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Autor Tópico: MARCHA VI 2025  (Lida 8701 vezes)

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Online migel

MARCHA VI 2025
« em: 25/04/2025, 15:14 »
 
Car@s Amigos,

Estamos a chegar a um dia importante para nós pessoas com deficiencia/incapacidade, o Dia Europeu da Vida Independente, pelo que vimos apelar á vossa presença na marcha que terá lugar no dia 3 de maio em vários pontos do pais.

Muitos de vós estão certamente em lista de espera para ter um assistente pessoal ou conhecem alguém que está, por vocês e/ou pelo vosso Amigo partilhem a informação em anexo e se conseguirem vão à marcha no próximo dia 3 de maio.

Enquanto associação que se candidatou ao projeto piloto e não conseguimos financiamento estamos atentos a mudanças que nos permitam voltar a candidatar por todas as inscrições que tivemos no passado e por todas as pessoas que nos procuram se temos vagas. Por isso estaremos presentes na Marcha pela dignidade, liberdade e igualdade.no próximo dia 3, mesmo com as dificuldades de transporte que nos assolam.

A vida independente é um direito humano essencial — não um privilégio. Viver de forma independente significa ter o poder de tomar decisões sobre a nossa própria vida, com os apoios e adaptações necessárias para concretizá-la, sem depender da vontade de terceiros.

É fundamental o apoio de todas as pessoas que defendem um mundo baseado em Direitos Humanos e dignidade.

Manifesto - https://shorturl.at/f4aQR

Por uma Vida Independente para a toda a gente!


 
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Online migel

Re: MARCHA VI 2025
« Responder #1 em: 25/04/2025, 15:17 »
 
INR celebra Dia Europeu da Vida Independente

Atualizado: 28/04/2025


O Dia Europeu da Vida Independente, comemorado a 5 de maio foi instituído pela ENIL - European Network on Independent Living, uma plataforma de âmbito europeu, dirigida a pessoas com deficiência ou incapacidade e organizações promotoras da Vida Independente, cuja principal missão é promover os valores e práticas de Vida Independente.

Por forma a assinalar esta data, o INR irá promover o fórum “Um futuro com Vida Independente: A assistência pessoal na vida ativa”, no próximo dia 5 de maio, entre as 14h e as 16h30, no auditório Orlando Ribeiro, no INR, em Lisboa.

Inscreva-se (gratuitamente) até 2 de maio AQUI.

 

Consulte o programa abaixo.

Sessão de abertura

– Sónia Esperto - Presidente do Conselho Diretivo do INR, IP

1º Painel

- José Patrício – Diretor do Agrupamento de Escolas de Terras de Larus –

- Fátima Matos – Presidente do Conselho Diretivo da Casa Pia de Lisboa, I.P. 

- Luís Capucha – ISCTE – Núcleo de Estudos para a Deficiência

Debate com participação de todos os intervenientes anteriores e moderação de um elemento da Entidade Coordenadora Nacional do MAVI

PAUSA

2º Painel

-  Francisco Vicente – destinatário do CAVI Alma Sã

- Tiago Pedro – destinatário do CAVI APCAS

Sessão de encerramento

- Marina Van-Zeller - Vice-Presidente do INR, IP


Fonte: INR
« Última modificação: 29/04/2025, 18:33 por migel »
 
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Online migel

Re: MARCHA VI 2025
« Responder #2 em: 29/04/2025, 19:03 »
 
Coimbra marcha pela vida independente


No dia 3 de maio, pelas 15:00, as pessoas com deficiência saem à rua com concentrações e marchas por todo o país. Em Coimbra, há Marcha pela segunda vez.


O Dia Europeu da Vida Independente assinala-se, em toda a Europa, no dia 5 de maio. Portugal fará as celebrações no sábado anterior, dia 3, a partir das 15:00, em vários pontos do país. Pretende-se celebrar a deficiência como expressão da diversidade humana e o orgulho pela comunidade, mas também, e acima de tudo, reivindicar os direitos que ainda estão por garantir.

Este ano, a COMVI – Comissão Organizadora da Marcha pela Vida Independente, que integra 26 organizações e coletivos da área da deficiência e dos diversos movimentos sociais, convoca marchas e concentrações a acontecer pelo país fora.


