinho", afirmou João Varela.

No plano individual que é elaborado, cada pessoa com deficiência escolhe o apoio que pretende receber e ficam definidas as horas de apoio semanal. Uma assistência que a família também agradece.


"Eles também podem ter a sua vida um pouco mais independente da minha mas, além disso, só de verem que posso ter a minha própria vida, independente, já os faz bastante felizes pela minha felicidade e por verem que isto é algo que me torna muito mais independente e dono da minha vida", confessa o vice-presidente da associação Centro de Vida Independente.

João Varela espera que o programa, que agora está em projeto-piloto, possa passar a definitivo para que muitas outras pessoas com deficiência possam ser também donas da própria vida.

Já Diana Santos, através deste programa, conseguiu deixar definitivamente a casa dos pais, continuar os estudos, ter um companheiro e tornar-se mais ativa na luta pelos direitos das pessoas com deficiência. Ter um assistente pessoal deu-lhe liberdade para concretizar sonhos.



"Posso viver na minha própria casa, posso fazer o que quiser à hora que quiser e exatamente como quero e posso viver em conjugalidade porque, anteriormente, isto nunca me tinha acontecido. Não tinha as condições reunidas para poder ser mulher, esposa, e viver de forma indiferenciada para alguém que estivesse comigo.


"Era um passo que nunca iria dar se não tivesse assistência pessoal, até porque um marido ou companheiro tem de ser isso mesmo e não um cuidador", disse Diana Santos.

Participar neste projeto-piloto permitiu a Diana Santos, psicóloga clínica, cumprir um outro objetivo: tirar a especialidade em psicoterapia do casal e sexualidade clínica. Com uma vida preenchida e com pouca autonomia, o assistente pessoal é uma ajuda preciosa.

Diana Santos explica que, nas entrevistas que fez, procurou alguém que não tivesse um perfil maternal.

"Nunca procuro características que, de alguma forma, me façam sentir protegida, não é isso que espero. Gosto de pessoas práticas, que percebam as instruções rapidamente. Não tenho muito tempo para me dedicar à formação do assistente pessoal, portanto têm de ser pessoas pragmáticas", esclarece a psicóloga clínica.

Com 36 anos e tetraplégica, Diana Santos conta com o apoio de um assistente pessoal durante 61 horas por semana, mas admite que precisaria de muito mais e esse é um problema que deteta no projeto-piloto.


"As pessoas para poderem participar neste projeto-piloto têm de abdicar do seu apoio à terceira pessoa. No entanto, só uma percentagem de pessoas é que pode ter mais de oito horas por dia. Portanto, a maior parte das pessoas está a abdicar do seu apoio à terceira pessoa, mas continua a depender dos cuidadores informais apesar de ter assistência pessoal", aponta Diana Santos.

Mesmo a precisar de alguns ajustes, Diana Santos espera que o projeto-piloto, financiado por fundos europeus, continue para além do que está previsto.

A secretária de Estado da Inclusão, Ana Sofia Antunes, lembra que está previsto que este projeto termine no primeiro trimestre de 2023, mas sublinha que programas como este não podem, de maneira alguma, terminar.

"Seja lá como for, o projeto vai ter de continuar. Não se cria um projeto desta natureza, que tem um impacto profundíssimo na vida das pessoas, para depois acabar com ele e pôr tudo na estaca zero outra vez. Isto não se faz, não é possível", garante, à TSF.



Ana Sofia Antunes realça que, depois de 2023, o projeto será financiado de "uma de duas formas: ou através do Orçamento do Estado ou através do novo Quadro Financeiro Plurianual que possa continuar a servir, como entidade financiadora, à Segurança Social, que depois assegurará a coordenação da resposta".

"A partir daí deixa de ser um projeto e passa a ser uma resposta. Caso tal não seja possível, esse financiamento terá sempre de ser suportado pelo Orçamento do Estado, mas obviamente a nossa posição é de que entrará no Orçamento quando não houver outra possibilidade a nível de fundos comunitários. Não vamos é deixá-lo cair", ressalva Ana Sofia Antunes.



