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Autor Tópico: Dia Mundial da Poupança: DECO alerta que é urgente repensar a reforma para não ter ‘sustos’ no futur  (Lida 52 vezes)

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Online Nandito

 
Dia Mundial da Poupança: DECO alerta que é urgente repensar a reforma para não ter ‘sustos’ no futuro

Executive Digest com DECO
Outubro 31, 2025
6:00




Em 2025 as pensões tiveram um aumento máximo de 3,85%, de acordo com os escalões de atualização legal. No entanto, as projeções mais recentes da Comissão Europeia indicam que a taxa de substituição das pensões em Portugal cairá drasticamente

Poupar para a reforma, em Portugal, é cada vez mais urgente, tanto mais que a esperança média de vida continua a aumentar e o valor das pensões a diminuir. Face à queda das pensões do Estado, é imperativo que os portugueses mudem o seu planeamento financeiro e que se criem novas políticas de proteção social.

Em 2025 as pensões tiveram um aumento máximo de 3,85%, de acordo com os escalões de atualização legal. No entanto, as projeções mais recentes da Comissão Europeia indicam que a taxa de substituição das pensões em Portugal cairá drasticamente. Segundo o Ageing Report 2024, a pensão média nacional deverá passar de 69,4% do último vencimento para 38,5% em 2050, caso não sejam implementadas reestruturações no sistema de Segurança Social.

Impõe-se planear antecipadamente a reforma para garantir um nível de vida digno, semelhante ao da idade ativa. Poupar para a reforma deve ser encarado como um objetivo ao longo de toda a vida ativa, iniciando-se logo que se entra no mercado de trabalho: quanto mais cedo se começa, mais leve é o esforço. Pequenas poupanças regulares, decisões informadas e escolhas adequadas ao perfil de cada um fazem toda a diferença.

Poupar para a reforma é uma necessidade e um mecanismo de proteção financeira e de promoção da dignidade. Por isso, deve ser tratada como uma prioridade nacional, através de incentivos fiscais progressivos, produtos transparentes e educação financeira acessível a todas as idades.

REALIDADE NACIONAL ATUAL:

– Envelhecimento da população e baixa natalidade ameaçam a sustentabilidade do sistema público de pensões.
– Muitos portugueses não têm poupança complementar e desconhecem como funciona a sua pensão futura.
– A poupança para a reforma continua a ser um tema tabu, muitas vezes associada apenas a quem tem rendimentos elevados.

A DECO reconhece e lida com esta realidade diariamente. Milhares de consumidores procuram apoio e a equipa da DECO ajuda-os a equilibrar o presente sem perder de vista o amanhã e a tomar decisões conscientes e informadas.

Entre os consumidores reformados acompanhados pela Associação:

– 54,1% vivem em casas arrendadas,
– 24,6% têm casa própria sem hipoteca,
– 9,8% ainda pagam crédito à habitação,
– 11,5% vivem noutras situações habitacionais.

Os agregados familiares reformados têm ainda, em média, quatro créditos ativos, sobretudo créditos pessoais, no valor aprox. de 20.000 €, e cartões de crédito, no valor aprox. de 6.000 €.

As prestações mensais totalizam cerca de 680 € face a um rendimento líquido médio de 1.150 €, o que representa uma taxa de esforço próxima dos 60%, muito acima do limite recomendado de 35%. Estes números evidenciam a elevada vulnerabilidade financeira de quem chega à reforma sem poupanças próprias.

REIVINDICAÇÕES DA DECO NO DIA MUNDIAL DA POUPANÇA

A. Reformar a forma como pensamos a reforma

Objetivo: Não se trata apenas de poupar mais, mas de planear melhor e compreender o futuro financeiro de cada pessoa.

Como:

Implementando programas de literacia financeira e proteção para o futuro, que incluam a compreensão das pensões públicas e complementares e focados em poupança como complemento da pensão.

Garantindo apoio independente para orientar escolhas de poupança complementar e produtos financeiros, sem conflitos de interesse.

B. Direito à reforma, direito a poupar

Objetivo: A poupança para a reforma não pode ser um privilégio de quem tem rendimentos elevados; tem de ser um direito social e uma prioridade de política pública.

Como:

Criando incentivos fiscais progressivos que beneficiem todas as faixas de rendimento, tornando a poupança mais acessível.

Promovendo produtos de poupança simples, claros e transparentes, sem taxas escondidas, para que todos os cidadãos possam investir de forma segura.

Desenvolvendo políticas de inclusão financeira que permitam o acesso à poupança e à informação mesmo às pessoas com rendimentos mais baixos ou sem experiência financeira.

Reduzindo a carga fiscal sobre os depósitos a prazo.

C. A reforma começa hoje: pequenas decisões, grandes diferenças

Objetivo: Mostrar que poupar para a reforma não é apenas para ricos ou para o futuro distante; pequenas contribuições regulares têm impacto real a longo prazo.

Como:

Criando campanhas de sensibilização que expliquem a importância da poupança desde cedo, usando exemplos reais e acessíveis.

Assegurando acesso a informação imparcial, com orientação clara e independente, destacando o papel da DECO como facilitadora da decisão consciente.

As reivindicações da DECO procuram mitigar as dificuldades e desafios que as gerações mais jovens enfrentarão num futuro não tão longínquo quanto parece. Preparar a reforma hoje é assegurar a dignidade do amanhã.






Fonte: executivedigest.sapo.pt                       Link: https://executivedigest.sapo.pt/dia-mundial-da-poupanca-deco-alerta-que-e-urgente-repensar-a-reforma-para-nao-ter-sustos-no-futuro/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=app&utm_campaign=destaques
"A justiça é o freio da humanidade."
 
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