“As nossas identidades múltiplas são constantemente apagadas, ignoradas e negligenciadas. Enfrentamos desafios únicos e interligados com outras formas de discriminação, que somam opressões e estigma. Somos pessoas com deficiência, sim, mas somos muito mais além disso: somos diversas, plurais e queremos ser reconhecidas como tal!”, afirma o manifesto da COMVI.


O manifesto da Marcha pela Vida Independente 2025 reivindica “o cumprimento dos Pilares da Vida Independente — as bases para garantir que todas as pessoas com deficiências, visíveis ou invisíveis, possam viver com dignidade e liberdade. É hora de transformar palavras em ação!”.

“O sonho comanda a vida, mas nós não queremos só sonhar, queremos viver. E porque a vida também se faz de alegria e festa. (…) Queremos poder criar laços, sonhar, ambicionar e ter uma vida cheia!”, defende a COMVI.

Dinamizada pela primeira vez em Portugal em 2018, a Marcha pela Vida Independente leva as pessoas com deficiência a tornar visível a sua realidade, os seus corpos e a sua luta. Nesta 8ª edição, as concentrações iniciam-se todas mesma hora,15 horas.

Em Coimbra, o ponto de encontro é no Largo da Portagem e termina na Praça 8 de Maio. A nível regional, Coimbra reivindica o acesso ao Ensino Superior e a toda a experiência da vida académica, não só a espaços formais das instituições de ensino, como espaços não formais de socialização, convívio e festa (p. ex. repúblicas, residências, bibliotecas, espaços noturnos, celebrações académicas, etc.).


“Durante demasiado tempo, as pessoas com deficiência têm sido marginalizadas e discriminadas, enfrentando barreiras que limitam as suas oportunidades e autonomia, excluídas da sociedade, encerradas em instituições muitas vezes segregadoras.”, explica a organização. Esta é uma das principais reivindicações da COMVI – Comissão Organizadora da Marcha pela Vida Independente.

“No Dia 3 de Maio, assinalando o Dia Europeu da Vida Independente, convocamos todas as pessoas com deficiência, familiares, amigas e aliadas para se juntarem a nós numa grande marcha pela dignidade, liberdade e igualdade. A vida independente é um direito humano essencial — não um privilégio.!”, pode ler-se no manifesto.

Segundo a filosofia de vida independente, as pessoas com deficiência podem (e devem) ter controlo sobre a sua própria vida, tomar decisões acerca do seu quotidiano e estabelecer objetivos para si e para o seu futuro. A liberdade individual, a autodeterminação e a dignidade humana representam valores basilares deste modelo e constituem direitos fundamentais da condição de ser humano e, portanto, de pessoa com deficiência.

Defende o cumprimento dos seguintes princípios e valores: o acesso à educação e ao emprego; a utilização de transportes públicos e do espaço público; o direito a cuidados de saúde; o cumprimento de direitos sexuais e reprodutivos e a vivência plena da sexualidade; o acesso à informação e comunicação; a disponibilização de produtos de apoio e equipamentos; a garantia de um rendimento adequado e de
apoios sociais dignos; a existência de habitação acessível; o acesso a serviços de assistência pessoal, complementados por um plano de desinstitucionalização coordenado e gradual; o apoio interpares para promover o empoderamento e a construção de uma identidade coletiva; o direito à auto representação; a expressão livre da própria identidade.



Fonte: Notícias de Coimbra | 2 dias atrás em 27-04-2025


 
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Re: MARCHA VI 2025
« Responder #3 em: 02/05/2025, 19:36 »
 


Marcha pela Vida Independente acontece em Aveiro pela primeira vez

As pessoas com deficiência saem à rua com concentrações e marchas por todo o país. Aveiro associa-se ao evento pela primeira vez
O Dia Europeu da Vida Independente assinala-se no dia 5 de maio. Portugal fará as celebrações este sábado em vários pontos do país. Aveiro associa-se ao evento pela primeira vez – a concentração acontece às 15 horas na Praça da República.

«Pretende-se celebrar a deficiência como expressão da diversidade humana e o orgulho pela comunidade, mas também, e acima de tudo, reivindicar os direitos que ainda estão por garantir», refere a comissão organizadora, que integra 26 organizações e coletivos da área da deficiência e dos diversos movimentos sociais, entre os quais o Centro de Vida Independente (CVI), que conta com uma delegação em Aveiro.