O primeiro projeto começou a 1 de março de 2019 e, em fevereiro deste ano, existiam 818 pessoas, com diferentes deficiências - físicas, neuromusculares, visuais, pessoas surdas e também alguns projetos na área do autismo - a beneficiarem do MAVI - Modelo de Apoio à Vida Independente.

Até agora, diz a secretária de Estado para a Inclusão das Pessoas com Deficiência, as reações ao projeto têm sido extremamente positivas, "são histórias de renascimento de pessoas que, por várias razões, estão agora a fazer coisas que não podiam fazer".

"Temos 590 pessoas que são assistentes pessoais. Já tivemos de fazer muitas formações iniciais, as pessoas não são convidadas para serem assistentes pessoais do nada, são sempre primeiro submetidas a um processo de formação inicial que lhes dê uma noção dos diferentes tipos de deficiência, com que tipo de deficiência vão trabalhar em concreto e o que são os direitos das pessoas com deficiência, o direito à autonomia, autodeterminação e vida independente. O que significa a pessoa ter as suas próprias escolhas, ser incentivada até pelo próprio assistente pessoal a fazê-las", revela a secretária de Estado.



O assistente pessoal "é um estimulador de decisões". O projeto-piloto recebeu 35,5 milhões de euros de fundos comunitários. Verbas que, entre outras coisas, pagam os salários dos assistentes pessoais. Uma nova profissão que surge com esta iniciativa.

A secretária de Estado sublinha que "tudo isto é trabalhado antes, na formação, com os assistentes pessoais que ficam numa bolsa, e é dessa bolsa que são depois escolhidos pelos beneficiários do projeto".

"Os feedbacks que temos são, na sua grande maioria, muito positivos. As histórias de vida que vamos conhecendo, seja através de conferências ou webinars, são extremamente positivos, histórias de renascimento de pessoas que passaram a conseguir fazer um conjunto de coisas que até aí não faziam, por diversas razões. Ou porque não eram, de todo, capazes em virtude das suas limitações ou constrangimentos ou porque tinham sérias dificuldades em fazê-las e acabavam por resistir", acrescenta Ana Sofia Antunes.


Fonte: TSF
 
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Online Nandito

Re: Tudo em relação a "Vida Independente"
« Responder #125 em: 29/04/2021, 15:01 »
 
Manifestação e estreia do documentário “Deficiência e Vida Independente em Portugal”

Em preparação do Dia Europeu da Vida Independente, a Associação de pessoas com deficiência lança campanha que culmina com uma manifestação, no dia 5 de maio, e a exibição de um documentário.

28 de Abril, 2021 - 17:54h


Imagem via www.instagram.com/cvidaindependente/

A Associação Centro de Vida Independente – associação de pessoas com deficiência que luta pela implementação da filosofia de Vida Independente em Portugal – está a dinamizar um conjunto de atividades para assinalar o dia 5 maio - Dia Europeu da Vida Independente.

A partir do dia 25 de abril, o CVI deu início às comemorações através da publicação de diversos conteúdos nas suas redes sociais (Facebook e Instagram), alusivos à celebração do Dia Europeu da Vida Independente. Pretende não só sensibilizar a sociedade para a importância deste paradigma, mas também responsabilizar e envolver todas as pessoas na luta pelos direitos humanos e civis das pessoas com deficiência.

No dia 5 de maio, haverá uma manifestação nas ruas de Lisboa (Praça de Londres), Porto (Av. dos Aliados) e Vila Real (junto à Capela Nova), a partir das 16h, com todas as normas de segurança impostas pela DGS. A par disto, fará uma emissão em direto na sua página de Facebook com a leitura de um manifesto.

No mesmo dia, às 21h, será exibido online, em estreia, o documentário “Deficiência e Vida Independente em Portugal” (CES – Universidade de Coimbra), seguido de um debate em torno das questões subjacentes à Vida Independente. Não terá inscrições prévias, é de caráter gratuito e está aberto a toda a comunidade. Este momento de discussão e construção coletiva terminará com um brinde à Vida Independente.