Fonte: https://www.diarioaveiro.pt/2025/05/01/marcha-pela-vida-independente-acontece-em-aveiro-pela-primeira-vez/
 
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Re: MARCHA VI 2025
« Responder #4 em: 02/05/2025, 19:38 »
 
Dia Europeu da Vida Independente assinalado com Marcha em Vila Real

2 de Maio, 2025
Notícias, Vila Real
Mila Brigas



Amanhã as pessoas com deficiência vão sair à rua numa marcha que vai decorrer em várias cidades, incluindo Vila Real, com o propósito de “tornar visível a sua realidade, os seus corpos e a sua luta”, como refere Catarina Vitorino.

Organizado pela primeira vez em 2018 a Marcha pela Vida Independente pretende sensibilizar a população em geral para o cumprimento dos direitos das pessoas com deficiência no acesso à educação, ao emprego, à utilização do transporte público, aos cuidados de saúde,  ao cumprimento de direitos sexuais e reprodutivos e a vivência plena da sexualidade, ao acesso à informação e comunicação,  à disponibilização de produtos de apoio e equipamentos,  à garantia de um rendimento adequado e de apoios sociais dignos, e à existência de habitação acessível, entre outros.

Em Vila Real a marcha pela Vida Independente vai decorrer amanhã no Jardim da Estação com início às 15 horas.

O Dia Europeu da Vida Independente celebra-se a 5 de maio.



Fonte: https://www.universidade.fm/dia-europeu-da-vida-independente-assinalado-com-marcha-em-vila-real/
 
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Re: MARCHA VI 2025
« Responder #5 em: 02/05/2025, 19:41 »
 
Faro recebe a “Marcha pela Vida Independente” para celebrar a diversidade humana

1 Mai. 2025, 14:05
Jéssica Mestre
TEXTO
Jéssica Mestre


O Dia Europeu da Vida Independente assinala-se, em toda a Europa, no dia 5 de maio. Portugal fará as celebrações no dia 3

Faro vai realizar a “Marcha pela vida independente” pela segunda vez, no dia 3 de maio, a partir das 15h. Pessoas com deficiência, famílias e amigos vão sair à rua para celebrar a diversidade humana e reivindicar direitos ainda por garantir no âmbito do Dia Europeu da Vida Independente.

“O Dia Europeu da Vida Independente assinala-se, em toda a Europa, no dia 5 de maio. Portugal fará as celebrações no sábado anterior, dia 3, a partir das 15h00, em vários pontos do país. Esta iniciativa, realizada, pela segunda vez em Faro, pretende celebrar a deficiência como expressão da diversidade humana e o orgulho pela comunidade, mas também, reivindicar os direitos que ainda estão por garantir”, pode ler-se no comunicado enviado à imprensa.

Dinamizada pela primeira vez em Portugal em 2018, a Marcha pela Vida Independente leva as pessoas com deficiência a tornar visível a sua realidade, os seus corpos e a sua luta. Nesta 8ª edição, as concentrações iniciam-se todas à mesma hora – 15h. Em Faro, o ponto de encontro é junto à Escola Secundária João de Deus e termina no Jardim Manuel Bívar.

A Comissão Organizadora da Marcha pela Vida Independente (COMVI), que integra 26 organizações e coletivos da área da deficiência e dos diversos movimentos sociais, convoca marchas e concentrações a acontecer pelo país fora. “As nossas identidades múltiplas são constantemente apagadas, ignoradas e negligenciadas. Enfrentamos desafios únicos e interligados com outras formas de discriminação, que somam opressões e estigma. Somos pessoas com deficiência, sim, mas somos muito mais além disso: somos diversas, plurais e queremos ser reconhecidas como tal!”, afirma o manifesto da COMVI.

O manifesto da Marcha pela Vida Independente 2025 reivindica “o cumprimento dos Pilares da Vida Independente — as bases para garantir que todas as pessoas com deficiências, visíveis ou invisíveis, possam viver com dignidade e liberdade. É hora de transformar palavras em ação!”.

“O sonho comanda a vida, mas nós não queremos só sonhar, queremos viver. E porque a vida também se faz de alegria e festa. (…) Queremos poder criar laços, sonhar, ambicionar e ter uma vida cheia!”, defende a COMVI.

A COMVI – Comissão Organizadora da Marcha pela Vida Independente – destaca como uma das suas principais reivindicações a luta contra a marginalização e discriminação das pessoas com deficiência.

A organização explica: “Durante demasiado tempo, as pessoas com deficiência têm sido marginalizadas e discriminadas, enfrentando barreiras que limitam as suas oportunidades e autonomia, excluídas da sociedade, encerradas em instituições muitas vezes segregadoras.”