«Reivindicamos o direito à Vida Independente: o poder de decidir sobre a nossa própria vida. Exigimos uma vida com dignidade, com reconhecimento e respeito pelo nosso empoderamento e pelas nossas decisões; o direito a estarmos envolvidos na vida em comunidade e a termos uma palavra a dizer sobre tudo o que nos diz respeito”, afirma Jorge Falcato, dirigente da associação.

Veja o video no link original da noticia

Fonte: esquerda.net   Link: https://www.esquerda.net/artigo/manifestacao-e-estreia-do-documentario-deficiencia-e-vida-independente-em-portugal/74056
 

Online migel

Re: Tudo em relação a "Vida Independente"
« Responder #126 em: 04/05/2021, 09:50 »
 


Apresentação Pública de Documentário
«Deficiência e Vida Independente em Portugal: lugares, corpos e lutas»

 Realização: Bruno Sena Martins e Fernando Fontes
5 de maio de 2021, 21h00, Evento em formato digital
https://us02web.zoom.us/j/81899300398...
ID da reunião: 818 9930 0398 | Senha de acesso: 125190

O filme-documentário "Deficiência e Vida Independente em Portugal: lugares, corpos e lutas" convoca experiências e reflexões das pessoas com deficiência em Portugal cujas lutas se inspiram nos princípios da vida independente. Produzido no âmbito do projeto de investigação – DECIDE - Deficiência e autodeterminação: o desafio da "vida independente"
Atividade organizada pelo Centro de Vida Independente e pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra no âmbito do Dia

Europeu da Vida Independente
https://ces.uc.pt/.../deficiencia-e-vida-independente-em...



Fonte: Facebook
 

Online Nandito

Re: Tudo em relação a "Vida Independente"
« Responder #127 em: 05/05/2021, 14:48 »
 
Evento de Boas Práticas MAVI – Dia Europeu da Vida Independente

Atualizado: 04/05/2021


No dia 5 de maio comemora-se o Dia Europeu da Vida Independente.

Esta comemoração foi instituída pela ENIL - European Network on Independent Living, uma plataforma de âmbito europeu, dirigida a pessoas com deficiência ou incapacidade e organizações promotoras da Vida Independente, cuja principal missão é promover os valores e práticas de Vida Independente.

Neste desiderato, em Portugal, foi criado o programa Modelo de Apoio à Vida Independente (MAVI) que assenta na disponibilização de assistência pessoal a pessoas com deficiência ou incapacidade para a realização de atividades de vida diária e de mediação em contextos diversos. Com efeito, a instituição deste programa representa uma mudança de paradigma nas políticas públicas de inclusão das pessoas com deficiência, procurando inverter a tendência da institucionalização e da dependência familiar.

A implementação do MAVI concretiza-se com a disponibilização de assistência pessoal através de Centros de Apoio à Vida Independente (CAVI), entidades responsáveis pela operacionalização dos respetivos projetos-piloto, cofinanciados no âmbito dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento - Programas Operacionais do Portugal 2020.

Para assinalar esta data, irá decorrer entre os dias 5 e 19 de maio o evento Boas Práticas MAVI (Modelo de Apoio à Vida Independente), onde serão apresentados os testemunhos dos diferentes intervenientes no modelo: pessoas destinatárias de assistência pessoal, familiares, assistentes pessoais e equipas técnicas dos Centros de Apoio à Vida Independente (CAVI). No último dia do evento serão apresentadas as reflexões e conclusões decorrentes das sessões anteriores.

Reserve na sua agenda as datas para as sessões:

05 de maio – Pessoas destinatárias de assistência pessoal
06 de maio – Familiares
12 de maio – Assistentes pessoais
13 de maio – Equipas técnicas
19 de maio – Conclusões
De acordo com as normas estabelecidas pela Direção Geral da Saúde (DGS), estas sessões deverão realizar-se em formato webinar, com transmissão no canal de YouTube do INR, I.P. e terão a duração de cerca de 1h30m, entre as 16h00 e as 17h30.

Consulte aqui o programa.