“No dia 3 de maio, assinalando o Dia Europeu da Vida Independente, convocamos todas as pessoas com deficiência, familiares, amigas e aliadas para se juntarem a nós numa grande marcha pela dignidade, liberdade e igualdade. A vida independente é um direito humano essencial — não um privilégio”, pode ler-se no manifesto.


Cartaz da iniciativa
Sobre a Filosofia da vida independente
Segundo a filosofia de vida independente, as pessoas com deficiência podem (e devem) ter controlo sobre a sua própria vida, tomar decisões acerca do seu quotidiano e estabelecer objetivos para si e para o seu futuro.

A liberdade individual, a autodeterminação e a dignidade humana representam valores basilares deste modelo e constituem direitos fundamentais da condição de ser humano e, portanto, de pessoa com deficiência.


Fonte:  https://jornaldoalgarve.pt/faro-recebe-a-marcha-pela-vida-independente-para-celebrar-a-diversidade-humana/

 
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Re: MARCHA VI 2025
« Responder #6 em: 02/05/2025, 19:43 »
 
Associação CVI | Marcha pela Vida Independente – Faro

Por Mais Algarve -29/04/250230
Marcha-pela-Vida-Faro

A Associação CVI – Centro de Vida Independente, todos os anos, tem promovido a Marcha pela Vida Independente, em vários pontos do país (Vila Real, Guimarães, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Lisboa e Faro), para assinalar o dia 5 de maio, Dia Europeu da Vida Independente. Esta data é uma oportunidade de celebrar a deficiência como expressão da diversidade humana, o orgulho pela comunidade, mas também, e principalmente, de reivindicar os (tantos) direitos que ainda não estão garantidos.

Em Faro, a marcha realizar-se-á no dia 03 de maio de 2025, começando às 15h00 com a concentração dos participantes no ponto de encontro à frente da Escola Secundária João de Deus (Av. 5 de Outubro 85, 8004-069 Faro). O seu percurso tem início previsto às 15h30, descendo pela Avenida 5 de Outubro, passando pela Rua de Santo António, em direção ao Jardim Manuel Bívar (junto ao Coreto). A ação terminará com a leitura do Manifesto, às 16h45.

Mais informamos que esta ação é para todos/as/es, desde pessoas com deficiência, familiares, amigos e cidadãos que se identifiquem com os princípios defendidos pela Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência e pela Filosofia de Vida Independente.

CVI Faro
 
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Online migel

Re: MARCHA VI 2025
« Responder #7 em: 03/05/2025, 08:37 »
 
Marcha pela Vida Independente mobiliza hoje pessoas com deficiência em oito cidades
MadreMedia / Lusa
3 mai 2025 08:21

Marcha pela Vida Independente



Empresas que empreguem pessoas com autismo e hiperativas têm mais lucros, diz Ordem dos Psicólogos

Concentrações em oito cidades do país assinalam hoje o Dia Europeu da Vida Independente, reunindo pessoas com deficiência para reivindicarem direitos fundamentais.
Marcha pela Vida Independente mobiliza hoje pessoas com deficiência em oito cidades
Pessoas com deficiência sairão à rua em Vila Real, Braga, Guimarães, Porto, Aveiro, Coimbra, Lisboa e Faro com ações simultâneas a partir das 15:00.

Segundo um comunicado da Comissão Organizadora da Marcha pela Vida Independente (COMVI), a iniciativa - a 8.ª edição da Marcha pela Vida Independente - pretende tornar visível a diversidade e exigir a implementação plena dos direitos humanos das pessoas com deficiência.

Criada em 2018, esta marcha anual é dinamizada por 26 organizações e coletivos ligados à deficiência e a movimentos sociais, que pretendem dar voz a uma comunidade frequentemente marginalizada.

Para a Vida Independente, todas as pessoas, com ou sem deficiência, têm o direito à autodeterminação, dignidade e inclusão plena na sociedade.

“O sonho comanda a vida, mas nós não queremos só sonhar, queremos viver”, referem no manifesto da COMVI, destacando que a deficiência deve ser reconhecida como expressão da diversidade humana.

O manifesto que pode ser consultado online e já foi subscrito por cerca de 30 organizações e 150 pessoas em nome individual.

Entre as principais reivindicações da COMVI estão o acesso a serviços de assistência pessoal, habitação acessível, educação, emprego, cuidados de saúde, mobilidade e uma política eficaz de desinstitucionalização.

A comissão convoca não apenas as pessoas com deficiência, mas também familiares, amigas e aliados a juntarem-se a esta “marcha pela dignidade, liberdade e igualdade”.

As concentrações terão lugar no Jardim da Estação (Vila Real), Avenida Central junto ao Coreto (Braga), Largo do Toural (Guimarães), Câmara Municipal (Porto), Praça da República (Aveiro), Largo da Portagem (Coimbra), Avenida da Liberdade junto ao Teatro Tivoli (Lisboa) e Escola Secundária João de Deus (Faro).


O Dia Europeu da Vida Independente celebra-se oficialmente a 5 de maio, mas as ações em Portugal decorrerão no sábado anterior para garantir maior participação pública.


Sapo

 

Online migel

Re: MARCHA VI 2025
« Responder #8 em: 04/05/2025, 19:40 »
 
“Precisamos de um Estado que dá autonomia”. Marcha por uma Vida Independente desce Avenida da Liberdade
03 de maio 2025 - 19:28
Manifestação aconteceu em vários pontos do país. Em Lisboa, manifestantes criticam avanços lentos e direitos que não saem do papel, e pedem "grandes lutas".


“É o dia da vida independente e uma marcha importante para todos nós, para conseguirmos a nossa autonomia”, diz Lúcia Paulino, sócia do Centro para a Vida Independente. Em frente ao Tivoli, na Avenida da Liberdade, em Lisboa, junta-se mais de uma centena de pessoas para participar na marcha, que acontece todos os anos.

Lúcia considera que nos últimos anos os avanços têm vindo a passo de caracol. “São passos muito pequenos e os avanços têm de ser feitos através de grandes lutas”, sublinha. Entre os grandes avanços está o projeto-piloto da assistência pessoal, aprovado em 2019. Apesar de estar disponível “a uma minoria” e de haver muita gente à espera, Lúcia considera ser um passo na direção certa.

Mas por fazer fica o alargamento dessa assistência pessoal, o combate às barreiras arquitetónicas e uma maior acessibilidade aos transportes. “Há muito por fazer, muito mesmo”, conclui. Entre os aguaceiros, os manifestantes aguardam o início da marcha em direção ao Rossio. Quando a chuva dá tréguas, ocupa-se uma das faixas da Avenida da Liberdade.

Uma das pessoa que ocupa a avenida é Ana Santos, assistente pessoal que veio desde o Bombarral participar na manifestação. “Estou nesta marcha devido à falta de respeito que há para com estas pessoas”, lamenta. “O que eu pedia é que o nosso Governo olhasse para estas pessoas e que elas não se tornassem um peso a mais. Estas pessoas não são um peso, são como todas as outras”.

Também esta assistente pessoal considera que os avanços têm sido demasiado lentos, “porque há muita gente na escuridão ainda”. Diogo Martins, também do Centro para a Vida Independente, concorda. “Há uma série de direitos que nós temos na legislação mas que não temos na prática, e nós queremos ver esses direitos reconhecidos e implementados”, diz.


Vida independente

Petição exige mais assistência pessoal para pessoas com deficiência
19 de dezembro 2024
É um trabalho de longo curso, mas a manifestação é necessária porque “é preciso mostrar às pessoas que ainda há coisas que precisam de ser implementadas”, sublinha Diogo. “Queremos que se compreenda que todos estes avanços têm de ser de forma estrutural”.

Uma das principais reivindicações do movimento é habitação acessível e o membro do Centro para a Vida Independente frisa que “somos pessoas com menos rendimentos da população ativa em Portugal e somos obrigados a comprar as habitações mais caras” devido às condições de acessibilidade. “Estamos a ser discriminados e não há mecanismos de apoio”.

“Ou temos de ser extremamente pobres, sem ter rendimento, para ter direito a uma habitação acessível, ou então temos de ter imenso dinheiro para conseguir ter uma habitação com condições de acessibilidade. Tudo o que está no meio não existe”, diz Diogo.

O apelo lançado à manifestação fala também no combate à institucionalização de pessoas com diversidade funcional. Em Portugal, isso está ligado às situações em que os familiares não têm capacidade de assegurar condições a essas pessoas. “A única resposta que o Estado tem é mandar-nos para essas instituições”, explica. “E as instituições têm problemas, independentemente da sua qualidade. O próprio paradigma tem muito a ver com tirar-nos liberdade”.