Fonte: inr.pt   Link: https://www.inr.pt/noticias-eventos/-/journal_content/56/11309/527977
 
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Online Nandito

Re: Tudo em relação a "Vida Independente"
« Responder #128 em: 05/05/2021, 15:20 »
 
Projetos-piloto de apoio à vida independente vão ser prolongados por mais 6 meses
05 Maio 2021 09:57 Agência Lusa

A razão deste prolongamento, até ao final de 2023, é para garantir que não há quebra no financiamento destes projetos na transição entre quadros comunitários de apoio, explicou a secretária de Estado.



Os projetos-piloto de apoio à vida independente vão ser prolongados por mais seis meses, até final de 2023, devendo beneficiar mais 200 pessoas com deficiência, adiantou a secretária de Estado para a Inclusão das Pessoas com Deficiência.

Em declarações à agência Lusa, quando se assinala o Dia Europeu da Vida Independente, Ana Sofia Antunes disse que foi aprovada a alteração à portaria que apoia estes projetos-piloto, “no sentido de garantir que eles vão ter mais seis meses de duração e vão prolongar-se até quase ao final de 2023″.

A razão deste prolongamento, explicou a secretária de Estado, é para garantir que não há quebra no financiamento destes projetos na transição entre quadros comunitários de apoio, uma vez que essa transição deveria ocorrer em 2021, mas “vai muito provavelmente passar para 2023”.

Os nossos projetos-piloto têm 3 anos de duração e existia aqui um receio elevado de que esta transição dos projetos piloto para o modelo definitivo de vida independente, que contamos aprovar ao longo de 2023, pudesse haver interregno da prestação de apoio por causa da diferença entre os dois quadros comunitários”, adiantou Ana Sofia Antunes.

Desta forma, garantiu a secretária de Estado, “não vai haver interrupção da prestação” que atualmente beneficia 881 pessoas através do apoio de 638 assistentes pessoais “com contrato de trabalho ativo”.

Até ao dia 30 de abril os 35 centros de apoio à vida independente (CAVI) atualmente existentes puderam candidatar-se a estes novos fundos, que davam a possibilidade de requerer mais financiamento no máximo até mais 25% do valor a que se tinham candidatado inicialmente, para prolongar os projetos de 36 para 42 meses.

“Neste momento podemos dizer que dos 35 CAVI que temos em funcionamento, 23 pediram alargamento, pediram mais prazo e mais verba. As candidaturas ainda não estão totalmente validadas, mas abrangem um valor de cerca de 3 milhões de euros para estes 6 meses adicionais”, revelou a secretária de Estado.

A estimativa da responsável é a de que este prolongamento do financiamento sirva para “apoiar quase mais 200 pessoas”, ou seja, cerca de 25% do número total atual de beneficiários, tendo em conta que o financiamento aumenta em 25%.

“Seria importante que quem está em lista de espera voltasse a contactar o CAVI mais próximo da área de residência para confirmar a inscrição em lista de espera e ver se já conseguem ser abrangidos”, apelou Ana Sofia Antunes.

Adiantou também que a avaliação intercalar prevista na portaria dos CAVI está em fase de concurso público, estimando que ainda em junho seja possível saber quem vai realizar o estudo.

Questionada sobre que balanço faz dos projetos-piloto em curso, a secretária de Estado admitiu que “isto excedeu claramente as (…) expectativas”.

Não é o projeto maior em que nos metemos nem foi certamente a medida mais cara que aprovamos, mas é aquela que claramente nos enche de orgulho porque basta ouvir qualquer uma destas pessoas e perceber o verdadeiro impacto de uma política social na vida de uma pessoa”, defendeu.

“Estas pessoas ganharam liberdade, passaram a fazer coisas que não conseguiam fazer e são, acho que quase todas elas, mais felizes”, acrescentou, sublinhando que a sua atual preocupação é a de conseguir aumentar o número de pessoas com deficiência que beneficiam do projeto.

Sobre o funcionamento destes projetos, a secretária de Estado garantiu não ter conhecimento de casos de pessoas com manifesta insuficiência no número de horas de assistência pessoal, apenas de quem gostaria de ter mais horas, sublinhando que quem foi selecionado teve acesso às horas de que precisavam.

Admitiu que o evoluir do projeto tenha levado algumas pessoas a pedir mais horas que depois o CAVI não tinha disponibilidade para fornecer, mas defendeu que esses casos possam agora ser resolvidos com o prolongamento do financiamento, que poderá servir para alargar o número de horas que a pessoa com deficiência já está a ter.