Por esta altura já os manifestantes chegam ao Rossio, entre cânticos de “O que é que nós queremos? / Vida independente / Quando é que nós queremos? / Já, já, já”. Naquela praça se concentram as pessoas que, apesar da chuva, trocam conversas de mais um Dia Europeu da Vida Independente assinalado.colocar relacionado

“Precisamos de um Estado que inclui”

A coordenadora do Bloco de Esquerda esteve presente na manifestação, em solidariedade e para sublinhar a importância das reivindicações da Marcha pela Vida Independente. Mariana Mortágua encontrou-se com o ex-deputado do Bloco de Esquerda, Jorge Falcato, lembrando o seu contributo nesta matéria a nível nacional.

“Há muitos anos, quando elegemos o Jorge Falcato, conseguimos iniciar um processo legislativo. Queremos que seja também também um processo de alteração de mentalidades, da forma como olhamos para as pessoas com deficiência”, disse a dirigente bloquista.


Fotografia de Rafael Medeiros.

No centro desse novo paradigma “está a autonomia” e o “direito a decidir”, segundo Mariana Mortágua. “Estamos a falar de barreiras urbanas, mas isso é a ponta do icebergue. Um dos maiores problemas é a falta de capacidade do Estado para dar condições para que estas pessoas se autonomizem”, explicou a coordenadora do Bloco de Esquerda. “Isso faz com que haja uma parte da população que é inferiorizada e tratada como se não tivesse autonomia, privada de uma vida autónoma”.

A dirigente bloquista lembrou o projeto-piloto dos assistentes pessoais, mas lamenta que o projeto tenha acabado e que o Governo não tenha dado resposta. “Precisamos de um Estado que inclui, que dá independência e autonomia, e é para aí que queremos caminhar”, rematou.


Fonte: ESQUERDA
 

Online migel

Re: MARCHA VI 2025
« Responder #9 em: 04/05/2025, 19:42 »
 
Marcha pela independência. Pessoas com deficiências reivindicam direitos
por RTP
   

Marcha pela vida independente foi o lema de um protesto que se registou em oito cidades neste sábado. Pessoas com deficiências saíram à rua para reivindicar direitos fundamentais.

Lutam entre muitas outras coisas pelo acesso a serviços de assistência pessoal e habitação acessível.

Veja mais aqui: https://www.rtp.pt/noticias/politica/marcha-pela-independencia-pessoas-com-deficiencias-reivindicam-direitos_v1652131
 

Online migel

Re: MARCHA VI 2025
« Responder #10 em: 04/05/2025, 19:48 »
 
Rui Tavares acusa Governo de “grande frieza” para pessoas com deficiência

03 de maio de 2025 às 20:45
O porta-voz do Livre atualmente de “escandaloso” a ausência dos partidos de direita na marcha
JN/Agências


O porta-voz do Livre acusou hoje o Governo de demonstrar “grande frieza e falta de compaixão” pelos cidadãos com deficiência e estes escandalosos que os partidos de direita não tiveram marcada presença na Marcha pela Vida Independente.

“O que o nosso Governo faz hoje em dia é uma coisa que é de uma grande frieza, que é até de uma grande falta de compaixão para com essas nossas concidadãos [pessoas com deficiência]”, afirmou Rui Tavares na Marcha pela Vida Independente, na Avenida da Liberdade, em Lisboa.


O Dia Europeu da Vida Independente, que se assinala hoje, reuniu em oito cidades do país, nomeadamente Vila Real, Braga, Guimarães, Porto, Aveiro, Coimbra, Lisboa e Faro, pessoas com deficiência para reivindicarem direitos fundamentais.

Sob chuva forte, Rui Tavares justificou a acusação ao Governo dizendo que era preciso canalizar cerca de 100 milhões de euros por ano para esta área, tal como proposto no Orçamento do Estado para 2025, mas o Governo inscreveu apenas 33 milhões a vários anos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

"Não era dinheiro do Estado português. Quando acabar o PRR não há dinheiro para estas pessoas", sublinhou.

Defendendo a contratação de pessoas com deficiência no setor público e privado, Rui Tavares destacou que estes cidadãos podem dar um grande contributo para a sociedade, mas que, muitas vezes, não o podem dar porque não há investimento.


"São cidadãos que ao terem a sua dignidade reconhecida estão a ajudar a criar emprego", frisou.

A título de exemplo, Rui Tavares disse que para que estas concidadãos sejam livres precisam, se estão numa cadeira de rodas, de leis e políticas que possibilitem que tenham uma rampa de acesso ao local de trabalho ou lazer.


"Para ser livre não basta haver menos Estado ou pagar menos impostos", vincou.

A porta-voz do Livre atualmente de “escandaloso” a ausência dos partidos de direita na marcha, onde estiveram BE e PCP, porque fazer política é fazer política para todos, inclusive para aqueles que são mais vulneráveis.


A Comissão Organizadora da Marcha pela Vida Independente (COMVI) explicou que a iniciativa quis tornar visível a diversidade e exigiu a implementação plena dos direitos humanos das pessoas com deficiência.

Criada em 2018, esta marcha anual é dinamizada por 26 organizações e coletivos ligados à deficiência e aos movimentos sociais que pretendem dar voz a uma comunidade frequentemente marginalizada.

Para a Vida Independente, todas as pessoas, com ou sem deficiência, têm o direito à autodeterminação, dignidade e inclusão plena na sociedade.


Fonte: JN
 

Online migel

Re: MARCHA VI 2025
« Responder #11 em: 05/05/2025, 17:52 »
 
"Queremos igualdade, não caridade": pessoas com deficiência marcham por uma vida independente
03 mai, 2025 - 20:53 • Lusa

Além de chamar a atenção para os problemas por resolver e conseguir agregar ainda mais pessoas com deficiência, a marcha teve o objetivo de sublinhar reivindicações específicas para cada região, como a melhoria das acessibilidades nos transportes.
Pessoas com deficiência sofrem também com a falta de habitação acessível, que as afeta de forma muito particular, já que as casas adaptadas e acessíveis são das mais caras do mercado.
 
Pessoas com deficiência sofrem também com a falta de habitação acessível, que as afeta de forma muito particular, já que as casas adaptadas e acessíveis são das mais caras do mercado. Foto: António Cotrim/Lusa
Dezenas de pessoas marcharam este sábado em Lisboa para reivindicar direitos para as pessoas com deficiência, que saíram à rua para lutar por uma vida independente com acessibilidade nos transportes públicos e habitação adaptada, exigindo "igualdade e não caridade".

Para assinalar o Dia Europeu da Vida Independente, celebrado em 5 de maio, foram agendadas concentrações em oito cidades: em Lisboa, o ponto de encontro foi a Avenida da Liberdade, junto ao teatro Tivoli, onde se começaram a juntar pessoas pelas 15h00.

Diogo Martins, que faz parte da Comissão Organizadora da Marcha pela Vida Independente (COMVI), explicou à agência Lusa que o objetivo desta ação foi a de "chamar a atenção para um conjunto de questões que continuam por resolver no que diz respeito aos direitos das pessoas com deficiência, concretamente em Portugal".

"E há um segundo objetivo, que o de também conseguir agregar ainda mais pessoas com deficiência para esta causa, ou seja, conseguirmos que as pessoas também ganhem uma certa consciência", salientou, apontando que é preciso "diferentes formas de chegar ao poder, a quem toma decisões".

Além deste propósito, existem ainda reivindicações específicas para cada região. Na área metropolitana de Lisboa passam por "melhorar a rede de transportes em termos de acessibilidade", que enfrenta problemas como "falta de manutenção de vários equipamentos, falta de formação de vários profissionais e avarias constantes em alguns transportes".

As pessoas com deficiência sofrem também com a falta de habitação acessível, que as afeta de forma muito particular, já que as casas adaptadas e acessíveis são das mais caras do mercado.


Foto: António Cotrim/Lusa
Paula Sequeira, que segurou um cartaz onde se lia "habitação", também destacou à Lusa este como um dos grandes desafios que as pessoas com deficiência enfrentam, nomeadamente tendo em conta também outras dificuldades no acesso ao emprego.

"Ainda não é muito usual darem-nos trabalho pelas nossas capacidades, porque muitos de nós temos cursos universitários e não nos dão oportunidade de trabalho porque só olham para a nossa incapacidade", lamentou.

Numa concentração afetada pela chuva, era possível também ver bandeiras da Associação Portuguesa de Deficientes (APD), uma das várias organizações que aderiu a esta marcha.

"Aderiram a esta marcha 16 organizações na área da deficiência e têm o apoio de à volta de 40 coletivos e organizações de defesa dos direitos humanos", destacou Jorge Falcato, ex-deputado do Bloco de Esquerda e membro da COMVI, à Lusa.