Dados oficiais, relativos ao mês de março, mostram que havia 307 pessoas que só usufruíam semanalmente de uma a dez horas de apoio, enquanto apenas nove tinha direito a mais de cem horas de apoio semanal, e outras 38 que tinham entre 41 e cem horas.

O decreto-lei que regulamenta estes projetos-piloto define que o limite máximo de horas de assistência é de 40 horas semanais, exceto em casos muito específicos e devidamente fundamentados. Estes casos não poderão ultrapassar os 30% do número total de pessoas apoiadas pelo CAVI.


Fonte: observador.pt    Link: https://observador.pt/2021/05/05/projetos-piloto-de-apoio-a-vida-independente-vao-ser-prolongados-por-mais-6-meses/
 

Online Nandito

Re: Tudo em relação a "Vida Independente"
« Responder #129 em: 06/05/2021, 10:18 »
 
Mensagem da Secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência pelo Dia Europeu da Vida Independente
Atualizado: 05/05/2021



Para celebrar o dia Europeu da Vida Independente, a Secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, não quis deixar de assinalar esta data e deixa-nos a sua mensagem em vídeo.



Fonte: inr.pt  Link: https://www.inr.pt/noticias-eventos/-/journal_content/56/11309/528989
 

Online migel

Re: Tudo em relação a "Vida Independente"
« Responder #130 em: 14/05/2021, 10:40 »
 
Pergunta ao Governo: Sobre o concurso público para avaliação intercalar do MAVI
Poderá ser consultada aqui => https://www.parlamento.pt/.../DetalhePerguntaRequerimento...




Fonte; Diana Santos Facebook
 

Online migel

Re: Tudo em relação a "Vida Independente"
« Responder #131 em: 23/05/2021, 20:35 »
 
Deficiência e Vida Independente em Portugal: lugares, corpos e lutas

 

Online migel

Re: Tudo em relação a "Vida Independente"
« Responder #132 em: 26/05/2021, 18:55 »
 
Hoje o CVI está de parabéns!!! 

No dia 26 de maio de 2015, iniciámos a mais ambiciosa luta das nossas vidas. Fundámos o CVI com o grande objetivo de implementar, em Portugal, a filosofia de Vida Independente e melhorar a qualidade de vida de todas as pessoas com deficiência. Desde essa altura, não nos desviámos nunca desse fim e não descansaremos enquanto não o alcançarmos. Convictos dos nossos ideais, e norteados pela Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência, podemos já celebrar algumas conquistas.
Ao fim de 6 anos de luta incessante, ainda temos um longo caminho pela frente. Queremos garantir que todas as pessoas vejam cumpridos os seus direitos humanos e civis, vivam em sociedade, com poder de autorrepresentação, de autodeterminação e de independência. 
Começamos com poucas pessoas, que queriam mudar o paradigma, mas hoje já temos 9 delegações, mais de 250 sócios, gerimos 4 CAVIS com cerca de 80 pessoas que contribuem arduamente para testar a assistência pessoal em Portugal e muitos e muitas seguidoras que apoiam e dão força à nossa causa. Seremos sempre poucos para o desafio a que nos propomos, mas disponíveis para acolher quem quiser juntar a sua à nossa voz.
Com o ativismo no nosso ADN, não nos resignaremos a pequenas mudanças. Queremos uma sociedade com plena justiça e igualdade, em que todos os cidadãos e cidadãs tenham acesso às mesmas oportunidades. Exigimos que todas as pessoas com deficiência tenham total controlo sobre as suas vidas e se vejam representadas em todas as dimensões da sociedade. Lutaremos até que tenhamos um mundo diverso e plural! 
A mudança tem de acontecer e não vamos parar!
Queremos Vida Independente, já!!! 
Nada sobre nós sem nós!