O responsável assinalou que esta é "uma luta que não é só das pessoas com deficiência, é uma luta por direitos humanos, que muitas vezes as pessoas com deficiência não têm acesso a esses direitos".

Esta marcha focou-se na vida independente, sendo que já "houve um projeto piloto que funcionou durante cinco anos", recordou, mas que "já acabou há cerca de um ano e aquilo que deveria ser uma medida de política para toda a gente ter assistência pessoal, de há um ano para cá, está tudo parado, não abriram mais vagas e há milhares de pessoas à espera para terem assistência pessoal".

No que diz respeito a este projeto, à volta de mil pessoas estavam abrangidas e, para além dessas, "há pelo menos 3.000 pessoas que estão à espera e este Governo não fez nada para tornar isto uma medida realmente que seja efetiva", atirou.

"A vida independente, para ser possível, é preciso ter o direito à habitação, é preciso ter acesso à habitação, aos transportes, à educação inclusiva, ao trabalho, mas há uma ferramenta que é fundamental, que é a assistência pessoal", defendeu.


Foto: António Cotrim/Lusa
Esta concentração juntou também pessoas sem deficiência, como foi o caso de Ana Santos, que se tornou assistente pessoal há três anos e meio, largando o trabalho enquanto assistente operacional em escolas por "amor a ajudar os outros".

"Temos carreira e não temos carreira", diz, apontando que tem vindo a participar em mais manifestações e marchas porque esta profissão não está prevista e apelando ao próximo Governo a olhar para este tema.

Ana Santos, que cuida agora de um casal em que ambos têm uma deficiência, salientou ainda que "cada qual tem a sua limitação e há diariamente desafios a ultrapassar".

Gisela Valente, que segurou uma bandeira da APD, também destacou que "existem vários tipos de deficiência, desde as deficiências cognitivas, às físicas, às sensoriais e a população em geral não está desperta, cada vez começa a despertar um pouco mais, mas também a nível governativo é necessário que haja políticas de inclusão".

"Podemos olhar, por exemplo, aqui, para estas ruas de Lisboa e se muitas pessoas vêm numa cadeira de rodas, neste caso, não conseguem vir sozinhas e serem autónomas e isto não é justo, não é uma vida justa nem digna e as pessoas têm esse direito, porque são trabalhadoras", afirmou, reiterando: "Não somos coitadinhos, não queremos sê-lo".

A responsável chamou ainda a atenção para as dificuldades que enfrentam nos transportes públicos, apontando que as pessoas "às vezes até ficam à espera nas paragens, porque a rampa do autocarro ficou presa, porque nos metros ou nos comboios os elevadores estão avariados, porque foram indevidamente utilizados ou outra questão qualquer e as pessoas não conseguem aceder".

Gisela Valente disse ter notado mais interesse no tema, até porque "há pessoas que nascem com alguma deficiência, mas há outras que as adquirem ao longo da vida" e todos precisam de um "país justo e de uma vida justa e independente".

"Nós estamos começados, mas não estamos acabados", reiterou, recordando uma frase que a avó lhe dizia.

Num dia de vários recados para o novo Governo, após as eleições de 18 de maio, também passaram por esta manifestação políticos como António Filipe, deputado do PCP, Mariana Mortágua, coordenadora do BE, e Rui Tavares, líder do Livre.

Após a concentração na Avenida da República, o grupo desceu até ao Rossio, onde foi lido o manifesto que pode ser consultado online e já foi subscrito por cerca de 30 organizações e 150 pessoas em nome individual.

Dinamizada pela primeira vez em Portugal em 2018, a Marcha pela Vida Independente leva as pessoas com deficiência a tornar visível a sua realidade, os seus corpos e a sua luta.



Fonte: RR
 
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Online migel

Re: MARCHA VI 2025
« Responder #12 em: 06/05/2025, 15:16 »
 
No sábado estive na Marcha pela Vida Independente para apoiar quem luta todos os dias por autonomia, dignidade e direitos básicos — como ter uma casa acessível, transporte público utilizável ou poder escolher viver fora de uma instituição.
O projeto de assistentes pessoais mostrou que é possível. Mas foi travado.
✊ A luta continua, porque ninguém deve ser tratado como cidadão de segunda.
📣 Precisamos de um Estado que inclua — que garanta liberdade e condições para todas as pessoas viverem com autonomia.





Fonte: BE
 
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