Fonte: Facebook vida independente
« Última modificação: 26/05/2021, 18:59 por migel »
 
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Re: Tudo em relação a "Vida Independente"
« Responder #133 em: 29/05/2021, 16:59 »
 
A mulher que quer adotar sua amiga que vive em uma instituição psiquiátrica

Zlata Onufrieva e Kateryna Khinkulova
Serviço russo da BBC
23 maio 2021

Arina (à direita) e NinaCRÉDITO,ARINA MURATOVA
Legenda da foto,
Nina, de 27 anos, vivia em uma instituição psiquiátrica em Moscou até a pandemia chegar, quando a voluntária Arina, de 31 anos, a levou para morar com ela

As russas Arina e Nina se encontravam apenas uma vez por semana - em atividades organizadas na instituição psiquiátrica onde Nina morava. Agora, Arina está se candidatando para se tornar guardiã de Nina, dando à jovem de 27 anos a esperança de finalmente poder deixar o local onde viveu toda a sua vida adulta.

Nos últimos meses, Nina Torgashova pôde desfrutar de uma independência que sempre esteve fora do alcance dela - fazendo compras, cozinhando e lavando suas próprias roupas, tarefas rotineiras para a maioria dos jovens de sua idade.

Mas não para Nina, que sempre viveu em instituições e se mudou quando tinha 18 anos para o que na Rússia é conhecida como "casa de cuidados psiconeurológicos".

Na verdade, até o início da pandemia… porque depois dela, Nina foi morar com uma voluntária, Arina Muratova.


Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/geral-56979580?at_custom1=%5Bpost+type%5D&at_custom4=B135CC7C-BD66-11EB-9194-B91A3A982C1E&at_campaign=64&at_custom2=facebook_page&at_medium=custom7&at_custom3=BBC+Brasil&fbclid=IwAR315XatUxsWzx98ln649IC85DRB4jDWAtSL_rdkhBgT7txD1F9O_qdYqvE

 
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Re: Tudo em relação a "Vida Independente"
« Responder #134 em: 31/05/2021, 09:52 »
 
Assistente Pessoal – CVI ALGARVE
Atualizado: 31/05/2021



Assistência pessoal? Eu? Porquê?

Não escolhi, a vida direcionou-me neste caminho. A doença incapacitante de um familiar, a falta de respostas sociais e institucionais e o trabalho comunitário realizado na Universidade do Algarve com uma aluna com deficiência, permitiu aquando do conhecimento da existência deste projeto, decidir que seria a hora de alterar o meu registo profissional e social.

O projeto MAVI, por tudo aquilo que defende e por ser representativo das pessoas com deficiência, das suas lutas pelos direitos civis e humanos, demonstrou-me que é possível fazer a diferença. Por vezes são pequenos detalhes para uns e a mudança para quem precisa. Neste caso a Vida Independente, a autonomia e autodeterminação das pessoas com deficiência.

Falar da assistência pessoal para mim é falar de como o mundo nos ensina. Trabalhar tão próximo de alguém, sentir, experienciar a vida numa perspetiva tão pessoal, transforma a noção que temos sobre a vida que pensamos ter como garantida. A verdade é que o mundo não é linear e por vezes confronta-nos e desperta-nos para uma realidade que não é a nossa.

A Assistência Pessoal é muito mais que assistir uma individualidade, é ser empático com o outro, criar uma relação única, descobrir uma nova família e ser capaz de viver uma intimidade física e psicológica difícil de expressar.

A minha experiência neste projeto tem sido única e não posso negar que fez de mim alguém melhor, porém não é um percurso fácil, existem muitas curvas e contracurvas neste processo de ir ao encontro e responder às necessidades daqueles que se tornaram parte da minha vida. A minha família tem sido uma rede de salvação nesta experiência, pois existe um fator muito pessoal nesta relação que se estabelece entre o assistente pessoal e a pessoa destinatária.

Falar da assistência pessoal é entrar num mundo novo, tal como Aldous Huxley, gostaria de viver num admirável mundo novo (não como o descreveu), eu também gostaria de continuar a ser assistente pessoal num mundo onde a diferença não significasse exclusão e falta de recursos governamentais para garantir a igualdade de direitos entre os cidadãos.

Sérgio Santos

Fonte: inr.pt   Link: https://www.inr.pt/noticias-eventos/-/journal_content/56/11309/544947
 
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